Confraria Nosso Senhor do Bonfim

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CONFRARIA DO SENHOR DO BONFIM
 
Brasão CONFRARIA DO SENHOR DO BONFIM
sigla
C.N.S.B.
Tipo: Irmandade religiosa
Local e data da fundação: Pirenópolisséculo XVIII


Membros: INATIVA
Atividades: Religiosa e Cultural
Sede: Igreja Nosso Senhor do Bonfim
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Imagem do Senhor do Bonfim, peça barroca do século XVIII.

A Confraria de Nosso Senhor do Bonfim ou simplesmente Irmandade do Bonfim foi uma associação pública de fiéis católicos, criada no século XVIII, e estabelecida na Igreja Nosso Senhor do Bonfim, uma das capelas da Freguesia de Nossa Senhora do Rosário de Meya Ponte,[1][2][3][4][5] construída em 1750 pelo Sargento-mor Antônio José de Campos.[3]

Segundo Raimundo José da Cunha Matos militar, marechal de campo luso-brasileiro em sua obra Itinerário do Rio de Janeiro ao Pará e Maranhão pelas províncias de Minas Gerais e Goiás em 1838, em visita oficial a vila de Meia-Ponte, ao chegar na cidade em 07 de agosto foi convidado para ser o Juiz (festeiro) da Festa que a Confraria realizava na Igreja do Bonfim, e que era uma honraria dos generais que adentrava na cidade. Ao chegar na Igreja para a Festa, o general ficou impressionado pela riqueza da prataria, alfaias e sanefas presentes no templo, um fato raro em Goiás naqueles idos. Segundo o mesmo autor, semanalmente a Confraria realizada as sextas-feiras a celebração da missa com a presença de coro e orquestra formada por violinos, rabeca e flauta. Tal Confraria foi extinta no século XX restando apenas a Igreja e a Festa, agora realizada em setembro.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. CASTRO, José Luiz de (1998). A organização da igreja católica na capitania de goiás ( 1726 – 1824 ). (PDF). [S.l.]: UFG, Tese de Mestrado, 1998). Consultado em 7 de novembro de 2019 
  2. Citado em: Silva, Cônego J. Trindade da Fonseca. Escolas profissionais Salesianas, ed. Lugares e Pessoas. 1948. São Paulo: [s.n.] 
  3. a b Citado em: Jayme e Jayme,, Jarbas, José Sizenando. UCG, ed. Casas de Deus, casas dos mortos. 2002. Goiânia: [s.n.] 
  4. Citado em: Lôbo, Tereza Caroline. IESA/UFG (Tese de doutorado), ed. Capela do Rio do Peixe em Pirenópolis/Goiás: Lugar De Festa. 2011. Goiânia: [s.n.] 
  5. Citado em: Curado, João Guilherme da Trindade. Lagolândia - paisagens de festa e de fé: uma comunidade percebida pelas festividades (Tese de doutorado). 2011. Goiânia: [s.n.] 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • MATOS, Raimundo José da Cunha. Itinerário do Rio de Janeiro ao Pará e Maranhão pelas províncias de Minas. Gerais e Goiás. Rio de Janeiro: Typografia Imperial, 1838.
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