Terceira Batalha de Aisne

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Terceira Batalha de Aisne
Frente Ocidental da Primeira Guerra Mundial

Frente Oeste em julho de 1918.
Data 27 de maio6 de junho de 1918
Local Rio Aisne, próximo a Paris, França
Desfecho Fracasso estratégico alemão
  • O avanço alemão foi detido após ganhos iniciais
Beligerantes
França
Reino Unido Reino Unido
Estados Unidos
Império Alemão Império Alemão
Comandantes
Denis Auguste Duchêne
Reino Unido Alexander Hamilton-Gordon
Império Alemão Erich Ludendorff
Império Alemão Príncipe Guilherme
Forças
6ª Divisão do Exército Francês
IX Corpo do Exército Britânico
2 divisões do exército americano
20 divisões do exército alemão
Baixas
127 000 mortos, feridos ou capturados 130 000 mortos, feridos ou capturados
Soldados britânicos lutando para deter os alemães.

A Terceira Batalha de Aisne (em francês: 3e Bataille de L'Aisne) foi um grande combate que aconteceu no contexto da Ofensiva de Primavera alemã (a Kaiserschlacht) durante a Primeira Guerra Mundial. O exército imperial alemão pretendia tomar Chemin des Dames, na importante região entre Laon e Soissons, no departamento de Aisne. Os alemães queriam conquistar uma vitória rápida, antes que as Forças Expedicionárias Americanas chegassem em peso na França.[1]

As tropas britânicas que mantinham Chemin des Dames foram pegas de surpresa, bombardeadas intensamente por artilharia e bombas com gás tóxico. O comandante-em-chefe francês, Philippe Pétain, ordenou que as forças britânicas se retirassem mas estes se recusaram, não querendo abrir mão do território que havia sido conquistado a duras penas no ano anterior. Os alemães avançaram mais de 40 km e fizeram uns 50 mil prisioneiros depois de três dias. Contudo, os avanços seguintes foram bem menores, devido a inferioridade numérica, fatiga, problemas com suprimentos e, naturalmente, as baixas sofridas. A 6 de junho, os alemães foram detidos num grande contra-ataque dos Aliados.[2]

Ambos os lados sofreram pesadas baixas e a batalha terminou em fracasso para os alemães. Mas o general Ludendorff persistia em se manter na ofensiva a todo o custo, o que resultaria em novo fracasso na Segunda Batalha do Marne.[2]

Referências

  1. Evans, M. M. (2004). Battles of World War I. Select Editions. ISBN 1-84193-226-4
  2. a b Hart, Peter (2008). 1918: A Very British Victory, Phoenix Books, Londres. ISBN 978-0-7538-2689-8
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