Saltar para o conteúdo

Xosé Lois García Fernández

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Xosé Lois
Xosé Lois García Fernández
Nascimento 22 de abril de 1945
Lugo, Espanha
Nacionalidade Espanhol
Ocupação Poeta

Xosé Lois García Fernández (Lugo, 22 de abril de 1945), é um escritor galego com obra tembén em portugués. É especialista da literatura de expressão portuguesa na África.

Ainda que nasceu em Lugo, criou-se em Merlán (Chantada).[1] Com vinte anos passou a viver a Barcelona, onde trabalhou de operário da metalurxia na SEAT e estudou vários cursos de sociologia no Instituto de Ciências Sociais e Políticas que, mais tarde, abandonou para ingressar na Universidade de Barcelona da que é licenciado em Filosofia e Letras (secção de História). Foi Director do Arquivo Histórico Autárquico e Responsável por Património Histórico de Sant Andreu de la Barca (Barcelona).[2] Fundador do “Centre d’Estudis Joan Falguera” de Sant Andreu de la Barca, e da “Associação de Amigos do Románico da Comarca de Chantada”.

Desenvolveu diversos labores na divulgação da cultura galega em Catalunha. Autor de diversas publicações de história, ensaio, teatro, literatura infantil e sobre a simbologia románica na Ribeira Sacra. Crítico de arte e literatura, conferenciante, articulista em várias publicações da Galiza, Espanha e do estrangeiro. Foi correspondente da revista. Nova Renascença. Articulista da imprensa catalã: revista Canigó e História y Vida e nos jornais: Avui e Mundo Diário. Participou nas revistas portuguesas: Quadernos do Tâmaga!, Anto e Saudade, Colóquio & Letras. Columnista semanal do jornal O Correo Galego, Galiza Hoxe, A nosa Terra e Sermos Galiza.[3]

Especialista da literatura de expressão portuguesa na África (a este continente viajou em numerosas ocasiões) e autor de antologias poéticas de Portugal, Galiza, Moçambique, Angola, Guiné-Bissau, Macau e o Brasil. Também é antólogo e tradutor. A sua obra a compõem mas de cinquenta livros publicados sobre diversas temáticas em galego, português e catalão. Tem realizado várias viagens à África e América do Norte. Investigador sobre a obra de Agostinho Neto, o primeiro presidente de Angola, e de outros autores. Tem escrito numerosos prólogos sobre autores de poesia. É membro de honor da União dos Escritores Angolanos.

Obra em português

[editar | editar código-fonte]
  • Os indícios do sol (1988). Braga: Escritórios de Trabalho Protegido da APPACDM.
  • Labirinto incendiado (1989). Amarante: Edições do Tâmega. 56 págs.
  • O som das águas lentas (1999). Campo das Letras. Dedicado aos azulexos da estação ferroviária de Caminha.[4]
  • Floriram pregos vermelhos: antología poética da expressão portuguesa em África e Ásia (1993). Espiral Maior.
  • Homenagem a Angola no XXV aniversário da sua independência nacional (1975-2000) (2001). Ediciós do Castro.

Obra em galego

[editar | editar código-fonte]
  • A proclama (1996). Cadernos de Teatro. Elsinor.
  • A cerna (2013). Fundación Cultural da Estrada. ISBN 978-84-695-8828-4.
  • Conversa de Manuel María e Xohán de Requeixo no monte Faro, entre as néboas do tempo (2016). Agrasar Editores. ISBN 9788445341766.[17]
  • O proceso a Lucía Fidalgo (2017). Silleda: Fervenza ed. Ilustracións de Juan José Lomarti. 96 págs. ISBN 978-84-17094-11-9.
  • Auto do demo e da viñateira (2017). Silleda: Fervenza ed. Ilustracións de Juan José Lomarti. 16 págs. ISBN 978-84-17094-14-0.
  • Teatro completo (1996-2019) (2019). Ed. de Autor. ISBN 978-84-09-14183-8. Estudo preliminar de Elza Hauresku.
  • Unha cunca de caldo quente (2022). Silleda: Fervenza ed.[18] 96 págs. ISBN 978-84-18136-84-9. Ilus. de Juan José Lomarti.
  • Escolma de poesía galega (1976-1984) (1984). Sotelo Blanco.
  • Rosalírica: (homenagem de 27 poetas portugueses a Rosalía no centenário de sua morte) (1985). Ediciós do Castro.
  • Cantares d'amor e d'amigo, de Carles Riba (1990). Ediciós do Castro.
  • Nova Galiza (1990). Ediciós do Castro. Edição facsimilar.
  • Nacionalismo e Cultura, de Amílcar Cabral (1999). Laiovento.
  • Cadernos poéticos dun emigrante galego en Cuba, de Domingo Campio Devesa Naveiro (2004). Ediciós do Castro.
  • Antoloxía dos poetas galegos em Cuba (2008). Toxosoutos.
  • Antoloxía poética da Escola Labrega luguesa. De Leiras Pulpeiro a Uxío Novoneyra (2013) Fundação Uxío Novoneyra.

Literatura infanto-juvenil

[editar | editar código-fonte]

Obras colectivas

[editar | editar código-fonte]
  • Desde mil novecentos trinta e seis: homenaxe da poesía e da plástica galega aos que loitaron pola liberdade (1995). Ediciós do Castro.
  • Alén do azul (unha ducia de poetas galegos en Catalunya) (1999) Ediciós do Castro.
  • Homenaxe a don Paco del Riego, fillo adoptivo de Nigrán (2003). Edicións do Cumio.
  • Homenaxe poética ao trobador Xohan de Requeixo (2003).
  • Erato bajo la piel dele deseo (2010). Sial Ediciones.
  • Versus cianuro. Poemas contra a mina de ouro de Corcoesto (2013). A. C. Caldeirón.
  • Os brocardos do riso futurista (2016). Xerais.
  • Verbo na arria. Homenaxe literaria a Xohan Xesus González (2016). Cascata.

Obra em catalão

[editar | editar código-fonte]
  • Cruïlles de Sant Andreu de la Barca (2006). Edição em linha.[19]
  • Desguiament de guiats (2014). Ajuntament Sant Andreu de la Barca.
  • El problema de lês nacionalitats ibèriques (antologia de "Sempre en Galiza"), de Castelao (1983). Edicions 62.
  • Tot descobrint Sant Andreu de la Barca (1999)
  • Imatges i records de Sant Andreu de la Barca (1999)
  • Efemèrides històriques de Sant Andreu de la Barca (2000)
  • Recull enciclopèdic de Sant Andreu de la Barca (2001)
  • La Societat Ele Casino de Sant Andreu de la Barca (2002)
  • La pagesia a Sant Andreu de la Barca (2004)
  • Els presidentes da Câmara de Sant Andreu de la Barca dele segle XX (2005)
  • L'presidente da Câmara Joan Falguera i Estapé. Vida i obra (2005)
  • Guia dele patrimoni arquitectònic de Sant Andreu de la Barca (2006)
  • Constitució dele Consell de Jurats de Sant Andreu de la Barca (1594) (2006)
  • L'ahir i l’avui de Sant Andreu de la Barca (2007)
  • L'emigració de Sant Andreu de la Barca a Xile (2008)
  • La nostre gent (Sant Andreu de la Barca) (2009)
  • Cròniques de Sant Andreu de la Barca (2012)

Obra em castelhano

[editar | editar código-fonte]
  • Poemas a la madre Africa (antología de la poesia angolana dele siglo XX) (1992). Ediciós do Castro.
  • Antologia da poesia brasileira = antología de la poesia brasileña (2001). Laiovento.
  • 1992: Criação Literária do Ministério de Cultura.
  • 2008: Pedrón de Honra.[20]
  • 2009: Filho Adoptivo e Cronista de Sant Andreu de la Barca[21]
  • Ganhador do II Prêmio MOME de Teatro Varela Buxán da Câmara municipal da Estrada no 2012, por A cerna.

Referências

  1. Fernández del Riego, F. (1992): Diccionario de escritores en lingua galega. Ed. do Castro, 2ª edición. Pág. 169.
  2. «Xosé Lois García Fernández. Galegos. Gallegos» (em galego). Consultado em 26 de outubro de 2019 
  3. «Xosé Lois García». Consultado em 26 de outubro de 2019 
  4. García, Xosé Lois (22 de maio de 2015). «O som das águas lentas (I)». Consultado em 22 de julho de 2024 
  5. «KALENDAS XOSE LOIS GARCIA XERAIS Casa del Libro» (em espanhol). 20 de setembro de 2005. Consultado em 22 de julho de 2024 
  6. Nicolás, Ramón (23 de novembro de 2011). «Poesía completa (I e II), de Xosé Lois García» (em galego). Consultado em 22 de julho de 2024 
  7. Isma. «Plataforma temática sobre Galicia en Internet» (em espanhol). Consultado em 22 de julho de 2024 
  8. «Estirpe de podente no tempo». Consultado em 22 de julho de 2024 
  9. «Presentación Remitencias». Consultado em 22 de julho de 2024 
  10. asociacionescritoras-es. «O mar vai en nós (haikais) Axenda cultural AELG::» (em galego). Consultado em 6 de novembro de 2022 
  11. Mariño Davila, Esperanza L. (2024). «No vixésimo aniversario da catástrofe do Prestige». Grial. LXII (241): 101, 102. ISSN 0017-4181 
  12. «Cancioneiro profano» (em galego). Consultado em 6 de outubro de 2023 
  13. «Xosé Lois García reedita o libro «Simboloxía do románico de Pantón»». 19 de março de 2014. Consultado em 22 de julho de 2024 
  14. Nicolás, Ramón (5 de novembro de 2013). «Polas diversas xeografías da Lusofonía, Xosé Lois García» (em galego). Consultado em 22 de julho de 2024 
  15. Mariño Davila, Esperanza (2021). «Alefato... o orgullo da herdanza hebrea». Grial. LIX (231): 118-119. ISSN 0017-4181 
  16. martinho. «Presentación do libro "Achegas á simboloxía do románico da Ulloa", de Xosé Lois García, en Antas de Ulla Culturalia GZ» (em espanhol). Consultado em 22 de julho de 2022 
  17. Nicolás, Ramón (19 de abril de 2016). «Conversa de Manuel María e Xohán de Requeixo no monte Faro, entre as néboas do tempo, de Xosé Lois García» (em galego). Consultado em 22 de julho de 2024 
  18. Mariño Davila, Esperanza L. (2024). «Na posguerra: sobre a miseria e a caridade». Grial. LXII (241): 112, 113. ISSN 0017-4181 
  19. «Xosé Lois García, un escritor con sitio propio na Rede». 27 de junho de 2006. Consultado em 22 de julho de 2024 
  20. «Xusto Beramendi y Xosé Lois García, Premios Pedrón de Ouro y de Honra 2008» (em espanhol). Consultado em 26 de outubro de 2019 
  21. «Arquivo fotográfico»