Estação Belford Roxo

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Belford Roxo
Estação Belford Roxo
Estação Praça da Bandeira, em 2024 (imagem por Filipe)
Informações
Belford Roxo está localizado em: Baixada Fluminense e parte da cidade do Rio de Janeiro
Belford Roxo
Localização da Estação Belford Roxo
Localização Avenida Floripes da Rocha, S/N Centro, Belford Roxo
 Rio de Janeiro
Coordenadas 22° 45' 49.90" S 43° 23' 59.87" O
Administração SuperVia
Uso Atual Estação de trens metropolitanos
Código RJ-1271
Linha Linha Belford Roxo
Integração Terminal rodoviário
Estrutura Superfície
Outras Informações
Inauguração 1883 (141 anos)
Inauguração da atual edificação 04 de abril de 1978 (46 anos)
Próxima Estação
Sentido Centro
Coelho da Rocha
Belford Roxo
Sentido Belford Roxo
Avisos sonoros da estação - CNR 3000

Belford Roxo é uma estação de trem do Rio de Janeiro.[1] É a última estação do Ramal de Belford Roxo, e está localizada no centro do município.

História[editar | editar código-fonte]

Era uma das paradas da Estrada de Ferro Rio D'Ouro feita por Paulo de Frontin, assim como a Estação Coelho da Rocha. Atualmente, serve apenas para transporte de passageiros.

Foi aberta pela E. F. Rio d'Ouro, provavelmente com a linha, em 1883.

No passado, a estação possibilitava baldeações para três ramais que se destinavam às localidades de Tinguá, Xerém e Jaceruba, todas localizadas na Baixada Fluminense. Com a desativação e a subsequente extinção dos ramais nas décadas de 1960 e 1970, a estação configura atualmente como a terminal da linha férrea.

Antiga fazenda do Brejo e anteriormente, Calhamaço, lembrando o antigo canal do calhamaço aberto pelo Visconde de Barbacena (seu antigo proprietário), e que formava um braço do Rio Sarapuy. Sua estação recebeu este nome em homenagem a Raimundo Teixeira Belford Roxo, chefe da 1ª divisão da inspetoria de águas. Havia em frente a esta estação um artístico chafariz de ferro jorrando água, que o povo denominou de "Bica da Mulata", cuja figura mitológica de uma mulher branca sobraçando uma cornucópia oferecia aos passantes o líquido precioso, que a oxidação do ferro transformou em "mulata", e era uma cópia da estátua existente na Pavuna" (Segundo Guilherme Peres, pesquisador e membro do IPAHB). Mais tarde, com a desativação da Rio de Ouro e sua incorporação de seus trechos pela Central do Brasil através da linha Auxiliar (que mais tarde foi passada para a Leopoldina, nos anos 1960, até a incorporação dos subúrbios pela RFFSA, em 1971), a estação foi ligada à estação da Pavuna, e a linha passou a ser contínua desde a linha principal da Auxiliar. Atualmente (2003), há trens metropolitanos da Supervias que seguem para Belford Roxo - que é estação terminal - direto desde a estação Dom Pedro II. Até meados dos anos 1960, saíam de Belford Roxo três linhas originárias da Rio de Ouro: os ramais de Xerém e de Jaceruba. Destes hoje há pouquíssimos resquícios. A estação atual foi inaugurada pelo ministro dos Transportes, Gal. Dirceu Nogueira, em 4 de abril de 1978.

Fontes[editar | editar código-fonte]

  • Carlos Latuff; Wanderley Duck; Guilherme Peres; IPAHB;
  • Gazeta do Povo, Curitiba, PR, 5/4/1978;
  • Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Communicação, 1928

Plataforma[editar | editar código-fonte]

Diagrama da estação Belford Roxo
'

a
1

b

c
2
Sentido Central do Brasil

Legenda

                     Linha férrea

  Plataforma


Linhas

Plataforma 1: Linha Belford Roxo
Via a: Sentido Central do Brasil
Via b: Sentido Central do Brasil
Plataforma 2: Linha Belford Roxo
Via c: Sentido Central do Brasil

Referências

  1. «Belford Roxo». Estações Ferroviária do Estado do Rio de Janeiro. Consultado em 5 de outubro de 2012 


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