Língua koti

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Koti

Ekoti

Falado(a) em: Moçambique
Região: Ilha Koti e Angoche, Nampula (província)
Total de falantes: 77 mil (2006)
Família: Nigero-congolesa
 Atlântico–Congo
  Benue–Congo
   Bantoide
    Banta
     Bantu Sul
      Makua
       Koti
Códigos de língua
ISO 639-1: --
ISO 639-2: ---
ISO 639-3: eko

A língua koti, ou Ekoti, é uma língua bantu falada em Moçambique por cerca de 65 mil pessoas da etnia Koti (Akoti). É falada na ilha Koti e também é a mais usada em Angoche, capital do distrito de mesmo nome e capital de Nampula, Moçambique. Há quem a considere não uma língua própria. mas um dialeto do macua com elementos de suaíli, causados pela confluência entre esses dois povos na história da ilha.

Koti é geralmente classificada como pertencente ao grupo macua. Porém, grande parte de seu vocabulário veio de uma forma antiga da língua suaíle, a língua franca de grande parte da costa da [[África Oriental]. Essa influência do Suaíle se deve principalmente aos mercadores do antigo sultanato Kilwa ou da costa de Zanzibar que no século XV se estabeleceram em Angoche, Arends, etc. Isso pode implicar numa língua mista, um Makhua–Suaíle.[1]

Koti é provavelmente uma língua separada dentro do grupo do macua. O mais aproximada a Sakaji, Maka e macua. Koti usado por todas as idades em casa, no mercado, e em negócios. Aqueles acima de 15 anos podem usar macua (nos negócios, contactos com vizinhos) ou Maka. O português é usado na escola, igreja, governo; usa-se muito pouco swahili ou árabe. Vinte por cento (20%) da população são alfabetizados em português.[2]

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. Arends, Muysken, & Smith (1995), Pidgins and Creoles: An Introduction
  2. http://viajar.sapo.mz/descubra-o-pais/lazer-e-cultura/linguas Página visitada em 01 de Maio de 2015
  1. Mucanheia 1997 as cited in Schadeberg & Mucanheia (henceforth S&M) 2000:4.
  2. S&M, p. 7 cite Newitt 1995 as saying that these traders, probably from Kilwa, established Angoche; however, they do not exclude the possibility of a much earlier Swahili settlement in Angoche.
  3. See note 2 above.
  4. S&M, 17-8.
  5. S&M, 19.
  6. Adapted from S&M, 10. Symbols are given according to the orthography used in S&M; IPA transcriptions are provided where the symbols differ from their IPA value. Where symbols appear in pairs, the one to the right represents the voiced consonant.

Bibliografias[editar | editar código-fonte]

  • Schadeberg, Thilo C. (1999) 'Katupha's Law in Makhuwa', in Bantu historical linguistics: Theoretical and empirical perspectives, ed. by J.-M. Hombert and L.M. Hyman. Stanford: CSLI, pp. 379–394.
  • Schadeberg, Thilo C. & Mucanheia, Francisco Ussene (2000) Ekoti: The Maka or Swahili language of Angoche. Köln: Rüdiger Köppe.

Ligações externas[editar | editar código-fonte]


Referências

Ícone de esboço Este artigo sobre linguística ou um linguista é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o.