Canal da Água Doce

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Canal da Água Doce
Sweet Water Canal
Canal da Água Doce
Especificações
Estatuto Aberto
História
Inicio de Construção:

Término da Construção:
1861

1863
Geografia
Inicio:

Fim:
Lago Timsah

Porto Said

O Canal da Água Doce, também conhecido como Canal da Água Fresca e atualmente conhecido como Canal de Ismaília, é um canal escavado por milhares de fellahin egípcios para facilitar a construção do Canal de Suez. O canal viaja de leste a oeste através da Província de Ismailia.[1]

Foi escavado para fornecer água fresca à área árida, do Lago Timsah ao Suez e Porto Said.[2][3][4] O canal facilitou o crescimento de assentamentos agrícolas ao longo do Canal de Suez, e é particularmente importante para o fornecimento de água para a cidade de Porto Said. tal como o Canal de Suez, foi projetado por engenheiros franceses; a construção durou de 1861 até 1863. Corre através do agora seco Uádi Tumilate,[5] incorporando porções de um antigo Canal de Suez que existia entre o Cairo Antigo e o Mar Vermelho.[3]

Construção[editar | editar código-fonte]

Em Fevereiro de 1862, após milhares de trabalhadores escavarem 1,1 milhão de metros cúbicos, o canal alcançou o Lago Timsah. Assim que a água doce chegasse à área, mais trabalhadores poderiam ser (e foram) contratados para o projeto de construção do Canal de Suez. O canal também permitia o fácil transporte de materiais e alimentos com balsas viajando ao longo de suas vias estreitas.[2][6]

Batalha de El-Kasasin[editar | editar código-fonte]

A Batalha de El-Kasasin foi travada perto do Canal da Água Doce, em 28 de Agosto de 1882.[7]

Guerra Anglo-Egípcia[editar | editar código-fonte]

Menos de 100 anos depois, o canal[8] já não fornecia água limpa e fresca, mas estava perturbadamente poluído. Durante a década de 1950, quando os soldados britânicos estavam estacionados na área, alguns se referiam ao canal como um esgoto a céu aberto. O pessoal da Força Aérea Real foi aconselhado a evitar o contato com a água e foi avisado de que o canal era o local onde os desertores acabariam.[9] Quando a guerra se tornou especialmente sangrenta, entre movimentos de resistência nacionais e egípcios e soldados britânicos, de Outubro de 1951 a Janeiro de 1952, os restos mortais de alguns dos soldados britânicos que foram torturados e mortos acabaram no canal.[4][10][11]

Referências

  1. «Al-Ismailiyyah». Britannica. Consultado em 24 de Abril de 2016. Cópia arquivada em 19 de Outubro de 2016 
  2. a b Karabell, Zachary (2003). Parting the Desert: The Creation of the Suez Canal. [S.l.]: A.A. Knopf. p. 172. ISBN 9780375408830. Consultado em 24 de Abril de 2018 
  3. a b Rappoport, S (2003). «5: "The Waterways of Egypt"». History of Egypt. 12, Parte B. Londres: The Grolier Society. Consultado em 24 de Abril de 2018. Cópia arquivada em 1 de Agosto de 2017 
  4. a b Smith, Simon C. (2016). Reassessing Suez 1956: New Perspectives on the Crisis and Its Aftermath. [S.l.]: Routledge. p. 16. ISBN 9781317070696. Consultado em 24 de Abril de 2018 
  5. Encyclopædia Britannica, 11th edition, s.v. "Suez Canal" Arquivado em 2016-11-19 no Wayback Machine. Accessado em 24 de Abril de 2018.
  6. «Photo of ferry in canal». Suez Canal Zone. Consultado em 24 de Abril de 2018. Cópia arquivada em 8 de Abril de 2016 
  7. Arthur, Sir George (1909). The story of the Household Cavalry. [S.l.]: London,: A. Constable. pp. 676–679. Consultado em 24 de Abril de 2018 
  8. Woolley, Richard (Dick). «Suez Canal Zone Map». Suez Canal Zone. Consultado em 24 de Abril de 2018. Cópia arquivada em 2 de Novembro de 2016 
  9. Richards, Colin (3 de Novembro de 2012). New Skeletons 2nd ed. [S.l.]: Colin Archer-Richards. ISBN 9781291925623. Consultado em 24 de Abril de 2018 
  10. Delta, Charlie. «Photos of the Sweet Water Canal in the 1950's». Suez Canal Zone. Cópia arquivada em 29 de outubro de 2016 
  11. Tait, James H. One Day At A Time: My Lfe And Times (Ch. 41 Service in Suez). [S.l.]: AuthorHouse. ISBN 9781456793029. Consultado em 20 de Novembro de 2016 
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