José Adolfo Pascowitch

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
José Adolfo Pascowitch
Nome completo José Adolfo Pascowitch
Nascimento 5 de abril de 1948 (76 anos)
Porto Alegre
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Clara Pascowitch
Pai: Paulo Pascowitch
José Adolfo Pascowitch
Crime(s) corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa[1]
Pena 19 anos de reclusão[1]
Situação cumprindo pena em prisão[1]

José Adolfo Pascowitch (5 de abril de 1948), é irmão do empresário Milton Pascowitch e filho de Clara Pascowitch e de Paulo Pascowith.

Seu pai criou e foi proprietário da Cia Industrial Pasco Lambretta, responsável fabricação da famosa motoneta italiana "Lambretta".

Seu pai também atuou no segmento financeiro por meio do Banco Aurea que investia e financiava inúmeras galerias de artes principalmente na Cidade de São Paulo. Após a sua liquidação, em 1974, o Banco Central incorporou ao seu patrimônio, por conta de créditos que detinha perante o Banco Aurea, um riquíssimo acervo de obras de Portinari, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral entre outros que hoje podem ser visitadas no Museu de Valores do Banco Central.

José Adolfo foi denunciado pelo Ministério Público Federal por envolvimento no mega-esquema de corrupção da Petrobras. Assim como seu irmão, ele também foi considerado pelo MPF um dos operadores do esquema.[2]

Operação Lava Jato[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Operação Lava Jato

Condução coercitiva[editar | editar código-fonte]

Em maio de 2014, José Adolfo teve um mandado de condução coercitiva e foi levado para Superintendência da Polícia Federal de Curitiba para prestar esclarecimentos.[3]

Apreensão[editar | editar código-fonte]

Agentes da Polícia Federal apreenderam em 21 de maio de 2015, na 13ª fase da Operação Lava Jato, 60 quadros e duas esculturas que pertenciam ao empresário Milton Pascowitch, que teve prisão preventiva decretada nesta fase da operação. Para a PF e para o Ministério Público Federal, as obras de arte eram usadas para lavar dinheiro oriundo do esquema de corrupção em contratos da Petrobras. Das 60 obras, 40 quadros estavam na casa de José Adolfo Pascowitch, e 20 na casa do próprio Milton.[4]

Delação premiada[editar | editar código-fonte]

Em 2015, José Adolfo, decidiu pela delação premiada para tentar reduzir a condenação de seus crimes na Lava Jato.[5][6][7]

Condenação[editar | editar código-fonte]

Em 18 de maio de 2016, foi condenado pelo juiz Sergio Moro a 19 anos de reclusão pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa,[1] mas terá pena reduzida em razão do acordo que fez de colaboração com a justiça.[6]

Referências

  1. a b c d «José Dirceu é condenado a 23 anos de prisão em ação da Lava Jato». G1. 18 de maio de 2016. Consultado em 18 de maio de 2016 
  2. «Lava Jato prende operador que fez pagamentos a firma de José Dirceu». Folha de S.Paulo. 21 de maio de 2015. Consultado em 15 de setembro de 2015 
  3. «Além da prisão de Milton Pascowich, PF cumpriu um mandado de condução coercitiva e quatro de busca e apreensão». MPF - Ministério Público Federal do Paraná. 21 de maio de 2014. Consultado em 15 de setembro de 2015. Arquivado do original em 3 de março de 2016 
  4. «PF apreende 60 quadros e duas esculturas de empresário envolvido na Lava Jato». EBC. 21 de maio de 2015. Consultado em 15 de setembro de 2015 
  5. Aline Pavaneli, Malu Mazza e Thais Kaniak. «Nome de irmão de suposto operador da Lava Jato surge como delator». G1. Globo. Consultado em 21 de julho de 2016 
  6. a b «José Dirceu é condenado a 23 anos de prisão por crimes na Lava-Jato». O Globo. Globo. Consultado em 21 de julho de 2016 
  7. «Delatores da lava jato». Especiais G1. Globo. Consultado em 21 de julho de 2016 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

«Denúncia contra José Adolfo Pascowitch e outros» (PDF)