Benita Galeana
Nascimento | San Jerónimo de Juárez (en) |
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Benita Galeana Lacunza (San Jerónimo de Juárez, 10 de setembro de 1903 - Cidade de México, 17 de abril de 1995) foi uma escritora, feminista, sufragista, sindicalista e activista mexicana defensora dos direitos das mulheres e os direitos dos trabalhadores. Foi uma activa figura dos movimentos de justiça social em seu país durante a segunda metade do século XX.[1][2][3][4][5][6][7][8][9][10][11][12][13][14]
Vida e obra[editar | editar código-fonte]
Primeiros anos[editar | editar código-fonte]
Perdeu a sua mãe à idade de dois anos. Seu pai faleceu antes de que ela cumprisse seis anos.[15]
Militante do Partido Comunista Mexicano desde 1927 e do Partido Socialista Único de México depois da dissolução do primeiro, participou do activismo político tendente a estabelecer a jornada de oito horas de trabalho em seu país, além da instauração de um estatuto jurídico e um seguro social. Foi uma promotora do sindicalismo e dos movimentos grevistas emanado de diversos sectores.
Foi pioneira do movimento feminista socialista mexicano, e lutou pelo direito ao voto feminino, pelo direito ao aborto e pelo direito ao descanso materno —juntamente a Tina Modotti, Frida Kahlo e Adelina Zendejas, entre outras—, entre outras matérias; neste contexto, pertenceu ao grupo de mulheres e intelectuais que fundaram várias organizações em seu país, entre elas a Frente Única Pró-Direitos da Mulher: «seu trabalho ali converteu-a numa das activistas mais importantes na luta pela reivindicação da igualdade de direitos políticos».
Obras[editar | editar código-fonte]
- Benita (novela, Extemporáneos, 1979).
- El peso mocho (conto, Extemporáneos, 1940, 1974, 1979).
- Actos vividos (póstumo).
Referências
- ↑ Ojeda Rivera, Rosa Icela (1998). Benita Galeana, mujer indómita: imagen y símbolo. [S.l.]: Quadrivium Editores. 50 páginas
- ↑ Ocampo, Aurora Maura (1988). Diccionario de escritores mexicanos. [S.l.]: Universidad Nacional Autónoma de México. Centro de Estudios Literarios. 371 páginas. ISBN 978-968-363-420-7
- ↑ Spenser, Daniela (maio–agosto de 2005). «Benita Galeana: fragmentos de su vida y su tiempo» (PDF). Desacatos (18): 149-162. Consultado em 17 de agosto de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 13 de dezembro de 2010
- ↑ Tapia Arizmendi, Margarita (2005). «Benita Galeana, de la transgresión a la identidad». In: Saladino García, Alberto. Humanismo mexicano del siglo veinte. [S.l.]: UAEM. 590 páginas. ISBN 978-968-835-905-1
- ↑ Tompkins, Cynthia; Foster, David William (2001). Notable Twentieth-century Latin American Women: A Biographical Dictionary (em inglês). [S.l.]: Greenwood Publishing Group. 324 páginas. ISBN 978-031-331-112-3
- ↑ Guerrero Cultural Siglo XXI, ed. (2012). «Galeana Lacunza, Benita». Biográfico. Consultado em 17 de agosto de 2013
- ↑ Labastida, Horacio (1994). Semanario político, 1994-1997. [S.l.]: UNAM. 533 páginas. ISBN 978-968-367-148-6
- ↑ Lovera, Sara; Casas, Yoloxóchitl (2004). El voto de las mujeres. [S.l.]: Plaza y Janés. 258 páginas. ISBN 978-970-051-720-9
- ↑ Amozorrutia, Alina (2008). 101 mujeres en la historia de México. [S.l.]: Grijalbo. 338 páginas. ISBN 978-970-810-328-2
- ↑ María de Jesús Real García Figueroa (20 de abril de 2012). Noctámbulo, ed. «Benita Galeana, recuerdo de una vida de lucha social». Consultado em 18 de agosto de 2013
- ↑ Delegación Benito Juárez, ed. (17 de abril de 2012). «XVI Aniversario Luctuoso de Benita Galeana en Benito Juárez». Consultado em 18 de agosto de 2013. Cópia arquivada em 8 de maio de 2012
- ↑ Valadez Luviano, Rodolfo (19 de abril de 2009). La Jornada, ed. «A 14 años de su muerte, recuerdan a Benita Galeana, eterna defensora de las mujeres». Sociedad. Consultado em 18 de agosto de 2013
- ↑ Basurto, Jorge (19 de abril de 2009). «Benita Galeana, una comunista honesta». Cuadernos de educación sindical (84)
- ↑ Osrade, Yanireth (11 de setembro de 2004). La Jornada, ed. «Recuerdan a Benita Galeana en el centenario de su natalicio». Cultura. Consultado em 18 de agosto de 2013
- ↑ «Benita Galeana, en la lucha»: 272