Instituto Central de Ciências

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O Instituto Central de Ciências (ICC), também é conhecido como Minhocão, é o principal prédio acadêmico da Universidade de Brasília[1]. Desenhado por Oscar Niemeyer, originalmente estava prevista a construção de dois auditórios para quinhentas pessoas e a criação de uma série de laboratórios na área central, que não puderam ser construídos por causa da ocupação do subsolo por salas de aula e pela pista.

A construção durou cerca de oito anos. Iniciou-se em junho de 1963 e ficou pronta em 1971. O prédio começou a ser ocupado quando a estrutura ficou pronta, inicialmente pela psicologia e pela biologia. Como a universidade não tinha recursos para fazer outros edifícios, resolveu-se colocar no minhocão as áreas que precisavam de mais espaço. Abriga sete institutos (de Ciências Exatas, de Ciências Humanas, de Ciências Sociais, de Física, de Geociências, de Letras e de Psicologia) e três faculdades (de Comunicação, de Agronomia e Veterinária e de Arquitetura e Urbanismo)[2].

Vista externa do Bloco B da Ala Sul do ICC.
Corredor do Bloco A da ala norte do "Minhocão".

Pode ser dividido entre as alas Norte, Central e Sul. As entradas principais são grandes pontos de encontro da comunidade acadêmica entre os intervalos das aulas e foram apelidadas pelos próprios alunos de Ceubinho - entre a Ala Norte e Central - e de Udefinho - entre a Ala Central e Sul. Também há acessos pelo extremo norte e extremo sul, além do acesso à rua de serviço.

O ICC também se divide em três blocos (A, B e C). Os blocos A e B possuem três pisos (subsolo, térreo e mezanino). No subsolo, entre os blocos A e B estão a rua de serviço e o bloco C cujo teto contém jardins e passarelas no nível do térreo[3].

Além disso, o ICC é de grande importância para as interações sociais dento da universidade, pois é a principal localidade de Centros acadêmicos, utilizados pelos alunos para conhecer novas pessoas.

Inundação[editar | editar código-fonte]

Durante uma forte chuva no dia 10 de abril de 2011, o Minhocão foi atingido por uma grande "onda" d'água. A devastação se infiltrou pela Ala Norte, danificando anfiteatros, e pelo subsolo do bloco B, danificando as áreas do Departamento de Filosofia, de Geografia e a TV universitária. Depois de contado os prejuízos, a UnB precisou de cerca de R$ 20 milhões para se reerguer[4].

Referências

  1. Christine Ramos Mahler (15 de outubro de 2013). «ENTRE PARADIGMAS: INSTITUTO CENTRAL DE CIÊNCIAS DA UNB» (PDF) 
  2. UnB Agência (6 de dezembro de 2012). «Traço do arquiteto no campus Darcy Ribeiro». UnB Agência. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  3. Régis Pamponet da Fonseca (26 de junho de 2007). «A ESTRUTURA DO INSTITUTO CENTRAL DE CIÊNCIAS: ASPECTOS HISTÓRICOS, CIENTÍFICOS E TECNOLÓGICOS DE PROJETO, EXECUÇÃO, INTERVENÇÕES E PROPOSTA DE MANUTENÇÃO.» (PDF) 
  4. «Inundação faz surgir 'cachoeira' dentro da UnB». 13 de abril de 2011 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]