Discussão:Maré

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Último comentário: 8 de maio de 2013 de Marcelo M. Moura no tópico Marés

Esclarecimento justificando a reversão da edição do IP[editar código-fonte]

Caro utilizador anônimo, você pediu e estou esclarecendo a minha reversão de tua edição.

Aparentemente foi você mesmo que chegou a esta conclusão ou copiou que alguma fonte mal informada. Sua conclusão é que o bojo de maré oposto à Lua ou ao Sol é causado pelo "efeito centrífugo". Posso te informar que todos os livros de física básica (superior) tratam do assunto corretamente (com exceções). Caso fique com dúvida, consulte um professor de Física.

Vou te induzir para a conclusão aceita cientificamente: você afirma que o bojo de maré oposto à Lua ou ao Sol é causado pelo "efeito centrífugo". Experimente calcular a diferença dessa "aceleração centrífuga" média, que na verdade é uma aceleração aceleração centrípeta média, para a Terra. Depois calcule a aceleração centrípeta para o ponto da Terra mais próximo do Sol e para o ponto mais distante. Subtraia a aceleração centrípeta (AC) do ponto mais distante pela AC do ponto mais próximo. Deverá encontrar um valor em torno de 0,0000005 m/s². Agora calcule a aceleração da gravidade do Sol para a Terra e seus pontos mais próximo e distante do Sol. Agora subtraia a aceleração da gravidade do Sol (AG) do ponto mais distante pelo AG do ponto mais próximo. O resultado esperado é 0,0000005 m/s². Resultados idênticos! Óbvio, a Terra realiza uma órbita elíptica, quase circular, e a aceleração centrípeta associada É a aceleração da gravidade do Sol. Os dois são a mesma coisa. Se não houvesse aceleração da gravidade do Sol, não haveria aceleração centrípeta e, portanto, não haveria órbita e a Terra vagaria pelo espaço.

Imagine que agora a Terra está parada, de alguma forma, em relação ao Sol, mas à mesma distância. Não tem aceleração centrípeta pois não tem órbita. Mas a aceleração da gravidade do Sol continua firme e forte, e a diferença dela para os pontos mais próximo e mais distante continua sendo de 0,0000005 m/s². Como existe essa pequena diferença, a parte mais próxima está sofrendo uma aceleração maior do que a parte mais distante, que causa o esticamento da Terra no sentido radial em relação ao Sol. Forma-se portanto, dois bojos equatoriais, um em frente ao Sol e outro no lado oposto. Embora tem-se mais coisas a considerar (relevo do fundo do oceano, p. ex), a maré é basicamente isso, um esticamento gravitacional em ambos os lados. Analogamente, pode-se imaginar o mesmo fenômeno para a Terra-Lua, que, aliás, é mais intenso pois a diferença da aceleração da gravidade da Lua nos pontos mais próximo e distante da Terra em relação à Lua é maior do que no caso do sistema Terra-Sol.

Se existe alguma dúvida, consulte fontes apropriadas ou consulte um professor de Física. Saudações cordiais, Ramissés DC 00h36min de 23 de novembro de 2011 (UTC)Responder

Caro Ramissés
Embora você tenha me enviado saudações cordiais, o seu texto peca pela falta de cordialidade, fato que gostaria de protestar. Colocações como "Aparentemente foi você mesmo que chegou a esta conclusão", "copiou que alguma fonte mal informada", "Posso te informar que todos os livros de física básica (superior) tratam do assunto corretamente", "consulte um professor de Física", "Vou te induzir para a conclusão aceita cientificamente", "consulte fontes apropriadas", etc., são colocações debochadas a meu ver, que não tem a ver com a discussão científica.
Tratando agora da questão científica, o texto que somei visa esclarecer ao leitor porque ocorre uma maré alta no lado oposto ao da Lua pois, pelo texto original, não é fácil chegar a esta conclusão. Com o segundo parágrafo falando apenas das massas oceânicas, não fica claro que a diferença entre a aceleração sofrida pela massa terrestre (a parte rígida, sólida na superfície) e a massa oceânica mais afastada é que gera a maré oposta. Para o leitor menos técnico, embora as massas oceânicas mais próximas sofram uma aceleração de intensidade significativamente superior às massas oceânicas mais afastadas, ambas estão sendo atraídas, sendo difícil compreender porque as mais afastadas fogem.
Tanto eu como você concordamos que não existe a aceleração centrífuga, apenas a centrípeta que gera o movimento circular. Mais uma vez, usei o termo para facilitar o entendimento do leitor, uma vez que grande parte da população conhece o efeito centrífugo de ser jogado para fora em um movimento circular, como na centrifugação de uma máquina de lavar roupas. O leitor usualmente terá como referência a Terra que, embora esteja sendo acelerada pela força centrípeta, lhe parece sem aceleração. Usando esta como referência, as águas parecem tentar fugir.
Eu ainda acho que a adição de meu texto é melhor do que sem ele, pensando na compreensão do leitor. Todavia, eu concordo que a frase "a rotação gera acelerações centrífugas" está tecnicamente errada. Pode retirá-la ou retirar o parágrafo inteiramente, mas coloque um texto que facilite a compreensão daqueles menos técnicos.
O segundo parágrafo que coloquei soma mais informações e gostaria de saber porque você as retirou, já que não foi explanado em seu texto. Tentei enriquecer o texto sobre as marés que está muito pobre, faltando falar muita coisa sobre as marés, como são exemplos a influência do desenho da costa e do fundo do mar, as maiores e as menores marés do mundo, aparelhos para medir as marés, entre outros.
Meu nome é Luciano Granja e meu e-mail é xxx@xxx.com.br. Caso você queira continuar o debate sobre o tema pode me escrever, evitando de fazer da Wikipedia um fórum.o comentário precedente não foi assinado por 201.23.22.43 (discussão • contrib)
Antes de tudo, quero que você entenda que a minha intenção não era debochar, mas você há de concordar que é necessário saber com quem está falando, pois há muitos "pseudo-esclarecidos". O objetivo de uma discussão de um artigo é discutir sobre o artigo (óbvio), mas não é uma discussão científica. Citação: «"Aparentemente foi você mesmo que chegou a esta conclusão", "copiou que alguma fonte mal informada", "Posso te informar que todos os livros de física básica (superior) tratam do assunto corretamente", "consulte um professor de Física", "Vou te induzir para a conclusão aceita cientificamente", "consulte fontes apropriadas"» são necessárias, ao meu ver, porque a Wikipédia não deveria ser um local para debates conceituais ou científicos, mas apenas para debates referenciais.
Esse foi, na verdade, o principal motivo de eu ter removido teu texto: faltou fontes e referências (livro de física, etc) e que estejam conceitualmente corretos (ou seja, fontes e referências fiáveis). Concordo plenamente que o artigo esteja muito fraco, mas também não adianta adicionar informações que não se pode confirmar.
E debatendo de forma científica (que não deveria) e também bibliográfica, e como já disse acima, não existe qualquer influência de efeitos centrífugos ou centrípetos nas marés, é apenas a gravidade. (Foi por isso também que te reverti, pois as fontes e referências das quais tenho acesso afirmam categoricamente que apenas a gravidade é importante, sem efeitos e forças centrífuga ou centrípeta. Também foi por isso que pedi que consultasse livros ou terceiros, sem a intenção de deboche, porque o importante não é o debate científico - quem está certo ou errado - mas o que as fontes dizem).
OBS.: para manter o anonimato, modifiquei seu endereço de e-mail. Saudações -Ramissés DC 23h33min de 6 de dezembro de 2011 (UTC)Responder

Marés[editar código-fonte]

A rotação do sistema Terra-Lua não pode ser desconsiderada. Calculados os valores da aceleração centrípeta chegamos a valores duas vezes maiores que as acelerações gravitacionais para o lado oposto à Lua! Por isso o artigo está incorreto! Veja a explicação detalhada em: http://www.observatorio-phoenix.org/a_dicas/24_A06.htm e tente refutar em termos matemáticos e físicos! A Enciclopaedia Britanica, a Enciclopédia Mirador, O Planetário de Milão e muitos outros já adotaram a explicação correta.

--Marcelo M. Moura (discussão) 20h02min de 8 de maio de 2013 (UTC)Responder