Voluspa Jarpa
Voluspa Jarpa | |
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Nascimento | 1971 Rancagua, Chile |
Nacionalidade | Chile |
Ocupação | artista |
Período de atividade | 1988- |
Voluspa Jarpa (Rancagua, 1971) é uma artista chilena. Representou a Chile na 58° Bienal de Arte de Veneza 2019.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Jarpa nasceu em Rancagua, Chile, e depois foi morar no Paraguai e Brasil. Em 1988 ela voltou a seu pais, onde estudou na Faculdade de Arte da Universidade de Chile. Em 1996 realizou o Magíster em Artes Visuais na Escola de Postgrado da mesma casa de estudos e posteriormente cursó o Magster em Artes da Universidade Católica, onde se desempenha como docente.[2]
Trajectória
[editar | editar código-fonte]Jarpa iniciou sua carreira artística na pintura. Entre 1992 e 1994 trabalhou com a artista Natalia Babarovic no mural O lugar de Rancagua, encarregado pela EFE (Empresa de los Ferrocarriles del Estado) para o hall da estação de comboios daquela cidade.[3]
Desde 1996 participou em Muro Sur Artes Visuales, um espaço de exibição e difusão da arte contemporânea chileno especializado na produção de artistas emergentes daquela década, junto à gestora Ana María Fernández e os artistas Cristián Silva Soura, Mónica Bengoa, Ignacio Gumucio e Mario Navarro.[4]
Jarpa tem participado em bienales como a Bienal de Havana 1996 com a obra Santiago-La Habana-Serie de Eriazos (Santiago-Havana-Série de Eriazos); a Bienal de Shanghai 2003 com o Proyecto N11 (Projecto N11); a oitava Bienal do Mercosul 2011 com a obra Não_história e a 12° Bienal de Estambul com a obra La Biblioteca de la No-Historia (A Biblioteca da Não-História).[3]
Desde 2011 desenvolve a obra La Biblioteca de la No-Historia, onde trabalha com os arquivos desclasificados pelos organismos de Inteligência de Estados Unidos sobre Chile e América Latina. Esta obra tem sido apresentada em diferentes países, incluindo a primeira exibição individual num museu latinoamericano a cargo do Museu de Arte Latinoamericana de Buenos Aires com o projecto En nuestra pequeña región de por acá (Em nossa pequena região de por cá)[5]
Em 2012 recebeu o Prêmio Illy na Feira Internacional de Arte de Madri (Arco) pela obra Minimal Secret. Em 2014 foi finalista do Prix Meurice de Paris en França. Dois anos mais tarde, participou a 31ª Bienal de Sâo Paulo com fá-la Historias de Aprendizaje (Histórias de Aprendizagem) que viaja ao Museu Serralves de Porto, Portugal, em 2015. Em 2016 foi distinguida com o Prêmio à Criação Artística da Pontifícia Universidade Católica de Chile.[6]
Com o projecto de investigação Altered Views, em 2019 representou a Chile na 58° Bienal de Arte de Veneza baixo a curaduría do espanhol Agustín Pérez Loiro.[1] Ao ano seguinte ganhou a primeira edição do Prêmio Julius Baer às artistas latinoamericanas.[7]
Prêmios e reconhecimentos
[editar | editar código-fonte]- 2006: Prêmio de Arte Jovem, outorgado pelo Museu de Artes Visuais de Santiago.
- 2008: Prêmio do Círculo de Críticos de Arte de Santiago por fá-la Praga.
- 2012: Prêmio Illy na Feira Internacional de Arte de Madri pela obra Minimal Secret
- 2014: Finalista do Prix Meurice de Paris.
- 2016: Prêmio à Criação Artística Universidade Católica de Chile.
- 2020: Prêmio Julius Baer às Artistas Latinoamericanas.
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b «Con una reflexión sobre colonialismo, la artista Voluspa Jarpa representará a Chile en la 58ª Bienal de Arte de Venecia 2019». Ministerio de las Culturas, las Artes y el Patrimonio. 26 de março de 2019
- ↑ «VOLUSPA JARPA (1971)». Mujeres Bacanas
- ↑ a b «Voluspa Jarpa». Artistas Visuales Chilenos. Consultado em 5 de fevereiro de 2024
- ↑ «About Muro Sur». Muro Sur
- ↑ «En nuestra pequeña región de por acá». MALBA. 15 de junho de 2016
- ↑ «Voluspa Jarpa - Premio a la creación 2016 [video]». Dirección de Artes y Cultura PUC. 1 de dezembro de 2016
- ↑ «Voluspa Jarpa fue reconocida con el Premio Julius Baer a las Artistas Latinoamericanas». Facultad de Artes PUC. 1 de dezembro de 2020