Revolta dos Angolares

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A revolta dos Angolares, também chamada de revolta do rei Amador, foi um episódio da História de São Tomé e Príncipe, ocorrido em fins do século XVI. Constituiu-se em um dos diversos levantes de escravos ocorridos à época, contra o domínio de Portugal.[1]

A consequência maior da revolta foi a fundação do Reino dos Angolares, governado por Amador Vieira.[2]

História[editar | editar código-fonte]

A revolta foi liderada por Amador Vieira, rei dos combatentes, em 9 de julho de 1595, cujas forças marcharam sobre a capital, São Tomé, vindo a ser subjugada no ano seguinte, com a sua prisão e execução (1596).[3] Os revoltosos chegaram a controlar dois terços do território da ilha.

A partir de 4 de janeiro de 2005 a data tornou-se feriado nacional no país, em homenagem ao rei Amador, líder da revolta. Este personagem também é homenageado nas notas bancárias de Cabo Verde.

Referências

  1. Seibert, Gerhard (8 de fevereiro de 2011). «Rei Amador: história e mito do líder da revolta de escravos em São Tomé (1595-1596).». Buala 
  2. Negreiros, António Lobo de Almada. Colonies portugaises. in: Chevalier, Augusto. L'ile de San-Thomé. Paris: Sociedade de Geografia de Lisboa. 1901.
  3. LEMOS, Carlos Neves. Esboço Histórico das Ilhas de S.Tomé e Príncipe. 1975.
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