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A Evolução Biológica é o conceito unificador da Biologia Moderna. Embora o conceito de evolução já tivesse sido proposto em diversos momentos da história da humanidade, foram Charles Robert Darwin e Alfred Russel Wallace, trabalhando independentemente, em 1858, que fundamentaram suas bases num processo conhecido como seleção natural. Atualmente os diferentes campos das ciências biológicas (Botânica, Zoologia, Genética, Ecologia, Sociobiologia etc.) estudam os seres vivos mantendo em comum o enfoque evolucionista. Isto só foi possível porque durante as primeiras décadas do século XX uma síntese foi alcançada e a Evolução tornou-se o ponto em comum entre os diferentes campos do saber biológico.

Atualmente o pensamento evolucionista influencia a psicologia, a economia, as ciências sociais, entre outras áreas.



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- Helena Cronin (A Formiga e o Pavão - 1996) -
- Richard Dawkins


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A árvore da vida, como ilustrada por Ernst Haeckel em A Evolução do Homem (1879) simboliza a visão característica do século XIX de que a evolução era um processo progressivo, com o ser humano como objetivo.

O Pensamento evolutivo, a idéia de que as espécies mudam ao longo do tempo, tem raízes na antiguidade, nas idéias de gregos, romanos, chineses e muçulmanos. No entanto, até o século XVIII, o pensamento biológico ocidental era dominado pelo essencialismo, a idéia de que as formas vivas são imutáveis. Essa visão começou a mudar quando, durante o iluminismo, a cosmologia evolutiva e a filosofia mecanicista se espalharam das ciências físicas para a história natural. Naturalistas começaram a focar seus estudos na variabilidade das espécies; o surgimento da paleontologia com o conceito de extinção enfraqueceu ainda mais a visão estática da natureza. No início do século XIX, Erasmus Darwin e Jean-Baptiste de Lamarck teriam proposto suas teorias sobre a transmutação de espécies, que foram as primeiras teorias científicas sobre a evolutiva totalmente elaboradas.

Em 1858, Charles Darwin e Alfred Russel Wallace publicaram uma nova teoria evolutiva, que foi explicada em detalhes no livro de Darwin A origem das espécies em 1859. Diferente de Lamarck, Darwin propôs que os organismos apresentassem uma origem comum, se diferenciando de maneira a formar uma árvore da vida. A teoria se baseava na idéia de seleção natural, e Darwin apresentava uma grande quantidade de evidências de diferentes áreas: pecuária, biogeografia, geologia, morfologia e embriologia.

O trabalho de Darwin levou a uma rápida aceitação da evolução, mas o mecanismo proposto, a seleção natural, não foi amplamente aceita até os anos 1940. A maioria dos biólogos argumentava que outros fatores eram responsáveis pela evolução, como a herança de caracteres adquiridos (neo-Lamarquismo), uma tendência inata à mudança (ortogênese), ou grandes mutações repentinas (saltacionismo). A síntese da seleção natural com a genética Mendeliana durante os anos 1920 e 1930 fundou a nova disciplina da genética de populações. Durante os anos 1930 e 1940 a genética de populações foi integrada com outros campos da biologia, resultando numa teoria evolutiva altamente aplicável, que abarcava a maior parte da biologia — a síntese evolutiva moderna.

Em seguida ao estabelecimento da biologia evolutiva, estudos sobre mutação e variabilidade genética em populações naturais, combinados com biogeografia e sistemática levaram a modelos matemáticos causais de evolução sofisticados. A paleontologia] e a anatomia comparada permitiram reconstruções mais detalhadas da história da vida. Após o surgimento da genética molecular nos anos 1950, o campo de estudo da evolução molecular se desenvolveu, baseado em sequências de proteínas e testes imunológicos, incorporando posteriormente estudos de RNA e DNA. Uma visão da evolução centrada nos genes ganhou proeminência nos anos 1960, seguida pela Teoria neutralista da evolução, gerando grandes debates sobre adaptacionismo, a unidades de seleção natural, e a importância relativa da deriva genética e da seleção natural. No fim do século XX, o surgimento de técnicas de sequenciamento de DNA permitiram a produção de filogenias moleculares e com isso a reorganização da árvore da vida em três domínios (Archaea, Eukaria e Eubacteria). Além disso, a transferência horizontal de genes e fatores de simbiogênese recentemente descobertos introduziram ainda mais complexidade à história evolutiva.

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Artigos destacados recentemente: Especiação Evolução Selecção natural Endossimbiose
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Nautilus
Nautilus

...que os Nautilus (foto) foram os únicos cefalópodes com concha que sobreviveram à grande extinção do final do período Cretáceo há 65 milhões de anos, tendo os amonites se extinguido?
...que Charles Darwin visitou o Brasil durante sua viagem de volta ao mundo a bordo do veleiro HMS_Beagle entre 1831 e 1836? e que nesse período visitou Fernando de Noronha, Bahia e Rio de Janeiro (onde morou por um tempo na Praia de Botafogo)?
...que Wallace realizou uma importante pesquisa sobre os peixes do Rio Negro na região amazônica antes de viajar para o Arquipélago Malaio, onde teve a idéia da Seleção Natural?

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Caricatura da teoria de Darwin - 1882


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Ernst Haeckel
Ernst Haeckel

Ernst Heinrich Philipp August Haeckel (Potsdam, na Prússia, Alemanha, 16 de fevereiro de 1834Jena, 9 de agosto de 1919) foi um biólogo, naturalista, filósofo, médico, professor e artista alemão que ajudou a popularizar o trabalho de Charles Darwin e um dos grandes expoentes do cientificismo positivista. Descreveu e nomeou várias espécies novas, mapeou uma árvore genealógica que relaciona todas as formas de vida. As contribuições de Haeckel à zoologia eram uma mistura de pesquisa e especulação, ampliou as ideias de seu mentor, Johannes Müller, argumentando que os estágios embrionários em um animal recapitulam a história de sua evolução, e, portanto, a ontogenia é a recapitulação da filogenia. Foi médico e um artista versado em ilustração que se tornaria professor em anatomia comparada. Foi dos primeiros a considerar a psicologia como um ramo da fisiologia. Propôs alguns termos utilizados frequentemente como filo, ecologia, antropogenia, filogenia e Reino Protista em 1866. Os seus principais interesses recairam nos processos evolutivos e de desenvolvimento e na ilustração centífica. O seu livro Kunstformen der Natur é um conjunto de ilustrações de diversos grupos de seres vivos.


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