A esmorga

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A esmorga
Autor(es) Eduardo Blanco Amor
País  Argentina Espanha
Gênero Romance
Editora Editorial Galáxia
Lançamento 1959/1970
ISBN 84-7154-426-1

A esmorga é uma novela tremendista[1] escrita por Eduardo Blanco Amor, publicada em Buenos Aires em 1959 e na Galiza em 1970. Foi uma das primeiras novelas galegas do pós-guerra, e foi um marco da história da literatura galega. A sua repercussão nas gerações posteriores levou-a a ocupar um lugar destacado do cânone literário. O livro foi adaptado para o cinema e o teatro, e traduzido para várias línguas.

Expediente de censura, 1969.

Trama[editar | editar código-fonte]

A novela narra a esmorga de três personagens, Cibrán o Castizo, Xanciño o Bocas, e Aladio Milhomes, que tomam uma bebedeira de dia inteiro e mais a noite, o que resulta no falecimento de dois deles, e um processo judicial para o terceiro. De fato, é este terceiro, Cibrán, quem conta toda a história ao juiz, e graças ao qual conhecemos o que sucedeu (a sua versão do sucedido). A novela é dividida em cinco capítulos precedidos de um pequeno texto de introdução. A introdução foi escrita pelo autor do texto principal, que retoma a sua voz também nos dois últimos, entretanto, a maior parte dos capítulos estão postos diretamente na voz de Cibrán.

A trama desenvolve-se na cidade de Auria, representação de Ourense, com diversas referências a espaços ourenses reais. As 24 horas da esmorga transcorrem no inverno, durante uma jornada de chuva, frio e geada.

Adaptações e traduções[editar | editar código-fonte]

Cinema[editar | editar código-fonte]

A obra foi levada ao cinema com o título de Parranda (Gandaia) en 1977, com direção de Gonzalo Suárez e roteiro do próprio Blanco Amor,[2] e, a 15 de novembro de 2014, estreou o filme A esmorga, com direção de Ignacio Vilar, no Festival de Cinema Internacional de Ourense, e em 21 de novembro em toda a Galiza.[3] [4] [5]

Teatro[editar | editar código-fonte]

Também foi levada ao teatro em diversas ocasiões. O grupo ourense Sarabela Teatro realizou encenações em 1996 e 2010, sobre a adaptação que escreveram os dramaturgos Begonha Munhoz e Carlos Couceiro. Ambas as duas montagens receberam prêmios María Casares de teatro.

Traduções[editar | editar código-fonte]

Foi traduzida:

Notas[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. Carta de Ramón Piñeiro a Fernández del Riego o 13 de marzo de 1956 (Dasilva, X. M.
  2. Gran Enciclopedia Galega Silverio Cañada
  3. «A Esmorga» se estrenará el 21 de noviembre en toda Galicia con 50 copias Diario La Voz de Galicia, 15-09-2014.
  4. «A Esmorga», del papel a los cines de toda Galicia Diario ABC, 21/11/2014.
  5. «A esmorga», a corredoira movie.
  6. "Blanco Amor, Eduardo Modesto" en Dicionario biográfico de Galicia, Tomo 1, p. 114.
  7. «Imaxe da cuberta de On a bender». Consultado em 13 de março de 2016. Arquivado do original em 4 de março de 2016