Discussão:Sacro Império Romano-Germânico

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Confusão no segundo parágrafo[editar código-fonte]

Está confusa a primeira frase do segundo parágrafo. Gostaria que alguém pudesse deixar mais claro.

Vocês deveriam explicar o que é primeiro Reich! o comentário precedente não foi assinado por 201.42.92.107 (discussão • contrib.) Kim richard correio 15h49min de 2 de Maio de 2008 (UTC)

Podes colaborar também. Kim richard correio 15h49min de 2 de Maio de 2008 (UTC)

Grande revisão de Leonardomio[editar código-fonte]

Apesar da grande revisão de Leonaromio te melhorado o artigo, algumas partes a meu ver importantes foram suprimidas, como uma lista de fácil leitura dos estados constituintes, as características (apesar de em geral não se definira algo pelo que "não é", este é um caso muito especial) e os parágrafos que explicam porque juridicamente o império se considerava "romano", conforme abaixo.

Pedrassani (discussão) 00h38min de 31 de Julho de 2008 (UTC)

No apogeu, o império possuía grande parte dos territórios que são hoje:

Características do Império[editar código-fonte]

O Sacro Império Romano-Germânico foi uma instituição única na história e por isso complexa de se compreender. Assim, talvez seja mais fácil avaliar primeiramente o que ele não era: Nunca foi um estado nacional. Apesar dos governadores e súditos, em sua maioria, serem de etnia alemã, era inicialmente composto por diversas etnias. Muitos súditos, a maioria de famílias nobres e oficiais nomeados, vinham de fora das comunidades alemãs. Os idiomas nele falados compreendiam o idioma alemão e seus diversos dialetos, línguas eslavas, dialetos franceses e italianos. Além disso, sua divisão em territórios regidos por numerosos príncipes seculares e eclesiásticos, prelados, condes, cavaleiros imperiais e cidades livres, fizeram-no, pelo menos no início do período moderno, muito menos coeso do que os estados modernos que emergiam ao redor.

Entretanto, durante a maior parte da sua história, o império foi mais uma mera confederação. O conceito de Reich não incluía apenas o governo de um território específico, mas possuía fortes conotações religiosas cristãs (por esta razão o prefixo sacro).

Até 1508, os reis alemães não eram considerados imperadores (Kaiser) do Reich até que o Papa os tivesse formalmente coroado.

Um império "romano"?[editar código-fonte]

Os príncipes-eleitores do Sacro Império Romano-Germânico. De Bildatlas der Deutschen Geschichte por Dr Paul Knötel (1895)

De um ponto de vista jurídico o Império Romano, fundado por Augusto em 27 a.C. e dividido por em duas "partes" após a morte de Teodósio I, em 395, havia sobrevivido somente na parte oriental que, com a deposição do último imperador ocidental Rômulo Augústulo, em 476, tinha obtido também as insígnias da parte ocidental reunindo de um ponto de vista formal o Império Romano.

A coroação de Carlos Magno pelo papa Leão III em 800 foi ato privado de perfil jurídico legítimo: somente o imperador romano do Oriente (chamado "bizantino" mais tarde pelos iluministas no século XVIII) seria digno de coroar um par seu na parte ocidental, razão pela qual Constantinopla viu-se sempre com superioridade e suspeita aquele ato.

Este ato foi justificado, do ponto de vista formal, com dois expedientes:

  • O fato de que, na época, o Império Bizantino era governado por uma mulher, Irene de Bizânzio, ilegítima aos olhos ocidentais, criava um vazio de poder que tornava possíveis eventuais golpes de mão (de fato na época o Império Bizantino não tinha nenhuma possibilidade de intervir diretamente na Europa ocidental);
  • A questão que o papa se declarasse como direto herdeiro do Império romano arrogando-se o poder temporal graças ao documento (falso) da Doação de Constantino, com o qual Constantino I teria cedido a soberania sobre a cidade de Roma (e seu território limítrofe) ao papa Silvestre I; o documento, desmentido como falso já no século XV, foi redigido realmente no século VIII, quando o papa, ameaçado pelo avança dos lombardos, tinha que fazer valer a própria autoridade. Naquela ocasião ele havia feito outro ato análogo, entretanto formalmente ilegítimo, com a coroação do rei dos francos Pepino o Breve, como agradecimento pela ajuda recebida na luta com os lombardos.
O Sacro Império Romano-Germânico em 1512

Os imperadores romano-germânicos buscaram com poucos modos fazer-se aceitar pelos bizantinos como seus pares: com relações diplomáticas, matrimônios políticos ou ameaças. Algumas vezes porém não obtiveram os resultados esperados, porque de Constantinopla eram sempre chamados como "rei dos germanos", jamais "imperador".

A pretensão de apresentar como herdeiro dos romanos, juridicamente discutível, teve alguns inegáveis resultados positivos, como a recuperação do direito romano, a partir da metade do século XII, que com as atividades da universidade, tornou-se presente no ocidente, substituindo na parte as legislações germânicas, em vigor desde os tempos das invasões bárbaras.

Concordo com o Pedrassani, as reformas feitas pelo Leonardomio melhoraram muito o artigo, mas acho que o conteúdo apresentado tem relevância e poderia ser reinserido, de alguma maneira, no artigo. RafaAzevedo msg 00h51min de 31 de Julho de 2008 (UTC)

Humm... Essa primeira parte com todas as regiões que fizeram parte do Império pode ir pra introdução. A outra parte eu vou analisar e tentar encaixar ela ao longo do texto. Leonardo Mio (discussão) 10h43min de 31 de Julho de 2008 (UTC)

Línguas[editar código-fonte]

Prezados

Creio que a última mudança quanto às línguas trouxe alguma imprecisão pois:

As línguas citadas, pelo que consta, não eram faladas no império. Assim, a versão anterior estava mais precisa.


Pedrassani (discussão) 01h50min de 4 de agosto de 2011 (UTC)Responder

Por favor, poderiam substituir os termos Línguas germânicas ocidentais, Línguas românicas e Línguas eslavas por Pomerano, Bávaro, Holandês e Línguas da Itália.[editar código-fonte]

A página coloca que entre as línguas latinas, línguas eslavas e línguas germânicas ocidentais entre as línguas oficiais do Sacro Império Romano-Germânico, mas a área desse império abrangeu mais povos de etnia Alemã do que povos românicos e povos, outros povos germânicos ocidentais e povos eslavos, pois muito tem haver com a história da Alemanha do que com a História da Espanha, História da Romênia, História da Hungria, História do Reino Unido, História da América Latina, História da Grécia e entre História de outros povos românicos, outros povos eslavos e outros povos germânicos ocidentais - Harry Cousins (discussão) 02h25min de 29 de novembro de 2020 (UTC).Responder

@Harry Cousins: Mas pomerano, holandês e bávaro não são todos da família das línguas germânicas ocidentais? MikutoH fala! 02h45min de 29 de novembro de 2020 (UTC)Responder
@MikutoH: São dialetos do alemão, o Pomerano é derivado do baixo-alemão assim que nem o Holandês, o Bávaro é derivado do alto-alemão. E também o Russo, o Espanhol, o Português e o Inglês em hipótese nenhuma eram faladas nos territórios dominados por esse Império e esse império tem mais conexão com a Bavária, com a Áustria, com a Saxônia, com a Pomerânia, com a Polônia e com Bade-Vurtemberga do com Portugal, com a Espanha, com a Rússia e com o Reino Unido. - Harry Cousins (discussão) 20h31min de 29 de novembro de 2020 (UTC).Responder