Família Monteiro da Franca

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Brasão de Portugal. Origem da família.

A Família Monteiro da Franca é uma família de origem portuguesa estabelecida no estado da Paraíba e Pernambuco que desde o século XVIII vem mantendo tradição nessas regiões tendo até hoje postos sociais, culturais e políticos notórios. O tronco familiar começou com a emigração do português Capitão José Vicente Monteiro da Franca, Cavaleiro da Ordem de Cristo,[1] que se casou com Francisca Xavier da Conceição Teixeira, sendo ela natural da Paraíba, com ascendência portuguesa e da Paraíba[2][3][4]

Origens[editar | editar código-fonte]

José Vicente Monteiro da Franca, Cavaleiro da Ordem de Cristo, natural do Porto, era filho José Monteiro da Franca e Francisca Maria Pereira, também naturais do Porto. Francisca Xavier da Conceição Teixeira, natural de João Pessoa, era filha do Sargento-mor Jacinto Teixeira Mendes, natural do Porto, e de Maria da Anunciação e Macedo. Os ancestrais de José Vicente e Francisca Xavier também eram de notável importância e alguns eram Cavaleiros da Ordem de Cristo, como Bento Casado Monteiro, que também era Bacharel. Uma das filhas de Bento Casado Monteiro casou-se, inclusive, com Henrique Ventura de Mattos, filho do Capitão Máximo Barbosa Pinto e outro filho, Carlos Monteiro da França, tornou-se Arcipreste de Viana do Castelo, além de ser Bacharel pela Universidade de Coimbra. Destaca-se também Manoel Pinto dos Santos, também Cavaleiro da Ordem de Cristo, que se casou com Angélica Francisca de França, Dama da Real Câmara da Rainha, ou seja, uma variação feminina do título honorífico de Moço de Câmara, que era o 3° grau da 2ª ordem da Fidalguia portuguesa, onde a Angélica servia diretamente à Rainha de Portugal. Angélica era filha de Bento Casado Monteiro e Maria da Franca Denis Benevides. Manoel e Angélica são ancestrais de José Vicente Monteiro da Franca. Maria da Anunciação e Macedo era filha do Capitão João André Dias.[5][6][7][8]

Membros notáveis[editar | editar código-fonte]

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Curiosidades[editar | editar código-fonte]

Referências[editar | editar código-fonte]

  1. Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações, José, mç. 154, doc. 2971. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Referência: PT/TT/TSO-CG/A/008-001/16622.
  2. Josias, Professor (12 de novembro de 2008). «História da Paraíba: A Paraíba e a Formação do Estado Brasileiro». História da Paraíba. Consultado em 29 de novembro de 2020
  3. a b c GOUVEA, Hilton. A União. Ano CXVIII. N. 234. João Pessoa. 30 de outubro de 2011. p. 23
  4. SERIOJA R. C., Mariano. Culturas Políticas, Administração e Redes Familiares na Paraíba(1825-1840). sÆculum - REVISTA DE HISTÓRIA [24]; João Pessoa, jan./ jun. 2011. UFPB. P. 14.
  5. Desembargo do Paço, Leitura de bacharéis, letra B, mç. 7, n.º 20. Referência: PT/TT/DP/A-A/5-3-2/7/20. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Disponível em: <https://digitarq.arquivos.pt/details?id=7675144>. Acesso em 29/11/2020.
  6. GAIO, Felgueiras. da COSTA, Manuel José. Nobiliário de Famílias de Portugal. Volume 1. Braga. Carvalhos de Basto. 1989. P. 464.
  7. Carlos Monteiro da França». pesquisa.auc.uc.pt. Consultado em 29 de novembro de 2020
  8. Tribunal do Santo Ofício, Conselho Geral, Habilitações Incompletas, doc. 3554. Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Referência: PT/TT/TSO-CG/A/008-002/3554.
  9. «SAPL - Sistema de Apoio ao Processo Legislativo». sapl.joaopessoa.pb.leg.br. Consultado em 13 de agosto de 2021 
  10. a b «Câmara da Capital homenageia ex-prefeito Damásio Franca». Câmara Municipal de João Pessoa. Consultado em 13 de agosto de 2021 
  11. Gothaisches Genealogisches, Handbuch, Freiherrliche Häuser, volume 11, 2020, pp. 316-341.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Diario de Pernambuco (PE) - 1850 a 1859 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 30 de novembro de 2020
  • O Liberal Pernambucano (PE) - 1852 a 1858 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 30 de novembro de 2020
  • Diario de Pernambuco (PE) - 1840 a 1849 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 5 de dezembro de 2020
  • Almanak Administrativo, Mercantil, Industrial e Agricola (PE) - 1869 a 1881 - DocReader Web». memoria.bn.br. Consultado em 5 de dezembro de 2020
  • Memorias da viagem de Suas Magestades Imperiales à provincia da Bahia [e de Pernambuco]. [S.l.]: Typographia industria nacional de Cotrim & Campos. 1867