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Wikipédia Discussão:Fusão/Central de fusões/Jerusalém; História de Jerusalém

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A atual página sobre a história de Jerusalém tem um problema sério, que é ignorar os achados arqueológicos mais recentes. Segundo esses achados, Davi e Salomão nunca existiram, como não existiram Moisés e Abrão. Desse modo, a "história" de Jerusalém contada na Wikipedia, e baseada na Torá (o Antigo Testamento dos cristãos), é praticamente toda baseada nos primeiros cinco livros da Bíblia -- que não é um livro histórico, mas um conjunto de narrativas muito antigas que foram reunidas para compor a Torá. O livro de dois arqueólogos israelenses, "Unearthing the Bible", é exemplar nesse sentido: apesar de pesquisas intensas em sítios arqueológicos da região, eles não encontraram nada que sustentasse as narrativas bíblicas. Elas são, portanto, mitos religiosos, e não história, como quer fazer crer a pessoa que escreveu a página de Jerusalém na Wikipedia. Além disso, há hoje um movimento iniciado por estudiosos da Bíblia, historiadores e arqueólogos, que procura levantar a verdadeira história da região e de seus povos nativos, porque, segundo eles, os sionistas roubaram também a história da Palestina, além de confiscar o país palestino e parte importante de sua cultura. Muitos livros já foram escritos para mostrar que os achados arqueológicos da região contam a história dos povos nativos, não do "povo judeu" -- que, na realidade, não é povo no sentido rigoroso do termo, mas sim uma comunidade religiosa que, como a cristã e a muçulmana, levou suas crenças a muitas partes do mundo e converteu milhões de pessoas. A responsabilidade por esses erros não é dos judeus, evidentemente, mas dos sionistas --os quais, por motivos políticos, procuram criar uma "história" inexistente para um grupo que viveu pouco mais de 70 anos na Palestina, milênios atrás, em reinos pequenos e fragmentados, como eram os reinos daquela época. É inaceitável que a Wikipedia aceite iludir o leitor-pesquisador com narrativas religiosas (que, como tais, baseiam-se em crenças e mitos, não em documentos) em vez de basear seus textos em pesquisas históricas e arqueológicas sérias e bem documentadas.