Joana Plaza Pinto

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Joana Plaza Pinto
Nascimento 30 de janeiro de 1974 (50 anos)
Rio de Janeiro, Brasil
Residência Goiânia, Brasil
Nacionalidade brasileira
Alma mater École des Hautes Études en Sciences Sociales
Universidade Estadual de Campinas
Universidade Federal de Goiás
Ocupação Linguista
Orientador(es)(as) Kanavillil Rajagopalan
Jacques Derrida
Jan Blommaert
Campo(s) Pragmática

Joana Plaza Pinto (Rio de Janeiro, 30 de janeiro de 1974) é uma linguista brasileira.[1] Destaque nas pesquisas sobre metapragmática, atos de fala e marcas corporais, suas obras são referência nos cursos de Letras no Brasil[2] e teorizam sobre práticas identitárias, ideologias linguísticas e metodologia feminista.[3][4][5]

A interpretação desconstrutivista dos atos de fala, leitura de Jacques Derrida à teoria de John L. Austin, é impulsionada por Joana no cenário brasileiro dos estudos da linguagem, e suas pesquisas mobilizam discussões sobre a emergência de uma linguística crítica, voltada às contradições deixadas pelo colonialismo.[6][7] Professora da Universidade Federal de Goiás, coordenou o grupo Práticas Identidades em Linguística Aplicada da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística[8][9] e foi membro da Advisory Council da International Language and Gender Association.

Formação[editar | editar código-fonte]

Bacharel em Linguística pela Universidade Federal de Goiás em 1995, Joana obteve o título de mestre em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas em 1998 e de doutora pela mesma instituição em 2002, sob orientação de Kanavillil Rajagopalan. Durante seu doutorado, estudou ao lado de Jacques Derrida na École des Hautes Études en Sciences Sociales, em Paris, onde se destinou aos desdobramentos da teoria dos atos de fala, em especial às relações entre corpo e identidade.[10]

Obras[editar | editar código-fonte]

  • On languages, bodies and epistemic violence (2017)
  • Linguagem, feminismo e efeitos de corpo (2014)
  • Prefigurações identitárias e hierarquias linguísticas na invenção do português (2013)
  • Exclusão social e microrresistências: a centralidade das práticas discursivo-identitárias (2013)
  • Direitos sexuais: construindo reflexões e diálogos (2013)
  • Para ler e escrever sobre sexo, prazer e poder (2004)
  • "Pragmática". In: Introdução à Linguística (2001)

Referências

  1. «Joana Plaza Pinto». Academia.edu. Consultado em 30 de março de 2020 
  2. «Teorias da pragmática». Filologia. Consultado em 31 de março de 2020 
  3. Revista Cult (14 de novembro de 2013). «O percurso da performatividade». UOL. Consultado em 30 de março de 2020 
  4. Joana Plaza Pinto; Suzana Costa Badan. «Feminismo e as identidades no cerne dos princípios de pesquisa». Calidoscópio. Consultado em 30 de março de 2020 
  5. «Sociolinguistics Symposium 20». Jyväskylä University. 15 de junho de 2014. Consultado em 31 de março de 2020 
  6. «Trabalhos de Linguística Aplicada». Associação de Linguística Aplicada do Brasil. Consultado em 30 de março de 2020 
  7. «Pragmática: a que se destina?» (PDF). Universidade Federal de Sergipe. Consultado em 30 de março de 2020 
  8. «GT Práticas Identitárias na Linguística Aplicada» (PDF). Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Letras e Linguística. Consultado em 30 de março de 2020 
  9. «Pensando Identidades». Universidade Federal de Goiás. Consultado em 30 de março de 2020 
  10. «Prof. Joana Pinto (UFG): Corpos e metapragmáticas nas reservas, excessos e restos dos atos de fala». Universidade Federal da Bahia. Consultado em 31 de março de 2020