Vital Ramos de Castro
Vital Ramos de Castro | |
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Apelido(s) | Capitão |
Nascimento | 29 de maio de 1879 Areias, São Paulo, Brasil (ex-Brasil Império) |
Morte | 24 de novembro de 1958 (79 anos) Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil |
Ocupação | diretor de cinema |
Vital Ramos de Castro (Areias, 29 de maio de 1879 - Rio de Janeiro, 24 de novembro de 1958), também conhecido como Capitão, foi um cineasta brasileiro e empresário do ramo cinematográfico no Rio de Janeiro. Foi casado com Maria da Glória Moura de Castro com quem teve seis filhos, entre eles a pianista Maria Antônia de Castro. Filho do Dr. Miguel José de Moraes Castro, juiz na cidade de Areias, e de Porcina Ramos Nogueira, pertencente a uma família de cafeicultores de Bananal. Vital era sobrinho do barão do Bananal, também sobrinho do Conselheiro Carrão, primo do Ministro Rocha Miranda e cunhado do Coronel José Pires de Andrade.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Vital Ramos de Castro foi um cineasta e grande empresário do ramo cinematográfico, tendo realizado filmes no Brasil e na França e sendo proprietário do Circuito independente Vital Ramos de Castro, conhecido como a "Linha do Plaza", que chegou a ter vinte cinemas no Rio de Janeiros, entre eles o Cine Plaza, na Cinelândia, e o Cinema Olinda, que foi a maior sala de cinema que já existiu no Rio de Janeiro.
Incentivou a carreira de concertista de sua filha, a pianista Maria Antônia de Castro, considerada uma criança prodígio, organizando turnês internacionais para que ela apresentasse concertos em Buenos Aires, Nova York e Paris ainda durante a infância.[1] Transferiu a residência de toda sua família para Paris para que sua filha ali seguisse seus estudos de piano, caso que foi inclusive noticiado pelo jornal The New York Times.[2]
Além de ser proprietário de um circuito de cinemas no Rio de Janeiro, Vital Ramos de Castro dirigiu e produziu filmes. Em 1924, idealizou, escreveu o roteiro, fez os cenários e produziu o filme Paris la Nuit com direção de Émile Keppens, rodado em Paris com atores franceses, considerado uma "homenagem à Cidade Luz", com cenas da vida noturna da cidade, Montmartre e seus cabarets.[3] O filme foi apresentado no dia 31 de maio na Sala Marivaux: "primeira vez que um cineasta brasileiro realiza um filme na França com artistas e estúdio franceses".[4] Em 8 de setembro do mesmo ano, Paris la Nuit foi apresentado no Cine Palais, no Rio de Janeiro.[5][6] Em 1927, produziu no Brasil e lançou em Paris o filme Voyage au Brésil, 1927, sonorizado pelo compositor Heitor Villa-Lobos. Em 1932, dirigiu e produziu aquele que seria o primeiro filme com a atriz e cantora Carmen Miranda, O Carnaval Cantado. O documentário de 40 minutos é eventualmente considerado o primeiro filme brasileiro com áudio sincronizado,[7] utilizando o sistema Vitaphone. Apresenta cenas do carnaval de rua com Carmen Miranda interpretando o samba Bamboleô, de André Filho.[8] O filme, que contou com o apoio de Ademar Gonzaga, da Cinédia, ainda se destaca por registrar as primeiras imagens noturnas da cidade do Rio de Janeiro, graças à utilização de refletores do exército.[8] No ano seguinte, produz O Carnaval Cantado de 1933, considerado o filme-sonoro brasileiro pioneiro,[9][10] com som impresso na própria película, usando o sistema Movietone,[11] lançado em 1º de março de 1933.
Vital Ramos de Castro morreu em 1958 e sua empresa cinematográfica passaria a ser conduzida por algum tempo pelos filhos Vital Moura de Castro, Ary de Castro e Jorge Moura de Castro, além do neto Bernard Massé.[12]
O Circuito Vital Ramos de Castro de cinema
[editar | editar código-fonte]Vital se instalou no Rio de Janeiro por volta da virada do século, estabelecendo-se como comerciante no Beco das Cancelas (transversal à Rua do Ouvidor).[13] Na primeira década do século XX também foi negociante de cereais em São Paulo, tendo como procurador o seu sogro Juvenal de Moura. Em 1908, Vital Ramos de Castro abre seu primeiro cinema no Rio de Janeiro, o Cinematógrafo Popular na Rua Marechal Floriano, nº 97-103, com apenas 75 lugares.[14] Em seguida o espaço foi sendo ampliado tornando-se o maior cinema carioca no começo do século XX, chegando a ter 2 000 lugares. Além de proprietário, Vital desempenhava diversas funções no cinema.[15] O Cine Popular oferecia ingressos relativamente baratos voltado a uma população de baixo poder aquisitivo[1]. Estes cinemas populares seriam apelidados de "Poeiras".[13] Seguidamente, Vital compraria os cinemas Mascote, Excelsior e o Primior. Em 1927 adquire aquele que era o mais antigo cinema em funcionamento no Rio de Janeiro, o Cine Parisiense, tradicional sala de exibição aberta em 1907 com o nome de Grande Cinematógrafo Parisiense.[16] O edifício do cinema seria demolido e reconstruído a partir de 1928 (em 1945, o edifício seria novamente reformado, pelo arquiteto Georges Massé, genro de Vital[17]). Em 1928, Vital adquire o Cine Paris, na Praça Tiradentes. Vital adquiriria outros cinemas nos anos seguintes. Durante os anos vinte, a administração dos cinemas de Vital Ramos de Castro, então sob o nome Agencia Cinematographica Popular, coube a Orlando Moura, enquanto Vital e sua família residiam em Paris.[15] A partir do final da década, Vital compartilha com o seu filho Mário Moura de Castro a administração de sua empresa cinematográfica.
A dupla atuação de Vital Ramos de Castro, tanto como produtor cinematográfico quanto como exibidor de um circuito independente, levou-lhe a propor em 1927 medidas de incentivo fiscal em favor da cinematografia nacional. A proposta previa a redução nos impostos, de quarenta por cento, àqueles cinemas que apresentassem filmes brasileiros. O Conselho Municipal do Rio de Janeiro rejeitou a proposta, mas o Circuito Nacional de Exhibidores encampou a sugestão de Vital e passaria a defendê-la em diferentes fóruns, o que futuramente resultaria em uma política para o desenvolvimento de uma indústria cinematográfica nacional.[18] Em 1929, defende os interesses dos exibidores brasileiros junto aos grandes estúdios de Hollywood, preocupados com o impacto da mudança de tecnologia necessária para a exibição dos filmes falados pelos cinemas brasileiros.[19] Em setembro do mesmo ano, adquire um projetor Simplex Pacent, com sistema de sincronização que permite a exibição de filmes falados, modelo utilizado no Brasil pela primeira vez no Cine Popular.[20]
Em 1936, Vital inaugura o Cinema Plaza, na Rua do Passeio, nº78, em uma localização privilegiada da Cinelândia por onde passeava a sociedade carioca na década de trinta. Vital havia comprado o terreno e construído um edifício de vários andares, com apartamentos com vista para o Passeio Público nos andares superiores e o Cinema Plaza no térreo. No quarto andar passaria a funcionar o escritório de Vital, seus familiares residiriam nos apartamentos dos andares superiores e ele mesmo reservou para si o apartamento do 12º andar. No térreo, o Cine Plaza, com mais de mil lugares representaria um salto de escala nos negócios de Vital Ramos de Castro, que entraria para a cadeia dos grandes cinemas. O Plaza passaria a ser o cinema "lançador" do Circuito V R Castro, que passaria a ser conhecido como a Linha do Plaza[21] e se tornaria o maior e mais popular circuito independente de cinema do Rio de Janeiro na década seguinte. A Linha do Plaza, tinha contratos de exibição com produtoras nacionais, como a Flama de Moacir Fenelon, e de Hollywood, como Disney, Paramount, Columbia e Universal. Foi ainda exibidora exclusiva dos filmes da Companhia RKO Radio Pictures no Brasil.[22]
Em 1940 constrói o monumental Cine Olinda, na Praça Saez Peña, que foi o maior cinema da história da exibição carioca, com 3500 lugares. O empreendimento seria o cinema mais moderno do Rio de Janeiro, com ar-condicionado e os mais sofisticados instrumentos de projeção e som na América do Sul até o momento, tecnologias importadas como resultado das viagens de Vital a Hollywood.[23][24] A decoração luxuosa, com colunas e piso de mármore, inaugurava definitivamente uma nova fase do Circuito Vital Ramos de Castro, direcionada também a atingir expectadores de maior poder aquisitivo. A arquitetura do Cine Olinda seguia um estilo Art Déco simplificado, marca de seus cinemas.
Entre os diversos cinemas que foram de sua propriedade, destacam-se ainda: O Cinema Colonial, com 1578 lugares, em funcionamento entre 1941 e 1961 (posteriormente se tornou a Sala de Teatro Cecília Meirelles);[16] O Cine Ritz, em Copacabana, na Avenida Nossa Senhora de Copacabana; Entre 1942 e 1958 foi o exibidor do Cinema Astoria, na Rua Visconde de Pirajá, nº595, com 2147 lugares; E entre 1937 e 1944 foi concessionário do antigo Teatro Fênix onde abriu, associado a Livio Bruni, o Cine Ópera, o que lhe valeu desavenças com Procópio Ferreira, Bibi Ferreira e o meio teatral carioca.[25]
Em Paris
[editar | editar código-fonte]Vital Ramos de Castro e sua família residiram entre os anos 1920 e 1938 em Paris, retornando diversas vezes ao Rio de Janeiro em virtude de seus negócios na cidade (onde mantinha um apartamento na Praia do Russel[26] e posteriormente no edifício do Cine Plaza, na Rua do Passeio). Para incentivar o desenvolvimento do talento de sua filha, a pianista Maria Antônia, a família Castro se mudou para a capital francesa em 1920.[1] Vital adquiriu uma grande casa nas imediações do Parc Monceau onde residiria com sua esposa e seus cinco filhos. Sua casa se tornaria um ponto de encontro e de saraus musicais para artistas brasileiros radicados em Paris, como o compositor Heitor Villa-Lobos, o maestro Sousa Lima e a pintora Tarsila do Amaral.[27] O seu círculo de amizades na capital parisiense incluía também empresários brasileiros de passagem pela cidade e o embaixador Luís Martins de Souza Dantas.
Em 1926, Vital financiou a montagem do bailado Les pommes du Voisin de Elpídio Pereira para a reabertura da nova temporada no Théatre de la Gaité Lyrique de Paris. Embora o espetáculo não tenha contado com a célebre bailarina Anna Pavlova como insistentemente tentado por Vital, foi um sucesso de público, sendo representado setenta e seis vezes no referido teatro.[28]
Além de ter dirigido e produzido o filme Paris la Nuit (1924), em sua fase parisiense, Vital Ramos de Castro também organizou um programa na Salle Gaveau no qual foi apresentado em março de 1927 o filme "Voyage au Brésil", em que se enaltecia a diversidade cultural do país. Vital reuniu mais de dez mil metros de filmes de diversas fontes no Brasil, mostrando as várias regiões do Norte e do Su, a natureza, florestas, os costumes, o carnaval, que em conjunto buscavam tornar conhecidas as riquezas naturais e culturais brasileiras no exterior. Segundo o próprio cineasta: "coisas curiosíssimas que hão de surpreender os que desconhecem absolutamente a nossa encantadora terra. (...) Tudo o que ela possui de realmente belo (...) eu procurei reunir na película que organizei".[29] A trilha sonora também expressava a produção artística brasileira, apresentando vinte e seis compositores,[30] executada pela orquestra dos Concerts Colonne, sob regência de Souza Lima e Villa-Lobos: "o primeiro para a parte erudita, o segundo para a popular".[31] De acordo com o maestro Souza Lima, o filme mostrava o Brasil em seus múltiplos aspectos: "(...) Foi uma demonstração da nossa grandeza, de nossa pujança em todos os sentidos (...), realmente, uma iniciativa maravilhosa e do melhor resultado quanto à divulgação do nosso país".[32] Após a premiére francesa, Voyage au Brésil foi apresentado em 1º de setembro de 1927 na reinauguração e permanecendo em cartaz por duas semanas no Cine Parisiense no Rio de Janeiro, recém adquirido por Vital: "os mais interessantes episódios deste filme (...) foram os flagrantes do carnaval do Rio, apresentado em cores, pelo processo afamado da Casa Pathé, de Paris; a luta terrível entre o touro e o jaguar e da sucuri com a capivara".[33] O filme também foi apresentado em Madri e em 1928, Voyage au Brésil voltou a ser apresentado em Paris, desta vez no Teatro Mogador.[34]
A II Guerra Mundial e a ocupação nazista levaria outros membros da família Ramos de Castro a permanecer cada vez menos tempo na capital francesa a partir de 1940.[35] A morte de Maria Antônia de Castro em Leysin na Suíça em 1946 com apenas trinta e cinco anos também representaria um triste capítulo na vida daqueles membros da família Ramos de Castros que, em 1948, acabariam por voltar definitivamente a residir no Rio de Janeiro.
Filmografia
[editar | editar código-fonte]- Paris la nuit, 1924 (roteirista e produtor).[36]
- Voyage au Brésil, 1927 (diretor e produtor)
- O Carnaval Cantado, 1932 (diretor e produtor)
- O Carnaval Cantado, 1933 (diretor)[37]
- 15 de novembro de 1933 (produtor)
- Cisne Branco (produtor).[38]
- Enlace matrimonial (...), 1942 (produtor).[39]
- 100 Garotas e um Capote, 1945 (produtor)
Homenagens
[editar | editar código-fonte]O compositor Barrozo Netto dedicou a Vital Ramos de Castro um Minuetto (publicado pela Editora Carlos Wehrs & Co).[40]
No dia 11 de abril de 2017, após um longo período desocupado, foi reinaugurado o edifício do antigo Cine Plaza, renomeado como BVEP Nigri Plaza. O retrofit do edifício foi o resultado de um investimento total de R$ 150 milhões, sendo que a fachada e o foyer foram mantidos e restaurados e a antiga sala de cinema foi convertida em um auditório. As plantas superiores foram ampliadas e convertidas em escritórios. Durante a solenidade de reinauguração do edifício, a memória de Vital Ramos de Castro foi resgatada e enaltecida.[41]
Em 25 de outubro de 2019, a Cinemateca do MAM organizou um evento dedicado à obra de Vital Ramos de Castro em celebração ao Dia Mundial de Preservação Audiovisual. O evento contou como a exibição de um trecho de um de seus filmes, uma mesa que abordou a vida e a obra do cinematografista e uma exposição sobre Vital Ramos de Castro.[42]
Referências
- ↑ a b «Notas e Notícias - Maria Antonia. Correio da Manhã. 4 de fevereiro de 1920». Correio da Manhã. 4 de fevereiro de 1920.
- ↑ «Maria Antonia a caminho de França. A pequena pianista brasileira e a imprensa dos Estados Unidos. Correio da Manhã. 9 de fevereiro de 1920». Correio da Manhã. 9 de fevereiro de 1920
- ↑ ROBERT, Jean Louis (et allí) (2004). Les Halles: images d'un quartier. Paris: Publications de la Sorbonne. p. 166. 166 páginas
- ↑ «Informations. Figaro. 8 de junho de 1924». Figaro. 8 de junho de 1924
- ↑ «Cine Palais. In: Correio da Manhã. 28 de agosto de 1924, p. 6.»
- ↑ «Cine Palai. In: Correio da Manhã. 30 de agosto de 1924, p. 6.»
- ↑ DINIZ, Ana Carolina Paiva (2013). Carmen Miranda: a cicerone luso-brasileira na América. João Pessoa: Marca de Fantasia. p. 48. 48 páginas
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- ↑ AUGUSTO, Sérgio (1989). Este mundo é um pandeiro: a chanchada de Getúlio a JK. São Paulo: Companhia das Letras. pp. (Augusto cita o Jornal do Brasil de 2 de março de 1933)
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- ↑ Cinearte. Edição Álbum 1927., Cinearte. Edição Álbum 1927. (1927). «Cinema Popular.». Cinearte
- ↑ a b «No Mundo da Téla - Os homens das fitas (XIV). In: Correio da Manhã. 30 de setembro de 1921, p. 5.»
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- ↑ LIMA, Pedro. «"Fechado o Cinema Parisiense". In: Correio da Manhã. 1945»
- ↑ «Em favor da cinematographia nacional. In: Correio da Manhã. 20 de outubro de 1927, p. 3.»
- ↑ «A Nossa Cinematographia - O Sr. Vital Ramos de Castro parte para os Estados Unidos. In: Correio da Manhã. 31 de julho de 1929, p. 5.»
- ↑ «Correio da Manhã. 15 de setembro de 1929, p. 6.»
- ↑ SOUSA, Márcia Cristina da Silva (2013). Entre achados e perdidos: colecionando memórias dos palácios cinematográficos da cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Tese de Doutorado. Universidade Federal do Rio de Janeiro. 140 páginas
- ↑ «Chronica - A RKO na Linha do Plaza. A Scena Muda. Nº 20. Março de 1941» (PDF). A Scena Muda. Nº 20. Março de 1941. Consultado em 27 de dezembro de 2016
- ↑ «Viajantes. In: Correio da Manhã. 1º de agosto de 1929, p. 5.»
- ↑ «A cidade ganhou suntuoso cinema. A Noite. 29 de setembro de 1940, p. 5». A Noite. 29 de setembro de 1940, p. 5
- ↑ «Fênix - Cemitério do Teatro Nacional. A Scena Muda. Nº 24. 1948.» (PDF). A Scena Muda. Nº 24. 1948. Consultado em 27 de dezembro de 2016
- ↑ «"As grandes pianistas brasileiras". In: Correio da Manhã. 17 de outubro de 1926.»
- ↑ Souza Lima, João de. Moto Perpétuo: a visão poética da vida através da música -Autobiografia do Maestro Souza Lima. 1982: Ibarra. pp. 110–111
- ↑ PEREIRA, Elpídio de Britto (1957). A música, o consulado e eu: memórias de Elpídio Pereira. Rio de Janeiro: [s.n.] pp. 80–84
- ↑ «O Brasil e a Cinematographia - O Sr. Vital Ramos de Castro leva para a Europa um film nacional de nada menos de dez mil metros. In. Correio da Manhã, 19 de dezembro de 1926, p. 5». Correio da Manhã
- ↑ «"Um film brasileiro em Paris". In: Correio de Manhã. 1927.»
- ↑ «João de Souza Lima (1898-1982) e Alípio Dutra (1892-1964) Paulistanismo e integração no universo cultural francês em atmosfera de euforia». Revista Brasil-Europa. Consultado em 28 de dezembro de 2016
- ↑ SOUZA LIMA (1982). Moto perpétuo: a visão poética da vida através da música: autobiografia do maestro Souza Lima. São Paulo: Ibrasa. pp. 108–109
- ↑ «A Nova Phase do Cinema Parisiense. In: Correio da Manhã. 2 de setembro de 1927, p. 11.»
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- ↑ «Regressou hontem ao Rio a pianista brasileira Maria Antônia Massé. Correio da Manhã. 5 de maio de 1940». Correio da Manhã. 5 de maio de 1940
- ↑ «Site officia da Cinemateca Brasileira - Cinematografia de Vital Ramos de Castro». Consultado em 27 de dezembro de 2016
- ↑ «Edifício do Cine Plaza renasce na Cinelândia - Envolverde - Revista Digital». Envolverde - Revista Digital. 4 de abril de 2017
- ↑ «Site IMDb»
- ↑ «Site oficial da Cinemateca brasileira»
- ↑ SANTOS, Helen Rodrigues dos (2006). JOAQUIM ANTONIO BARROZO NETTO: ANÁLISE DAS SUÍTES INFANTIS PARA PIANO A QUATRO MÃOS. Rio de Janeiro: Universidade do Rio de Janeiro. 218 páginas
- ↑ «Cine Plaza renasce na Cinelândia». Revista Digital. 4 de abril de 2017. Consultado em 14 de maio de 2017
- ↑ «Dia Mundial da Preservação Audiovisual – MAM Rio». www.mam.rio. Consultado em 29 de fevereiro de 2020