Wikipédia:Escolha do artigo em destaque/Teologia da prosperidade
A seguinte página está preservada como arquivo de uma candidatura para artigo em destaque terminada a 03h27min UTC de 25 de abril de 2013. De acordo com os argumentos apresentados até a data referida, o artigo foi eleito como um artigo destacado. Por favor não modifique a página: comentários posteriores devem ser feitos na página de discussão apropriada (como nas discussões deste pedido). Nenhuma edição subsequente deve ser feita nesta secção. Se o artigo não foi eleito destaque, poderá aproveitar algumas das sugestões apresentadas para melhorá-lo e recandidatá-lo após um mês a partir do término da última candidatura.
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Teologia da prosperidade (editar | discussão | histórico | informações | afluentes | última edição | vigiar | registros | registros do filtro de edições)
- Proponente e argumentação
- Olá, amigos. Apresento-lhes minha mais nova contribuição à Wikipédia lusófona: uma tradução do artigo Prosperity theology (teologia da prosperidade) da Wikipédia em inglês. Além de traduzir o artigo, ainda adaptei algumas de suas partes à realidade local. Penso que cumpre todos os critérios para se tornar o mais novo artigo destacado da Wikipédia lusófona, por isso decidi indicá-lo. Espero que gostem. Boa leitura! Rodrigo Gomes da Paixão (discussão) 03h27min de 26 de março de 2013 (UTC)[responder]
- Indicação para: Artigo destacado
Rodrigo Gomes da Paixão (discussão) 03h27min de 26 de março de 2013 (UTC)[responder]
- Prazo de votação (30 dias)
- das 03h27min UTC de 26 de março de 2013 até às 03h27min UTC de 25 de abril de 2013
- Indicações para artigo bom podem ser encerradas por speedy close caso tenham 5 votos a favor e nenhum voto contra no dia 10 de abril de 2013 às 03h27min UTC.
Artigo destacado (critérios)
[editar código-fonte]- Chronus (discussão) 07h53min de 2 de abril de 2013 (UTC) Cumpre os critérios, mas aviso sobre certas ligações internas desnecessárias e que desrespeitam as recomendações do LE (como em década de 1940).[responder]
- --HVL disc. 18h25min de 5 de abril de 2013 (UTC)[responder]
- Berganus (discussão) 07h56min de 12 de abril de 2013 (UTC)[responder]
- Kenchikka (discussão) 18h29min de 12 de abril de 2013 (UTC)[responder]
- Guilherme Kath s2 14h07min de 14 de abril de 2013 (UTC)[responder]
- Fritz (discussão) 22h57min de 14 de abril de 2013 (UTC)[responder]
- José Luiz disc 22h14min de 16 de abril de 2013 (UTC) Parabéns, Rodrigo. Bons artigos sobre religião são tão necessários quanto escassos.[responder]
- --George Miranda FQTE 15h43min de 23 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Artigo bom (critérios)
[editar código-fonte]Artigo de qualidade 4 ou inferior (critérios)
[editar código-fonte]Nós brasileiros sabemos que a IURD é brasileira, mas para um leitor de outro lugar isso pode não ser tão claro assim, acredito que seria melhor esclarecer mais quando as coisa acontecem no Brasil, como na seção "História recente", ou em outros lugares. Bruno Ishiai (discussão) 12h30min de 29 de março de 2013 (UTC)[responder]
- Não entendi seus questionamentos, companheiro, uma vez que tive o cuidado de deixar especificado que a IURD é brasileira sempre que ela é citada no corpo do texto. Seria o caso de acrescentar um "...no Brasil" ao título da seção "história recente", é isso? Se for, está feito. Abs, Rodrigo Gomes da Paixão (discussão) 02h59min de 30 de março de 2013 (UTC)[responder]
- Era isso, também causava um pouco de confusão o motivo daquela seção ter o nome de "História recente", por história recente poderia ter acontecido muita coisa no mundo, agora com o título "História recente no Brasil", ficou mais claro que é nesse país que acontece as coisas. De resto estou achando bem informativo o artigo, mas estou achando estranho o termo "gospel de Jesus" e outros usos da palavra gospel na seção "Crítica teológica".
- Não seria também interessante uma pouco mais de conteúdo de outros países lusófonos, além do Brasil? Bruno Ishiai (discussão) 13h57min de 30 de março de 2013 (UTC)[responder]
- A ideia de usar o termo "gospel" foi por se tratar de uma expressão que as igrejas pentecostais adotam, vide o site Gospel Mais, a emissora Rede Gospel, etc... Mas eu penso que seja mais adequado traduzi-lo para "evangelho" mesmo, pois nem todos tem a obrigação de saber que essa é a tradução da palavra, de origem inglesa. Já alterei no corpo do texto. Não coloquei a situação da teologia nos outros países lusófonos por não ter conhecimento de causa e correr o risco de fazer uma consideração parcial. No entanto, o crescimento da doutrina na África é mencionada rapidamente. Rodrigo Gomes da Paixão (discussão) 05h54min de 31 de março de 2013 (UTC)[responder]
- Achei um texto interessante sobre o crescimento da IURD em Moçambique no site da revista Carta Capital: Link. Vou ver se há como integrá-lo à seção "crescimento internacional" na parte onde fala sobre o crescimento da doutrina na África. Sobre a atuação da mesma igreja em Angola, achei apenas matérias sobre a recente decisão do governo local de cancelar as atividades da IURD após o desabamento de um templo que causou 13 mortes: Globo, RFI, EBC. Na sua opinião, seria interessante colocar essa informação? (A matéria da RFI traz informações sobre o número de seguidores, o que é de fato de conteúdo enciclopédico). Rodrigo Gomes da Paixão (discussão) 06h02min de 31 de março de 2013 (UTC)[responder]
- Prontinho, incorporei informações sobre o crescimento da IURD em Moçambique e Angola ao corpo do texto. Espero que agora cumpra todos os critérios para o destaque. Abs, Rodrigo Gomes da Paixão (discussão) 15h21min de 31 de março de 2013 (UTC)[responder]
- As seguintes igrejas também tiveram suas atividades suspensas em Angola: Igreja Mundial do Poder de Deus, a Mundial do Reino de Deus, a Mundial Internacional, a Mundial da Promessa de Deus, a Mundial Renovada e a Igreja Evangélica Pentecostal Nova Jerusalém. link. Acredito que entre os países lusófonos Angola seja a que mais tenha igrejas neo-pentecostais suspensas. Então acredito que já ficaria bem completo. Parabéns pelo artigo. Bruno Ishiai (discussão) 02h07min de 1 de abril de 2013 (UTC)[responder]
- Agora sim! Ufa! Interessante a posição divergente entre os governos de Moçambique (FRELIMO) e de Angola (MPLA), apesar da origem semelhante de ambos - guerrilhas anti-coloniais lutando contra a metrópole portuguesa. O de Moçambique chega até a prestigiar os eventos da IURD, enquanto o de Angola controla a rédeas curtas as igrejas seguidoras da teologia da prosperidade. De fato, cada país tem sua própria dinâmica. Abs, Rodrigo Gomes da Paixão (discussão) 03h34min de 1 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Desambiguações a serem corrigidas. Gabriel Yuji (discussão) 03h02min de 2 de abril de 2013 (UTC)[responder]
- Pronto. Eu até vi que a parte que citava Nossa Senhora Aparecida redirecionava para uma desambiguação, mas eu realmente esqueci de consertar isso quando o artigo ficou pronto. Obrigado por me lembrar! ;) Rodrigo Gomes da Paixão (discussão) 05h45min de 2 de abril de 2013 (UTC)[responder]
Erros grassos
Fazendo uma análise inicial e apenas da Introdução e tópico Teologia
- “é uma doutrina religiosa cristã que defende”
Erro grasso logo na introdução. Nenhuma denominação, nem mesmo a IURD tem por “doutrina” a Teologia da Prosperidade. Sequer é uma disciplina teológica. Foi introduzido esta “expressão” que não é uma “doutrina” por apologetas e críticos do neopentecostalismo, como por exemplo o apologeta Paulo Romeiro. Até Silas Malafaia foi outrora um crítico da “teologia da prosperidade” e usava a expressão de forma pejorativa a menos de 10 anos; hoje adota a defesa da expressão. Uma doutrina não é maleável com o tempo e de acordo como a denominação religiosa neopentecostal que estiver em mais destaque. Então o termo não é uma doutrina. Uma doutrina não muda o “conceito” a cada década.
'A teologia da prosperidade ensina que os cristãos têm direito ao bem estar e, – pelo fato das realidades físicas e espirituais serem vistas como uma única realidade inseparável –, isso é interpretado como saúde física e prosperidade econômica.1 Os pregadores da doutrina focam no empoderamento pessoal,2 promovendo uma visão positiva do espírito e do corpo.2 Eles defendem que os cristãos receberam poderes durante a criação do Universo porque eles foram feitos à imagem de Deus e ensinam que a confissão positiva permite aos cristãos exercer domínio sobre suas almas e objetos materiais ao seu redor. Os líderes do movimento veem a expiação como fonte de alívio de doenças, pobreza e corrupção espiritual;3 a pobreza e as doenças seriam maldições que podem ser quebradas através da fé e das ações retas.4 Há, no entanto, algumas igrejas seguidoras da doutrina que buscam um paradigma mais moderado ou reformado da prosperidade.5 Kirbyjon Caldwell, pastor de uma megaigreja metodista, defende uma "teologia da vida abundante", professando a prosperidade para o ser humano como um todo, o que ele vê como um caminho para o combate à pobreza.6 nota 1
Coleman cita o “neopentecostalismo” como tendo sido “bem sucedido”. O próprio Coleman fala da relação ambígua, senão amarga, com colegas carismáticos conservadores. Não fala que a teologia da prosperidade parte de uma confissão positiva. Esta afirmação é para o "Movimento" e não para “teologia da prosperidade”, termo que sequer Coleman usa.
Coleman, sobre o Movimento Fé contesta até seu uso para palavra 'movimento', e afirma que pode ser “problemático”, pois “implica uma organização com um senso de direção”, ou seja, “liderança clara”. Afirma que as “três áreas de ensino” que distingue o movimento fé são: “cura, prosperidade e confissão positiva”.
O texto está invertido e confundiu o que chamam erroneamente de "doutrina" (prosperidade). Há definições e "explicações" para o Movimento Fé como se fosse a “teologia da prosperidade”.
Os ensinamentos da teologia da prosperidade sobre confissão positiva originam-se da visão de seus proponentes sobre as escrituras. A Bíblia é vista como um contrato de fé entre Deus e os crentes;
Mesmo equívoco. Inverteram. Talvez ficasse correto assim: “Os ensinamentos do Movimento Fé sobre confissão positiva originam-se da visão de seus proponentes sobre as escrituras. A Bíblia é vista como um contrato de fé entre Deus e os crentes”;
Estão confundindo uma coisa com outra. Há uma ligação indireta? Há. Mas desta forma parece que o “movimento” não é o fé, mas o “movimento” prosperidade. Isto não foi definido. Se o Movimento Fé sequer chegou a ser um "movimento", tanto menos pode ser um "movimento" ou uma "doutrina" o que os seus defensores discordam entre si, mesmo entre os mais proeminentes defensores da modernidade.
- Empoderamento
A palavra refere-se a “iniciação”. A tradução está um tanto ambígua e descontextualizada. Se o termo fosse mais apropriadamente traduzido por “consagração” das ciências exotéricas orientais seria mais acertado, contudo ainda equivocado, pois consagração refere-se a algo que é entregue completamente para Deus. Ora, neste aspecto o texto reflete que o homem não está dando, mas recebendo. Fazer confissão positiva está distante do processo de iniciação ou consagração. Houve uma boa salada de conceitos que não reflete a "teologia da prosperidade". Coleman sequer usa a expressão com qualquer deste sentido (iniciação ou consagração) ou mesmo para o sentido imperfeito de “exercer poder” por meio de “consciência coletiva”.
Continuemos...
Os ensinamentos da teologia da prosperidade sobre confissão positiva originam-se da visão de seus proponentes sobre as escrituras. A Bíblia é vista como um contrato de fé entre Deus e os crentes; Deus é entendido como fiel e justo, então os crentes devem cumprir sua parte do contrato para receber as promessas de Deus. Isso leva à crença na confissão positiva, doutrina segundo a qual os crentes podem reivindicar o que quiserem de Deus, simplesmente falando. A teologia da prosperidade ensina que a Bíblia promete a prosperidade aos fiéis, então a confissão positiva significa que os crentes estão falando com fé o que Deus já havia dito sobre eles. A confissão positiva é praticada para trazer o que já se acreditava; a própria fé é uma confissão que, através da fala, se torna real.10
"Reinvindicar simplesmente falando"? Esta definição nunca esteve tão longe da “teologia da prosperidade”. Na “teologia da prosperidade” é extraído ensinamento em Malaquias, como o próprio texto Wikipédia cita. Ocorre que o texto de Malaquias nada tem com “confissão positiva”, Malaquias remonta a uma "ação" e nisto é defendido tais ensinamentos.
- Práticas
O primeiro parágrafo está até coerente, mas o segundo e o terceiro parágrafo carece contexto. O terceiro parágrafo faz-me crer que a bolha do consumismo norte americano foi culpa da igreja e não dos especuladores de papel que sequer chega a se tornar moeda.
Tornar o artigo destacado assim seria um grande equívoco. Elogio os esforços, mas com erros grassos não ficaria sequer na posição de artigo bom. São minha considerações. __ Observatoremsg 08h43min de 18 de abril de 2013 (UTC)[responder]
- A votação para artigo em destaque acima está preservada como um arquivo. Por favor não a modifique: comentários posteriores devem ser feitos na página de discussão apropriada (como nas discussões deste pedido). Nenhuma edição subsequente deve ser feita nesta secção.