O Protocolo

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O protocolo é uma comédia em um ato escrita por Machado de Assis e representada pela primeira vez no Ateneu Dramático em novembro de 1862[1]. Mário de Alencar situa a produção teatral de Machado num esforço coletivo de criar um teatro genuinamente nacional que inspirou uma grande produção nas décadas de sessenta e setenta no século XIX[2]. Trata-se da representação de um casal cuja crise se acentua com a corte que um outro homem principia a fazer à esposa.

Personagens[editar | editar código-fonte]

  • Pinheiro, esposo de Elisa;
  • Venâncio Alves, jovem impertinente que começa a fazer a corte à Elisa, aproveitando-se da crise do casal;
  • Elisa, esposa jovem de Pinheiro;
  • Lulu, prima jovem do casal, que tenta insiste na reconciliação de ambos.

Enredo[editar | editar código-fonte]

Pinheiro e Elisa, um jovem casal, encontram-se em crise. Lulu tenta reconciliá-los em vão. Venâncio Alves começa a fazer a corte à Elisa, que lhe dá certa atenção. Lulu, apesar de muito jovem, percebe tudo e alerta Pinheiro. Numa crise de ciúmes, o casal se reconcilia, expulsando Venâncio de seu convívio. O título deriva das metáforas tiradas das relações internacionais usadas ao fim da peça, definindo os dois esposos como nações reconciliadas depois da guerra.

Referências

  1. ASSIS, Machado de. Teatro Completo. São Paulo : Editora Mérito SA, 1961. Pg 115.
  2. Apud. ASSIS, Machado de. Op. Cit., pg 8

Ver também[editar | editar código-fonte]

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