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Zezé Nunes

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Zezé Nunes
Deputado estadual pelo  Amapá
Período 1 de fevereiro de 2003
até 1 de fevereiro de 2015
Dados pessoais
Nascimento 2 de janeiro de 1961 (63 anos)
Gurupá, PA
Partido PV (1995-presente)
Profissão Empresário, Ambientalista e Engenheiro

José Antônio Nunes dos Santos, mais conhecido como “’Zezé Nunes”’ (Gurupá, 2 de janeiro de 1961) é um empresário, técnico em edificações e engenheiro brasileiro, filiado ao Partido Verde (PV). Ele foi deputado estadual (2003–2015) e vereador (2001–2003).

Filho de Jorge José dos Santos e Francisca Nunes dos Santos, Zezé nasceu em Gurupá-PA, no ano de 1961.Com 23 anos veio morar no Amapá. Formou-se em engenharia civil na Universidade Federal do Pará em 1985, e em administração em 2007. No Amapá, disputou eleição pela primeira vez em 1998, como candidato a deputado estadual. Não obteve votos suficientes para ser eleito, ficando como suplente. [1] Dois anos depois, é eleito vereador em Macapá. Candidata-se novamente a deputado estadual pela coligação “’Renovação Parlamentar (PV/PST/PHS/PSC)”’, sendo eleito. Reelegeu-se em 2006 e 2010. Nas eleições de 2014 e 2018, não consegue a reeleição após não conseguir os votos necessários. [2] Apoiou Waldez Góes na eleição de 2014 para governador. Já em 2018, declarou apoio em João Capiberibe. Zezé é presidente regional do PV no Amapá. Tem como irmão o vereador macapaense Antônio de Deus Nunes dos Santos (Grilo). [3]

Controvérsias

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Em 2017, Zezé foi denunciado em uma operação do Ministério Público do Estado do Amapá sobre improbidade administrativa e uso indevido de recursos da verba indenizatória da ALAP. O ex-deputado teria usado notas fiscais de uma empresa falsa, cujo proprietário morreu em 2011, além de ter apresentados supostamente assinados por este. Zezé foi condenado a devolver cerca de R$ 250 mil reais aos cofres públicos. [4]

Além desses fatos, Nunes tornou-se réu no mesmo ano em uma investigação derivada da Operação Mãos Limpas, que apura desvios de R$ 17 milhões de reais em um esquema de corrupção, no qual eram usadas notas falsas para viagens nunca realizadas. Segundo a acusação, Nunes teria recebido cerca de R$ 240 reais em 2010. Outros réus foram os também ex- deputados Jorge Amanajás, Eider Pena, Francisca Favacho, Keka Cantuária, Leury Farias e Mira Rocha, além do ex-secretário de finanças da ALAP, Wilson Nunes. Eles são acusados de formação de quadrilha, falsidade ideológica e peculato. [5]

Referências

  1. «Poder 360 | ZEZE NUNES». eleicoes.poder360.com.br. Consultado em 9 de setembro de 2021 
  2. «Zezé Nunes 43123 (PV) Deputado Estadual | Amapá | Eleições 2018». Consultado em 9 de setembro de 2021 
  3. G1 (5 de novembro de 2014). «Quase 20 apoiadores do governador eleito no AP respondem por corrupção». G1. Consultado em 6 de junho de 2016 
  4. Seles Nafes (5 de junho de 2017). «Empresa de morto era usada por ex-deputados para emitir notas falsas, diz MP». Seles Nafes. Consultado em 26 de outubro de 2017 
  5. Seles Nafes (5 de junho de 2017). «Justiça aceita denúncias e 7 políticos viram réus». Seles Nafes. Consultado em 26 de outubro de 2017