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A República em sua maior extensão (c. 1635)
A República em sua maior extensão (c. 1635)

A República das Duas Nações, conhecida também por Comunidade das Duas Nações, Comunidade dos Dois Povos, Comunidade Polaco-Lituana ou Primeira República da Polônia, foi um dos maiores e mais populosos países da Europa no século XVII. Sua estrutura política — república aristocrática, semifederal e semiconfederada — foi constituída em 1569, pela União de Lublin, que uniu o Reino da Polônia e o Grão-Ducado da Lituânia, e durou nesta forma até a adoção da Constituição de 3 de maio de 1791. A República abrangia não apenas os territórios do que são hoje a Polônia e a Lituânia, mas também todo o território da Bielorrússia e Letônia, grande parte da Ucrânia e Estônia e a parte ocidental da atual Rússia (óblasts de Smolensk e Kaliningrado). Originariamente as línguas oficiais da República eram o polonês e o latim (no Reino da Polônia) e o ruteno e o lituano (no Grão-Ducado da Lituânia).

A República foi uma extensão da União Polaco-Lituana, uma união pessoal entre aqueles dois Estados que existia desde 1386 (ver União de Krewo). O sistema político da República, freqüentemente chamado de democracia dos nobres ou liberdade dourada, foi caracterizado pela redução, por meio de leis, do poder do soberano e pelo controle do Poder legislativo (Sejm) pela nobreza (szlachta). Este sistema foi o precursor das concepções modernas de ampla democraciae de monarquia constitucional, bem como de federação. Os dois estados que compunham a República eram formalmente iguais, embora na realidade a Polônia fosse o parceiro dominante na união. A Igreja Católica Apostólica Romana tinha grande influência nos assuntos da República, mesmo assim o Estado foi capaz de manter uma relativa tolerância religiosa, embora o seu grau tenha variado com o tempo. Sua economia foi baseada principalmente na agricultura. Enquanto que o primeiro século da República foi uma era dourada tanto para a Polônia quanto para a Lituânia, o segundo século foi marcado por derrotas militares, um retorno à servidão para os camponeses e o crescimento do anarquismo na vida política. Pouco antes de sua dissolução, a República adotou a segunda constituição nacional codificada mais antiga do mundo na história moderna.





A invasão soviética da Polónia foi uma operação militar que começou sem uma declaração formal de guerra a 17 de Setembro de 1939, durante as primeiras fases da II Guerra Mundial, dezasseis dias após o início do ataque nazista alemão sobre a Polónia. Terminou com uma vitória decisiva da União Soviética e do Exército Vermelho.

Como resultado do Pacto Molotov-Ribbentrop com a Alemanha Nazista, a 1 de Setembro, os alemães iniciaram a invasão da Polónia a partir do oeste e, a 17 de Setembro, o Exército Vermelho invadiu a Polónia a partir do leste. O governo soviético anunciou que estava a actuar para proteger os ucranianos e os bielorrussos, que viviam na parte oriental da Polónia, uma vez que o estado polaco tinha sido derrotado com o ataque alemão e já não podia garantir a segurança dos seus próprios cidadãos.

O Exército Vermelho alcançou rapidamente os seus objectivos, não encontrando resistência do devastado e mal preparado exército polaco. Cerca de 230.000 soldados polacos ou mais (452.500) foram levados como prisioneiros de guerra. O governo soviético anexou o território recentemente sob o seu controlo e, em Novembro declarou que os 13,5 milhões de cidadãos poloneses que viviam ali eram agora cidadãos soviéticos. Os soviéticos reprimiram toda a oposição, através de execuções e prendendo milhares de opositores. Enviaram centenas de milhares de polacos para a Sibéria (as estimativas variam) e para outras partes remotas da URSS em quatro grandes ondas de deportações entre 1939 e 1941.




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