Convenção Batista Reformada do Brasil

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Convenção Batista Reformada do Brasil
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Classificação Protestante, fundamentalista
Orientação Batista Reformada, Calvinista.
Política Congregacional e cooperativista
Líder Pr. Daniel Lewis Deeds (presidente)
Fundador Vários batistas calvinistas
Origem 31 de outubro de 2017 (6 anos)
São Paulo, SP, Brasil
Separado de Convenção Batista Brasileira
Site oficial https://www.batistasreformados.com

Convenção Batista Reformada do Brasil (CBRB) é uma denominação cristã de igrejas batistas reformadas (calvinista) no Brasil. Sua fundação se deu no quinquencentenário (500 anos) da Reforma Protestante (quando Martinho Lutero pregou as 95 Teses na Igreja de Wittenberg, em 1517).

História[editar | editar código-fonte]

Nem a Convenção Batista Brasileira,[1] nem a Convenção Batista Nacional[2][3] se apresenta como totalmente calvinista ou arminiana, deixando com que muitas de suas igrejas filiadas estejam livres para adotarem vertentes, razão pela qual muitas variam quanto ao entendimento doutrinário (veja Igreja Batista da Água Branca, vinculada à CBB, mas universalista).[4]

Diante disto, muitas igrejas vinculadas às referidas Convenções eram calvinistas e viam a necessidade de unirem-se numa mesma fé, com menos divergências doutrinárias entre si. Assim, quando a Reforma Protestante completou quinhentos (500) anos, pastores batistas se reuniram em São Paulo para organizarem a Convenção Batista Reformada do Brasil.[5] Na ocasião, foram nomeados Presidente e Vice-Presidente os pastores Valter Osvaldo Reggiani[6][7] (membro do Conselho do Seminário Martin Bucer) e Cleyton Gadelha[8] (diretor executivo da Escola Teológica Charles Spurgeon).[9]

Segundo seu presidente, Pr. Dr. Valter Reggiani, o objetivo da CBRB não era/é dividir denominações e membros batistas, mas unir os professantes da Fé Reformada, a mesma Fé que "estava presente quando surgiram as primeiras igrejas batistas no século XVII, conhecidos como batistas particulares, dos quais todos os batistas brasileiros são herdeiros".[10]

Doutrinas[editar | editar código-fonte]

A CBRB adota, como Confissão de Fé, a Confissão de Fé Batista de 1689, além de ser fiel às chamadas "Doutrinas da Graça".[5] Defendem, obviamente, o credobatismo (de quem tenha capacidade para decidir-se por ser batizado(a)), isto é, sendo contrários ao pedobatismo, além de adotar o modelo administrativo congregacional). Ademais, é considerada uma instituição fundamentalista.[10]

Posicionamentos e mídia[editar | editar código-fonte]

Durante a pandemia de COVID-19,[11][12] algumas declarações de pastores representando tanto a CBRB, quanto a Igreja Presbiteriana do Brasil, fizeram com que o nome da Convenção viesse à baila. Ora, crítica contra o "endeusamento da ciência",[13] por exemplo, foi taxada de fundamentalista.[14][15][16] Ademais, aderiu ao jejum proposto pelo Presidente da República, o Sr. Jair Messias Bolsonaro, que foi realizado por muitas denominações cristãs na data de 22 de maio.[carece de fontes?]

Referências

  1. «Convenção Batista Brasileira - CBB». www.convencaobatista.com.br. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  2. «Quem somos». cbn.org.br. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  3. «Manual Básico da CBN» (PDF). Convenção Batista Nacional. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  4. «IBAB - Igreja Batista da Água Branca». IBAB - Igreja Batista da Água Branca. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  5. a b SILVA, Gomes (3 de novembro de 2017). «Convenção Batista Reformada do Brasil é organizada em São Paulo». Visão Cristã. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  6. «Consulta de Inscritos». Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional de São Paulo. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  7. «Valter Reggiani». Coalizão pelo Evangelho. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  8. «Cleyton Gadelha». Coalizão pelo Evangelho. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  9. «Teologia dos números». Escola Teológica Charles Spurgeon. 14 de setembro de 2011. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  10. a b ALVARENGA, Leonardo Gonçalves de (2019). «Igrejas Batistas no Brasil: construção de tipologias». Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  11. «'Ele enxugará dos olhos toda lágrima', dizem pastores sobre as 100 mil mortes por Covid». Notícias Gospel. 11 de agosto de 2020. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  12. «Igrejas fechando devido ao coronavírus: ato de amor ao próximo?». Gazeta do Povo. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  13. «Manifesto aponta perseguição a evangélicos que atuam no governo». Gazeta do Povo. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  14. «O fundamentalismo cristão frente à pandemia de COVID-19». Justificando. 19 de maio de 2020. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  15. «Líderes evangélicos criticam 'endeusamento' da ciência na crise do coronavírus». Saída pela direita. Folha de S.Paulo. Consultado em 24 de novembro de 2020 
  16. «Coronavírus: Líderes evangélicos criticam 'endeusamento' da ciência na crise da Covid-19». www.nsctotal.com.br. Consultado em 24 de novembro de 2020