Víctor Ocampo
Víctor Ocampo | |
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Informação geral | |
Nome completo | Víctor Modesto Ocampo Vilaza |
Nascimento | 15 de junho de 1881 |
Local de nascimento | Montevidéu Uruguai |
Morte | 01 de junho de 1960 (78 anos) |
Nacionalidade | uruguaio |
Gênero(s) | tango |
Ocupação(ões) | músico, compositor, fotógrafo |
Instrumento(s) | violão e violino |
Víctor Modesto Ocampo Vilaza (Montevidéu, 15 de junho de 1881 — 1 de junho de 1959) foi um músico, compositor, fotógrafo e pintor uruguaio conhecido entre seus familiares e amigos como Vito.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nasceu no Barrio Sur de Montevidéu, na rua Carlos Gardel número 1017, antigamente chamada Isla de Flores. Seus avôs eram parte desse 25% que era a parcela de africanos e afro-uruguaios de Montevidéu daquela época. Eram, por parte de mãe, José Carril e Regina Berro e por parte de pai, Ángela Vilaza e Agustín Ocampo que foi um músico congolês, escravo que em seus primeiros anos em Montevidéu fazia parte da família do militar Manuel F. Ocampo. Agustín comprou sua alforria rapidamente e se instalou nos arredores da cidade amuralhada, no mesmo lugar onde seus descendentes vivem até os dias atuais, assim formando parte do grupo de vizinhos fundadores desse antigo bairro de Montevidéu.[1]
Sua mãe, Juana Carril Berro, era passadeira de roupas e seu pai, León Ángel, era cocheiro e músico que dirigiu algumas das Sociedades de Negros e Salões de Nação, antigos agrupamentos de negros que funcionavam nesse bairro com a finalidade de manter vivos entre eles os costumes africanos e o candombe. Foi fundador da famosa comparsa Esclavos de Nyanza.
O menino Víctor Modesto frequentou a escola gratuita para homens Sociedad San Vicente de Paul. Desde pequeno se destacou na arte da música e do desenho. O professor italiano de retrato pictórico Juan Peluffo o ajudou em sua formação artística assim como o excepcional músico e militar afro-uruguaio José L. Pérez o ajudou no campo da música.
Formação como fotógrafo
[editar | editar código-fonte]Buscando incrementar sua educação foi enviado à cidade de Buenos Aires na Argentina para terminar seus estudos. Ali começou trabalhando como aprendiz de laboratório em Fotografía Bixio para logo incorporar-se a famosa casa Fotografía Chandler onde junto ao artista e fotógrafo G.W Chandler aprendeu a arte de melhorar os retratos, especialmente o retoque dos negativos e a coloração dos retratos.[2]
De volta em Montevidéu, fundou seu estúdio fotográfico Foto Rembrandt no piso superior da casa situada na rua San José, número 921, onde trabalhou até 1927.[2]
Obras
[editar | editar código-fonte]Foi compositor de dois tangos: "Queca" e "Te amo con delirio".[1]
Suas pinturas foram repartidas entre familiares e vizinhos não sendo nenhuma conservada em instituições oficiais.[2]