Maurício Brasilino Leite

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Maurício Brasilino Leite
Senador pela Paraíba
Período 18 de junho de 1986 até janeiro de 1987
Deputado Federal pela Paraíba
Período fevereiro de 1975 até janeiro de 1979
Dados pessoais
Nascimento 18 de fevereiro de 1940 (84 anos)

Patos, Paraíba
Nacionalidade Brasil brasileiro
Progenitores Mãe: Maristela Brasilino Leite
Pai: Orlando Leite Cavalcanti
Alma mater Centro de Ensino Unificado de Brasília
Cônjuge Sílvia Regina Carvalho Leite
Profissão empresário,pecuarista e jornalista

Maurício Brasilino Leite (Patos, 18 de fevereiro de 1940) é um empresário e político brasileiro. Se casou com Sílvia Regina Carvalho Leite, com quem teve três filhos.

Biografia[editar | editar código-fonte]

Filho do casal Orlando Leite Cavalcanti e Maristela Brasilino Leite, é formado em administração de empresas, cursou direito no Centro de Ensino Unificado de Brasília.

Empresário, pecuarista e jornalista, foi eleito deputado federal pela Arena em novembro de 1974 e assumiu o mandato em fevereiro de 1975 e neste mesmo ano integrou, como membro efetivo, a Comissão de Comunicações, se tornando vice-presidente, e na condição de suplente, a Comissão de Agricultura e Política Rural da Câmara Federal.

Em setembro de 1978, a Assembléia Legislativa o elegeu suplente do senador Mílton Bezerra Cabral, representante da Paraíba na categoria de senadores escolhidos por via indireta, que ficaram conhecidos como “biônicos”. Ficou na Câmara Federal até o final de janeiro de 1979, quando encerrou o seu mandato e também a legislatura. Com o bipartidarismo extinto em novembro de 1979, filiou-se no ano posterior ao PDS, sucessor da Arena no apoio ao governo.

Em junho de 1986, o senador Milton Bezerra Cabral foi eleito indiretamente para um mandato-tampão no governo da Paraíba e Maurício, já filiado ao PFL, assumiu a vaga no Senado no dia 18 do mesmo mês. Integrou, como titular, a Comissão de Relações Exteriores.

O fato de mais destaque em sua atuação nessa comissão aconteceu em outubro de 1986, quando o que era rotina no Congresso tomou a dimensão de um escândalo: o ato de conseguir vantagens em troca de um voto dado em plenário ou nas comissões. Para que a Comissão de Relações Exteriores aprovasse a indicação dos nomes de 11 embaixadores para seus postos futuros, ele solicitou ao governo que retirasse da Paraíba todos os agentes da Polícia Federal, devido a um fato ocorrido em dezembro de 1984, quando o delegado da Polícia Federal Antônio Toscano comandou o inquérito sobre o assassinato do jornalista Paulo Brandão Cavalcanti e concluiu pelo envolvimento no episódio do então governador Wilson Braga, amigo do senador. Diante disso, o senador fez manobra para adiar a aprovação e só se tranquilizou quando o presidente José Sarney prometeu apurar o que vinha acontecendo com a Polícia Federal.

Concorreu no pleito de novembro de 1986, obtendo expressiva votação (267.111 votos), mas não conseguiu se reeleger. Ficou exercendo seu mandato até janeiro de 1987, quando encerrou a legislatura. Passou a cuidar de suas atividades particulares, mas voltou a disputar o cargo de deputado federal em 1998, na legenda da coligação comandada pelo PMDB, em que o PFL integrou, mas não obteve êxito. Então, passou a se dedicar às suas atividades empresariais.

Foi diretor das rádios Espinharas (de Patos), Caturité (de Campina Grande) e Arapuan (de João Pessoa); diretor-presidente e proprietário da Rádio Independência de Brasília; e fundador das faculdades de Economia, de Letras, de Geografia, de História e de Veterinária e Agronomia da Fundação Francisco Mascarenhas, de Patos. Na condição de funcionário público federal, trabalhou como fiscal do Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social (IAPAS).

Ligações externas[editar | editar código-fonte]