Sirius (acelerador de partículas): diferenças entre revisões

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Conteúdo apagado Conteúdo adicionado
m Foram revertidas as edições de XxXCientistaXxx por adição de informação suspeita sem fontes (usando Huggle) (3.4.10)
Etiqueta: Reversão
Etiquetas: Edição via dispositivo móvel Edição feita através do sítio móvel
Linha 39: Linha 39:
[[Imagem:Governador participa de visita ao Projeto Sirius. (39572642424).jpg|thumb|esquerda|Obras de construção do edifício do Sirius em abril de 2017.]]
[[Imagem:Governador participa de visita ao Projeto Sirius. (39572642424).jpg|thumb|esquerda|Obras de construção do edifício do Sirius em abril de 2017.]]


Sua construção começou em 2014 no [[governo Dilma Rousseff]] e foi inaugurado em 14 de novembro de 2018 pelo então presidente [[Michel Temer]]. O Sirius é o segundo [[acelerador de partículas]] [[brasileiro]]. O primeiro acelerador de partículas no Brasil, o UVX, também está localizado em [[Campinas]], e que começou em 1985, por iniciativa dos [[físico]]s Ricardo Lago e [[Antonio Ricardo Droher Rodrigues|Ricardo Rodrigues]]. Foi inaugurado em 1997 com a presença do então [[Presidente do Brasil]] [[Fernando Henrique Cardoso]]. Era o início do [[Laboratório Nacional de Luz Síncrotron]] (LNLS), uma instalação com tecnologia avançada e inédita no [[Brasil]] aberta para ser usada por pesquisadores de qualquer universidade ou empresa do país e do mundo. Era um equipamento único em toda a [[América Latina]] e raro no mundo inteiro. No entanto, no começo dos anos 2000, a tecnologia avançara e o UVX ficara obsoleto em comparação a outros síncrotrons espalhados pelo mundo. Em 2008, José Antônio Brum, diretor do [[Laboratório Nacional de Luz Síncrotron|LNLS]] entre 2001 e 2008, pediu à equipe do laboratório que desenhasse um pré-projeto do novo acelerador. A proposta foi entregue ao então [[Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações|Ministro da Ciência]] do [[governo Lula]], o [[físico]] [[Sérgio Machado Rezende|Sérgio Rezende]], durante uma visita ao laboratório.<ref name="Época">{{citar web|url=https://piaui.folha.uol.com.br/a-aposta-do-superacelerador/?doing_wp_cron=1542197542.2130300998687744140625|titulo=O acelerador de partículas de R$ 1,8 bilhão|data=14 de agosto de 2017|acessodata=14 de novembro de 2018|publicado=[[Revista Piauí]]|ultimo=|primeiro=|editor=|arquivourl=https://piaui.folha.uol.com.br/a-aposta-do-superacelerador/?doing_wp_cron=1542197542.2130300998687744140625|arquivodata=9 de Setembro de 2018}}</ref><ref name=":0">{{citar web|url=http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/13/salto-para-um-brilho-maior/|titulo=Salto para um brilho maior|data=Julho de 2018|acessodata=9 de Setembro de 2018|publicado=[[Pesquisa FAPESP]]|ultimo=Zorzetto|primeiro=Ricardo |arquivourl=https://web.archive.org/web/20180909153538/http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/13/salto-para-um-brilho-maior/ |arquivodata=9 de Setembro de 2018}}</ref>
Sua construção começou em 2014 no [[governo Dilma Rousseff]] e foi inaugurado em 14 de novembro de 2018 pelo então presidente [[Michel Temer]]. O Sirius é o segundo [[acelerador de partículas]] [[brasileiro]]. O primeiro acelerador de partículas no Brasil, o UVX, também está localizado em [[Campinas]], e que começou em 1985, por iniciativa dos [[físico]]s Ricardo Lago e [[Antonio Ricardo Droher Rodrigues|Ricardo Rodrigues]]. Foi inaugurado em 1997 com a presença do então [[Presidente do Brasil]] [[Fernando Henrique Cardoso]]. Era o início do [[Laboratório Nacional de Luz Síncrotron]] (LNLS), uma instalação com tecnologia avançada e inédita no [[Brasil]] aberta para ser usada por pesquisadores de qualquer universidade ou empresa do país e do mundo. Era um equipamento único em toda a [[América Latina]] e raro no mundo inteiro. No entanto, no começo dos anos 2000, a tecnologia avançara e o UVX ficará obsoleto em comparação a outros síncrotrons espalhados pelo mundo. Em 2008, José Antônio Brum, diretor do [[Laboratório Nacional de Luz Síncrotron|LNLS]] entre 2001 e 2008, pediu à equipe do laboratório que desenhasse um pré-projeto do novo acelerador. A proposta foi entregue ao então [[Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações|Ministro da Ciência]] do [[governo Lula]], o [[físico]] [[Sérgio Machado Rezende|Sérgio Rezende]], durante uma visita ao laboratório.<ref name="Época">{{citar web|url=https://piaui.folha.uol.com.br/a-aposta-do-superacelerador/?doing_wp_cron=1542197542.2130300998687744140625|titulo=O acelerador de partículas de R$ 1,8 bilhão|data=14 de agosto de 2017|acessodata=14 de novembro de 2018|publicado=[[Revista Piauí]]|ultimo=|primeiro=|editor=|arquivourl=https://piaui.folha.uol.com.br/a-aposta-do-superacelerador/?doing_wp_cron=1542197542.2130300998687744140625|arquivodata=9 de Setembro de 2018}}</ref><ref name=":0">{{citar web|url=http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/13/salto-para-um-brilho-maior/|titulo=Salto para um brilho maior|data=Julho de 2018|acessodata=9 de Setembro de 2018|publicado=[[Pesquisa FAPESP]]|ultimo=Zorzetto|primeiro=Ricardo |arquivourl=https://web.archive.org/web/20180909153538/http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/07/13/salto-para-um-brilho-maior/ |arquivodata=9 de Setembro de 2018}}</ref>


=== Entrega da primeira etapa ===
=== Entrega da primeira etapa ===

Revisão das 05h19min de 22 de abril de 2022

Sirius

Panorama do Sirius.

Informações gerais
Status
Concluído
Organização
Administrador
Tipo de telescópio
Website
Dados técnicos
Diâmetro
165 m [1]
Geografia
Localização atual
Campinas, São Paulo, Brasil
Localização
Coordenadas
Mapa

Sirius é um acelerador de partículas do tipo síncrotron localizado no município de Campinas, no interior de São Paulo, Brasil. O Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), que já administra o primeiro acelerador de partículas do Brasil, o UVX, coordena também o projeto do Sirius. O acelerador de partículas possui 518 metros de circunferência e emitância de 0,27 nanômetros-radianos.[2]

Histórico

Obras de construção do edifício do Sirius em abril de 2017.

Sua construção começou em 2014 no governo Dilma Rousseff e foi inaugurado em 14 de novembro de 2018 pelo então presidente Michel Temer. O Sirius é o segundo acelerador de partículas brasileiro. O primeiro acelerador de partículas no Brasil, o UVX, também está localizado em Campinas, e que começou em 1985, por iniciativa dos físicos Ricardo Lago e Ricardo Rodrigues. Foi inaugurado em 1997 com a presença do então Presidente do Brasil Fernando Henrique Cardoso. Era o início do Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), uma instalação com tecnologia avançada e inédita no Brasil aberta para ser usada por pesquisadores de qualquer universidade ou empresa do país e do mundo. Era um equipamento único em toda a América Latina e raro no mundo inteiro. No entanto, no começo dos anos 2000, a tecnologia avançara e o UVX ficará obsoleto em comparação a outros síncrotrons espalhados pelo mundo. Em 2008, José Antônio Brum, diretor do LNLS entre 2001 e 2008, pediu à equipe do laboratório que desenhasse um pré-projeto do novo acelerador. A proposta foi entregue ao então Ministro da Ciência do governo Lula, o físico Sérgio Rezende, durante uma visita ao laboratório.[3][4]

Entrega da primeira etapa

Fachada do edifício do Sirius.

No dia 14 de novembro de 2018 foi celebrada a entrega da primeira etapa do projeto Sirius[5], sob a presença do então presidente Michel Temer e ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação, Gilberto Kassab. Nesta primeira etapa houve a entrega do prédio e de dois dos três aceleradores.[6]

A segunda etapa prevista no projeto incluirá a finalização da construção do terceiro acelerador e início das atividades do Sirius por pesquisadores e está prevista para o segundo semestre de 2019. Todas as sete estações de pesquisa estão previstas para o ano de 2021.[6]

Características

Interior do edifício do Sirius.

A ferramenta será usada para entender a estrutura atômica das substâncias com as quais os cientistas vão trabalhar, o que pode ajudar no desenvolvimento de novos medicamentos, no aprimoramento de materiais usados na construção civil, na exploração de petróleo e em várias outras áreas. O prédio de 68.000 metros quadrados abrigará um equipamento com formato de anel e circunferência superior a 500 metros.[3][4]

Para proteger as pessoas da radiação liberada pelo funcionamento da máquina, planejada para ser a mais avançada desse tipo em todo o mundo, o conjunto será blindado por 1 quilômetro de paredes de concreto. Uma barreira com 1,5 metro de espessura e 3 metros de altura. O investimento no projeto é de 1,8 bilhão de reais, o projeto científico mais ambicioso já feito no Brasil. Espera-se que esteja concluído em 2019.[3][4]

Linha de luz Manacá

Cerimônia de inauguração da linha de luz Manacá

A primeira linha de luz do projeto Sirius, a Manacá, foi inaugurada oficialmente em 21 de outubro de 2020, apesar de estar em uso desde julho para apoiar pesquisas relacionadas ao Covid-19.[7][8]

A nova estação do Sirius está equipada com instrumentos que permitem revelar estruturas tridimensionais de proteínas e enzimas humanas e patógenos com resoluções que não podem ser obtidas em equipamentos convencionais. Uma das técnicas disponíveis permite revelar a posição de cada um dos átomos que compõem uma determinada proteína estudada, suas funções e interações com outras moléculas, que podem ser usadas como princípios ativos de novos medicamentos.[9]

Até o momento, a Manacá recebe excepcionalmente propostas relacionadas à covid-19, uma resposta emergencial à pandemia. A intenção é receber propostas de outros objetos de estudo na sequência da cerimônia que marca o início das pesquisas científicas na linha de luz Manacá.[10]

Ver também

Referências

  1. LNLS (2014). «Cap. 3». In: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Projeto Sirius (pdf). a nova fonte de luz síncrotron brasileira. Campinas: [s.n.] p. 28 
  2. «Novo acelerador de partículas será inaugurado em 2018, em Campinas». Folha de S.Paulo. 19 de janeiro de 2015. Consultado em 19 de janeiro de 2015 
  3. a b c «O acelerador de partículas de R$ 1,8 bilhão». Revista Piauí. 14 de agosto de 2017. Consultado em 14 de novembro de 2018. Cópia arquivada em 9 de Setembro de 2018 
  4. a b c Zorzetto, Ricardo (Julho de 2018). «Salto para um brilho maior». Pesquisa FAPESP. Consultado em 9 de Setembro de 2018. Cópia arquivada em 9 de Setembro de 2018 
  5. «Sirius inaugura 1ª etapa e diretor vê otimismo na continuidade da obra após troca de governo». G1 
  6. a b «Cerimônia marca entrega da primeira etapa do projeto Sirius – LNLS». www.lnls.cnpem.br. Consultado em 19 de novembro de 2018 
  7. «Bolsonaro inaugura linha de luz do acelerador de partículas Sirius». Agência Brasil. 21 de outubro de 2020. Consultado em 23 de outubro de 2020 
  8. Menicucci, Arthur (21 de outubro de 2020). «Bolsonaro inaugura linha de pesquisa do Sirius e ministro projeta laboratório de biossegurança 4 em Campinas». g1.globo.com. Consultado em 23 de outubro de 2020 
  9. «Projeto Sirius | Agência Brasil - EBC». conteudo.ebc.com.br. Consultado em 23 de outubro de 2020 
  10. Gattis, Nina (21 de outubro de 2020). «Bolsonaro inaugura linha de luz síncrotron no acelerador Sirius». Olhar Digital - O futuro passa primeiro aqui. Consultado em 23 de outubro de 2020 

Bibliografia

Ligações externas

O Commons possui uma categoria com imagens e outros ficheiros sobre Sirius (acelerador de partículas)
Ícone de esboço Este artigo sobre física é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.