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Insígnia oficial do programa conjunto Mir-Shuttle.
Insígnia oficial do programa conjunto Mir-Shuttle.

Programa Shuttle-Mir foi um programa espacial conjunto entre a Rússia e os Estados Unidos que teve o objetivo de realizar missões do ônibus espacial à estação orbital russa Mir e transportar cosmonautas russos nos ônibus espaciais e astronautas norte-americanos nas naves Soyuz, para participarem de temporadas de longa duração em órbita terrestre.

O Programa, também chamado por vezes de 'Fase Um', pretendia permitir aos Estados Unidos aprender com os russos sobre voos de longa duração e aumentar o espírito de cooperação entre as agências espaciais das duas superpotências, a NASA e a Roscosmos. Ele prepararia o caminho para a 'Fase Dois', especificamente, a futura construção da Estação Espacial Internacional.

Anunciado em 1993 e com sua primeira missão realizada em 1994, o Programa teve a duração de quatro anos, até 1998, início da construção da ISS. Nele foram realizados onze missões dos ônibus espaciais, um voo conjunto com uma nave Soyuz e cerca de mil dias passados no espaço por astronautas norte-americanos na Mir. Em seus quatro anos de existência, muitos primeiros foram conquistados no espaço pelas duas nações, entre eles o primeiro astronauta a fazer 'caminhadas espaciais' em trajes russos e o primeiro norte-americano a subir ao espaço numa nave Soyuz.

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O acidente do ônibus espacial Columbia ocorreu no dia 1 de Fevereiro de 2003, durante a fase de reentrada na atmosfera terrestre, a apenas dezesseis minutos de tocar o solo no regresso da missão STS-107, causando a destruição total da nave e a perda dos sete astronautas que compunham a tripulação. Esta missão de cariz científico teve a duração de dezasseis dias ao longo dos quais foram cumpridas com sucesso, as cerca de oitenta experiências programadas.

Momentos após a desintegração do Columbia, milhares de destroços em chamas caíram sobre uma extensa faixa terrestre, essencialmente no estado do Texas, e na Louisiana, alguns dos quais atingiram casas de habitação, empresas e escolas. Afortunadamente entre a população ninguém ficou ferido.

A recolha dos destroços prolongou-se de forma intensiva até meados de Abril daquele ano, ao longo de 40 000 km² dos quais 2850 km² percorridos a pé, e os restantes utilizando meios aéreos ou navais junto à linha costeira da Califórnia. Foram recolhidos 83 mil pedaços do Columbia, correspondentes a 37% da massa total da nave, entre os destroços encontravam-se também parte dos restos mortais dos astronautas.

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Portal:Exploração espacial/Artigo selecionado/3 Laika foi uma cadela russa que se tornou conhecida por ser o primeiro ser vivo terrestre a orbitar o planeta Terra. Ela foi lançada ao espaço a bordo da nave soviética Sputnik 2, em 3 de novembro de 1957, um mês depois do lançamento do satélite Sputnik 1, o primeiro objeto artificial a entrar em órbita. Laika é o nome russo para várias raças de cães similares ao husky, oriundas da Sibéria. A sua raça verdadeira é desconhecida, mas considera-se que ela teria sido um cruzamento entre um husky ou outra raça nórdica com um terrier da raça Laika.

Laika morreu entre cinco e sete horas depois do lançamento, bem antes do planejado. A causa de sua morte, que só foi revelada décadas depois do voo, foi, provavelmente, uma combinação de estresse sofrido e o superaquecimento, talvez ocasionado por uma falha no sistema de controle térmico da nave. Apesar do acidente, essa experiência demonstrou ser possível para um animal suportar as condições de microgravidade, abrindo caminho assim para participação humana em voos espaciais.

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Telescópio espacial Hubble é um satélite astronômico artificial não tripulado que transporta um grande telescópio para a luz visível e infravermelha. Foi lançado pela agência espacial estadunidense no dia 24 de abril de 1990, a bordo do ônibus espacial Discovery durante a missão STS-31. Este telescópio já recebeu várias visitas espaciais da NASA para a manutenção e para a substituição de equipamentos obsoletos ou inoperantes.

O telescópio é a primeira missão da NASA pertencente aos Grandes Observatórios Espaciais - (Great Observatories Program), consistindo numa família de quatro observatórios orbitais, cada um observando o Universo em um comprimento diferente de onda, como a luz visível, raios gama, raios-X e o infravermelho. Pela primeira vez se tornou possível ver mais longe do que as estrelas da nossa própria galáxia e estudar estruturas do Universo até então desconhecidas ou pouco observadas. O Hubble, de uma forma geral, deu à civilização humana uma nova visão do universo e proporcionou um salto equivalente ao dado pela luneta de Galileu Galilei no século XVII.

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Constelação de satélites
Constelação de satélites

Satélite artificial é o nome de qualquer corpo feito pelo homem e colocado em órbita ao redor da Terra ou de qualquer outro corpo celeste. Até hoje já foram efetuados milhares de lançamentos desses corpos ao espaço, mas a maioria já está desativada. Quando ocorrem falhas no lançamento ou no próprio satélite, partes dos mesmos podem ficar orbitando o planeta por tempo indefinido, formando o lixo espacial. Tecnicamente, esses objetos também são satélites, embora o termo por si só seja usado para se referir ao aparelho que foi colocado em órbita para exercer uma função específica.

As primeiras ideias sobre satélites surgiram no século XVIII com as teorias sobre gravitação de Isaac Newton. No século seguinte diversos escritores de ficção científica propunham novos conceitos sobre satélites, até que os cientistas perceberam a real possibilidade e utilidade de tais corpos em órbita. Com base em diversos estudos e testes, foi lançado pelos soviéticos em 1957 o primeiro satélite artificial da história, o Sputnik 1, o que, em tempos de Guerra Fria, marcou o início da corrida espacial. Desde então foram lançados milhares de satélites de diversos tipos: satélites de comunicações, astronômicos, militares, meteorologicos, entre outros.

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Discovery é o terceiro dos cinco orbitadores que constituíram o programa de ônibus espaciais da NASA. Os dois primeiros foram o Columbia e o Challenger, respectivamente. Sua primeira missão foi a STS-41-D, que aconteceu entre os dias 30 de agosto e 5 de setembro de 1984. Foi ao espaço 39 vezes ao longo de 27 anos em serviço, tornando-se assim o ônibus espacial que mais realizou missões. Após as tragédias com o Challenger e o Columbia, o Discovery passou a ser o ônibus espacial mais antigo em funcionamento.

O Discovery também acoplou-se uma vez à estação espacial russa Mir e 13 vezes à Estação Espacial Internacional. Com sua grande quantidade de voos espaciais, o Discovery pôs no espaço um total de 31 satélites, incluindo o Telescópio Hubble, e durante sua missão STS-95 levou ao espaço o astronauta John Glenn, o primeiro norte-americano a orbitar a Terra a bordo da Friendship 7 e o astronauta mais velho a voar em um ônibus espacial. Fez seu último pouso em 9 de março de 2011 e atualmente encontra-se em exposição no Steven F. Udvar-Hazy Center em Chantilly, Virginia.

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A Estação Espacial Internacional, é um laboratório espacial completamente concluído, cuja montagem em órbita começou em 1998 e acabou oficialmente em 8 de Junho de 2011 na missão STS-135. A estação encontra-se em órbita baixa (entre 340 km e 353 km), que possibilita ser vista da Terra a olho nu, e viaja a uma velocidade média de 27 700 km/h, completando 15,77 órbitas por dia.

Na continuidade das operações da Mir russa, do Skylab dos Estados Unidos e do planejado Columbus europeu, a Estação Espacial Internacional representa a permanência humana no espaço e tem sido mantida com tripulações de número não inferior a dois elementos desde 2 de novembro de 2000. A cada rendição da tripulação, a estação comporta duas equipas (em andamento e a próxima), bem como um ou mais visitantes. A ISS envolve diversos programas espaciais, sendo um projeto conjunto da Agência Espacial Canadiana, Agência Espacial Europeia, Agência Japonesa de Exploração Aeroespacial, Agência Espacial Federal Russa e Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço dos Estados Unidos.

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A Lista de Missões Realizadas com os Ônibus Espaciais conta com 135 missões realizadas pelos ônibus espaciais que foram espaçonaves parcialmente reutilizáveis da NASA que operavam em órbita terrestre baixa. O nome oficial do programa dos ônibus espaciais era Space Transportation System, derivado do projeto de espaçonaves reutilizáveis de 1969, deste projeto apenas o ônibus espacial foi financiado e desenvolvido. Em suas missões, os ônibus espaciais lançaram numerosos satélites, conduziram experiências científicas em órbita e participaram na construção e manutenção da Estação Espacial Internacional.

De 1981 a 2011, um total de 135 missões foram realizadas com os ônibus espaciais, todas sendo lançadas do Centro Espacial Kennedy na Flórida. Durante esse tempo, a frota de ônibus atingiu cerca 1 322 dias, 19 horas, 21 minutos e 23 segundos de tempo de voo. O voo mais longo da história dos ônibus espaciais foi o voo do Columbia durante a STS-80 que durou cerca de 17 dias, 15 horas, 53 minutos e 18 segundos, já o voo mais curto foi o do Challenger durante a STS-51-L que durou 1 minuto e 13 segundos devido ao seu acidente durante o lançamento. Os ônibus espaciais também acoplaram-se com a estação espacial russa Mir 9 vezes e visitaram a EEI 37 vezes e a maior altitude já alcançada por um ônibus foi 350 mi (563 km) durante uma manutenção do telescópio espacial Hubble.

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O Grupo 10 de astronautas da NASA, conhecidos como "The Maggots", foi um grupo de 17 astronautas selecionados pela NASA no ano de 1984. Embora tenham sido selecionados em 1984, o primeiro astronauta deste grupo voou em uma missão quatro anos depois da seleção, que foi o astronauta William Shepherd na STS-27 no ano de 1988, devido ao acidente do ônibus espacial Challenger em 1986, que paralisou as atividades do programa espacial norte-americano por cerca de dois anos e ceifou a vida de sete astronautas, incluindo a professora Christa McAuliffe.

Neste grupo, o astronauta que voou mais vezes foi o astronauta James Wetherbee com 6 missões realizadas, enquanto que quem voou menos vezes foram os astronautas Michael McCulley e Sonny Carter com apenas 1 missão realizada, a STS-34. Outros astronautas deste grupo também fizeram várias missões, como por exemplo, o astronautas William Shepherd, Frank Culbertson Jr. e Marsha Ivins. Willian Shepherd, no ano de 2000, se tornou o primeiro comandante de uma expedição, a Expedição 1, na Estação Espacial Internacional, que nesse período estava sendo iniciada a sua construção. Outra curiosidade acerca deste grupo é sobre o astronauta James Wetherbee, que além de participar de seis missões espaciais é considerada uma das pessoas de maior estatura a viajar ao espaço.

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Esta é uma lista de expedições que estiveram na Estação Espacial Internacional em mais de 15 anos de seu lançamento durante a STS-88. Desde o ano 2000, a estação recebeu a visita de cerca de 220 astronautas de 17 países diferentes, sendo que a primeira tripulação era formada por um estadunidense, um russo e um ucraniano. Geralmente os astronautas revezam-se acerca da ocupação da estação de seis em seis meses. No ano de 2006, Marcos Pontes tornou-se o primeiro brasileiro a viajar para a EEI durante a Missão Centenário, em homenagem aos 100 anos do voo de Santos Dumont.

Com 109 metros de largura, 73 metros de comprimento, 20 metros de altura e cerca de 450 mil kg, depois da Lua, a EEI é considerada como o segundo maior objeto no céu. De acordo com a NASA, ela é do tamanho de um campo de futebol americano. Para ser construída, a EEI contou com a participação de 15 nações, EUA (NASA), Rússia (Roscosmos), Japão (JAXA), Canadá (Agência Espacial Canadiana), e outros 11 países da Agência Espacial Europeia. A estação espacial internacional começou a ser construída no ano de 1998 com a missão STS-88, que conectou em pleno espaço o módulo norte-americano Unity Node ao módulo russo Zarya.

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New Horizons é uma missão não-tripulada da NASA para estudar o planeta-anão Plutão e o Cinturão de Kuiper. Ela foi a primeira espaçonave a sobrevoar Plutão, e a fotografar suas pequenas luas Caronte, Nix, Hydra, Cérbero e Estige em 14 de julho de 2015, após cerca de nove anos e meio de viagem interplanetária e ainda deverá sobrevoar o objeto 2014 MU69.

O principal objetivo desta missão é caracterizar globalmente a geologia e a morfologia de Plutão e suas luas, além de mapear suas superfícies. Também vai procurar estudar a atmosfera neutra de Plutão e sua taxa de fuga. Outros objetivos secundários incluem o estudo das variações da superfície e da atmosfera de Plutão e de Caronte ao longo do tempo. Serão obtidas imagens de alta-definição de determinadas áreas dos dois corpos celestes, para caracterizar a sua atmosfera superior, a ionosfera, as partículas energéticas do meio ambiente e a sua interação com o vento solar. Além disso, a sonda vai procurar pela existência de alguma atmosfera em torno de Caronte e caracterizar a ação das partículas energéticas entre Plutão e Caronte. Também irá procurar por satélites ainda não descobertos e por possíveis anéis que envolvam o planeta-anão e seu satélite, antes de ser direcionado para o Cinturão de Kuiper e de lá para o espaço interestelar.

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Apollo 1 (ou AS-204) foi o nome dado à nave Apollo/Saturn 204 (AS-204) que se incendiou durante um treino em 27 de Janeiro de 1967, em homenagem póstuma aos astronautas vitimados neste acidente. Foi o primeiro grande desastre do programa espacial estadunidense que custou a vida a seres humanos. A missão da Apollo 1, se baseava em lançar o primeiro módulo de comando Apollo em órbita da Terra, através do foguete Saturno IB. Os astronautas, que participariam da missão, foram escolhidos secretamente, e somente foram anunciados em 21 de Março de 1966.

Ela seguiu os mesmos padrões dos projetos Mercury e Gemini, que consistia em missões de orbitas de módulos espaciais. Em 27 de Janeiro de 1967, os astronautas 'Gus' Grissom, Ed White e Roger Chaffee, do Projeto Apollo, morreram no solo em um incêndio dentro da cabine de comando. O que ocorreu de fato foi um curto-circuito no interior da cabine, Grissom, via rádio, comunicava que havia fogo no "cockpit". Segundos mais tarde, podia-se ouvir Chaffee dizendo que ele e seus companheiros sairiam do módulo de comando. Mas não puderam, pois a escotilha de saída possuía apenas trancas mecânicas, e os esforços dos astronautas na tentativa de abrí-la mostraram-se inúteis. A equipe que trabalhava fora da espaçonave procurava, em vão, abrir a escotilha em meio ao calor insuportável.

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O Acidente do ônibus espacial Challenger ocorreu no dia 28 de janeiro de 1986, durante a fase de decolagem do ônibus espacial Challenger, em apenas 73 segundos após seu lançamento da missão STS-51-L, causando a explosão da nave e consequentemente, a morte dos sete tripulantes que estavam a bordo. A nave se desintegrou sobre o Oceano Atlântico ao longo da costa da Flórida, às 16:38 UTC. Sua desintegração total começou quando o O-ring de vedação do lado direito do foguete de combustível sólido (SRB) falhou em pleno ar. A falha do O-ring causou uma quebra do selamento do foguete, permitindo que o gás quente sob pressão de dentro do motor do foguete sólido alcançasse a parte externa e invadisse o anexo das ferragens adjacentes do SRB e do tanque de combustível externo, levando à separação do anexo do lado direito do SRB e a falha estrutural do tanque externo. Forças aerodinâmicas rapidamente destruíram a nave por completo.

O desastre resultou na pausa por 32 meses do programa de ônibus espaciais e da criação da Comissão Rogers, uma comissão especial nomeado pelo presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan, para investigar o acidente. A Comissão Rogers investigou a agência espacial da NASA, descobrindo vários processos decisivos que tinham sido fundamentais para a contribuição do acidente.