Demografia do Ceará

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Romeiros em Canindé.
Voltando da romaria.

A Demografia do Ceará, um estado localizado na região nordeste do Brasil, reflete uma série de características distintas que moldaram sua composição populacional ao longo do tempo. Com uma população estimada em mais de 9 milhões de habitantes, de acordo com dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Ceará é um dos estados mais populosos do país, ocupando o oitavo lugar em termos de população.

A evolução demográfica do Ceará remonta ao período colonial, quando o estado foi um importante centro de colonização portuguesa. Durante séculos, a região foi caracterizada pela presença de povos indígenas, colonizadores europeus e africanos trazidos como escravos para trabalhar nas plantações de algodão e cuidado do gado. Esse legado histórico deixou uma marca profunda na composição étnica e cultural da população cearense, que se tornou uma mistura única de influências indígenas, europeias e mais remotamente, africanas.

Nos últimos séculos, o Ceará experimentou mudanças significativas em sua estrutura demográfica, impulsionadas por uma série de fatores, incluindo migração interna e internacional, urbanização, industrialização e desenvolvimento econômico. Um dos principais impulsionadores dessas mudanças foi o fenômeno da migração interna, que viu milhões de pessoas deixarem o interior do estado em busca de oportunidades nas cidades litorâneas e em outras regiões do país, também chamado êxodo rural.

Atualmente, a população do Ceará é predominantemente urbana, com mais de 75% dos habitantes vivendo em áreas urbanas. As principais cidades do estado, como Fortaleza, a capital, concentram a maior parte da população e são centros importantes de atividade econômica, cultural e social. No entanto, o interior do estado também desempenha um papel crucial na demografia do Ceará, com uma população diversificada que inclui agricultores, trabalhadores rurais e comunidades tradicionais.

Em termos de estrutura etária, o Ceará enfrenta desafios semelhantes aos de outras regiões do Brasil e do mundo, como o envelhecimento da população e a diminuição da taxa de natalidade. Isso tem levado a mudanças nas políticas públicas e nos programas sociais para lidar com questões como previdência, saúde e educação. Além disso, a diversidade étnica e cultural da população cearense continua a ser uma característica marcante da sociedade, refletindo-se na rica tapeçaria cultural do estado, que abrange tradições, idiomas, culinária e expressões artísticas únicas.

Características[editar | editar código-fonte]

Crescimento populacional
Censo Pop.
1872721 686
1890805 68711,6%
1900849 1275,4%
19201 319 22855,4%
19402 091 03258,5%
19502 695 45028,9%
19603 337 85623,8%
19704 491 59034,6%
19805 380 43219,8%
19916 362 62018,3%
20007 418 47616,6%
20108 452 38113,9%
20228 794 9574,1%
Fonte: IBGE[1][2]

O Ceará é, em termos regionais, o terceiro estado mais populoso do Nordeste, superado por Bahia e Pernambuco, e o oitavo do Brasil. No último censo do IBGE, em 2010, a população cearense era de 8 452 381 habitantes (4,4% da população brasileira),[3] dos quais 75,09% na zona urbana e 24,91% na zona rural.[4] De acordo com o mesmo censo, 51,26% eram do sexo feminino e 48,74% do sexo masculino,[4] resultando em uma razão de aproximadamente 95 homens para cada cem mulheres.[5] Quanto à faixa etária, 66,52% tinham entre 15 e 64 anos, 25,89% menos de quinze anos e 7,59% acima dos 65 anos.[6] A densidade demográfica é de 56,76 hab/km²,[7] acima do valor nacional (22,43 hab/km²).[8] A capital, Fortaleza, abrigava sozinha 29% da população cearense.[9] Entre os censos de 2000 e 2010, o crescimento populacional do Ceará foi de 13,93%, valor um pouco superior às taxas regional (11,29%) e nacional (12,48%).[10]

A transição demográfica tem ocorrido rapidamente no estado: a taxa de natalidade, que nos anos 1970 era bastante alta, caiu 17,96‰ em 2008, e a taxa de mortalidade nesse ano estava em 6,41‰. A taxa de fecundidade em 2009 foi de 2,15 filhos por mulher, ligeiramente acima da taxa de reposição da população, o que representou um aumento em relação a 2008, fazendo o Ceará apresentar uma taxa superior à média nordestina.[11] A taxa de crescimento demográfico caiu de uma média de 2,6% na década de 1950 para 1,73% durante os anos 1990. Com a transição demográfica em curso, a proporção de idosos no conjunto da população aumentou de 2,4% em 1950 para 6,72% em 2004, e já em 2009 10,5% dos cearenses possuíam 60 anos ou mais. Em sentido contrário, os jovens de 0-14 anos passaram de 45,7% em 1950 para 28,9% em 2006. Por último, a taxa de urbanização, que em 1940 era de 22,7%, foi estimada em 2006 em 76,4%, tendo se acelerado muitíssimo nas últimas décadas (só em 1980 a população urbana passou a ser majoritária, com 53,1%).[12]

A religião é muito importante para a maior parte da população cearense. O estado é o terceiro mais católico do País, em termos proporcionais, com 86,7% da população seguindo o catolicismo. Em seguida, vêm os protestantes, somando 9,01%; os que não possuem nenhuma religião, com apenas 2,82%; e os fiéis de outras religiões, com 1,34%.[13]

Regiões metropolitanas[editar | editar código-fonte]

Regiões metropolitanas

  Cariri
  Sobral
Densidade populacional dos municípios cearenses (2010, hab/km²)

  0-25
  25-50
  50-100
  100-150
  150-200
  200-300
  300-400
  400-500
  > 500

A Região Metropolitana de Fortaleza, onde se localiza a capital, foi criada pela Lei Complementar Federal nº 14, de 8 de junho de 1973, que instituía, também, outras regiões metropolitanas no país. Inicialmente, a Região Metropolitana de Fortaleza era formada por apenas por Fortaleza, Caucaia, Maranguape, Pacatuba e Aquiraz, sendo, posteriormente, adicionados os municípios de Maracanaú (1983); Eusébio (1987); Itaitinga e Guaiúba (1992); Chorozinho, Pacajus, Horizonte e São Gonçalo do Amarante (1992); Pindoretama e Cascavel (2009)[15] e Paracuru, Paraipaba, Trairi e São Luís do Curu (2014).[16]

No interior, existem as regiões metropolitanas do Cariri (RMC) e de Sobral (RMS). A primeira foi criada pela Lei Complementar Estadual nº 78, de 29 de junho de 2009, e é formada por nove municípios do sul cearense: Barbalha, Caririaçu, Crato, Farias Brito, Várzea Alegre, Jardim, Juazeiro do Norte, Missão Velha, Nova Olinda e Santana do Cariri.[17] A RMS foi instituída mediante a aprovação da Lei Complementar Estadual nº 168, de 27 de dezembro de 2016, e é formada por dezoito municípios: Massapê, Senador Sá, Pires Ferreira, Santana do Acaraú, Forquilha, Coreaú, Moraújo, Groaíras, Reriutaba, Varjota, Cariré, Pacujá, Graça, Frecheirinha, Mucambo, Meruoca, Alcântaras, e Sobral.[18]

Há forte concentração populacional na Região Metropolitana de Fortaleza, onde se verifica um maior contingente na capital e suas cidades do entorno que formam uma mancha urbana contínua. Entre 2010 e 2018, a Região aumentou de 42,68% para 44,69% sua participação em relação à população estadual e teve um incremento populacional de 12,69%, com uma taxa de crescimento de 1,5% do ano.[19] Destaca-se também a RMC, a partir a conurbação entre as cidades de Juazeiro do Norte, Crato e Barbalha, o chamado Crajubar.[20] Nessas duas regiões estão os municípios mais densamente povoados do estado: Fortaleza (7 786,52 hab./km²), Maracanaú (1 877,5), Juazeiro do Norte (1 006,91), Eusébio (582,64) e Pacatuba (498,35).[21]

Desenvolvimento humano[editar | editar código-fonte]

A expectativa de vida do cearense foi de 71,0 anos em 2009, com uma das maiores diferenças do país entre os homens (66,8 anos, 0,1 ano a menos que a média nordestina) e as mulheres (75,4 anos, 1,3 ano a mais que a média nordestina). O valor atual representa uma melhora de 5,3% em relação à de 1999 (67,4 anos). Assim, o estado acompanhou e até superou o aumento geral da esperança de vida do brasileiro, que foi de 4,4% (passando de 70,0 para 73,1 anos no mesmo período). Ainda assim, está muito inferior à maior expectativa de vida do País, que é a do Distrito Federal (75,8 anos).[11]

O Ceará foi o estado que mais diminuiu a mortalidade infantil de 1980 a 2006, atingindo 30,8 por mil a partir da altíssima taxa de 111,5 por mil de 1980. Houve, portanto, uma redução de 72,4%. Ainda assim, o Ceará em 2008 estava acima da taxa de mortalidade nacional de 24,9 por mil. Por outro lado, dentre os estados nordestinos, só perde para o Piauí (29,3 mortes por mil nascimentos). Seu desenvolvimento humano, contudo, ainda é muito incipiente, embora tenha gradualmente avançado: de um IDH de 0,604 em 1991, passou a 0,723 em 2005. O componente do IDH que mais avançou foi o da Educação, que passou de 0,604 para 0,808 no mesmo período, sobretudo devido ao grande aumento da matrícula de jovens.[22]

Em 2008, o Ceará atingira índices sociais mais altos que a média do Nordeste em diversos aspectos, como a expectativa de vida, escolaridade média e analfabetismo funcional, e apresentava tendência à diminuição de sua disparidade com relação à média do Brasil, superando já o índice nacional no tocante ao desemprego, ao índice de Gini e à razão entre os 10% mais ricos e os 50% mais pobres da população, denotando uma desigualdade de renda que, outrora maior que a brasileira, tornou-se ligeiramente menor a partir de 2006.[23] Segundo o Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) de 2011, o Ceará em 2009 havia se tornado o estado com mais alto desenvolvimento da Região Nordeste e o 12º do Brasil, com índice 0,7129.[24]

Religiões[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Religiões no Ceará
Estátua do Padre Cícero na colina do Horto, em Juazeiro do Norte

A religião é muito importante na cultura da maior parte dos cearenses, sendo um fator de extrema importância na construção da identidade do povo do estado. O Cristianismo é a religião de hegemonia no Ceará e a Igreja Católica é a confissão cristã que mais deixou marcas na cultura cearense. Foi a única reconhecida pelo governo até 1883, quando, na capital do Estado, foi fundada a Igreja Presbiteriana de Fortaleza.[25]

Durante todo o século XX, várias igrejas se instalaram no Estado e no final desse século houve um aumento considerável de pessoas de outras religiões. Contudo, o Ceará é ainda o segundo estado brasileiro com maior proporção de católicos, 85% da população, segundo dados de 2000.[26] Os evangélicos são 8,2%, os espíritas, 0,4%, os membros de outras religiões, 0,9%, e os sem religião, 3,7%.[27]

O catolicismo tem uma extensa rede de igrejas e organizações religiosas em todo o Ceará. A Província Eclesiástica de Fortaleza, encabeçada pela Arquidiocese de Fortaleza, lidera oito dioceses: Crateús, Crato, Iguatu, Itapipoca, Limoeiro do Norte, Quixadá, Sobral e Tianguá. A Igreja Católica foi uma grande força política no passado, sobretudo até a primeira metade do século XX, época em que organizações católicas influenciaram decisivamente os rumos da política estadual.[28]

A romaria em honra a São Francisco das Chagas, em Canindé, é considerada a segunda maior do mundo

Cada um dos 184 municípios cearenses possui seu padroeiro. O padroeiro do Ceará é São José. O seu dia no calendário religioso, 19 de março, é feriado estadual. Segundo a tradição popular cearense e a tradição dos profetas da chuva, essa data tem grande significado, pois, se nesse dia houver chuva, o "inverno" (estação chuvosa) estará garantido. Do contrário, a seca estará inegavelmente caracterizada.[29]

A fé sertaneja, muitas vezes associada ao messianismo e marcada por profunda relação com os santos, rituais e datas religiosas, foi e continua sendo bastante influente na história cearense e nos costumes e festejos cearenses. A cidade de Juazeiro do Norte surgiu de um assentamento que, sob orientação do Padre Cícero, considerado pela fé popular um santo, tornou-se um local de peregrinação religiosa e, nos últimos anos, atrai milhares de crentes de vários locais do Brasil. Outro local de grande peregrinação religiosa no Ceará é a cidade de Canindé que abriga um importante santuário em devoção a São Francisco, considerado o maior das Américas.[30]

Composição étnica[editar | editar código-fonte]

A constituição étnica do povo cearense remonta a muitos séculos. O censo de 1813 mostrava uma configuração já tendente à atual, com predominância de pardos: 28% de brancos, 6% de indígenas, 16% de negros e 50% de pardos.[31]

Cor/Raça População (2022) Porcentagem[32]
Pardos 5.690.973 64,7%
Brancos 2.456.214 27,9%
Negros 595.694 6,8%
Indígenas 56.372 0,6%
Amarelos 11.256 0,1%

O povo cearense foi formado pela miscigenação de indígenas catequizados e aculturados após longa resistência, colonizadores europeus e negros que viviam como trabalhadores livres ou escravos.[33] O povoamento do território foi bastante influenciado pelo fenômeno natural da seca. Em 2008, a distribuição da população cearense por cor era de 33,05% autodeclarados brancos, acima dos 30,02% verificados na contagem de 1998; 3,03% autodeclarados negros, acima dos 1,22% em 1998; e 63,39% de autodeclarados pardos, proporção essa que diminuiu, comparada à de 1998, de 68,69%. Em proporção, o Ceará tem mais brancos e menos negros que a média nordestina, mesmo que a proporção de pessoas que se autodeclaram negras tenha aumentado bastante.[23]

Mapa indicando a presença indígena contemporânea no Ceará

Em decorrência das características econômicas que sempre predominaram no Ceará, como a pecuária e a cotonicultura, e aos aspectos naturais da terra, como o regime periódico de secas, que gerava graves situações de escassez de alimentos em várias áreas sertanejas, a escravidão africana não vicejou no estado da mesma forma que ocorreu no restante do país à época. Dessa forma, a população negra cearense sempre foi relativamente pequena. Vários negros, contudo, migraram para o Ceará como homens livres e fincaram raízes.[34] Estudos indicam que a maior parte dos negros cearenses tinham origem em povos bantus e do Benim.[35] Em 1864, havia apenas 36 mil cearenses escravos; número que, em 1887, reduzira-se para apenas 108 dentro de uma população que, já em 1872, era composta por 721 686 habitantes.[36] Em 1813, os escravos representavam 11,5% dos cearenses, dos quais 63% eram negros.[31] Ao fazer comparação com estados escravistas próximos, constata-se quão pouco importante era a escravidão na sociedade do Ceará: em 1864, Pernambuco tinha 260 mil escravos, permanecendo ainda com 41 122 em 1887; e a Bahia, 300 mil escravos em 1864 e 76 838 escravos restantes em 1887.[37]

Segundo dados do estudo Frequência de Antígenos HLA em uma Amostra da População Cearense, realizado pelo professor Dr. Henry Campos, professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Ceará, há um predomínio nítido de um antígeno no grupo de cearenses que não é o mesmo presente nas populações de negros e portugueses.[38]

O Ceará tem, atualmente, quinze etnias indígenas nativas reconhecidas. A população estimada dessas etnias é de 22,5 mil, de acordo com dados do Distrito Sanitário Especial Indígena do Ceará (FUNASA). No Ceará, muitas pessoas desconheciam a existência dos índios, pois políticas oficiais, durante muito tempo, obrigaram os indígenas a esconderem sua identidade. Um decreto da Assembleia Provincial do Ceará, datado de 1863, declarou que não havia índios na província.[39]

Referências

  1. IBGE. «Tabela 1286 - População e Distribuição da população nos Censos Demográficos». SIDRA IBGE. Consultado em 16 de novembro de 2011 
  2. «Tabela 4714 - População Residente, Área territorial e Densidade demográfica». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 9 de dezembro de 2022 
  3. IBGE (2010). «Tabela 1286 - População e Distribuição da população nos Censos Demográficos». Consultado em 18 de março de 2021 
  4. a b IBGE (2010). «Tabela 608 - População residente, por situação do domicílio e sexo - Sinopse». Consultado em 18 de março de 2021 
  5. IBGE. «Razão de sexo, população de homens e mulheres, segundo as Grandes Regiões e as Unidades da Federação – 2010». Consultado em 18 de março de 2021 
  6. «Ceará, NORDESTE». Consultado em 18 de março de 2021 
  7. Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IBGE_POP
  8. IBGE (2010). «Tabela 1298 - Densidade demográfica nos Censos Demográficos». Consultado em 18 de março de 2021 
  9. IBGE (2010). «Tabela 1287 - População dos municípios das capitais e Percentual da população dos municípios das capitais em relação aos das unidades da federação nos Censos Demográficos». Consultado em 18 de março de 2021 
  10. LAURIANO, Carolina; DUARTE, Nathália (29 de abril de 2011). «IBGE atualiza dados do Censo e diz que Brasil tem 190.755.799 habitantes». Consultado em 18 de março de 2021 
  11. a b Erro de citação: Etiqueta <ref> inválida; não foi fornecido texto para as refs de nome IDHM_2010
  12. «Desenvolvimento Humano e Social» (PDF). Ipece. 2007. Consultado em 23 de maio de 2009 
  13. «Igrejas no Ceará movimentam R$ 86 mi» (PDF). O Povo. 5 de maio de 2007. Consultado em 28 de janeiro de 2009 
  14. IBGE. «Tabela 4714: População Residente, Área territorial e Densidade demográfica». Consultado em 14 de outubro de 2023 
  15. «Diário Oficial do Estado do Ceará nº 121, ano I, série 3» (PDF). 3 de julho de 2009. Consultado em 19 de julho de 2012 
  16. «Diário Oficial do Estado do Ceará nº 166, ano VI, série 3» (PDF). 8 de setembro de 2014. Consultado em 11 de junho de 2015 
  17. «Diário Oficial do Estado do Ceará nº 121, ano I, série 3» (PDF). 3 de julho de 2009. Consultado em 3 de julho de 2009 
  18. «Diário Oficial do Estado do Ceará nº 245, ano VIII, série 3» (PDF). 28 de dezembro de 2016. Consultado em 20 de setembro de 2017 
  19. Fórum Nacional de Entidades Metropolitanas. «Região Metropolitana de Fortaleza (CE)». Consultado em 18 de março de 2020 
  20. «Região Metropolitana do Cariri». Consultado em 18 de março de 2021 
  21. IBGE (2010). «Tabela 2.1 - População residente, total, urbana total e urbana na sede municipal, em números absolutos e relativos, com indicação da área total e densidade demográfica, segundo as Unidades da Federação e os municípios – 2010». Consultado em 18 de março de 2021 
  22. «Emprego, Desenvolvimento Humano e Trabalho Decente: A Experiência Brasileira Recente». PNUD. Setembro de 2008. Consultado em 29 de janeiro de 2009 
  23. a b Ipece (2008). «Síntese dos Indicadores Sociais 2008» (PDF). 2008. Consultado em 6 de junho de 2010. Arquivado do original (PDF) em 6 de julho de 2011 
  24. Sistema FIRJAN (2011). «Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal - Ano Base 2009» (PDF). 2011. Consultado em 7 de novembro de 2011 
  25. Anuário do Ceará 2007, p. 387
  26. «As Religiões no Brasil Segundo o Censo de 2000» (PDF). PUC São Paulo. 2003. Consultado em 29 de janeiro de 2009 
  27. «Proporção da população residente, por religião, segundo as Grandes Regiões e Unidades da Federação 1960/2000» (PDF). IBGE. Consultado em 29 de janeiro de 2009 
  28. Anuário do Ceará 2007, p. 388
  29. «Devotos rendem homenagens ao santo padroeiro». Diário do Nordeste. 8 de março de 2005. Consultado em 29 de janeiro de 2009 
  30. «Canindé é o maior santuário franciscano da América. Veja!». GP1. 3 de outubro de 2008. Consultado em 29 de janeiro de 2009 
  31. a b Pedro Alberto de Oliveira Silva (1995). «Cultura Negra e Negritude no Ceara» (PDF). Revista do Instituto do Ceará. Consultado em 20 de setembro de 2014 
  32. «No Ceará, IBGE divulga resultados do Censo para cor ou raça com apoio do Banco Palmas | Agência de Notícias». Agência de Notícias - IBGE. 28 de dezembro de 2023. Consultado em 2 de março de 2024 
  33. Lima 2008, p. 27
  34. Lidianny Fonteles (2008). «A identidade do negro sertanejo e a "invenção" dos remanescentes de quilombos» (PDF). IV ENECULT - Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. Consultado em 13 de maio de 2009 
  35. «Análise dos haplótipos do gene da bS-globina no Ceará». Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial. 2005. Consultado em 13 de maio de 2009 
  36. Ana Maria Matos (2002). «O êxodo dos trabalhadores rurais para cidades à luz de Lefebvre». Scripta Nova. Consultado em 28 de janeiro de 2009 
  37. «Desembarque estimado de africanos no Brasil, por local de desembarque (em "Brasil: 500 anos de povoamento")». IBGE. 2000. Consultado em 20 de setembro de 2014 
  38. Revista Universidade Pública Ano III -N° 12. Fortaleza: UFC. Julho/Agosto 2002, Páginas 29 e 30.
  39. Anuário do Ceará 2008, p. 749