Ricardo Nunes (político)

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Ricardo Nunes
Ricardo Nunes (político)
54.° Prefeito de São Paulo
Período 16 de maio de 2021
até a atualidade[nota 1]
Vice-prefeito Nenhum
Antecessor(a) Bruno Covas
23.° Vice-prefeito de São Paulo
Período 1° de janeiro de 2021
até 16 de maio de 2021
Prefeito Bruno Covas
Antecessor(a) Bruno Covas
Vereador de São Paulo
Período 1° de janeiro de 2013
até 1° de janeiro de 2021
Dados pessoais
Nome completo Ricardo Luis Reis Nunes
Nascimento 13 de novembro de 1967 (56 anos)
São Paulo, SP
Nacionalidade brasileiro
Progenitores Mãe: Maria do Céu Reis Nunes
Pai: Luiz Nunes
Partido MDB (1986-presente)
Religião católico
Profissão empresário e político
[1][2]

Ricardo Luis Reis Nunes (São Paulo, 13 de novembro de 1967) é um empresário e político brasileiro, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), desde os 18 anos. Foi vereador e atualmente é o prefeito de São Paulo e presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo.[3]

Em 2012, foi eleito vereador na Capital Paulista pela primeira vez, onde ganhou notoriedade pela participação na Comissão Parlamentar de Inquérito que investigou a sonegação de impostos no município, conhecida como CPI dos Bancos. [4] Nunes tem um empreendimento de desinfecção de navios nos portos, que impede a perda de grandes remessas de grãos por contaminação.[5]

Biografia[editar | editar código-fonte]

Concluiu os estudos secundários numa escola pública da Capela do Socorro onde atuou como voluntário. Ricardo Nunes é casado com Regina e é pai de três filhos (Mayara, Ricardinho e Isabela).[6]

Na esfera empresarial, sua empresa emergiu como uma das líderes do setor no Brasil. Em virtude desse sucesso, foi o fundador da Associação Brasileira das Empresas de Tratamento Fitossanitário (Abrafit) e assumiu o cargo de diretor na Associação Empresarial da Região Sul de São Paulo (AESUL).[7]

Carreira política[editar | editar código-fonte]

Vereador de São Paulo (2013 – 2021)[editar | editar código-fonte]

Ricardo Nunes é filiado ao Movimento Democrático Brasileiro.[8] Foi eleito vereador em São Paulo em 2012 e 2016. [9] Enquanto na Câmara Municipal de São Paulo, propôs a criação de um fundo municipal para expansão do metrô[10] e participou de Comissões Parlamentares de Inquérito, entre as quais a dos bancos, em 2019, que investigava a sonegação de impostos sobre serviços (ISS) na capital.[8][11] Nunes foi um dos críticos da atuação do Tribunal de Contas do Município de São Paulo, participando de discussões pluripartidárias na câmara que visavam aprovar a extinção deste tribunal (considerado por Nunes deficiente) e a transferência de suas atribuições ao Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.[12] Em 2016, apoiou a anistia das igrejas em situação irregular durante a lei de zoneamento.[9]

Ganhou notoriedade na mídia por ser ativamente contra a inclusão de temas de sexualidade e gênero no Plano de Educação de São Paulo.[8] Foi também autor de um projeto de lei criando um sistema de transporte aquático na Represa Billings. Proposta que foi executada durante sua gestão, atendendo quase 400 mil [13]moradores da zona sul de São Paulo. A proposta, embora pouco exequível, foi incorporada pela atual gestão, fazendo parte do Plano de Metas.[11]

Ricardo Nunes durante o lançamento da pré-candidatura de Simone Tebet à presidência da república em 2021.

Vice-Prefeito de São Paulo (2021)[editar | editar código-fonte]

Em 2020, estando preparado para candidatar-se a um terceiro mandato como vereador, foi escolhido pelo prefeito Bruno Covas como seu candidato a vice, no âmbito da coalizão entre PSDB, MDB e DEM.[8][9]

Enquanto vice-prefeito, manteve um perfil discreto, aparecendo publicamente somente na ausência de Bruno Covas.[8] Ricardo Nunes é dito como um "profundo conhecedor das contas do município", por sua participação na Comissão de Finanças na Câmara dos vereadores.[14]

Prefeito de São Paulo (2021 - a atualidade)[editar | editar código-fonte]

Em 2 de maio de 2021, assumiu interinamente, por 30 dias, a prefeitura de São Paulo, devido à licença de Covas para tratamento de câncer.[8] Após assumir a prefeitura, noticiou-se que o PSDB buscava filiá-lo ao partido, mas Nunes descartou sair do MDB.[15] Com a morte de Covas em 16 de maio, Nunes assumiu o cargo de prefeito definitivamente, com mandato até 01 de janeiro de 2025.[16] Ao assumir, Nunes afirmou que participou da formação do governo e que seu governo será de "continuidade", referente ao trabalho de Bruno Covas.[17]

Em agosto de 2023, foi eleito presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo, comitê que reúne os 39 municípios da Grande São Paulo.[18]

Sua avaliação, feita em dezembro de 2023 pelo Instituto Paraná Pesquisas, a gestão de Ricardo Nunes obteve 55,3% de aprovação. [19]

Economia e Finanças[editar | editar código-fonte]

Visita e almoço no Mercadão Municipal da Lapa -

Em 2023, Ricardo Nunes conseguiu um recorde histórico na administração da Capital que foi manter um caixa positivo com R$ 36,1 bilhões, valor 16% superior ao registrado no mesmo período de 2022. Os dados se referem aos meses de maio, o mais atualizado, e constam do Balancete Patrimonial, documento elaborado pela Secretaria Municipal da Fazenda.[20]

Educação[editar | editar código-fonte]

Durante seu mandato, Ricardo Nunes conseguiu garantir vaga para 100% das crianças que necessitam de creches públicas. A medida acabou com um problema histórico da Cidade que era a falta de vagas em creches municipais.[21] No mesmo período, foi criado o Kit escolar: pais e responsáveis pelos alunos passaram a receber recursos, através de um aplicativo, para comprar uniforme e material escolar para seus filhos. A medida acabou com o atraso na entrega desses itens. Também na educação, o programa alimentar da cidade recebeu um prêmio internacional, que certifica a qualidade das refeições servidas nas creches e escolas do município.[22]

Transporte e Mobilidade Urbana[editar | editar código-fonte]

Em dezembro de 2023, o emedebista garantiu, pela primeira vez na história de São Paulo, o passe livre nos ônibus municipais aos domingos. O programa “Domingão Tarifa Zero” [23] é uma demanda antiga, principalmente dos trabalhadores, que agora podem usufruir um dia de lazer, sem o custo do transporte. Além disso, a tarifa de ônibus ficou congelada[24] por tempo recorde após a pandemia, garantindo a acessibilidade, principalmente, dos mais necessitados. Na mobilidade, foi desenvolvido ainda o maior programa de asfaltamento da cidade, o “Asfalto Novo[25]”. Já para os motociclistas, foi feito um programa pioneiro, a Faixa Azul. Nela, circulam exclusivamente motos – o que fez com que nenhum motoqueiro perdesse a vida nesse espaço ao longo de seu primeiro ano de implementação.[26]

Reunião com líderes evangélicos

Cultura e Eventos[editar | editar código-fonte]

Foi na gestão dele que a cidade passou a receber um dos maiores festivais de música do mundo, o The Town, [27] montado pelos mesmos organizadores do Rock in Rio. Ele ainda garantiu a renovação do contrato da Fórmula-1 na cidade de São Paulo até 2030[28]. Com isso, a capital paulista passa a ser a única cidade do mundo a sediar os 3 principais eventos automobilísticos da FIA - Fórmula 1, Fórmula E e WEC.[29]

Habitação e Assistência Social[editar | editar código-fonte]

Outro problema histórico da cidade abordado por Nunes foi a questão da habitação. Ao assumir a Prefeitura, o déficit habitacional da Capital era de 500 mil unidades. O emedebista criou então, o maior programa habitacional de São Paulo, o “Pode Entrar”.[30] Nele, foram entregues mais de 70 mil unidades habitacionais. Além disso, o programa passou a permitir a indenização de famílias que precisam ser removidas de áreas de risco. E permite ainda o auxílio de até R$ 30 mil para que as famílias façam reforma em suas residências. Dentro desse programa habitacional, foi feita ainda a regularização fundiária de 220 mil residências.[31], casas que por anos estavam irregulares porque seus proprietários não tinham possibilidade de regularizar a documentação dos imóveis.

Na assistência social, o Programa de Atenção ao Idoso (PAI) ganhou destaque internacional.[32] Nele, 50 equipes compostas de médicos, assistentes sociais, enfermeiros visitam em casa os idosos em situação de vulnerabilidade e auxiliam na retomada de seus vínculos sociais. Outro programa importante foi a criação das “Vilas Reencontro”. Baseadas no conceito de housing first , a proposta dá moradia digna às famílias que antes viviam nas ruas.[33]

Segurança Pública[editar | editar código-fonte]

Sessão solene de posse do novo governador do estado de São Paulo Tarcísio de Freitas na Assembleia Legislativa de São Paulo 11

Defensor de uma atuação efetiva das Guardas Civis Metropolitanas (GCM), o emedebista contratou mais de mil GCMs, elevando o contingente para quase 7 mil Guardas na Cidade de São Paulo.[34]

Como prefeito, Ricardo Nunes também tomou como bandeira ao uso da inteligência e tecnologia para beneficiar à Segurança Pública e o enfrentamento à Cracolândia[35],  problema que preocupa a Capital há 30 anos. É autor do projeto Smart Sampa; uma estratégia de segurança com inteligência, baseada em dados. A proposta deve instalar na Capital Paulista 20 mil câmeras inteligentes de segurança e integrar uma série de órgãos públicos para dar mais agilidade ao cidadão e precisão na hora de preparar as políticas públicas.[36][37]

Desempenho eleitoral[editar | editar código-fonte]

Ano Eleição Partido Cargo Votos % Resultado Ref
2012 Municipal de São Paulo PMDB Vereador 30.747 0,54% Eleito [38]
2016 Municipal de São Paulo 54.692 1,02% Eleito [39]
2018 Estaduais em São Paulo MDB Deputado federal 47.258 0,22% Não Eleito [40]
2020 Municipal de São Paulo Vice-prefeito

Titular: Bruno Covas (PSDB)

1.754.013 32,85%

(1º Turno)

Eleito [41]
3.169.121 59,38%

(2º Turno)

Controvérsias[editar | editar código-fonte]

2022 Cerimônia de Inauguração dos Reservatórios do Córrego Ipiranga

Investigação por superfaturamento do aluguel de creches[editar | editar código-fonte]

Em 2020, quando ainda era candidato a vice de Bruno Covas, Nunes foi alvo de uma investigacão da promotoria do Patrimônio Público e Social do Ministério Público do Estado de São Paulo que apurava indícios de superfaturamento no aluguel de creches privadas que mantinham convênio com a prefeitura.[42] O caso teria ocorrido durante o seu mandato de vereador, e ele teria recebido repasses de empresa investigada no caso da Máfia das creches, afirmando em 2021 que as transferências não eram ilícitas.[43][44][45]

Investigação sobre remoção de barracas de moradores de rua[editar | editar código-fonte]

Em fevereiro de 2023, o Ministério Público de São Paulo instaurou um inquérito para investigar a ação da Prefeitura de São Paulo de retirar as barracas da população em situação de rua do centro da cidade. A investigação surgiu com base em denúncias da oposição após declarações do prefeito de que “há vagas de moradia para todas as pessoas que desejaram e, por isso, não haveria necessidade de ficaram na rua”, e do subsecretário da Sé, que sugeriu que poderia ser utilizada “munição química” para a retirada de moradores e possíveis usuários de drogas.Na abertura do inquérito, a promotora Anna Trotta Yaryd afirmou que declarações do coronel Camilo “configuram, sem sombra de dúvidas, um desvio de função no que diz respeito ao regulamento municipal das atividades de zeladoria urbana".[46][47] O MP proibiu a remoção de barracas, requisitando também um plano estruturado de atendimento à população em situação de rua.[48]

Investigações sobre irregularidades relativas ao Plano Diretor e leis de zoneamento[editar | editar código-fonte]

Em junho de 2023, o MP foi acionado para apurar possíveis irregularidades no Plano Diretor em troca de apoio a Ricardo Nunes. O vereador Adilson Amadeu (União Brasil) pediu, por mensagem, apoio de grandes construtoras à reeleição de Ricardo Nunes em troca de ter acatado a maioria dos pedidos delas no projeto de revisão do Plano Diretor Estratégico da capital paulista. O vereador confirmou o teor das mensagens, mas não viu irregularidade na execução. A prefeitura se posicionou como sem relação com o caso, afirmando que a iniciativa foi do vereador.[49] O texto da proposta do Plano Diretor foi sancionado por Ricardo Nunes com vetos.[50]

Em agosto do mesmo ano, o Ministério Público do Estado abriu um inquérito contra a Prefeitura de São Paulo para investigar a falta de transparência no processo de revisão da Lei de Zoneamento da cidade. Segundo a promotoria de urbanismo, a gestão municipal deveria ter divulgado informações que serviram de base para a elaboração da proposta que deveria ser enviada à Câmara ainda nessa semana, mas não o fez durante o processo de audiências públicas do plano.[51]

A liberação de construção de prédios altos próximos a miolos e centros de bairro foi um ponto de discussão, com expectativa ao redor da decisão ou não de veto do prefeito até janeiro de 2024.[52] Posteriormente, esses pontos foram vetados.[53]

Chegada da Tuneladora na Estação Sesc Pompéia

Investigações, críticas e proposta de CPI sobre a concessão de cemitérios[editar | editar código-fonte]

No começo de 2023, a prefeitura de São Paulo concedeu 22 cemitérios à iniciativa privada por um período de 25 anos.[54][55] A concessão ocorreu após seis tentativas pela Prefeitura de São Paulo de transferir o serviço à iniciativa privada. Cinco editais foram barrados pelo TCM (Tribunal de Contas do Município), inclusive por causa do risco de concentração de mercado. Já em março a iniciativa foi alvo de crítico por aumentos de até 400% em preços para os que não podiam aproveitar de gratuidade.[56]

Pouco depois, em maio, uma vistoria do TCM de São Paulo identificou entulho, jazigos vandalizados e até portões de casas construídos no muro de cemitérios.[57] Em julho, o Ministério Público abriu investigação para apurar possíveis violações à política de gratuidade em sepultamentos.[58][59] A situação evoluiu ainda mais em setembro quando parlamentares do PSol protocolaram, uma ação popular para que a gestão Ricardo Nunes suspenda a exigência do Cadastro Único (CadÚnico) para conceder gratuidade ao sepultamento de famílias de baixa renda.[60] O documento foi protocolado após o MPSP abrir uma ação civil contra a Prefeitura, pela falta de atualização dos dados do sistema.

Em pesquisa pelo DataFolha em setembro de 2023, paulistanos afirmaram, em sua maioria, ter notado que o serviço funerário piorou na cidade de São Paulo após as concessões.[61]

No fim de 2023, o deputado Carlos Giannazi (PSOL) apresentou na Câmara Municipal de São Paulo uma proposta de CPI com o objetivo de investigar irregularidades na privatização do serviço funerário.[62] Até fevereiro de 2024, porém, o pedido da CPI do Sistema Funerário seguia parado na gaveta do presidente da Câmara Municipal, o vereador Milton Leite (União Brasil), assim como outras 45 solicitações de investigação formuladas pelos parlamentares, mesmo frente a denúncias de jazigos alagados e caixões de bebês expostos.[63]

Gestão de Obras de Drenagem em São Paulo[editar | editar código-fonte]

Em fevereiro de 2023, após constatar que 101 obras de drenagem que a prefeitura de São Paulo realizou em 2022, 93 foram por dispensa de licitação em regime emergencial, parlamentares da oposição protocolaram no Tribunal de Contas do Município um pedido de investigação a respeito dos contratos.[64] Durante o período analisado, a prefeitura de São Paulo enfrentou desafios em relação à gestão das obras de drenagem, incluindo críticas[65] sobre a dispensa de licitação em regime emergencial.[66][67] No entanto, é importante ressaltar que essas medidas foram tomadas em resposta a situações de risco iminente para a população, conforme atestado pela Defesa Civil e engenheiros da Secretaria de Infraestrutura e Obras.[carece de fontes?]

Um estudo realizado pela FGV apontou impactos positivos das intervenções emergenciais, incluindo uma redução entre 9% e 11% na intensidade das enchentes e uma redução de 66% nos casos de afogamentos nas ruas. Além disso, o estudo destacou o benefício social gerado pelas obras, estimando em R$ 2,25 bilhões o valor dos óbitos evitados.[carece de fontes?]

Embora algumas obras tenham sido rescindidas[68][69], a prefeitura informou que outros projetos estão em andamento para melhorar o sistema de drenagem da cidade. Em janeiro de 2024, uma matéria jornalística revelou que em três anos a gestão Ricardo Nunes deixou de gastar quase R$ 1,5 bi em verbas de combate a enchentes em SP.[70] Na mesma época, Nunes disse estar estudando possíveis ações antienchente para Moema, com base em um caso de março de 2023, quando uma idosa morreu afogada dentro do próprio carro, em meio a um alagamento.[71]

Merenda Escolar[editar | editar código-fonte]

Depois de denúncias de merendas escolares de ordens da prefeitura para a substituição de feijão por alternativas mais baratas sem explicação clara, a a deputada, que pretende concorrer à eleição municipal de 2024, Tabata Amaral entrou com uma representação contra a prefeitura no Ministério Público para apuração do caso.[72] A SME (Secretaria Municipal de Educação) admitiu a falha na entrega de feijão às escolas em razão de problema com a empresa fornecedora, mas disse que não houve "qualquer perda nutricional aos estudantes". Em nota afirmou:

"Enquanto a contratação de nova empresa está em andamento, as unidades educacionais possuem recursos financeiros disponíveis e foram orientadas a realizar compra de feijão".

A situação levou Ricardo Nunes a ser chamado de "ladrão de merenda" pelo deputado federal e pré-candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos. Em resposta, o prefeito entrou com uma representação contra ele no TJ-SP, mas esse negou o pedido de indenização, afirmando que, de fato, ele era investigado no MP por desvio de verba da merenda escolar.[73]

Contratações e Custos[editar | editar código-fonte]

Em abril de 2023 o MP-SP abriu investigação de Nunes para apurar irregularidade na contratação do aplicativo MobizapSP.[74] Em resposta, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito (SMT) informou que:

“já encaminhou ao Ministério Público as respostas solicitadas da notificação realizada pelo órgão. A SMT esclarece que solicitou ao MP que a análise sobre o MobizapSP fosse realizada conjuntamente com o inquérito civil da CPI dos Aplicativos. Até o momento, a SMT não foi oficialmente informada se o pedido foi acolhido”.[75]

Em agosto do mesmo ano, o Tribunal de Contas do Município de São Paulo encontrou indícios de superfaturamento de insumos e de cortes desproporcionais em obras que incluem tapar buracos em São Paulo.[76] O deputado e pré-candidato a prefeito de São Paulo, Guilherme Boulos entrou com uma representação contra o prefeito no MPSP pedindo investigação. O prefeito negou as acusações:

“Não há o que se falar em questão de superfaturamento. É uma irresponsabilidade fazer isso. Vai chegando perto da eleição e, evidentemente, todo mundo vai ficando exaltadinho.” [77]

Em setembro, uma matéria jornalística o acusou de beneficiar ONG ligada a um apadrinhado, processado por corrupção e enquadrado na Maria da Penha.[78]

Em outubro, foi acusado pelo deputado Kim Kataguiri de contratar empresa por R$43 milhões sem licitação.[79]

Em novembro do mesmo ano, parlamentares do PSOL acionaram o Ministério Público de São Paulo e o Tribunal de Contas do Município e solicitaram uma investigação sobre o uso de recursos públicos pela prefeitura. O pedido se baseou em uma matéria jornalística apontando que Nunes gastou 295% a mais em obras sem licitação do que os últimos quatro prefeitos juntos.[80] A equipe de Nunes afirma que as obras ocorrem "pelo agravamento das situações de risco" e após os procedimentos legais. Em nota, a Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras, diz que “todas as contratações seguem estritamente as diretrizes da legislação vigente.” [81]

Já em janeiro de 2024, o Ministério Público de São Paulo passou a investigar Ricardo Nunes e seu secretário de saúde Luiz Carlos Zamarco por improbidade administrativa em um caso de superfaturamento de armadilhas de mosquito. A prefeitura pagou R$ 400 por unidade de armadilha de disseminação de inseticidas contra o mosquito da dengue para a empresa Biovec Comércio de Saneantes, valor que seria indicado como 40 vezes superior ao normal. Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde afirma que optou,

"com realização de processo licitatório, pelo modelo In2care, após estudos iniciados em 2019 e testes feitos em 2020 e 2021 nos distritos de Cachoeirinha e Brasilândia, [na zona norte da capital]" [82]

Cadastro Único[editar | editar código-fonte]

Em setembro de 2023, uma pesquisa da UFMG revelou defasagem no Cadastro Único (CadÚnico). O Ministério Público de São Paulo tomou medidas legais contra a prefeitura de São Paulo devido à manutenção abaixo da média nacional na atualização do CadÚnico. [83]Uma liminar exigindo a reserva de recursos foi emitida, mas posteriormente suspensa pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).[84] A gestão municipal não realizou licitação para contratação de pessoal para serviços de cadastramento, deixando de receber R$2,4 milhões em repasses da União[85]

Publicidade Municipal[editar | editar código-fonte]

Em agosto, o Ministério Público de São Paulo iniciou uma investigação sobre aditamentos que aumentaram em 25% os contratos de publicidade da Prefeitura de São Paulo. A Gestão Nunes afirmou que "investimento tem acompanhado o crescimento do orçamento do município e em valores percentuais está abaixo de outras capitais brasileiras". [86][87]

Em setembro, o PSol aciona MPSP contra suposta propaganda de Nunes em evento oficial.[88]

Em outubro, vereadores de oposição solicitaram investigações sobre pagamentos a jornais de bairro sem transparência clara, questionando a legalidade da propaganda..[89][90][91]

A Prefeitura de São Paulo enviou uma nota:

"Todos os processos de pagamentos dos contratos de publicidade das agências Propeg e MWorks seguem rigorosamente os procedimentos administrativos e legais relacionados à execução contratual. O processo SEI nº 6010.2021/0000895-0 é o processo originário do início da licitação até os dias atuais, onde são registrados todos os fatos e atos administrativos, financeiros e jurídicos do contrato entre Prefeitura e as agências. Nele, constam todas as informações, como comprovantes de pagamentos, justificativas de repasse, notas fiscais, ordens de serviço e demais documentos pertinentes. Os demais processos SEI citados pela reportagem se referem a arquivos de comprovação de pagamentos realizados pelas agências, tudo também documentado." [92]

Em julho, a deputada federal Erika Hilton pediu ao Ministério Público que investigasse o prefeito Ricardo Nunes e o secretário de Assistência Social por possível uso indevido de imagens de crianças e adolescentes em situação vulnerável para promover realizações da gestão. O Ministério Público está analisando o caso.[93]

Aborto Legal[editar | editar código-fonte]

Em dezembro de 2023, a Prefeitura de São Paulo suspendeu temporariamente os procedimentos de aborto legal no Hospital Municipal e Maternidade da Vila Nova Cachoeirinha. Isso levou algumas mulheres a buscarem atendimento em outros estados. Após ordens judiciais, os serviços foram retomados, e o prefeito afirmou que a cidade continuaria a realizar abortos permitidos por lei.[94][95][96][97]

Posteriormente, foi revelado que a prefeitura havia copiado dados de prontuários de pacientes que passaram por aborto legal no hospital, sem autorização dos pacientes ou ordem judicial.[98][99][100][101][102][103]

Organização do Carnaval 2024[editar | editar código-fonte]

A gestão do Carnaval de 2024 em São Paulo foi alvo de críticas, em especial por conta da gestão dos blocos de rua. Representantes alegaram falta de recursos financeiros, falta de organização da prefeitura sob a gestão de Ricardo Nunes para viabilizar o evento e pouco tempo entre a licitação para a definição do patrocinador da prefeitura e o evento. Tudo isso levou à desistência de mais de uma centena de blocos na capital.[104][105]

Em paralelo, a prefeitura pagou R$ 2,1 milhões ao Grupo Top, em parcela única, para que crianças e adolescentes tivessem um espaço do município para formação durante os dias do desfile das escolas de samba no Carnaval, no Sambódromo do Anhembi. No entanto, o dinheiro foi utilizado para a criação de um camarote open bar. O contrato foi firmado sem licitação e com parecer contrário da Procuradora. O ex-secretário municipal da Cultura, Nabil Bonduki, afirmou que entrará com uma representação no Ministério Público para investigar “esse e outros absurdos promovidos pela prefeitura na gestão do Carnaval”. A prefeitura de São Paulo respondeu que

"Nega estar pagando camarote com bebidas para jovens e adolescentes. A SMC (Secretaria Municipal de Cultura) esclarece que o Camarote da Cultura foi uma iniciativa sociocultural que deu oportunidade para que alunos dos programas de formação pudessem ter a chance de cobrir os ensaios do Carnaval 2024. No evento, os menores de idade foram devidamente identificados e não puderam consumir bebidas alcoólicas." [106]

Notas e referências

Notas

  1. Prefeito em exercício entre 3 de maio de 2021 e 16 de maio de 2021, durante a licença do então prefeito Bruno Covas, para tratamento de um câncer.

Referências

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