Estação Ferroviária de Cuba

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Cuba
Identificação: 74476 CUB (Cuba)[1]
Denominação: Estação de Cuba
Administração: Infraestruturas de Portugal (sul)[2]
Classificação: E (estação)[1]
Tipologia: C [2]
Linha(s): Linha do Alentejo (PK 137+190)
Altitude: 170 m (a.n.m)
Coordenadas: 38°9′46.13″N × 7°53′39.75″W

(=+38.16281;−7.89438)

Mapa

(mais mapas: 38° 09′ 46,13″ N, 7° 53′ 39,75″ O; IGeoE)
Município: border link=Cuba (Portugal)Cuba
Serviços:
Estação anterior Comboios de Portugal Comboios de Portugal Estação seguinte
Beja
terminal
  IC   Alvito
Casa Branca
Évora
Beja
terminal
  R   Alvito
V.N. Baronia

Conexões:
Serviço de táxis
Serviço de táxis
CUB
Equipamentos: Bilheteiras e/ou máquinas de venda de bilhetes Lavabos Parque de estacionamento Acesso para pessoas de mobilidade reduzida Sala de espera
Endereço: Rua Serpa Pinto, s/n
PT-7940-169 Cuba
Inauguração: [quando?]
Website:
 Nota: Este artigo é sobre uma estação ferroviária em Portugal. Para informações sobre as ferrovias do país do mesmo nome, veja Cuba § Transportes.

A Estação Ferroviária de Cuba é uma interface da Linha do Alentejo, que serve a localidade de Cuba, no Distrito de Beja, em Portugal.

Vista da estação de Cuba, em 1999.

Descrição[editar | editar código-fonte]

Detalhe da estação de Cuba, em 2006.

Localização e acessos[editar | editar código-fonte]

Esta interface tem acesso pelo Largo da Estação Ferroviária, em Cuba; este situa-se na periferia da malha urbana, a sudoeste do centro da localidade (Tribunal da Comarca), dele distante menos de meio quilómetro via Rua de Serpa Pinto.[3]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Esta interface apresenta duas vias de circulação, identificadas como I e II, ambas com 558 m de extensão e acessíveis por plataformas com 331 e 37 m de comprimento e com 50 e 60 cm de altura, respetivamente; existem ainda seis vias secundárias, identificadas de VI a XI, com comprimentos entre 121 a 391 m.[2] O edifício de passageiros situa-se do lado nascente da via (lado esquerdo do sentido ascendente, para Funcheira).[4][5]

Serviços[editar | editar código-fonte]

Em dados de 2022, esta interface é servida por comboios de passageiros da C.P.regionais e inter-cidades.[6]

Aviso de 1882, onde se faz menção à estação de Cuba.

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Linha do Alentejo § História

Inauguração[editar | editar código-fonte]

Esta gare situa-se no lanço da Linha do Alentejo entre Vendas Novas e Beja, que abriu em 15 de Fevereiro de 1864.[7][8]

Século XX[editar | editar código-fonte]

Em 1913, existia um serviço de diligências desde esta estação até Vila de Frades, Vidigueira e Portel.[9]

Em 1927, os Caminhos de Ferro do Estado foram integrados na Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses, que começou a explorar as antigas linhas do governo, incluindo as do Alentejo, em 11 de Maio desse ano.[10]

Em 1933, a Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses executou grandes obras de reparação e melhoramentos no edifício de passageiros,[11] e nesse ano a Comissão Administrativa do Fundo Especial de Caminhos de Ferro aprovou a realização de obras de calcetamento, no caminho de acesso ao cais desta estação.[12] As obras no edifício de passageiros foram feitas no âmbito de um programa da Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses para o desenvolvimento das antigas vias férreas do estado.[13]

Século XXI[editar | editar código-fonte]

No virar do século,[quando?] foi construída uma segunda plataforma, de curta extensão,[14] na via de resguardo.[15]

Em 10 de Maio de 2010, o tráfego neste troço da Linha do Alentejo foi interrompido, para se proceder a obras de modernização.[16] A circulação foi normalizada em 23 de Julho de 2011.[17]

Em Janeiro de 2011, contava com duas vias de circulação, ambas com 568 m de comprimento; uma das plataformas estava dividida em duas partes, uma com 185 m de extensão e 50 cm de altura, e outra com 33 m de extensão e 75 cm de altura, enquanto que a segunda plataforma tinha uma extensão de 26 m e uma altura de 55 cm[14] — valores mais tarde[quando?] alterados para os atuais.[2]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Referências

  1. a b (I.E.T. 50/56) 56.º Aditamento à Instrução de Exploração Técnica N.º 50 : Rede Ferroviária Nacional. IMTT, 2011.10.20
  2. a b c Diretório da Rede 2024. I.P.: 2022.12.09
  3. GoogleMaps. «Cálculo de distância pedonal». Consultado em 11 de outubro de 2022 
  4. (anónimo): Mapa 20 : Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1985), CP: Departamento de Transportes: Serviço de Estudos: Sala de Desenho / Fergráfica — Artes Gráficas L.da: Lisboa, 1985
  5. Diagrama das Linhas Férreas Portuguesas com as estações (Edição de 1988), C.P.: Direcção de Transportes: Serviço de Regulamentação e Segurança, 1988
  6. Horário Comboios : Lisboa ⇄ Évora/Beja (cons. 2022.10.10)
  7. TORRES, Carlos Manitto (1 de Fevereiro de 1958). «A evolução das linhas portuguesas e o seu significado ferroviário» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 70 (1683). p. 76-78. Consultado em 17 de Abril de 2017 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  8. SANTOS, 1995:111
  9. «Serviço de Diligencias». Guia official dos caminhos de ferro de Portugal. Ano 39 (168). Outubro de 1913. p. 152-155. Consultado em 9 de Abril de 2018 – via Biblioteca Digital de Portugal 
  10. REIS et al, 2006:63
  11. «O que se fez nos Caminhos de Ferro em Portugal no Ano de 1933» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1106). 16 de Janeiro de 1934. p. 49-52. Consultado em 17 de Abril de 2017 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  12. «Direcção Geral de Caminhos de Ferro» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. ANo 47 (1105). 1 de Janeiro de 1934. p. 29. Consultado em 17 de Abril de 2017 – via Hemeroteca Municipal de Lisboa 
  13. «Rêde do Sul e Sueste» (PDF). Gazeta dos Caminhos de Ferro. Ano 47 (1127). 1 de Dezembro de 1934. p. 593-594. Consultado em 31 de Julho de 2019 
  14. a b «Linhas de Circulação e Plataformas de Embarque». Directório da Rede 2012. Rede Ferroviária Nacional. 6 de Janeiro de 2011. p. 71-85 
  15. Cp. fotos de 1999 e 2006.
  16. «Circulação ferroviária na linha do Alentejo interrompida a partir de hoje». Rádio Pax. 16 de Março de 2011. Consultado em 22 de Dezembro de 2011. Arquivado do original em 9 de julho de 2009 
  17. «Circulação ferroviária na Linha do Alentejo é retomada hoje». Linhas de Elvas. 24 de Julho de 2011. Consultado em 22 de Dezembro de 2011. Cópia arquivada em 28 de janeiro de 2012 

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • SANTOS, Luís Filipe Rosa (1995). Os Acessos a Faro e aos Concelhos Limítrofes na Segunda Metade do Séc. XIX. Faro: Câmara Municipal de Faro. 213 páginas 
  • REIS, Francisco; GOMES, Rosa; GOMES, Gilberto; et al. (2006). Os Caminhos de Ferro Portugueses 1856-2006. Lisboa: CP-Comboios de Portugal e Público-Comunicação Social S. A. 238 páginas. ISBN 989-619-078-X 

Leitura recomendada[editar | editar código-fonte]

  • MATEUS, Rui; BARROS, Maria de Fátima Rombouts de (2008). Cuba: história e histórias. Cuba e Beja: Câmara Municipal de Cuba e Região de Turismo da Planície Dourada. 79 páginas. ISBN 978-989-95488-0-0 
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Ligações externas[editar | editar código-fonte]