Torre da Penela

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Torre da Penela
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O Castelo da Penela, ou Torre da Penela situa-se junto ao lugar de Riobóo, na paróquia de Silvarredonda do concelho corunhês de Cabana de Bergantiños, na Comunidade Autônoma da Galiza, (Espanha).

História[editar | editar código-fonte]

O antigo castelo foi fundado por Lope Bermúdez,[1] descendente da linhagem dos Bermúdez de Traba. Fazia parte de uma rede de fortificações fronteiriças para a defesa da comarca de Bergantiños.

Com posterioridade passou ao patrimônio dos condes de Priegue, donos das Torres de Celas de Peiro.

As reformas levadas a cabo durante o século XVII configurou a sua atual tipologia de residência palaciana.

Conta a lenda que um cruzeiro, hoje situado perto da torre, encontrava-se antes à entrada da fortificação de jeito que tudo aquele que o passasse ficava livre dos seus perseguidores. Conta-se que uma mulher se achegou ao cruzeiro, mas foi apresada justo antes e decapitada; os vizinhos tiveram pena dela, “Pena dela”, donde procede o seu nome.

Heráldica[editar | editar código-fonte]

A linhagem dos Riobóo apresenta na pedra armeira como armas sobre campo de sinople uma torre de prata com uma silva envolvendo-a.

Características[editar | editar código-fonte]

Em nossos dias conservam-se em péssimo estado de conservação uma das torres originárias[2] coberta de vegetação, além de uma edificação acaroada a ela.

A torre é de planta quadrada distribuída em dois andares e um soto no qual se abre uma porta com arco de volta perfeita composto por aduelas de bom tamanho. No alto remata-se com um terraço com ameias aguçadas. Algumas das janelas foram abertas em tempos posteriores.

Na fachada conserva escudos de armas dos Castro, Rioboo e Bermúdez. Na fachada posterior existe um acesso direto à terceira planta devido ao desnível do terreno.

Em nossos dias é usado como celeiro e no seu interior conserva a estrutura de uma escada de caracol.

Encaixado num lavadouro conserva-se outro escudo muito comido. Detrás da torre encontra-se uma fonte com pia em forma de ataúde, da qual se fala que se chegava a ela desde a torre por meio de um passadiço segredo.

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

  1. Que aparentou com a linhagem dos Altamira casando com Urraca de Moscoso.
  2. Alguns autores falam de 2, 3 ou até 4 torres originárias.

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • (em galego) BOGA MOSCOSO, Ramón (2003). Guía dos castelos medievais de Galicia, pág. 48. Guías Temáticas Xerais. Edicións Xerais de Galicia, S.A. [S.l.: s.n.] ISBN 84-9782-035-5 

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

  • «Verbete do Castelo na web do concelho de Cabana» 🔗 (em galego) 
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