Praça Venâncio Neiva

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Praça Venâncio Neiva
Praça Venâncio Neiva
Vista da praça, com o Pavilhão do CHá ao centro
Arquiteto Paschoal Fiorillo (projeto)
Construção 1917
Estado de conservação  Paraíba
Património nacional
Classificação IPHAN
Data 26 de agosto de 1980
Geografia
País Brasil
Cidade João Pessoa
Coordenadas 7° 07' 20" S 34° 53' 14" O

A Praça Venâncio Neiva é um logradouro público da cidade de João Pessoa, capital do estado brasileiro da Paraíba.[1] Construída pelo governador Francisco Camilo de Holanda em 1917, foi inaugurada às 17 horas do dia 21 de julho do mesmo ano. Situa-se ao lado do atual Palácio da Redenção.[2][1]

Originalmente foi destinada à prática da patinação, e era lá que um grande número de pessoas dedicava as tardes dos domingos e feriados a correr sobre os patins. Posteriormente, o governador João Pessoa demoliu o rinque de patinação, mandando erguer o pavilhão central, em arquitetura chinesa, para o serviço dos chás das cinco, no estilo britânico.[3] A partir daí, passou a chamar-se «Pavilhão do Chá», embora a praça — uma das mais expressivas da capital paraibana — tenha o nome oficial de Venâncio Neiva, outro governante do estado.

Nos anais da Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica de 1989 há a seguinte citação sobre o logradouro:

(...) a praça Venâncio Neiva também ensejará instalaçáo de um coreto, a 21 de julho de 1917, com bênção procedida pelo Arcebispo Dom Adauto. Assegurando magnífica vista para os longes do rio Sanhauá, esse coreto, misto de estilos grego e renascença, possui especificidades, sendo uma delas passagem subterrânea, em forma de túnel, da rua para o interior da praça.[4]

A praça constitui-se ainda em ponto de reunião de intelectuais e jovens namorados. Seus canteiros de plantas datam de sua inauguração, embora já tenham passado por algumas modificações importantes.

Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep), o logradouro possui também um expressivo coreto.[1]

Referências

  1. a b c Os coretos no cotidiano de uma cidade: lazer e classes sociais na capital da Paraíba. [S.l.]: Fundação Cultural do Estado da Paraíba. 1990. 156 páginas 
  2. Anne Silva e Profa. Dra. Maria Moura Filha (2012). «Salve-se "o que" puder!» (PDF). Departamento de Arquitetura e Urbanismo (UFPB). Consultado em 15 de junho de 2013. Arquivado do original (PDF) em 19 de março de 2014 
  3. A Paraíba na primeira república. [S.l.]: Estado da Paraíba, Secretaria da Educação e Cultura. 1982. 244 páginas 
  4. Sociedade Brasileira de Pesquisa Histórica (SBPH) (1989). Anais da IV reunião. [S.l.]: A Sociedade 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

Este artigo é um esboço. Você pode ajudar a Wikipédia expandindo-o. Editor: considere marcar com um esboço mais específico.