Bitch (gíria)

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Um uso da gíria "bitch" pode ser visto no cartaz do meio da imagem, em um protesto, onde está escrito "burn this bitch down" (em português: queime essa puta)

Bitch é uma palavra da língua inglesa que significa literalmente cachorra, cadela, puta. Dentre vários significados de gíria, o mais conhecido é uma forma pejorativa usada para ofender uma pessoa, geralmente uma mulher agressiva, irracional, maliciosa e controladora. Quando usada para se referir a um homem, pode significar fraco, covarde e/ou submisso.[1] No uso moderno, o termo bitch tem significados diferentes e,[1][2] como muitas gírias, seus significados podem variar dependendo do contexto. Em um contexto feminista moderno, pode indicar uma mulher forte.[3] O termo também pode se referir a uma pessoa ou coisa que é muito difícil, como em "Life's a bitch" (a vida é uma p...). Bitchin' surgiu na década de 1950 para descrever algo considerado legal ou radical.[4]

Seu uso original como vulgarismo, documentado a partir do século XV, sugeria alto desejo sexual em uma mulher, comparável a uma cachorra no cio. A palavra bitch é um dos insultos mais comuns da língua inglesa.[5] De acordo com o Dr. Timothy Jay, existem "mais de 70 xingamentos diferentes no inglês", mas em 80% das vezes apenas dez são mais usados, e bitch é um deles.[6]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b «Definition of bitch | Dictionary.com». www.dictionary.com (em inglês). Consultado em 15 de setembro de 2020 
  2. Grynbaum, Michael M. (7 de agosto de 2007). «It's a Female Dog, or Worse. Or Endearing. And Illegal?». The New York Times (em inglês). ISSN 0362-4331 
  3. «The Evolution of the Bitch». www.vice.com (em inglês). Consultado em 18 de julho de 2020 
  4. «Definition of BITCHIN'». www.merriam-webster.com (em inglês). Consultado em 18 de julho de 2020 
  5. Inc, Scribendi. «The Etymology of the Top 7 Curse Words | Scribendi». www.scribendi.com (em inglês). Consultado em 18 de julho de 2020 
  6. Jay, Timothy (1 de março de 2009). «The Utility and Ubiquity of Taboo Words». doi:10.1111/j.1745-6924.2009.01115.x