Convenção da Assembleia de Deus no Brasil

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Convenção da Assembleia de Deus no Brasil
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Classificação Cristã evangélica
Teologia Pentecostal
Política Congregacional[nota 1]
Líder Samuel Câmara
Área geográfica Brasil
Origem 02 de dezembro de 2017 (6 anos)
Separado de Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil
Site oficial portalcadb.com

A Convenção da Assembleia de Deus no Brasil (CADB) é a terceira maior convenção das Assembleias de Deus no Brasil. Fundada em 2017 a partir de um grupo dissidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB). Entre as causas da divisão da denominação estão: a ordenação feminina, o que era proibido pela CGADB, bem como a não alternância de liderança na CGADB.[4][5][6] Sua sede está localizada em São Cristóvão (Rio de Janeiro).

História[editar | editar código-fonte]

A Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, a maior denominação pentecostal no país, e teve como presidente o Pastor José Wellington Bezerra da Costa de 1989 até 2015, quando foi substituído pelo filho do presidente anterior, o Pastor José Wellington Costa Junior.

Sendo assim, a não alternação de liderança gerou insatisfação em parte dos pastores afiliados a convenção, além das acusações de fraudes nas eleições de 2013.[7]

Em 2013, Samuel Câmara e José Wellington Bezerra da Costa disputaram a presidência da CGADB. Foram contabilizados 16.410 votos válidos, dos quais 9.003 votos (54%) foram para José Wellington e 7.407 (46%) para Samuel Câmara.[8][9]

As eleições foram contestadas judicialmente, visto a não comprovação de pagamento dos inscritos para votação, o que gerou atrito entre os dois candidatos.[carece de fontes?]

Fundação[editar | editar código-fonte]

Em dezembro de 2017, sob novas acusações de fraudes eleitorais, cerca de 10 mil pastores se desfiliaram da CGADB para formar a Convenção da Assembleia de Deus no Brasil (CADB).[10][11]

A fundação da nova denominação ocorreu em Belém (Pará), com sede definida em São Cristóvão (Rio de Janeiro).[12]

A nova convenção teve grande apoio dos pastores do estados do Amazonas e Amapá onde 3 mil e 2,5 mil membros se desfiliaram da CGADB em 2017, respectivamente.[13][14][15]

A no seu início a nova denominação já prometeu a criação de novo material para a Escola Bíblica Dominical, para não usar as revistas da Casa Publicadora das Assembleias de Deus da CGADB.[16]

Doutrina[editar | editar código-fonte]

Em seu início a convenção contava com 10 mil pastores afiliados em 26 unidades federativas do Brasil e promoveu apoio a ordenação feminina, o que já a diferencia da CGADB.[17][18]

Notas

  1. As Assembleias de Deus são igrejas locais autônomas, independentes, com autogoverno e sem interferência externa, em conformidade com o governo congregacional oriundo de sua origem batista.[1] Contudo, algumas dessas igrejas locais são formadas pelo que é denominado "Ministério", uma formação de igreja local constituída por "igreja-sede", "igrejas filiais", "congregações" e "pontos de pregação" sem restrição geográfica ou "Campo", a mesma formação estrutural apresentado pelos "Ministérios", mas com a diferença de possuírem uma determinada restrição geográfica.[1][2] Tais igrejas locais, "ministérios" e "campos" podem desenvolver um governo congregacional com elementos episcopais ou presbiterianos.[3]

Referências

  1. a b Kessler, Nemuel; Câmara, Samuel (2015). Administração Eclesiástica 22ª ed. Rio de Janeiro: CPAD. 256 páginas 
  2. «Principais Modelos Eclesiásticos». Assembleia de Deus Vitória em Cristo. 2011. Consultado em 8 de março de 2017. Cópia arquivada em 8 de março de 2017 
  3. «Gestão de Igreja: uma reflexão sobre bases antigas e modernas.». Revista Evangélica Fé Cristã. 2002. Consultado em 8 de março de 2017 
  4. «Gospel Mais: Fundação da Convenção da Assembleia de Deus no Brasil». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  5. «Maior divisão das Assembleias de Deus no Brasil». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  6. «Cleonaldo: fundação de nova denominação assembleiana». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  7. «JM Notícias: Pastor Ivan Bastos acusa fraudes nas eleições da CGADB». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  8. «Rede Pentecostal: Eleições na CGADB em 2013». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  9. «Insatisfação com política da CGADB gera divisão». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  10. «JM Notícias: Dissidência na Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil por acusação de fraude». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  11. «Dissidência na Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  12. «JM Notícias: Fundação de nova convenção das Assembleias de Deus em Belémacessodata». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  13. «Apoio de Jônatas Câmara no Amazonas a CADB». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  14. «Saída da Assembleia de Deus do Amapá da CGADB». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  15. «Apoio ao desligamento da CGADB no Amazonas». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  16. «Gospel Post: Novo material para EBD na CADB». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  17. «JM Notícias: Fundação de nova convenção das Assembleias de Deus em Belém». Consultado em 5 de dezembro de 2017 
  18. «Ordenação feminina na Convenção da Assembleia de Deus no Brasil». Consultado em 5 de dezembro de 2017