Cláudio Olinto de Carvalho
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| Nené no Cagliari | ||
| Informações pessoais | ||
|---|---|---|
| Nome completo | Cláudio Olinto de Carvalho | |
| Data de nasc. | 1 de fevereiro de 1942 | |
| Local de nasc. | Santos, São Paulo, Brasil | |
| Nacionalidade | brasileiro | |
| Morto em | 3 de setembro de 2016 (74 anos) | |
| Local da morte | Capoterra, Sardenha, Itália | |
| Altura | 1,82 m | |
| Apelido | Picuru[1] | |
| Informações profissionais | ||
| Posição | atacante | |
| Clubes de juventude | ||
| 1956–1961 | Santos | |
| Clubes profissionais | ||
| Anos | Clubes | Jogos (golos) |
| 1960–1963 1963–1964 1964–1976 1967 |
Santos Juventus Cagliari → Chicago Mustangs (emp.) |
54 (24) 28 (11) 311 (23) 10 (0) |
| Seleção nacional | ||
| 1963 | Brasil Olímpico | 4 (1) |
| Times/clubes que treinou | ||
| 1978–1981 1982–1983 1983–1984 1984–1988 1988–2001 |
Fiorentina (categorias de base) Paganese Sant'Elena Quartu Cagliari (categorias de base) Juventus (categorias de base) |
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| Jogos Pan-Americanos | ||
| Ouro | São Paulo 1963 | Equipe |
Cláudio Olinto de Carvalho, mais conhecido como Nenê (Santos, 1 de fevereiro de 1942 — Capoterra, 2 de setembro[1] de 2016), foi um futebolista brasileiro, que atuava como atacante, e ex-treinador de futebol.
É considerado um dos maiores jogadores da história do Cagliari.[2][3]
Carreira[editar | editar código-fonte]
Revelado pelo Santos, mesmo clube pelo qual seu pai[4][5] Hermínio (que era lateral e de quem herdaria o apelido) jogou, atuou do juvenil ao time de aspirantes[6] e teve sua primeira chance na equipe principal em 1960, na goleada por 5×2 diante do Juventus da Mooca, quando entrou no lugar de Jair Rosa Pinto e marcou seu 1º gol com a camisa do clube.
Atuou até 1963 no Alvinegro Praiano, com 54 partidas e 24 gols[7], sendo um coadjuvante na lendária equipe que tinha como astros Pelé, Pepe, Coutinho, Mengálvio, Zito e Dorval, conquistando 9 títulos com o Santos[6].[5]
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Em uma turnê do Peixe pela Europa, o time enfrentaria a Juventus no antigo estádio Comunale. A atuação de Nenê chamou a atenção de Giampiero Boniperti, ídolo da Juve e que trabalhava como diretor-esportivo, que pediu a contratação do atacante naquele ano.[6] Foi negociado em 1963 por 100 milhões de cruzeiros, um valor altíssimo naquela época.[4]
Em sua primeira temporada, fez 11 gols em 28 jogos, terminando a temporada como o nono maior artilheiro da Serie A.[5][6] Porém, teve conflitos com o atacante argentino Omar Sívori, que era capitão da equipe, e foi negociado.[5][6]
Porém, seria no Cagliari que Nenê faria história: entre 1964 e 1976, disputou 311 jogos e marcou 23 gols, sendo peça importante na conquista do Scudetto na temporada 1969-70[7][2]. Antes, a Juventus tentou recontratá-lo, mas a direção do Cagliari segurou o atacante.
Durante o período, foi emprestado ao Chicago Mustangs, equipe formada pelos atletas do Cagliari para jogar o Campeonato Norte-Americano de 1967.
Encerrou sua carreira como jogador em 1976, sendo o recordista de jogos disputados com a camisa do Cagliari (311)[2], até o volante Daniele Conti o superar em 2015.[3][6]
Seleção Brasileira[editar | editar código-fonte]
Apesar da boa fase que vivia na Itália, Nenê teve poucas chances na Seleção Brasileira, tendo participado apenas dos Jogos Pan-Americanos de 1963, onde ganhou a medalha de ouro[7][8].
Carreira de treinador[editar | editar código-fonte]
Já aposentado, Nenê virou técnico em 1978, comandando as categorias de base da Fiorentina até 1981.
Treinou ainda a Paganese na temporada 1982-83 e o Sant'Elena Quartu entre 1983 e 1984, antes de voltar ao Cagliari para treinar a base do clube sardo[7].
Em 1988, regressou à Juventus, também como técnico das categorias de base da Vecchia Signora, função que exerceria até 2001, quando encerrou sua carreira no futebol.
Pós-aposentadoria e morte[editar | editar código-fonte]
Após deixar o futebol, Nenê entrou em crise financeira e adoeceu gravemente, sendo obrigado a passar por várias cirurgias. Após viver num lar para idosos em Pirri (Itália), mudou-se para Capoterra, onde morreu aos 74 anos[9], vitimado por problemas respiratórios.[5]
Títulos[editar | editar código-fonte]
- Santos
- Campeonato Paulista: 1960, 1961, 1962[1]
- Campeonato Brasileiro: 1961, 1962
- Torneio Rio-São Paulo: 1 (1963)
- Copa Libertadores da América: 2 (1962 e 1963)
- Copa Intercontinental: 1 (1962)
- Cagliari
- Campeonato Italiano: 1969-70
Referências
- ↑ a b c «Nené, o Picuru... Ex-atacante do Santos». Terceiro Tempo. Consultado em 25 de setembro de 2018
- ↑ a b c «Cagliari se despede de Nenê, herói do Scudetto de 1970». noticias.uol.com.br. Consultado em 17 de abril de 2024
- ↑ a b «Os 10 maiores jogadores da história do Cagliari - Calciopédia». 18 de março de 2016. Consultado em 17 de abril de 2024
- ↑ a b sfcadmin (5 de dezembro de 2020). «O primeiro Tricampeonato Paulista a gente nunca esquece». Santos Futebol Clube. Consultado em 17 de abril de 2024
- ↑ a b c d e Valle, Emmanuel do (3 de setembro de 2016). «Adeus, Nenê, o craque do Santos que levou o Cagliari ao título italiano». Trivela. Consultado em 17 de abril de 2024
- ↑ a b c d e f «Nenê, o brasileiro que deu um título ao Cagliari - Calciopédia». 30 de julho de 2015. Consultado em 17 de abril de 2024
- ↑ a b c d «Ex-jogador do Santos de Pelé, Juventus e seleção brasileira, Nenê morre aos 74 anos». ESPN. Consultado em 17 de abril de 2024
- ↑ «Folha Online - Especial - 2003 - Jogos Pan-Americanos». www1.folha.uol.com.br. Consultado em 17 de abril de 2024
- ↑ «Coadjuvante de Pelé e ídolo do Cagliari, atacante Nenê morre aos 74 anos». UOL Esporte. 3 de setembro de 2016. Consultado em 3 de setembro de 2016
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
- Perfil de Nené (em inglês) em worldfootball
- Brasileiros no Calcio: Nenê - Quattro Tratti (em português)
Adevaldo • Aírton Beleza • Arlindo • Carlos Alberto • Nenê • Décio Bianco • Dirceu • Evaldo • Heitor • Hélio Dias • Íris • Jairzinho • Cardoso • Zé Carlos • Luiz Henrique • Menotti • Othon • Riva • Santo • Waldir • Treinador: Antoninho | .svg){kind=small} | |
