Usuário(a):Ishua'a LFOdS/Testes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, veja Moisés (desambiguação).
מֹשֶׁה ― MŠH
Ishua'a LFOdS/Testes
Rembrandt, obra: "Moisés quebrando as tábuas da lei"
Moisés
Nasceu
Gósen, Baixo Egito
Morreu
Monte Nebo, Moabe
Filho de
Aarão e Joquebede
Cônjuge
Ziporá
Pai de
Gérson e Eliézer
Movimento cultural
Religião monoteísta Javismo
História das religiões
Fundador do Judaísmo, referência no Cristianismo e Islã
Movimento político
Mito fundador do Estado de Israel.[n 1] Iniciador do período dos Juízes seguido por Josué

Moisés,[n 2] filho de Anrão da tribo de Levi, escolhido por YHWH,[1] para liderar a saída do antigo Israel do Egito. Sua história é narrada no Livro do Êxodo e é suplementada pelos livros de Números e Deuteronômio na Bíblia Hebraica (BH).[n. 1] No Livro do Êxodo, Moisés é o mediador da aliança do Sinai (cf. Perícope Sinai.[2]); da outorga da Torá; do êxodo das tribos do antigo Israel do Egito.[n 3] Começando na visão da Sarça ardente, a narrativa Moisés, termina com os Hebreus chegando até a fronteira da Terra prometida (cf. Canaã.) onde Moisés morre no monte Nebo e a liderança passando para Josué.

Entre a saída do Egito e a chegada em Israel Moisés e o povo peregrinaram pelo deserto por quarenta anos. A história de Moisés dá inicio à narrativa de transformação de um povo politeísta que passando pela monolatria atingiu uma das primeiras formas de monoteísmo documentada por escribas. A Torá / Pentateuco cuja autoria tradicionalmente lhe é atribuída é também a sua única fonte.[n. 2] Todas as narrativas extrabíblicas que tratam acerca de Moisés são, invariavelmente, dependentes literárias da Literatura bíblica.[1][3] Na pesquisa atual, na literatura especializada nomeadamente Estudos bíblicos, e por força do método cientifico, o debate sobre um "Moisés histórico" tornou-se em um trabalho infrutífero.[4][5][6][7][8]

Em suma, segundo a bolsa de estudos bíblicos, Moisés é uma questão probabilística,[n. 3][9] sua existência variará no Cristicismo de acordo com a area e a ideologia empregada na analise acerca de Moisés, e flutuará entre estória e história na descrição da fundação de o Estado Israel e de o Judaísmo.[n 4][10][11][12][13][14][15][16][17]

O nome Moisés que é tradicionalmente entendido como “tirado das águas” devido ao relato bíblico: «"[…], e lhe chamou Moisés …: “porque das águas o tirei”» (Êxodo 2:10), fez com que Filo e Josefo reconhecem o nome como de origem egípcia; Filo ligou o nome Moisés a uma palavra copta para água (mou),[18] Josefo em sua "Antiguidade" ligou o nome ao elemento -esês (salvos), porém, o estudo linguístico moderno também aponta para uma forma egípcia, porém, o fonema usado é “msy” que, por sua vez, é traduzível como “filho de / gerado por,” assim como ocorre nos nomes teofóricos de Ramesés (filho de Re) e Tutmosis (gerado por Tut); sendo suprimido o nome da Divindade na narrativa bíblica.[19][20][21]

Segundo a tradição,[22] Moisés foi um instrumento de Deus na libertação Israel no Egito, também foi o principal legislador e é um dos mais importantes lideres na História das religiões. Na Bíblia é dito sobre Moisés: o «mais humilde do que todos os homens que havia sobre a face da terra» (Números 12:3). De acordo com a Bíblia, Deus realizou diversos sinais e maravilhas na narrativa Moisés, por exemplo, uma Teofania; libertou Israel da escravidão do Egito com uma sequência de maldições; liderou Israel através do deserto durante quarenta anos; com um cajado mágico abriu o mar Vermelho e venceu Amaleque, ainda, segundo a Bíblia, recebeu no alto do Monte Sinai as primeiras duas Tábuas da Lei, os Dez Mandamentos, escrita pelo próprio Deus, e que foram quebradas na narrativa do Bezerro de ouro.[23][24][25][26][27][28][29][30]

Narrativa bíblica[editar | editar código-fonte]

A narrativa bíblica do Êxodo começa com a mãe de Moisés, Joquebede filha de Levi,—a algum tempo escondendo o menino recém-nascido por causa de um decreto de morte que o faraó impôs aos filhos recém-nascidos dos hebreus (Êxodo 1:22)—, lançando o recém-nascido em uma cesta de junco, forrada com barro e betume, no rio Nilo, enquanto a cesta descia o rio a sua irmã, Míriam, a seguia até que a cesta foi avistada pela filha de o “Faraó,”[n. 4] ela vendo tratar-se de uma criança ordenou que lhe trouxessem uma amamentadora, ironicamente, essa ama de leite seria a própria mãe de Moisés. Agora o menino já grande foi adotado pela filha do Faraó, foi chamado Moisés e foi educado / crescendo na corte como um príncipe do Egito.[n. 5] Já adulto, Moisés, avistou um feitor egípcio maltratando um dos hebreus, levado pela cólera, Moisés, assassinou o feitor. Um dia após ter matado e tentado encobrir o corpo do feitor na areia, enquanto Moisés tentava acabar uma briga entre dois hebreus, um deles, insinua-lhe que a notícia da morte do egípcio havia propagado-se pelo reino e, certamente, chegado à corte do Faraó onde Moisés seria condenado à morte; sem outra saída Moisés foge para o deserto de Midiã. (Êxodo 2:1-15)

No deserto Moisés estabelece-se na Península sinaítica onde conheceu Reuel (Jetro, o sacerdote de Midiã), logo após ter auxiliado a sua filha Zípora—que logo tornar-se-ia a sua esposa com quem teria dois filhos: Gérson e Eliézer—de pastores que a importunavam num poço. Moisés, agora casado com dois filhos e morando na região montanhosa ao leste do Golfo de Aqaba por cerca de quarenta anos, enquanto apascentava o rebanho no monte Horebe, Moisés teve uma visão de uma sarça que ardia em chamas, porém, não consumia-se e de onde saia uma voz que o comissionou a libertar “os filhos de Israel” da opressão do Egito, para isso, Moisés, teria de voltar ao Egito, o lugar de onde havia fugido.[n. 6] (Êxodo 2–3)

O dialogo entre Moisés e a divindade é descrito em Êxodo 4, depois de muita relutância Moisés agora com uma vara mágica em mãos, despede-se de Jetro e junto com Zípora e seu filho partem para o Egito. No caminho para o Egito Zípora separou-se de Moisés. Ao mesmo tempo, no Egito, a divindade convoca Aarão para ir de encontro a Moisés no monte Horebe, onde Moisés relatou todo o plano a Aarão de volta ao Egito, Moisés auxiliado por Aarão e os anciãos de Israel reuniram o povo e eles creram (Êxodo 4:1-31), Moisés e Aarão então foram até o Faraó.

Moisés e Aarão disseram ao faraó "Assim dis o SENHOR Deus de Israel: 'deixa meu povo ir, para que me celebre uma festa no deserto'" (Êxodo 5:1), Aarão, porém, tal tarefa mostrar-se-ia um tanto quanto difícil especialmente com relação a persuadir o Faraó, o que só ocorreria após uma sequência de pragas que culminou na morte dos primeiros nascidos machos pertencentes aos egípcios nisto inclui-se os animais sendo a única forma de escapar era untando de sangue os batentes das portas. Após a assolação, o Faraó permitiu a partida dos hebreus do Egito—que ocorreu no dia quatorze do mês de Avive. (Ex. 5:2–13:3.)[n. 7] Moisés, Aarão e os anciãos reuniram os hebreus e partiram em direção ao istmo de Suez,[31] no início da peregrinação à terra prometida, ainda no Egito, ao longo do caminho acamparam por três vezes, sendo a terceira a paragem antes da passagem pela fronteira no Lago Amargo,[n. 8] em seguida, na peregrinação,[32] já preparando-se para o translado do Mar vermelho, o exército egípcio enviado pelo Faraó cuja a ira superou o seu luto, cercaram-nos, e é nesse momento que ocorre a divisão das águas e a aniquilação do exército egípcio após a abertura do mar Vermelho.[33] (Ex. 13:4–15:21)

Já na outra margem, no deserto, o povo murmurou contra Moisés em Meribá e Amaleque pelejou contra Israel em Refidim, mas Josué prevaleceu sobre Amaleque e Moisés ergueu um altar, ao qual chamou: YHWH é meu estandarte. (Ex. 15:22–17:16) Israel acampou no deserto perto do monte Horebe, e tendo o sacerdote de Midiã ouvido sobre os feitos de Israel após terem saído do Egito, juntou Zípora e os dois filhos de Moisés e foram ao seu encontro. Jetro celebrou um grande sacrifício em homenagem aos feitos do Deus de Israel e aconselhou Moisés para que destacasse homens capazes e tementes a Deus para que fossem cabeças / líderes do povo, e então Jetro despediu-se e voltou para sua terra. (Ex. 18:1-27)

No terceiro mês, após terem saído do Egito, Moisés e o povo chegaram / acamparam no deserto do Sinai em frente ao monte. Moisés subiu à presença de Deus no monte e Ele o instruiu a preparar / santificar o povo à teofania da aliança, Moisés ouviu a instrução e tendo falado ao povo eles disseram: “Tudo que o SENHOR diz; nós faremos!” E a divindade disse para Moisés que subisse novamente ao monte e consigo subisse Aarão mas que ficasse um pouco antes do pico enquanto os anciões esperariam ainda mais abaixo e o povo cercava à distância, e então Moisés desceu em direção do povo e disse-lhe os dez ditos / o Decálogo e outras instruções sobre idolatria. (Ex. 19–23)

Novamente no monte sinai, Moisés e agora também Josué, uma nuvem cobriu o topo e durante seis dias ali ficaram, porém não adentraram a nuvem, apenas no sétimo dia Deus ordenou a Moisés que subisse ao topo permanecendo ali, por quarenta dias e noites, em meio a nuvem que cobria o pico do monte, (Ex. 24) até que o Deus no monte disse a Moisés que voltasse e falasse aos homens que lhe trouxessem uma oferta voluntária a fim de construir a Tenda de encontro. (Ex. 25) A narrativa bíblica segue, descrevendo a maneira como os sacerdotes deveriam vestir-se para prestar o culto,[n 5] narrando o chamado de Bezalel para construir a tenda e Aoliabe como o chefe dos assistentes (dos que trabalham na lapidação, fundição, costura, construção, etc.) na construção do Tabernáculo e o material ritualístico. (Ex. 26–31)

No sexto dia, como o memorial da Aliança perpétua Deus mandou que Moisés subisse ao monte para receber as Tábuas da aliança escritas pelo próprio Deus, contudo, o povo percebendo que Moisés permanecia na montanha, acreditando que havia morrido, pediu a Aarão que lhes fizesse um bezerro de ouro e ao ídolo ofertariam sacrifícios queimados, nisto Deus disse a Moisés: […]. Desça já, pois, o povo que trouxeste do Egito desviou-se rapidamente e abandonou minhas instruções. Fizeram para si um bezerro, estão prestando-lhe culto e eles o sacrificam dizendo; ‘este é o teu deus, ó Israel, que te tirou do Egito!’ (Ex. 32:1-8)

Descendo Moisés com as duas tábuas que Deus havia escrito, viu o que o povo fazia e quebrando as duas tábuas, exclamando: Quem é do SENHOR vinde a mim! […] e juntou-se a ele todos os filhos de Levi […] e caíram naquele dia cerca de três mil homens […].[n 6] E Moisés indo a Deus rogou-lhe que perdoasse seu pecado e Deus disse-lhe, "o que pecar contra Deus será riscado do livro" e mandou que Moisés seguisse com a jornada à terra prometida, sem antes avisar-lhe que no dia certo chegaria Seu castigo, e que deixassem ao pé do monte os adornos impuros, em seguida, Deus ordenou a Moisés que confeccionasse duas tábuas de pedras semelhantes as anteriores e escrevesse tudo que havia visto nas tábuas anteriores e que preparasse-se para subir ao monte pela manhã as levando consigo. Na manhã seguinte, Moisés no monte,—apesar de, desde, o Livro de Gênesis constar o nome santo, foi neste dia que o Eloim (el ayim / Deus vivo) revelou Seu nome, dizendo: […] YHWH, YHWH Eloim misericordioso e gracioso, longânimo e abundante em benevolência e verdade […]. (Ex. 32:9–34:7)

Depois disso YHWH exortou Moisés sobre tudo o que viria e consolidou com ele um pacto, logo após, Moisés aproximou-se de Aarão, do povo, e eles temeram a face de Moisés que resplandecia, pois esteve na Presença divina, e desde então seu rosto era coberto por um véu o qual só retirava no Santíssimo, na tenda do encontro.[n 7] A narrativa no livro do Êxodo segue tratando de preleções com relação ao Sábado, sobre as ofertas do Tabernáculo. Sobre a construção, da Arca, da Mesa, do Candelabro, do Incensário, do Altar de holocausto, do Pátio, dos materiais e das vestes sacerdotais et al.) A narrativa do livro termina com YHWH orientando a armação da Tenda onde a glória de YHWH enche o tabernáculo. Ainda é dito sobre uma coluna de fogo e uma nuvem que guiavam o povo durante os dias e as noites no deserto sobre o Tabernáculo. (Ex. 34:8–40:38)

Depois das narrativas em Levítico e Números, no Livro de Deuteronômio é lido que Moisés preparando-se para a morte, faz uma sequência de discursos dos quais um é o comunicado que Josué devia sucedê-lo, também faz uma releitura (mišná) da Instrução dada por YHWH e deu aos Levitas (Dt. 31) e também entoou um Cântico, o qual dizia: «Guardai em vosso coração todas as palavras que hoje declaro a vós; para que ordenem a vossos filhos que obedeçam fielmente todas as palavras desta lei. Elas não são vãs para vós, antes é de vida e por meio dela prolongarão o tempo na terra que tomarão posse no outro lado do Jordão.» (Deuteronômio 32:46–47) No mesmo dia em que Moisés proclamou estas palavras Deus veio a Moisés e disse: «Suba a montanha de Abarim e vá ao monte Nebo na terra de Moabe, que está defronte de Jericó. Contemple a terra de Canaã, que Eu dou aos filhos de Israel por possessão. E morres no monte que sobes e ajunta-te ao teu povo, como Aarão teu irmão que morreu no monte Hor e recolha-te ao teu povo. Porquanto passaste contra Mim no meio dos filhos de Israel, nas águas de Meribá em Cades, no deserto de Zim. Porque não me santificastes em meio aos filhos de Israel, verás a terra diante de ti, porém, não entrarás nela, na terra que Eu dou aos filhos de Israel.» (Deuteronômio 32:49–52) E tendo Moisés ouvido de Deus está palavras às que diziam que seu tempo se extinguirá, voltou-se ao povo e, abençoou as Tribos de Israel. (Ex. 33) E Moisés subiu ao monte conforme Deus lhe ordenara e olhando à Terra de Israel espalhada diante dele de Gileade a e desde então não se viu mais, Moisés, entre o povo que havia saindo do Egito. (Ex. 34)

Criticismo[editar | editar código-fonte]

A literatura escrita acerca de Moisés é inabarcável e na emergência do historicismo o criticismo inclinou-se à questão "Moisés histórico" onde o mesmo passou a ser tratado sob o gênero Saga, e isso é devido à especialização da Filologia e da Arqueologia na Bolsa de "Estudos Bíblicos" que por tratar de dados verificáveis, Moisés, não pôde resistir na descrição de um Moisés bíblico histórico, seja como for, mítico ou histórico, os estudiosos concordam que Moisés é pertencente à História de Israel, porém, uma escrita de sua biografia dificilmente será satisfatória. As maiores dissonâncias são encontradas sob o nome de maximalismo versus minimalismo bíblico.[34]

Para a maioria dos historiadores não há uma história de um Moisés histórico por ser escrita.―Não foram encontradas provas arqueológica de sua existência, nem mesmo dos grandes eventos como relatados na Bíblia.―A maioria dos acadêmicos modernos acredita que Moisés tenha existido, porém, a figura mítica descrita na Bíblia não passa no escrutínio do historicismo moderno.[35] Com base na critica histórico-literária acredita-se que a Tradição Moisés foi construída paulatinamente no decorrer da história dos antigos israelitas.[36]

O judaísmo rabínico (re)calculou o período de vida de Moisés correspondente a 1391–1271 AC; [37] Jerônimo sugeriu 1592 AC, [38] e James Ussher sugeriu 1571 AC como seu ano de nascimento. [39] O consenso acadêmico vê Moisés como uma figura lendária, embora mantendo a possibilidade de que uma figura semelhante a Moisés tenha existido.[35][40]

Crítica histórica[editar | editar código-fonte]

Como dito acima, a bibliografia de Moisés é contestada e desde o Racionalismo de Benedito Espinosa (m. 1677) que negará à Lei de um Deus autocrático e que, consequentemente, a Lei mosaica,[n. 9] o Empirismo de John Locke (m. 1704),[n. 10] Ricardo Simon (m. 1712) que apontou variantes estilísticas no AT, Jean Astruc (m. 1766) propôs o uso das fontes Javista[n. 11] e Eloísta[n. 12] que diz que, teoricamente, Moisés fez uso de antigos manuscritos para formar o Livro de Gênesis e dar uma base histórica sólida asseverando assim o seu trabalho como autor. No método histórico como de (Johann S. Semler, m. 1791) que hipoteticamente libertava-se de premissas religiosas e adotava apenas a razão como critério de avaliação da Literatura sagrada, e o Idealismo Alemão pós-kantiano e a crítica histórica marxista como o Liberalismo e Progressismo respectivamente,[n 8] após isso, na acadêmia, a Bíblia está submetida ao jugo do método crítico e dever-se-ia assumir toda consequência advindo desta postura. Diante disso foi instalado o ramo da crítica histórico-literária onde Abraham Kuenen (m. 1878) propôs uma fonte Sacerdotal (composição babilônica; exílica ou pós-exílica) auxiliar à composição do Pentateuco. Outros que figuram como os fundadores do cristicismo são; o teólogo liberal Julius Wellhausen, Johannes Weiss (m. 1914), Hermann Gunkel (m. 1932). Martin Noth (m. 1968)[n. 13] e Gerhard von Rad (m. 1971), tidos como as referências da escola do criticismo superior.[n. 14][41][42][43][44][45]

Há um número indeterminável de escolares do passado e outra infinidade de artigos e livros modernos e pós-modernos que seguem essa escola, essa linha de pensamento (descrita acima) evoluiu nos estudos bíblicos e se fez autoritária no trato para a exegese bíblica. A partir disso é expresso que a Bíblia, tal como temos hoje em mãos, é um documento criado, editado e redigido por mãos humanas. Desde então a Bíblia, consecutivamente os próprios personagens descritos nela não são assumidos como históricos,[n. 15] na verdade, na grande maioria das análises críticas feita pela Academia, Moisés não será debatido como um autor e sim uma Linguagem literária de uma das escolas, mais ou menos, identificadas no texto pela crítica.

Os críticos literários contemporâneos da crítica bíblica destacam a teoria das fontes (cf. Wellhausen), que consistem basicamente das fontes: Javista (J), Eloísta (E), Deuteronomistas (D) e do escritor Sacerdotais (P) também há, segundo a crítica, uma série de edições e reedições referenciadas pela letra R (Redator-es). Na Hipótese documental existem muitas teorias, hipóteses e ensaios sobre esse tema "fontes," uma delas é a denominada hipótese do fragmento que diz que a fonte E acompanhada de a fonte J formam um único corpo, indo de Gêneses até Números formando a fonte JE e que Números teria sido expandido pelo escritor Sacerdotal (P) e que Deuteronômio (D) seria uma obra separada do Pentateuco que estender-se-ia até II Reis onde, na ordem sugerida, a fonte D seria a fonte mais antiga cuja datação seria no final do s. VII AC, a fonte JE seria datada da composição exílica do s. VI AC e a fonte P seria de o período pós-exílico do s. V até 70 d.C.[46][47][48][49]

Crítica literária[editar | editar código-fonte]

A História da crítica literária da Bíblia remonta ao início do Renascimento até atingir seu auge nos séculos XIX–XX, é seguro para a análise textual que os textos relativos ao assunto "composição" final (cf. Cânon) ter florescido e estabilizado-se num período entre o I ao VI século após Anno domini,[n 9] a partir disso, a preservação do texto em uma base estável é discernível, e é quando a critica histórico-literária pôde desenvolver-se e ramificar-se em sistemas exegéticos, estudo assumido com seriedade acadêmica, por exemplo, como o da Teoria da composição na chamada Crítica textual, que assumiu a autoria mosaica inicialmente, porém, no decorrer / desenvolvimento dos estudos científicos (cf. Filologia, Filosofia e assim por diante.),[n 10] principalmente com a arquelogia e a lexicografia laica ficou, cada vez mais, evidente que a forma atual do texto do Torá / Pentateuco não poderia ser um produto do tempo de Moisés, não na forma (cf. “Crítica da forma”) como ela emergiu no século V, na verdade, a crítica à Bíblia tem demonstrado essa tensão interna entre escolas de tradição,[n 11] e nesta tensão o próprio Moisés tem sua importância negociada, fazendo dele, por vezes, um grande líder ou proto profeta ou e um egípcio / midianita vacilante casado com uma midianita / cuxita.[50]

Na crítica à literatura Pentateucal (Leis) e livros Históricos, podemos observar nos comentários biblicistas, não há uma biografia de Moisés a ser escrita, não há evidências que a sustentariam à confirmação, segundo os critérios do Historicismo. Isso não nega o fato de que é altamente provável que tenha existido tal pessoa, porém, os fatos históricos não permitem que o Moisés histórico seja encontrado, ou seja, o homem Moisés que a Bíblia retrata não pode ser testado, ou seja, ele não pode ser: nem confirmado nem refutado biograficamente / geograficamente, dito isto, os leitores encontrarão uma vasta literatura que advogará a favor (maximalistas) ou contra (minimalistas) a quais variaram de importância na questão de a existência de um Moisés histórico. No que diz respeito ao arranjo "História de Israel" e "História das religiões" Moisés figurará como mito fundador do Estado Israel e da religião Judaica (cf. Monoteísmo, Ética, Filosofia) e um grande codificador da antiguidade (cf. Leis). Os judeus por reverência à tradição chamam-no de "Moisés Rabbenu" (lit. Moisés no instrutor) cuja frase notória lhe lega a autoria da "Torá de Moisés" (ou Instrução de YHWH) é a associação com a palavra lei; "Alacá le-Moisés mi-Sinai" (lit. O caminho recebido por Moisés no Sinai.), agora, superada a crise maximalistas versus minimalistas, a chamada estória / narrativa de Moisés é discutida em vários formatos que vão desde visões internas de os transmissores da tradição oral aos redatores finais e de como eles lidaram como a "costura" dos perícopes e alcançando assim a mais ou menos coesão do texto.

Crítica sociocultural[editar | editar código-fonte]

Escravismo
Escultura de Moisés por Michelangelo

Dados disponíveis até o momento indicam que o Egito teve uma base escravagista minimamente sólida nos tempos que foram levantados pelos pesquisadores do texto bíblico, segundo os egitologistas, os escravos que viviam em condições miseráveis eram os que serviam nos Templos e eram em menor número, e que a maioria dos trabalhadores possuíam direitos como à propriedade privada, por exemplo.[51]

Nomadismo

Nenhum registro encontrado no Egito menciona uma revolta de proporções bíblicas, como a mencionada na bíblia, alguns egiptólogos tendem a relacionar Moisés a um grupo de leprosos que em proporções muito menores assemelha-se ao relato bíblico. No entanto, é altamente improvável que tal lembrança possa ter sido de interesse dos faraós e ou mesmo imperadores preservá-las.

Legalismo

Segundo os indícios históricos e arqueológico, as leis referenciadas como de autoria de Moisés já era conhecida pelo período Acadiano .

Paralelismo

Alguns estudiosos tendem exotérica / esotérica a relacionar Moisés com sacerdotes do faraó Aquenáton (Beja / Bay), que teria saído do Egito e formado uma nova religião. Outros buscaram no próprio Aquenáton semelhanças, bem como em Sargão e mitos solares variados como o do mito Tamuz.

História das religiões[editar | editar código-fonte]

Tradição escrita e oral[editar | editar código-fonte]

Desde a modernidade e sobretudo na pós-modernidade é comum distinguir dois movimentos teológicos distintos e por vezes conflitantes, são eles, o movimento Liberal que aceita a Bíblia como um livro extraordinário, contudo, não sendo “A palavra de deus” e o chamando movimento da ortodoxia dentre outras coisas assume que Deus é único e age de forma natural e sobrenatural.[n. 16] Existe ainda o movimento conservador que pondera os modernismos sem abrir mão das bases que fundamentam a sociedade vigente, ou seja, aceita-se a secularidade como régua social, porém, guarda-se e zela-se pelo direito de acreditar na divindade, na herança familiar, territorial e sobretudo no direito natural de vir para esta existência / realidade.[52][53][54][55][56][57]

Tradição Judaica[editar | editar código-fonte]

Segundo a lenda talmúdica a data de 7 de Adar marca o aniversário de cento e vinte anos de Moisés. O próprio Deus o sepultou em um túmulo desconhecido em um vale na terra de Moabe, defronte a Baal-Peor.[n. 17] Moisés foi, assim, o instrumento humano na criação da nação de Israel, comunicando-lhe a Torá. Tratados nas escrituras como o “mais humilde do que todos os homens que havia sobre a face da terra,”[n. 18] ele gozava de privilégios únicos, pois “não se levantou mais em Israel profeta algum como Moisés, com quem D-us tratasse face a face.”[n. 19] Há uma riqueza de histórias e informações adicionais sobre Moisés nos livros apócrifos judaicos e no gênero da exegese rabínica conhecida como Midraš, bem como nos trabalhos antigos da lei oral judaica, a Mišna e o Talmude.

Historiadores judeus que viviam em Alexandria, como Eupólemo, atribuíram a Moisés a proeza de ter ensinado aos fenícios o seu alfabeto,13 semelhante a lendas de Tóte. Artapano de Alexandria explicitamente identificou Moisés não só com Tóte / Hermes, mas também com a figura grega Musaeus (a quem ele chama de "o professor de Orfeu"), e atribuiu a ele a divisão do Egito em 36 distritos, cada um com sua própria liturgia. Ele nomeia a princesa que adotou Moisés como Merris, esposa do faraó Chenefres. As fontes antigas mencionam uma Assunção de Moisés e um Testemunho de Moisés. Um texto em latim foi encontrado em Milão no século XIX por Antonio Ceriani, que o chamou de Assunção de Moisés, embora não se refira a uma assunção de Moisés ou contenha partes da assunção que são citadas por autores antigos, e parece que é realmente o testemunho. O incidente que os autores antigos citam também é mencionado na Epístola de Judas.

Para os judeus ortodoxos, Moisés é realmente Moshe Rabbenu, `Eved HaShem, Avi haNeviim zya’a. É chamado de “Nosso Líder Moshe,” “Servo de Deus,” e “Pai de todos os Profetas.” Na sua opinião, Moisés não só recebeu a Torá, mas também a revelou (de forma escrita e oral) e introduziu o oculto (os ensinamentos `hokhmat nistar, que deram ao judaísmo o Zohar de Rashbi, a Torá de Ari haQadosh e tudo o que é discutido na Yeshivá Celestial entre Ramhal e seus mestres). Ele também é considerado o maior profeta. Decorrente em parte da sua idade, mas também porque 120 está em outro lugar indicado como a idade máxima para os descendentes de Noé (uma interpretação de Gênesis 6:3), “que você viva até os 120” tornou-se uma bênção comum entre os judeus.

Tradição Cristã[editar | editar código-fonte]

Em Mateus 17:1-9Marcos 9:2-8 e Lucas 9:28-36, acontece o episódio conhecido como a Transfiguração de Jesus. Nele, Jesus e seus discípulos Simão Pedro, João e Tiago vão para o alto de uma montanha, conhecida como o Monte da Transfiguração. Lá, Jesus começa a brilhar e Moisés e o profeta Elias aparecem ao seu lado, conversando com ele. Jesus é então chamado de "Filho" por uma voz no céu – presumivelmente Deus Pai - como já ocorrera antes no seu batismo.

No Cristianismo, Moisés é um arquétipo dos profetas e prefigura o prometido Messias (em grego, o Cristo) como o derradeiro libertador. O relato do Êxodo de Israel, sob a liderança de Moisés, prefigura a libertação da escravidão do pecado, passando os cristãos a usufruir a liberdade gloriosa pertencente aos filhos de Deus.

Na Igreja Católica e Igreja Ortodoxa, é venerado como santo, sendo a festa celebrada a 4 de setembro.

Seu nome é citado 894 vezes na Bíblia cristã, leia-se versões católicas e reformistas. Para os cristãos, Moisés - mencionado mais vezes no Novo Testamento do que qualquer outro personagem do Antigo Testamento - muitas vezes é um símbolo da lei de Deus, como reforçado e exposto nos ensinamentos de Jesus. Escritores do Novo Testamento muitas vezes compararam as palavras e feitos de Jesus com os de Moisés para explicar a missão de Jesus, como o Profeta semelhante a Moisés, de Deuteronômio 18,15. Nos At 7,39-43, 51-53, por exemplo, a rejeição de Moisés pelos judeus que adoravam o bezerro de ouro é comparada à rejeição de Jesus pelos judeus que continuavam no judaísmo tradicional.

Família[editar | editar código-fonte]

Árvore genealógica de Moisés, segundo a Bíblia:[n. 20]

Levi
Gérson
Coate
Merari
Joquebede
Anrão
Jizar
Hebrom
Uziel
Reuel ou Jetro
Miriã
Aarão
Moisés
Zípora
Gérson
Eliézer

Ver também[editar | editar código-fonte]

Wikiquote
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: Ishua'a LFOdS/Testes
Wikcionário
Wikcionário
Commons
Commons
O Commons possui imagens e outros ficheiros sobre Ishua'a LFOdS/Testes
Precedido por
José
Período dos Juízes Sucedido por
Josué
  • Jetro , sogro de Moisés
  • José - no tempo do qual judeus foram viver para o Egito
  • Aarão , irmão de Moisés, e 1.º Sumo Sacerdote de Israel


Notas

  1. Após o conselho de Jetro«“[…] declara-lhes os estatutos e as leis […]”» (Êxodo 18:20)
  2. Strong #4872 em hebraico: מֹשֶׁה / helen.: Mωϋσῆς / romani. Moises / árab.: موسىٰ; / hebr. Moderno. (Transliteração) Mosheh do Egípcio msy:
    <
    mssB3
    >
  3. Cf. Hicsos, Ḫabiru e Shasu.
  4. As principais publicações acadêmicas, atuais, do criticismo bíblico poderão ser encontradas em: • Beihefte zur Zeitschrift für die alttestamentliche WissenschaftForschungen zum Alten TestamentJournal for the Study of the Old Testament SupplementJournal of Biblical LiteratureLibrary of Hebrew Bible/Old Testament StudiesOudtestamentische StudiënSupplements to Vetus Testamentum
  5. Ex. 18-30
  6. Dt. 9:7-21, 25-29.
  7. Ex. 34
  8. Cf. Kant, Fichte, Hegel e Schelling. Compare Dialética hegeliana que inspirou Karl Marx e Friedrich Engels e sua luta de classes.
  9. Na versão grega Septuaginta (LXX), Texto Massorético (no inglês; MT), Peshitta e o Pentateuco samaritano[?] (SP) cf. Manuscritos bíblicos (e.g., codex Sinaiticus. Vaticanus. Alexandrinus. Ephraemi.)
  10. Compare: Hegelianismo, Marxismo, Positivismo.
  11. E.g., J-E-P-D/+? Javista123–Eloista123–Priester123–Deuteronomista123 ... composição (K) deuteronomista (KD), sacerdotal (KP) ... Pg (sacerdotal inicial) e P (edições sacerdotais) e assim por diante. Existe hoje uma tensão interna no debate de qual forma a ser usada, de um lado a escola alemã e de o outro a americana, israelitas e demais flutuam entre visões de métodos os quais fazem que não haja, embora alguns tentem fazer parecer, um consenso no trato de fontes.
  1. Cf. Versão Setenta (LXX). Texto massorético (TM / MT). Peshitta. Pentateuco samaritano (PS / SP)—Crítica textual; teoria do fragmento, datação. História dos dogmas e verificação de texto.
  2. Cf. Velho Testamento. Sobre datação de textos bíblicos; são incertas, porém, depois do quinto século a Bíblia é encontrada completa em, pelo menos, três versões em três línguas, a saber, aramaico, hebraico e grego. Com a Bíblia Vulgata, latina, a Bíblia popularizou-se. (cf. Bíblia Luther, KJV–Anglicana e a Bíblia de AlmeidaIgreja Reformada Neerlandesa nestas versões a Bíblia alcançou a estatura de Literatura global.) Confer Versões da Bíblia. Cânon bíblico.
  3. Cf. As etapas do método cientifico: observação, problematização, hipótese, experimentação e teoria. Sobre a questão Minimalistas versus Maximalistas bíblicos cf. Grabbe 2019 (citado em seguida).
  4. Cujo texto não o identifica pelo seu nome.
  5. Ex. 2:1-10
  6. Ex. 3-4
  7. Cf. Mezuzot, Pesaḥ, A agadá. Compare: Páscoa.
  8. Ou Pi-hairote.
  9. Ele acreditava que deus e natureza são a mesma coisa (cf. Cabala.) e que não existia uma autocracia, consequentemente, um rei não pode rogar pra si um poder pré-determinado.
  10. Que diz, basicamente, que nascemos sem conhecimento e só poderemos adquiri-lo através de tentativa e erro, ou seja, com o decorrer da vida. Anulando assim a capacidade de nascer divinamente inspirado para algo como, e.g., reinar, profetizar.
  11. Da época de David e Salomão
  12. Da época de Oseias e Amós no Reino do norte.
  13. Que propôs a fonte Deuteronomista é alguém época da reforma do rei Josias em 622 AEC. Wilhelm Martin Leberecht de Wette (m. 1849) foi o primeiro a propor a fonte Deuteronômica.
  14. Ou seja, renega-se à sobrenaturalidade; (revelação, inerrância e etc.) mítica e mistica da bíblica e trata-se apenas de narrativas que ela como, uma obra literária contidas numa coleção livros de muitas mãos, épocas e fontes que possam ser de interesse, como às religiões comparadas e questões sociológicas, por exemplo.
  15. Nisto incluídos os personagens bíblicos que não possuem uma fonte extrabíblica para corroborá-los. E é expressamente negada toda forma de sobrenaturalismo que se apresente na Bíblia, e.g., dilúvio, poderes mágicos, i.e., cajado de Aarão e intervenções divinas em geral, sobre tudo, a necessidade de um Cristo redentor.
  16. Cf. O embate acadêmico maximalistas versus minimalistas que acusa-se de fundamentalistas, (extremistas, tradicionalista) e ceticistas, (abstracionistas, liberais).
  17. Dt. 34:6
  18. Nm. 12:3
  19. Dt. 34:10; compare: JOSEFO. “A História dos Hebreus,” livro 4, cap. 8, pp. 233-235.
  20. Êxodo, 6:16, Levi pai de Gérsom, Coate e Merari. Êxodo, 6:18, Coate pai de Anrão, Izar, Hebrom e Uziel. Êxodo 6:20, Joquebede tia de Anrão, Anrão e Joquebede pais de Aarão e Moisés. Êxodo 15:20, Míriam irmã de Aarão. Êxodo 2:18 e 21, Reuel pai de Zípora.

Referência

  1. a b Reiner, Julius (1907). Moses und sein werh (em alemão). Berlin: Seemann. 77 páginas. [...] Jesus Sirah (45, 1). Flávio Josefo (Ant. IV, 8, 49). Filo de Alexandria (de vita Mosis, ed. Lips, IV, p.115). Estêvão (Atos. VIII. 35). Gregório de Nissa [...] 
  2. Carreira, José Nunes (1980). «A história sacerdotal e a aliança do Sinai». Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa: Didaskalia. 10 (2): 233–242. ISSN 0253-1674 
  3. Graupner, A., & Wolter, M. (Eds.). (2012). Moses in Biblical and Extra-Biblical Traditions. Berlin, Boston: De Gruyter. (Beihefte zur Zeitschrift für die alttestamentliche Wissenschaft (em alemão). Vol. 372. doi: https://doi.org/10.1515/9783110901368
  4. Fokkelman, Jan P. (1999). Reading Biblical Narrative: A Practical Guide (em inglês). Leiderdorp: Deo. p. 58 
  5. Römer 2008.
  6. Carr 2012.
  7. Blum 2012.
  8. Blum 2015.
  9. Grabbe, Lester L. (2019). The Hebrew Bible and History: Critical Readings (em inglês). Londres / Nova Iorque: T & T Clark. pp. 526–533 
  10. Von Rad 2012.
  11. Gressmann 1913.
  12. Volz 1932.
  13. Schmid 1968.
  14. Coats 1987.
  15. Coats 1993.
  16. Van Seters 1994.
  17. Barton 2002.
  18. Flávio Josefo. «9». Antiquities of the Jews (em inglês). II. [S.l.: s.n.] Consultado em 30 de setembro de 2015 
  19. Griffiths 1953.
  20. Schmid 2012.
  21. Smith 1919.
  22. Cazellles 1963.
  23. Borgeaud, Philippe; Römer, Tomas; Volokhine, Youri (23 de novembro de 2009). «RÖMER, Thomas. Moïse: un héros royal entre échec et divinisation». Interprétations de Moïse: Égypte, Judée, Grèce et Rome (em francês). [S.l.]: BRILL 
  24. Assmann, Jan (30 de junho de 2009). Moses the Egyptian (em inglês). [S.l.]: Harvard University Press 
  25. Freud 1939.
  26. Buber 1958.
  27. Auerbach 1953.
  28. Kugel 2012.
  29. Ehrlich 2012.
  30. Römer 2012.
  31. «Suez». Google maps 
  32. «Grande Lago Amargo». Google maps 
  33. «Sinai». Google maps 
  34. Levi, Schineider & Propp 2013, p. 3–15.
  35. a b Dever, William G. (1993). «What Remains of the House That Albright Built?». University of Chicago Press. The Biblical Archaeologist. 56 (1): 25–35. ISSN 0006-0895. JSTOR 3210358. doi:10.2307/3210358. the overwhelming scholarly consensus today is that Moses is a mythical figure 
  36. Finkelstein & Mazar 2007.
  37. Seder Olam RabbahPredefinição:Citação completa necessária
  38. Crônica de Jerônimo (século IV) dá 1592 AEC para o nascimento de Moisés
  39. A cronologia de Ussher do século XVII calcula 1571 AEC ( Annals of the World , 1658 parágrafo 164)
  40. William G. Dever (2001). What Did the Biblical Writers Know and When Did They Know It?: What Archeology Can Tell Us About the Reality of Ancient Israel. [S.l.]: Wm. B. Eerdmans Publishing. p. 99. ISBN 978-0-8028-2126-3 
  41. Artuso, Vicente (2012). «A Teoria documentária do Pentateuco: aplicação e limites na análise de Nm. 16-17.» (PDF). Revista do Departamento de Teologia PUC-Rio. Atualidade Teológica (40/41): 279-300. doi:10.17771/PUCRio.ATeo.21667 
  42. Finegan 1998, p. 224–245.
  43. Ebeling, Whight & Elliott 2017.
  44. Hoyland & Williamson 2018.
  45. Kaiser Jr. 2010.
  46. De Vaux 1975, p. 315–448.
  47. Singer 1901.
  48. Werblowsky & Wigorder 1997.
  49. Skolnik & Berenbaum 2007.
  50. Jones 2005.
  51. Redford & Cerrito 2005.
  52. Goodman 2018, p. 70–86.
  53. Hoffmeier 2005.
  54. Bright 2003, p. 177–181.
  55. Albright 1940, p. 189–207.
  56. Albright 1994, p. 153–207.
  57. Carson & Cerrito 2003.

Bibliografia

  • Filo, o Judeu (1984). De vita Mosis. Col: Loeb Classical Library 289 (em inglês). VI. Cambridge / Londres: Loeb Classical Library. pp. 276–595 
  • Gregório, de Níssa. A Vida de Moisés (PDF). Documenta Catholica Omnia: Cooperatorum Veritatis Societas 
Literatura selecionada
  • Levi, Thomas E; Schineider, Thomas; Propp, William H.C, eds. (2013). Israel's Exodus in Transdisciplinary Perspective: Text, Archaeology, Culture, and Geoscience. Col: Quantitative Methods in the Humanities and Social Sciences (em inglês). Cham: Springer. 584 páginas. ISBN 9783319047683 
  • Ebeling, Jennie; Whight, J. Edward; Elliott, Mark, eds. (2017). The Old Testament in archaeology and history (em inglês). Waco: Baylor. pp. 1–81 
  • Hoyland, Robert G; Williamson, H.G.M., eds. (2018). The Oxford Illustrated History of the Holy Land (em inglês). Oxford: Oxford University Press. pp. 4–32 
  • Finkelstein, Israel; Mazar, Amihai (2007). Schmidt, Brian B, ed. The Quest for the historical Israel: debating archaeology and the history of early Israel: invited lectures delivered at the sixth biennial Colloquium of the Institute for Secular Humanistic Judaism, Detroit, October 2005. Col: Society of Biblical Literature Archaeology and Biblical Study (em inglês). Leiden / Boston: Brill. 584 páginas 
  • Finegan, Jack (1998). Handbook of Biblical Chronology: principles of time reckoning in the Ancient world and problems of chronology in the Bible (em inglês). Peabody: Hendrickson. pp. 224–245 
  • Goodman, Martin (2018). A History of Judaism (em inglês). Princeton: Princeton University Press. pp. 70–86 
  • Bright, John (2003). La historia de Israel. Col: JSOT Supplement 361 (em espanhol). Bilbao: Besclêe Brouwer. pp. 177–181. ISBN 9788433018267 
  • Hoffmeier, James K. (2005). Ancient Israel in Sinai: the evidence for the authenticity of the wilderness tradition (em inglês). Nova Iorque: OUP. 284 páginas. ISBN 9780198035404 
  • Albright, William F. (1940). From The Stone Age To Christianity: monotheism and the historical process (em inglês). Baltimore: The Johns Hopkins Press. pp. 189–207 
  • Albright, William F (1994). Yahweh and the Gods of Canaan: A Historical Analysis of Two Contrasting Faiths (em inglês). Indiana: Eisenbrauns. pp. 153–207 
  • De Vaux, Roland (1975). Historia Antigua de Israel, v. 1: desde los origenes a la entrada em Canaan (em espanhol). 1. Madri: Biblioteca Cristiandad. pp. 315–448. ISBN 9788470571701 
  • Kaiser Jr., Walter C. (2010). History of Israel: from the Bronze age through the Jews wars (em inglês). Nashville: B&H. pp. 79–94. ISBN 9781433670930 
  • Buber, Martin (1958). Moses: the revelation and the covenant (em inglês). Nova Iorque: Harper & Brothers. 486 páginas. ISBN 9789657287026 
  • Auerbach, Elias (1953). Moses (em alemão). Amsterdam: G. J. A. Ruys. 243 páginas. ISBN 9780814314913 
  • Freud, Sigmund (1939). Moses and Monotheism (em inglês). Londres: The Hogarth Press. 223 páginas 
  • Rowley, Harold H (1963). Men of God: Studies in Old Testament history and prophecy (em inglês). Londres: Thomas Nelson & Sons. 306 páginas 
  • Britt, Brian (2004). Rewriting Moses: the narrative eclipse of the text. Col: JSOT Supplement Series 402 (em inglês). Nova Iorque: T&T Clark 
  • Coats, George W. (1987). Moses: heroic man, man of God. Col: JSOT Supplement Series 57 (em inglês). Sheffield: Sheffield Academic Press. 250 páginas. ISBN 9780567594204 
  • Coats, George W. (1993). The Moses Tradition. Col: JSOT Supplement Series 161 (em inglês). Sheffield: SAP. 203 páginas. ISBN 9780567067081 
  • Van Seters, John (1994). The life of Moses: the Yahwist as historian in Exodus-Numbers (em inglês). Kentucky: Westminster John Knox Press. 524 páginas. ISBN 9780664223632 
  • Barton, John, ed. (2002). The Biblical World (em inglês). v. 2. Nova Iorque: Taylor & Francis. pp. 196–206. ISBN 9780415275743 
  • Singer, Isidore, ed. (1901). «Moses». Jewish Encyclopedia (em inglês). vol. 9. Nova Iorque: Funk and Wagnalls Co. pp. 44–57 
  • Skolnik, Fred; Berenbaum, Michael, eds. (2007). «Moses». Encyclopaedia Judaica. 14 2ª ed. Macmillan. pp. 522–543 
  • Werblowsky, R. J. Zwi; Wigorder, Geoffrey, eds. (1997). «Moses». The Oxford dictionary of the Jewish religion. Nova Iorque: Oxford University Press. pp. 480–482 
  • Carson, Thomas; Cerrito, Joann, eds. (2003). «Moses». The New Catholic Encyclopedia. 10 2ª ed. Cambridge University Press. pp. 6–7 
  • Jones, Lindsay, ed. (2005). «Moses». The Gale Encyclopedia of Religion (em inglês). 10 2ª ed. Cambridge University Press. pp. 6199–6204 
  • Redford, Doanld B; Cerrito, Joann, eds. (2005). «Moses». The Oxford Encyclopedia of Ancient Egypt (em inglês). 2. OUP. pp. 438–439 
  • Feldman, Louis H. (1992–1993). «Josefo' Portrait of Moses. Part. 1, 2 e 3». Jewish Quarterly Rewiew. 82 e 83 (I 3-4; II 1-2; III 3-4): I 285-326; II 7-50; III 301-330 
  • Carr, David M. (2012). «The Moses Story: Literary Historical Reflections (A estória de Moisés: Reflexões histórico-literárias)». Hebrew Bible and Ancient Israel. 1 (1): 7–36 
  • Blum, Erhard (2012). «Der historische Mose und die Frühgeschichte Israels (Moisés histórico e o início da história de Israel)». Hebrew Bible and Ancient Israel. 1 (1): 37–63 
  • Römer, Thomas (2012). «Tracking Some "Censored" Moses Traditions Inside and Outside the Hebrew Bible (Rastreando algumas tradições de Moisés "censuradas" dentro e fora da Bíblia Hebraica)». Hebrew Bible and Ancient Israel. 1 (1): 64–76 
  • Kugel, James (2012). «The Figure of Moses in Jubilees (A Figura de Moisés em Jubileus)». Hebrew Bible and Ancient Israel: 77–92 
  • Ehrlich, Carl S. (2012). «"Noughty" Moses: A Decade of Moses Scholarship 2000–2010 ("Zeros" Moisés: uma década de Moisés na Pesquisa 2000–2010)». Hebrew Bible and Ancient Israel. 1 (1): 93–110 
  • Blum, Erhard (2015). «Die Entstehungsgeschichte der Mosetora (A gênese da Torá de Moisés)». Zeitschrift für Pädagogik und Theologie. 67 (2): 163–178 
  • Römer, Thomas (2008). «Moses Outside the Torah and the Contruction of a Diaspora Identity (Moisés fora da Torá e a construção de uma identidade da diáspora)». Journal of Hebrew Scriptures. 8 (15): 2–12 
  • Smith, J. M. Powis (1919). «The Name Moses (O nome Moisés)». The American Journal of Semitic Languages and Literatures. 35 (2): 110–112 
  • Griffiths, J. Gwyn (1953). «The Egyptian Derivation of the Name Moses (A derivação egípcia de o nome Moisés)». Journal of Near Eastern Studies. 12 (4): 225–231 
  • Schmid, Konrad (2012). «Genesis and exodus as two formerly independent traditions of origins for Ancient Israel (Gênesis e êxodo como duas tradições anteriormente independentes de origens para o antigo Israel)». Biblica. 93 (2): 187–208 

[[Categoria:Moisés]] [[Categoria:Profetas do Islamismo]] [[Categoria:Personagens da Torá]] [[Categoria:Santos taumaturgos]] [[Categoria:Livro de Êxodo]] [[Categoria:Fundadores de religiões]]