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Voleibol do Brasil

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Quanto à preferência, o voleibol é atualmente o segundo esporte mais popular do Brasil.[1] A principal competição do esporte no país é a Superliga, sendo que existem as variantes feminina e masculina da Superliga. No retrospecto, o esporte é um dos mais vitoriosos do Brasil, especialmente com o bom desempenho que as seleções nacionais vêm tendo nos últimos anos. O Brasil já ocupou o primeiro lugar no ranking da FIVB nas duas modalidades.[2][3]

A seleção feminina é detentora de 5 medalhas olímpicas, dois ouros (2008, 2012), uma prata (2020) e dois bronzes (1996 e 2000), tornando-se a primeira equipe de esporte coletivo a conquistar o bicampeonato olímpico de forma consecutiva no Brasil. É a atual terceira colocada no mundial, tendo conquistado a prata em três oportunidades (1994, 2006 e 2010) e é a maior vencedora do Grand Prix, com doze títulos.[4][5][6]

A seleção masculina é tricampeã mundial, e conquistou 6 medalhas olímpicas, 3 ouros (1992, 2004 e 2016[7][8]) e 3 pratas (1984, 2008 e 2012). Conquistou 3 Copas do Mundo e é a maior vencedora da história da Liga Mundial, com nove títulos.[4]

Amistoso da seleção brasileira masculina contra os Estados Unidos, no dia 25 de setembro de 2009, em Uberlândia.

Registros dão conta que a primeira vez que o vôlei foi praticado no Brasil foi em 1915, no Colégio Marista de Recife[9], mas que começou a tornar-se um pouco mais notório entre 1916 e 1917, por iniciativa da Associação Cristã de Moços (ACM) de São Paulo[9].

Em 1923, o Fluminense tornou-se o primeiro clube brasileiro profissional da modalidade[9]. No mesmo ano, ele organizou um torneio aberto para os membros da Liga Metropolitana de Desportos Terrestres na sua sede das laranjeiras[9]. Foi lá também que, em 1951, ocorreu a 1ª edição do Campeonato Sul-Americano de Voleibol Masculino, e também a 1ª edição do Campeonato Sul-Americano de Voleibol Feminino, com ambas vitórias do Brasil[9].

Nos anos 40 e 50, o voleibol era praticado no país pela elite social, o Brasil tinha pouco intercâmbio com as principais potências do esporte. Para se ter uma ideia do atraso que o vôlei

tinha no país em relação ao resto do mundo, foi somente um dia antes da disputa do Campeonato Mundial de Voleibol Masculino de 1956 que a seleção brasileira conheceu o fundamento da "manchete"[10].

Em 1947, é criada a Federação Internacional de Voleibol (FIVB), órgão máximo do voleibol no mundo, com o Brasil sendo um dos países fundadores[10].

Fundação da CBV

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Em 16 de agosto de 1954 é fundada a Confederação Brasileira de Voleibol - até então o voleibol brasileiro era ligado à Confederação Brasileira de Desportos (CBD). Foi a CBV a responsável por promover cursos para difundir o esporte e também a responsável pelas criações de escolinha de vôlei.

Décadas de 1960 e 1970

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Em dezembro de 66 o Botafogo derrotou o Spartak, equipe que era formada pela base da seleção campeã mundial em 56 da Thecoslováquia[10].

Em 1977, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) organizou o 1º Mundial Juvenil, onde a equipe masculina terminou em 3º lugar e a feminina em 4º lugar

Em 1979, aconteceu um marco na literatura da Educação Física brasileira, quando foi lançado o primeiro livro voltado ao treinamento esportivo do nosso país (Metodologia Científica do Treinamento Desportivo, de Manoel Tubino). Esta obra foi importante para os treinadores do voleibol da época e de diversos esportes[10].


Até a década de 1980, porém, o voleibol ainda era um esporte de pouca valorização no Brasil, além de carregar a conotação de que se tratava de um esporte “para meninas”, enquanto o futebol seria a prática “dos meninos”, já que os gestos praticados na modalidade, diziam, eram muito "afeminados" por incrível que pareça. Além disso, o voleibol para o sexo feminino era considerado um esporte ideal, já que é um esporte que não exige contato físico entre os atletas e os seus fundamentos eram elegantes quando as mulheres praticavam. Desta forma, foi comum durante muito tempo que, nas aulas de Educação Física, os professores dessem uma bola de voleibol para as meninas e uma de futebol para os meninos[11].

O cenário começou a mudar a partir de 1975, com a chegada de Carlos Arthur Nuzman à presidência da CBV, trazendo uma grande modernização na gestão da entidade. Isso foi o alicerce para que a década de 1980 marcasse um ponto de inflexão neste esporte no país.

Após a Olimpíada de 80 o voleibol brasileiro deixou de ser amador e os atletas se tornaram profissionais. Nuzman sugeriu que o voleibol do nosso país deveria adotar os modelos utilizados pela Itália e pelo Japão, de "clube-empresa".

Os resultados começaram a chegar 2 anos depois, quando o Brasil foi campeão do Mundialito.

Em 1984, a chamada Geração de Prata deu ao Brasil sua primeira medalha olímpica neste esporte[12]. Os resultados conquistados por esta equipe, aliados a investimentos de marketing e formação de base, melhoraram sensivelmente o nível do voleibol nacional.

Outro marco importante desta geração foi o chamado O Grande Desafio de Vôlei – Brasil X URSS, que é considerado o marco inicial que ajudou na popularização do voleibol no Brasil e transformou a modalidade no segundo esporte mais popular no país.[13]

Com relação ao voleibol feminino, esta década foi marcada por conta da chamada “Geração das Musas”, formada pelas jogadoras Isabel, Vera Mossa, Dulce, Regina Uchôa, Jaqueline, e outras[10].

Outro fato que ajudou a popularizar o esporte no país foram as transmissões na TV. Ideia de Luciano do Valle, que sempre trazia pessoas gabaritadas, como Paulo Russo, para fazer comentários sobre os jogos e explicar as regras aos ouvintes.

Em 1992 o voleibol brasileiro consegue sua primeira grande conquista, medalha de ouro no Vôlei masculino nas Olimpíadas de Barcelona.

A partir da década de 1990 o Brasil acumulou uma série de conquistas olímpicas e mundiais, tanto no Voleibol masculino, quando no Voleibol feminino.

Hall da Fama do Voleibol

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Personalidades que entraram para o Hall da Fama do Voleibol
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Referências

  1. «Esportes no Brasil» (PDF). Deloitte. Setembro de 2011. p. 12. Consultado em 20 de julho de 2016. Arquivado do original (PDF) em 16 de janeiro de 2015  |urlmorta= e |ligação inativa= redundantes (ajuda)
  2. «FIVB Senior World Ranking - Women». FIVB (em inglês). 2 de setembro de 2013. Consultado em 20 de julho de 2016. Cópia arquivada em 20 de julho de 2016 
  3. «FIVB Senior World Ranking - Men». FIVB (em inglês). 7 de julho de 2017. Consultado em 14 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 14 de agosto de 2017 
  4. a b «Seleção Brasileira». CBV. Consultado em 20 de julho de 2016. Arquivado do original em 20 de julho de 2016 
  5. «Tandara and Natalia lead as Brazil claim 12th title in World Grand Prix». FIVB (em inglês). 6 de agosto de 2017. Consultado em 14 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 14 de agosto de 2017 
  6. «Em final emocionante, Brasil bate a Itália e fatura o 12º título do Grand Prix». globoesporte.com. Grupo Globo. 6 de agosto de 2017. Consultado em 14 de agosto de 2017. Cópia arquivada em 14 de agosto de 2017 
  7. «Firme, forte e dourado: Brasil bate Itália e volta ao topo olímpico após 12 anos». globoesporte.com. Grupo Globo. 21 de agosto de 2016. Consultado em 27 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2016 
  8. «Brazil make triumphant return to the top of the podium». FIVB (em inglês). Rio2016.fivb.com. 21 de agosto de 2016. Consultado em 27 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 9 de setembro de 2016 
  9. a b c d e travinha.com.br/ História do Vôlei no Brasil
  10. a b c d e efdeportes.com/ História do voleibol no Brasil e o efeito da evolução científica da educação física brasileira nesse esporte
  11. brasilescola.uol.com.br/ Brasil no voleibol
  12. veja.abril.com.br/ Arquivado em 16 de março de 2016, no Wayback Machine. Prata: Vôlei masculino - 1984
  13. esporte.uol.com.br/ Com carreira marcada por vitórias no vôlei, ambição e críticas, Nuzman tenta chegar a 21 anos no COB
  14. «Bernard Rajzman». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 23 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2013 
  15. «Jackie Silva». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 23 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 5 de outubro de 2013 
  16. «Carlos Nuzman». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 23 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 5 de outubro de 2013 
  17. «Ana Moser». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 23 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada (PDF) em 5 de outubro de 2013 
  18. a b «Shelda Bede & Adriana Behar (Team)» (PDF). Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 23 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 5 de outubro de 2013 
  19. «Maurício Lima». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 23 de fevereiro de 2015. Arquivado do original em 5 de outubro de 2013 
  20. «Nalbert Bitencourt». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 23 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 23 de fevereiro de 2015 
  21. «Sandra Pires». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 23 de fevereiro de 2015. Cópia arquivada em 23 de fevereiro de 2015 
  22. «Bebeto de Freitas». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 14 de fevereiro de 2016. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2016 
  23. «Hélia Souza Pinto (Fofão)». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 14 de fevereiro de 2016. Arquivado do original em 14 de fevereiro de 2016 
  24. «Renan Dal Zotto». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 14 de fevereiro de 2016. Cópia arquivada em 14 de fevereiro de 2016 
  25. «Emanuel Rego». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 2 de novembro de 2016. Cópia arquivada em 2 de novembro de 2016 
  26. «José Loiola». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  27. «Gilberto (Giba) Godoy Filho». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  28. «Zé Marco de Melo». Hall da Fama do Voleibol (em inglês). Consultado em 10 de dezembro de 2018 
  29. a b c Class of 2021 - Hall da Fama do Voleibol

Ligações externas

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