Maria Smirnova

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Maria Smirnova
Maria Smirnova
Dados pessoais
Nascimento 31 de março de 1920
Morte 10 de julho de 2002 (82 anos)
Vida militar
País  Rússia
Anos de serviço 1941-1945
Hierarquia Major
Comandos 588º Esquadrão de Bombas, "Bruxas da Noite"
Batalhas Grande Guerra Patriótica
Honrarias
Medalha do Jubileu de 20 anos da vitória na Grande Guerra Patriótica de 1941-1945Medalha do Jubileu de 30 anos da vitória na Grande Guerra Patriótica de 1941-1945Medalha do Jubileu de 40 anos da vitória na Grande Guerra Patriótica de 1941-1945Medalha do Jubileu de 50 anos da vitória na Grande Guerra Patriótica de 1941-1945Medalha do Veterano das Forças Armadas da URSSMedalha do Jubileu de 50 anos das Forças Armadas da URSSMedalha do Jubileu de 60 anos das Forças Armadas da URSSMedalha do Jubileu de 70 anos das Forças Armadas da URSS

Major Maria Smirnova (Tver, Rússia, 31 de março de 1920 — Rússia, 10 de julho de 2002) foi uma líder de esquadrão da força armada Bruxas da Noite, pertencente à União Soviética durante a Segunda Guerra Mundial. Devido ao êxito militar durante a guerra, foi honrada com o título de Herói da União Soviética.

Carreira[editar | editar código-fonte]

De origem pobre, Maria Smirnova nasceu em 1920, na Rússia. Estudou o ensino primário em uma escola local, porém, aos treze anos, frequentou a universidade de Tver.[1] Após a graduação, Smirnova começou a trabalhar como professora de ensino secundário. A escola era localizada em um aeródromo, dando oportunidade à militar de ver aeronaves pela primeira vez. As aulas de voo começaram em 1937, ganhando certificados de piloto e instrutor de voo da Força Aérea Soviética.[2]

Em 1941, Smirnova respondeu a um apelo na Rádio de Moscou, para que as mulheres se juntassem às forças aéreas da União Soviética. Após o treinamento nas cidades de Engels e Oblast de Saratov, Smirnova recebeu a atribuição de comandante do esquadrão adjunto Bruxas da Noite. Sua primeira missão foi realizada em 8 de junho de 1942. Após a morte do comandante do esquadrão durante a missão, Smirnova ocupou o seu lugar. Oito meses após as missões do combate, o esquadrão foi renomeado para o 46º Regimento de Aviação de bombeiros Noturnos da Península de Taman.[2]

Smirnova trabalhou no esquadrão com total dedicação. Devido a alguns prolemas de saúde, a militar foi enviada para um centro de recreação para que pudesse retomar ao trabalho. Voando em aeronaves como Polikarpov I-16, Smirnova e a força armada Bruxas da Noite se acostumaram a atacar alvos que se defendiam com defesa antiaérea. No final da guerra, Smirnova foi um dos 23 membros do esquadrão a serem reconhecidos como Herói da União Soviética. Ganhou, além disso, honrarias como Ordem de Lenin, Ordem de Santo Alexandre Nevsky e Ordem da Estrela Vermelha.[2]

Inclusa desde 1941 no Exército Vermelho, devido ao declínio de sua saúde, não conseguiu continuar servindo à aviação militar, pois os exames médicos comprovavam sua inaptidão. Em março de 1945, foi enviada para a Academia de Engenharia Aeronáutica Zhukovsky, com a companhia de Yekaterina Ryabova.[3]

Referências

  1. Noggle, Anne (2007). A Dance With Death: Soviet Airwomen in World War II. College Station: Texas A & M University Press. pp. 31–37. ISBN 978-1-585441-778 
  2. a b c Welch, Rosanne (1998). Encyclopedia of Women in Aviation and Space. Santa Barbara, Calif: ABC-CLIO. pp. 201–202. ISBN 978-0-874369-588 
  3. Goodpaster Strebe, Amy (2009). Flying for Her Country: The American and Soviet Women Military Pilots of World War II. Washington D.C.: Potomac Books. p. 72. ISBN 978-1-597972-666