Valérie Pécresse
Valérie Pécresse | |
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Presidente do Conselho Regional de Ilha de França | |
No cargo | |
Período | 18 de dezembro de 2015 até a atualidade |
Antecessor(a) | Jean-Paul Huchon |
Ministra do Orçamento, das Contas Pública e da Reforma do Estado | |
Período | 29 de junho de 2011 até 10 de maio de 2012 |
Primeiro(a)-ministro(a) | François Fillon |
Antecessor(a) | François Baroin |
Sucessor(a) | Jérôme Cahuzac |
Ministra do Ensino Superior e da Pesquisa | |
Período | 18 de maio de 2007 até 29 de junho de 2011 |
Primeiro(a)-ministro(a) | François Fillon |
Antecessor(a) | Gilles de Robien |
Sucessor(a) | Laurent Wauquiez |
Dados pessoais | |
Nascimento | 14 de julho de 1967 (57 anos) Neuilly-sur-Seine França |
Nacionalidade | Francesa |
Marido | Jérôme Pécresse |
Filhos(as) | 2 |
Partido | LR |
Religião | Catolicismo |
Ocupação | Política |
Valérie Pécresse(Neuilly-sur-Seine, 14 de julho de 1967) é uma política francesa que em 2015 foi eleita para presidir o conselho regional da maior região do país, a Ilha de França.[1]
Diplomada pela prestigiosa École Nationale d'Administration (ENA), Pécresse começou a sua carreira política como uma aliada de Jacques Chirac, membro da agremiação gaullista RPR. Em 2002, elegeu-se deputada para a Assembléia Nacional pela circunscrição de Yvelines. Em 2007, apoiou a candidatura vitoriosa de Nicolas Sarkozy à Presidência da República Francesa, o qual lha nomeou Ministra do Ensino Superior e da Pesquisa. No período em que foi ministra, Pécresse participou de uma grande reforma da autonomia universitária, que lhe rendeu posterior a nomeação ao posto de Ministra do Orçamento, das Contas Públicas e da Reforma do Estado. [1]
Em 2015, Pécresse se candidata à presidência do conselho regional da Ilha de França e é eleita para suceder ao socialista Jean-Paul Huchon, que ocupava o cargo desde 1998.[2]
Durante a eleição presidencial de 2017, Pécresse apoiou a pré-candidatura do moderado Alain Juppé para as primárias do seu partido. [3]Após a seleção de François Fillon para brigar a presidência em nome dos gaullistas, Pécresse integrou a equipe de campanha do ex-primeiro ministro. Entretanto, o desempenho desta candidatura acabaria enfraquecido em razão do escândalo envolvendo a contratação de esposa de Fillon, Penelope Fillon, enquanto assessora parlamentar fantasma. [4]Quando do segundo turno opondo Emmanuel Macron à candidata de extrema direita, Marine Le Pen, Pécresse se alinha ao seu partido no apelo ao voto por Macron em nome de uma "frente republicana", mobilizando-se inclusive pela expulsão daqueles que apoiassem Le Pen.[5]
Em dezembro de 2021, Pécresse ganha a primária interna do seu partido e é designada candidata à eleição presidencial de 2022.[2]
Referências
- ↑ a b Média, Prisma. «Valérie Pécresse - La biographie de Valérie Pécresse avec Gala.fr». Gala.fr (em francês). Consultado em 14 de dezembro de 2021
- ↑ a b «Valérie Pécresse, a mulher que desafia Macron na batalha pelo voto moderado da direita». G1. Consultado em 14 de dezembro de 2021
- ↑ «Présidentielle 2017: Pécresse soutient Juppé pour la primaire de la droite». Challenges (em francês). 2 de novembro de 2016. Consultado em 14 de dezembro de 2021
- ↑ «Affaire Penelope Fillon: Valérie Pécresse dénonce une "manœuvre politique"». BFMTV (em francês). Consultado em 14 de dezembro de 2021
- ↑ «Valérie Pécresse demande aux Républicains l'exclusion de Christine Boutin pour avoir appelé à voter Marine Le Pen». LCI (em francês). Consultado em 14 de dezembro de 2021