Palácio Antônio Lemos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Palácio Antônio Lemos
Características
Classificação museu
palácio
patrimônio histórico
edifício do governo
(prefeitura
museu de arte)
Data/Ano 1860
Origem do nome Antônio Lemos
Criador/Fabricante José Coelho da Gama e Abreu Edit this on Wikidata
Categoria Palácio Antônio Lemos in Belém
Parte de poder executivo Edit this on Wikidata
página oficial
Patrimônio bem tombado pelo IPHAN, Património de Influência Portuguesa (base de dados)
Localização
Mapa
GPS 1°27'20.783"S, 48°30'8.327"W Edit this on Wikidata
[ Editar Wikidata ] [ Mídias no Commons ]
[ Editar infocaixa ]


O Palácio Antônio Lemos (inicialmente chamado "Palacete Azul" e "Casa no Largo do Palácio"), também chamado Museu da Arte de Belém, é uma edificação pública, palácio, museu e, a prefeitura municipal, construído em 1860 por José da Gama Abreu,[1][2] no âmbito do ciclo da borracha,[3] situado no bairro da Cidade Velha, na cidade brasileira de Belém (estado do Pará). Tendo modificações em 1883 de autoria de Antonio Landi.[1]

Desde 1994, este é sede oficial do Poder Municipal e Museu da Arte de Belém (MABE).[1][4]

Histórico[editar | editar código-fonte]

Inicialmente era chamado de Palacete Azul, devido à cor da fachada, sendo renomeado na década de 50 em homenagem a Antônio Lemos, intendente da capital no período 1897-1911, responsável pelo processo de urbanização e modernização da cidade.[3]

Em 1860, foi projetado por José da Gama Abreu, em estilo estilo neoclássico tardio. Em 1883 recebendo um aumento e modificações por Antonio Landi.[1] Novamente em 1911 pelo intendente Antonio Lemos acrescentando revestimentos, móveis e objetos conforme a moda européia, assinados por mestres como Capranesi, De Angelis e Teodoro Braga, rivalizando com Rio de Janeiro e São Paulo.[1]

Outra importante reforma foi a de 1927.[1] Em 1992, o restauro recupera as linhas originais do projeto de 1860 eliminando as modificações de 1883.[1]

Complexo Turístico Feliz Lusitânia[editar | editar código-fonte]

O Palácio Antônio Lemos faz parte do Complexo Turístico Feliz Lusitânia, que é composto por:[5][6]

Patrimônio histórico[editar | editar código-fonte]

Imagem do Palácio Antônio Lemos, sede municipal de Belém.

O Palácio é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), localizada no logradouro Avenida Portugal, junto às sedes do Poder Judiciário e do Legislativo do estado,[3] onde também estão outras edificações tombadas como patrimônio: a Doca do Ver-o-Peso, a Praça do Relógio, a Praça Dom Pedro II,[8] o Palácio Lauro Sodré (Palácio do Governo) e, o Solar do Barão de Guajará.[2]

Referências

  1. a b c d e f g «Belém, Palacete Azul». iPatrimônio. Consultado em 17 de janeiro de 2022 
  2. a b «Monumentos e Espaços Públicos Tombados - Belém (PA)». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN ). Consultado em 26 de janeiro de 2022 
  3. a b c «Belém celebra Dia do Patrimônio Histórico anunciando a reforma do Palácio Antônio Lemos». CODEM - Companhia de Desenvolvimento e Administração da Área Metropolitana de Belém. Consultado em 17 de janeiro de 2022 
  4. «Palacete Azul (Belém, PA)». portal.iphan.gov.br. Consultado em 20 de janeiro de 2022 
  5. «Folha Online - Turismo - Pará: Núcleo Feliz Lusitânia mantém arquitetura do além-mar - 10/02/2005». Jornal Folha de S.Paulo. Consultado em 13 de outubro de 2020 
  6. CARVALHO, Luciana; CAMPOS, Marcelo; OLIVEIRA, Thiago da Costa (Cur.). Patrimônios do Norte: Homenagem aos 81 anos do IPHAN. Rio de Janeiro: Paço Imperial, 2018.
  7. Cybelle Salvador Miranda. «Cidade Velha e Feliz Luzitânia: Cenários do Patrimônio Cultural em Belém» (PDF). Consultado em 1 de março de 2013 
  8. «Ver-o-Peso (PA)». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Consultado em 26 de janeiro de 2022 

Ver também[editar | editar código-fonte]