Evaldo Gonçalves

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Evaldo Gonçalves
Deputado federal pela Paraíba
Período 1987-1995
Antecessor(a) Deputado estadual pela Paraíba
Sucessor(a) 1975-1987
Vereador em Campina Grande
Período 1957-1963
Dados pessoais
Nascimento 15 de junho de 1933 (90 anos)
São João do Cariri, PB
Alma mater UFPB e UFPE
Cônjuge Teresinha Vilar de Miranda Gonçalves
Partido PSP, ARENA, PDS, PFL
Profissão Advogado, escritor, professor universitário e político

Evaldo Gonçalves de Queiroz (São João do Cariri, 15 de junho de 1933) é um advogado, professor universitário, escritor e político brasileiro.[1] É membro da Academia Paraibana de Letras.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Evaldo Gonçalves de Queiroz é um político brasileiro. Nasceu como filho de José Gonçalves de Queiroz e Felismina Maria de Queiroz. Realizou seus estudos no Colégio Diocesano Pio XI, em Campina Grande, e obteve formação em Direito pela UFPB e em Filosofia pela UFPE.

Sua carreira política teve início em 1957, quando foi eleito vereador pela cidade de Campina Grande, representando a legenda do PSP. Exerceu esse cargo até 1963. Durante esse período, também atuou como consultor jurídico do Serviço Nacional de Assistência aos Municípios (SENAM) e promotor público em Campina Grande e Pocinhos. Em 1971, retornou à política ao ser nomeado secretário estadual de Administração durante a gestão de Ernâni Sátiro, ocupando o cargo por um ano. Em 1972, assumiu o Conselho Estadual de Cultura.

No ano seguinte, Evaldo Gonçalves tornou-se chefe da Casa Civil do governo da Paraíba. Licenciou-se do cargo para concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa pelo partido político ARENA e obteve sucesso, conquistando três mandatos. Com o fim do bipartidarismo, filiou-se ao PDS, partido sucessor da ARENA, e permaneceu nele até 1985, quando juntou-se ao recém-fundado PFL. Pelo PFL, disputou uma cadeira na Câmara dos Deputados e foi eleito com 49.219 votos.

Durante a Constituinte, Evaldo Gonçalves participou como membro titular da Subcomissão de Garantia da Constituição, Reformas e Emendas da Comissão da Organização Eleitoral, Partidária e Garantia das Instituições, além de integrar como suplente a Subcomissão da Educação, Cultura e Esportes da Comissão da Família, da Educação, Cultura e Esportes, da Ciência e Tecnologia e da Comunicação. Após a promulgação da Constituição em outubro de 1988, ele continuou exercendo o mandato.

Em 1990, foi reeleito deputado federal, recebendo 29.569 votos. Durante esse período, assumiu a presidência da Comissão de Educação, Cultura e Desporto, bem como atuou como suplente na Comissão de Constituição e Justiça e de Redação. Também foi líder do bloco composto pelo PFL, PRN, PSC, PMN e PST. Quando o presidente Fernando Collor sofreu impeachment e foi afastado do cargo, Evaldo Gonçalves se ausentou da Câmara, o que lhe rendeu a liberação de recursos pelo Ministério da Ação Social para os municípios de Sumé e Cubati, suas duas maiores bases eleitorais.

Na eleição de 1994, concorreu como candidato a vice-governador na chapa de Lúcia Braga, pelo PDT. A chapa ficou em segundo lugar no pleito, atrás apenas do candidato do PMDB, Antônio Mariz. Ao fim do mandato, Evaldo encerrou sua trajetória política. Em 1998, assumiu a presidência do PFL na Paraíba e, durante o governo de José Maranhão, foi nomeado secretário do Trabalho e Ação Social.

Funções públicas[editar | editar código-fonte]

  • Funcionário do IBGE;
  • Diretor de Educação e Cultura de Campina Grande;
  • Promotor Público das Comarcas de Pocinhos e Campina Grande;
  • Secretário da Administração de Campina Grande;
  • Secretário da Administração do Estado, no governo Ernani Sátyro;
  • Chefe da Casa Civil do Governo do Estado da Paraíba, 1973;
  • Professor de História Gral e do Brasil no Colégio Diocesano Pio XI, Colégio Estadual de Campina Grande e do Colégio Técnico de Administração;
  • Professor de Geografia Humana da Faculdade de Ciências Econômicas de Campina Grande e professor de Geografia Econômica da Faculdade de Ciências da Administração da Universidade Regional do Nordeste;
  • Professor de Estudos dos Problemas Brasileiros da UFPB;
  • Vereador em Campina Grande;
  • Deputado Estadual, por três mandatos consecutivos;
  • Governador eventual do Estado, em 1985;
  • Deputado Federal (1986/1994);
  • Membro do Conselho Estadual de Educação do Estado;
  • Membro efetivo da Associação Brasileira de Técnicos em Administração.
  • Presidente da Assembleia Legislativa do Estado (1985/86);
  • Líder do Governo Ivan Bichara, 1976/78;

Trabalhos publicados[editar | editar código-fonte]

  • Ocidentes: legados e perspectivas, 1957;
  • A América pré-colombiana, 1957;
  • Nossa primeira defesa (discurso de orador de turma), 1963;
  • Do horário do comércio (parecer), 1963;
  • Do "Quorum" nas câmaras de vereadores (parecer), 1963;
  • Capitalismo: crises e alternativas, 1964;
  • Geografia humana: Conceito e objetivo, 1964;
  • Modelos de código tributário municipal, 1969;
  • Manuais de serviço tributário e patrimônio, 1969;
  • Plano de classificação de cargos, 1969;
  • A verdade, somente a verdade, 1970;
  • Integração política: fatos de segurança nacional (discurso como orador ta turma do II Ciclo de *Estudos sobre o Desenvolvimento e Segurança, promovido pela ADESG);
  • A revolução brasileira: desenvolvimento e modelo político, 1975;
  • Festa do dever cumprido, 1975;
  • José Américo: profeta em sua terra, 1977;
  • João Calmon: cidadão do Brasil, 1977;
  • Da recompensa de ser Deputado, 1978;
  • Da hora e da vez de agradecer, 1981;
  • Argemiro: líder do seu povo, 1981;
  • Sonho de estudante, lição de eternidade, 1981;
  • Afonso Campos e Campina na primeira república, 1981;
  • Três discursos: Mais um dos nossos- A grandeza do quotidiano e Ouvir ou ver estrelas?, 1983;
  • O mundo começa em Campina, 1984;
  • Epitácio contra o epitacismo?; Auroras que jamais entardecerão, 1984;
  • A hora é esta! o nordeste não pode mais esperar, 1987;
  • À Paraíba sempre, 1989; Meu capital é o trabalho, 1990;
  • Valeu, amigos!, 1991; Memória política, 1993;
  • Alegria de poder voltar, 1994; Elpídio: o homem - encontro, 1998;
  • Signos da Paraíba, 1990;
  • Cristiano Lauritzen, 2000.

Referências

  1. Redação. «Evaldo Gonçalves de Queirós». CPDOC FGV. Consultado em 3 de julho de 2016