Principado de Khachen

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
   |- style="font-size: 85%;"
       |Erro::  valor não especificado para "nome_comum"
   |- style="font-size: 85%;"
       | Erro::  valor não especificado para "continente"


Խաչենի իշխանություն
Principado de Khachen

Principado

[[Reino de Artsaque|]]
1261 – 1603
Localização de Principado de Khachen
Localização de Principado de Khachen
Capital Gandzasar (Vank), Haterk, Tsar (Vaykunik)
Língua oficial Arménio médio
Religião Igreja Apostólica Arménia
Governo Não especificado
História
 • 1261 Fundação
 • 1603 Dissolução

O Principado de Khachen (em armênio/arménio: Խաչենի իշխանություն) foi um principado medieval arménio no território da província histórica de Artsaque (atualmente República de Artsaque).[1][2][3][4][5][6][7][8][9][nt 1][nt 2][nt 3][nt 4]

História[editar | editar código-fonte]

As províncias de Artsaque e Otena foram anexadas ao Reino da Armênia na Antiguidade Clássica, embora mais tarde tenham sido perdidas para a Albânia caucasiana. No início do período medieval, essas províncias estiveram sob a suserania sassânida e depois sob a suserania árabe até o estabelecimento do Reino Bagrátida da Armênia no século IX.[10] A partir do século XII, o principado de Khachen dominou a região.[10] O imperador bizantino Constantino VII endereçou suas cartas ao príncipe de Khachen com a inscrição "Ao Príncipe de Khachen, Armênia".[11]

Todas as fontes contemporâneas referem-se ao governante do principado, um príncipe armênio.[12] A família principesca armênia de Haçane-Jalaliã começou a governar grande parte de Khachen e Artsaque em 1214.[13][14] Em 1216, os Jalaliã fundaram o mosteiro de Ganzasar que se tornou a sede dos católicos apostólicos armênios da Albânia, forçados a irem de Partav (Barda) para Khachen devido à constante islamização da cidade. Os principados de Camsa (Os cinco) mantiveram a autonomia armênia na região durante as Guerras Persa-Otomanas.[10] Em 1603, os persas estabeleceram um protetorado sobre Khamsa e patrocinaram o estabelecimento de um canato local em 1750.[10]

O nome Camsa, que era usado pelos árabes para designar o Estado, refere-se aos cinco Melicados armênios que governavam o Estado.

Notas[editar | editar código-fonte]

  1. "Alguns governantes armênios nativos sobreviveram por um tempo no Reino quiuriquiano de Lori, no Reino siuniquiano de Balque ou Kapan e nos principados de Khachen (Artsaque) e Sasúnia."
  2. "Khajin (Khachen armênio) era um principado armênio imediatamente ao sul de Barda'a."
  3. "Nome tardio de parte do Principado de Artsaque, formando, nessa época, um pequeno principado armênio independente; as primeiras referências a Khachen são do século X".
  4. "Em quarto lugar, a região era chamada de Khachen (do armênio "khach", que significa cruz) nos séculos X e XIII porque era habitada por armênios e governada pelos príncipes armênios da dinastia Aranxaíquida."

Referências

  1. «Nagorno-Karabakh | Conflicts, Map, Country, & People | Britannica». www.britannica.com (em inglês). 18 de fevereiro de 2024. Consultado em 23 de fevereiro de 2024 
  2. Dowsett, C.J.F. (outubro de 1958). «The Albanian Chronicle of Maxit'ar Goš». Bulletin of the School of Oriental and African Studies (3): 472–490. ISSN 0041-977X. doi:10.1017/s0041977x00060134. Consultado em 22 de fevereiro de 2024 
  3. Bakader, Abu Baker; Badr, Jalal; Aldwri, Zakariya; Sankar, Salha; Orfali, Fayez; Altijani, Mahjoub; Ibrahim Zaid, Mohammed; Alswaidi, Mohammed; Aref Othman, Mohammed (1 de fevereiro de 1997). القاموس الأمني: (إنجليزي ـ عربي). [S.l.]: Naif University Press 
  4. Howorth, Henry Hoyle (1876). History of the Mongols: From the 9th to the 19th CenturyLongmans, Green, and Co. p. 14
  5. «Russian scholar V. Shnirelman: Khachen was a medieval Armenian feudal principality in the territory of modern Karabakh, which played a significant role in the political history of Armenia and the region in the 10th-16th centuries»  В.А. Шнирельман, Албанский миф, 2006, Библиотека «Вeхи»
  6. «Russian scholar Smirnova L. P.: Armenian principality of Khachen in Karabakh»  Аджаиб ад-дунья. Чудеса мира, ред. Смирнова Л.П., М. Наука. 1993
  7. «Armenian Khachen». Consultado em 23 de outubro de 2007. Cópia arquivada em 10 de novembro de 2007  Абу Дулаф. Вторая записка. Ред. Беляев В., М., Наука. 1960 (Комментарии) (em russo)
  8. The New Encyclopædia Britannica by Robert MacHenry, Encyclopædia Britannica, inc, Robert MacHenry, (1993) p.761
  9. «Чудеса Мира, Предисловие, стр., 42». Vostlit.info. Consultado em 6 de maio de 2012 
  10. a b c d Parry, Ken; Melling, David J.; Brady, Dimitri; Griffith, Sindney H.; Healey, John F., eds. (2001). «The Blackwell Dictionary of Eastern Christianity». Oxford, UK: Blackwell Publishing Ltd: xi–xiii. Consultado em 22 de fevereiro de 2024 
  11. Greenup, A. W. (outubro de 1938). «Patrologiae Cursus Completus accurante I-P. Migne Series Graeca. Index Locupletissimus. Theodorus Hopfner. Tomus I. 11 × 7½, pp. 541. Paris: Paul Geuthner, 1928. Frs. 300.». Journal of the Royal Asiatic Society (4): 613–614. ISSN 1356-1863. doi:10.1017/s0035869x00078643. Consultado em 22 de fevereiro de 2024 
  12. HEWITT, GEORGE (fevereiro de 2003). «VICTOR A. SHNIRELMAN: The value of the past: myths, identity and politics in Transcaucasia. (Senri Ethnological Studies, 57.) v, 465 pp. Osaka: National Museum of Ethnology, 2001.». Bulletin of the School of Oriental and African Studies (1): 96–98. ISSN 0041-977X. doi:10.1017/s0041977x03360069. Consultado em 22 de fevereiro de 2024 
  13. Waal, Thomas De (2003). Black Garden: Armenia and Azerbaijan Through Peace and War (em inglês). [S.l.]: NYU Press 
  14. Hacikyan, Agop Jack (2000). The Heritage of Armenian Literature: From the sixth to the eighteenth century (em inglês). [S.l.]: Wayne State University Press