Usuário(a):Samuel Lopes Zutin/Testes

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Rede Globo de Televisão
Globo Comunicações e Participações S.A.
Tipo Rede de televisão comercial
País  Brasil
Fundação 26 de abril de 1965 (59 anos)
por Roberto Marinho
Pertence a Organizações Globo
Proprietário Roberto Irineu Marinho (sócio presidente)
João Roberto Marinho e José Roberto Marinho (sócios majoritários)
Antigo proprietário Roberto Marinho (1965-2003)
Presidente Roberto Irineu Marinho
Cidade de origem Rio de Janeiro Rio de Janeiro, RJ
Sede Rio de Janeiro, RJ
Rua Lopes de Quintas, 303 - Jardim Botânico
Estúdios Rio de Janeiro, RJ (Central Globo de Jornalismo)
Rua Von Martius, 22 - Jardim Botânico
(Central Globo de Produção - Projac)
Estrada dos Bandeirantes, 6900 - Jacarepaguá
São Paulo, SP (CGJ/SP e GGP/SP)
Avenida Doutor Chucri Zaidan, 46 e 1901/ Rua Evandro Carlos de Andrade, 160 - Vila Cordeiro
Slogan A gente se liga em você
Formato de vídeo 480i (SDTV)
1080i (HDTV)
Audiência 17,0 Pontos (Média de 2012)
(no Painel Nacional da Televisão)[1]
Canais irmãos ver Globosat
Cobertura 98,44% do território nacional e 99,50% dos telespectadores potenciais [2]
Emissoras próprias Rio de Janeiro TV Globo Rio de Janeiro (Rio de Janeiro)
São Paulo TV Globo São Paulo (São Paulo)
Distrito Federal (Brasil) TV Globo Brasília (Brasília)
Minas Gerais TV Globo Minas (Belo Horizonte)
Pernambuco TV Globo Nordeste (Recife-Olinda)
Emissoras afiliadas
Cobertura internacional ver TV Globo Internacional
Página oficial Rede Globo (site)
globo.com (portal)
G1 (notícias)
globoesporte.com (esportes)
Disponibilidade aberta e gratuita
Disponibilidade por satélite
Canal 702 (Uberlândia)
Canal 703 (Araxá)
Canal 704 (Ituiutaba)
Canal 706 (Ribeirão Preto)
Canal 04 (Rio de Janeiro)
Canal 05 (São Paulo)
Canal 10 (Brasília e Belém)
Canal 12 (Belo Horizonte)
Canal 13 (Recife)
Canal 04 (Rio de Janeiro)
Canal 05 (São Paulo)
Canal 13 (Recife)
Canal 04 (Rio de Janeiro)
Canal 05 (São Paulo)
Canal 10 (Brasília)
Canal 12 (Belo Horizonte)
Canal 13 (Recife)
Canal 04 (Rio de Janeiro)
Canal 08 (Brasília)
Canal 12 (Belo Horizonte)
Canal 210 (Brasília)
3720 MHz (1430 MHz Banda L), Horizontal (Analógico)
Codificado:
3916 MHz @ 7500 ksps, Vertical (HDTV)
3940 MHz @ 30000 ksps, Vertical (HDTV)
Disponibilidade por cabo
Canal 18 e 501 HD (São Paulo e ABC Paulista)
Canal 19 (Rio de Janeiro)
Canal 21 e 501 HD (Belo Horizonte)
Vivo TV
Canal 05
Canal 305 (HD)
Cabo Mais
Canal 32 (Recife)

Rede Globo é uma rede de televisão brasileira, fundada em 26 de abril de 1965, na cidade do Rio de Janeiro, pelo jornalista Roberto Marinho. É assistida por 150 milhões de pessoas diariamente, sejam elas no Brasil ou no Exterior por meio da TV Globo Internacional.[3][4] A emissora é a segunda maior rede de TV comercial do mundo, atrás apenas da americana American Broadcasting Company (ABC)[5] e um dos maiores produtores de telenovelas no planeta, sendo parte do grupo empresarial Organizações Globo.[6] A emissora alcança 98,44% do território brasileiro, cobrindo 5.482 municípios e cerca de 99,50% da população total do Brasil.[3]

A sede administrativa da Rede Globo encontra-se no bairro do Jardim Botânico, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O departamento de jornalismo também está situado no Jardim Botânico, e os principais estúdios de produção localizam-se no complexo conhecido como Projac, em Jacarepaguá, na Zona Oeste da cidade. A Rede Globo tem estúdios de produção em Vila Cordeiro, bairro de São Paulo, onde também encontram-se o departamento de jornalismo e de onde gera parte da programação da rede. São, ao todo, 122 emissoras próprias ou afiliadas,[7] além da transmissão no exterior pela TV Globo Internacional e de serviço mediante assinatura no país.

História[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: História da Rede Globo


Em julho de 1957, o Presidente da República, Juscelino Kubitschek, aprovou a concessão de TV para a Rádio Globo e, em 30 de dezembro do mesmo ano, o Conselho Nacional de Telecomunicações publicou um decreto concedendo o canal 4 do Rio de Janeiro à TV Globo Ltda. Sendo assim a TV Globo foi oficialmente criada no dia 26 de abril de 1965 às 10h45, com a transmissão do infantil Uni Duni Tê.[8] Também estavam na programação dos primeiros dias a série infantil Capitão Furacão e o telejornal Tele Globo, embrião do atual Jornal Nacional.

Em janeiro de 1966, o Rio de Janeiro sofreu uma das suas piores inundações e mais de 100 pessoas morreram e aproximadamente 20.000 ficaram desabrigadas. A TV Globo fez a cobertura das consequências das inundações ocorridas e transmitiu a informação ao público, participando pela primeira vez em uma campanha comunitária, centralizando a arrecadação de doações em dois de seus estúdios. Nessa altura, a transmissão das imagens ainda era em preto e branco.[9]

Ainda em 1966, a TV Globo chegou ao estado de São Paulo[10] com a aquisição do canal 5 que, desde 1952, funcionava como a TV Paulista, de propriedade das Organizações Victor Costa. Em 5 de fevereiro de 1968, foi inaugurada a terceira emissora, em Belo Horizonte, e as retransmissoras de Juiz de Fora e de Conselheiro Lafaiete, além de um link de micro-ondas que ligava o Rio de Janeiro a São Paulo.

Em 1962, um acordo assinado entre Time-Life e as Organizações Globo, holding de Roberto Marinho, proporcionou a Marinho o acesso a um capital em torno de 6 milhões de dólares, o que lhe garantiu recursos para comprar equipamentos e infraestrutura para a Globo. Em troca, Time-Life teria participação em 30 % de todos os lucros auferidos pelo funcionamento da TV Globo. Como comparação, a maior TV brasileira na época, a TV Tupi, tinha sido construída com um capital em torno de US$ 300.000.

O início da TV Globo como uma rede de emissoras afiliadas por todo o país se dá a partir de primeiro de setembro de 1969 quando entrou no ar o "Jornal Nacional", primeiro telejornal em rede nacional, ainda hoje transmitido pela emissora e líder de audiência nacional.[8] O primeiro programa foi apresentado por Hilton Gomes e Cid Moreira.

Em 28 de abril de 1974, passou a ser transmitido em cores, três dias após iniciar suas coberturas internacionais pela Revolução dos Cravos. Em 1977 toda a programação da emissora passa a ser a cores. Em 1982 a emissora implantou a transmissão via satélite.

A partir de 1976 é o momento em que a Globo começa a construir o que seria chamado de "Padrão Globo de Qualidade", em que o horário nobre é preenchido com duas novelas de temática mais leve, encaixadas por telejornais curtos e sintéticos (o atual Praça TV e o Jornal Nacional), uma telenovela de produção nobre e com enredo mais forte, que seria chamada a partir de então de "novela das oito" (atual "novela das nove") e a partir das 22h uma linha de shows, filmes ou o "Globo Repórter" (antes a linha de shows começava às 21h15, posteriormente às 21h30), sempre com bastante regularidade de horário e programação. Este padrão nada mais é do que a chamada "grade fixa", tanto na vertical (sequência dos programas no dia), quanto na horizontal (respeito à sequência ao longo dos dias da semana), orquestrada por Walter Clark e José Bonifácio de Oliveira Sobrinho (mais conhecido como "Boni") em 1960, antes responsáveis pela programação da extinta TV Excelsior. A grade fixa é utilizada pela Globo nos dias de hoje fielmente, exceto aos verões nos horários de shows após as 22h, que são substituídos por minisséries, reprises de filmes e o Big Brother Brasil atualmente. O padrão seria decisivo para a conquista da liderança de audiência, pois, no final da década de 1970, as duas grandes redes, a Rede de Emissoras Independentes (liderada pela TV Record) e a Rede Tupi, estavam se deteriorando por falta de recursos e estratégia, e a Rede Bandeirantes não havia crescido o suficiente nessa época, sobrando apenas a Globo como uma alternativa de certa qualidade, somada à estreia das novas sessões de cinema, o Festival de Inverno e a Sessão de Gala.

Em publicidade, a Rede Globo faturou em 2009 R$ 7 bilhões, o que corresponde a 73,5% de toda a receita publicitária da TV aberta brasileira.[11] Em 2010, faturou R$ 7,5 bilhões[12] e em 2012, com o sucesso de Avenida Brasil, a emissora arrecadou R$ 3 bilhões só com a publicidade na novela,fechando 2012 com R$12 Bilhões de faturamento(valor 10% maior do que faturado em 2011, que foi de R$11 Bilhões).[13]

Teledramaturgia[editar | editar código-fonte]

A primeira telenovela exibida pela Globo no horário das oito horas foi O Ébrio, de José Castellar, em 1965[14]. Embora O Rei dos Ciganos, de Moysés Weltman[15][16] e A Sombra de Rebecca, de Glória Magadan[17] tenham sido exibidas no horário em 1966 e 1967, respectivamente, somente com a entrada de Janete Clair no roteiro de Anastácia, a Mulher sem Destino, originalmente de Emiliano Queiroz, que a estrutura que posteriormente se convencionaria como "novela das oito" se popularizou[15][18]. Desde O Ébrio até Passione em 2010, foram exibidas 74 produções que foram chamadas de "novela das oito", sendo que a partir de Insensato Coração em 2011, a emissora passou a denominar como uma "novela das nove", sendo Amor à Vida a atual.[19][20]

Também em 1965, foi exibida a primeira telenovela do horário das sete horas, Rosinha do Sobrado, de Graça Melo[21]. Desde então, foram exibidas mais de 70 produções, sendo Além do Horizonte, a atual.[21]

A primeira telenovela exibida pela Globo no horário das seis horas foi Meu Pedacinho de Chão, de Benedito Ruy Barbosa, em 1971[22]. Desde então, foram exibidas mais de 60 produções, sendo Jóia Rara, a atual.[23]

Entre 1965 e 1979, a Globo possuiu ainda um quarto horário destinado à exibição de telenovelas, às 22h. A primeira produção exibida neste horário foi também a primeira telenovela a ser exibida pela emissora: Ilusões Perdidas, de Ênia Petri[24]. Sinal de Alerta, de Dias Gomes, foi a última telenovela a ser exibida no horário durante aquele período[25][26]. Em duas oportunidades o quarto horário foi "ressuscitado": Eu Prometo, de Janete Clair, foi exibida como "novela das dez" em 1983[27] e Araponga, de Dias Gomes, foi exibida em 1990 no horário das 21h30[28]. A partir de 2011, houve uma nova denominação de novela na Globo, a "novela das onze" que anteriormente era a "novela das dez", sendo então uma tentativa da emissora de aumentar o índice de audiência no horário ocupado até então por minisséries, seriados e outros programas. A primeira novela exibida na faixa foi O Astro remake da versão de 1977, sendo sucedida por Gabriela, a atual e remake do clássico de 1975. Em 2013, a Rede Globo confirmou um remake da telenovela Saramandaia, que será adaptada por Ricardo Linhares e com previsão de estreia para junho de 2013, na faixa das 11h.

O Ibope da Grande São Paulo mostra que as novelas da Globo perderam entre 2004 e 2008, 26,19% dos telespectadores,[29] embora a Globo ainda seja a líder em audiência.[30][31]

Sedes[editar | editar código-fonte]

A rede de televisão é a peça central da empresa. A Globo tem o seu principal complexo de produção no Rio de Janeiro. Inaugurado em 1995, o "Projac" (oficialmente chamado de "Central Globo de Produção") é onde as suas telenovelas são produzidas e é um dos maiores centros de produção televisiva do mundo, atualmente é o maior da América Latina.

No final dos anos 1990, a Globo mudou parte de sua divisão de jornalismo, que engloba tanto as mesas de notícias, a equipe de produção e os estúdios, para São Paulo, no bairro do Itaim Bibi, cidade natal da Rede Record. Entretanto, seus principais programas jornalísticos, como o Jornal Nacional e o Fantástico, bem como o seu próprio canal de notícias, a Globo News, ainda continuam a ser transmitidos a partir da sede principal no Rio de Janeiro, onde a sede de notícias da Globo, a Central Globo de Jornalismo, está localizada.

A Rede Globo faz parte do grupo Organizações Globo, um grande conglomerado de mídia brasileiro. Suas empresas associadas são: Globo Filmes (empresa cinematográfica), a TV Globo Internacional (difusão internacional), a Globo Marcas (branding e publicidade), a Globo Vídeo (vídeos na internet), a TV Globo Minas (emissora de televisão em Belo Horizonte), a TV Globo Brasília (emissora de televisão em Brasília), a TV Globo Nordeste (emissora de televisão em Recife), a TV Globo Rio de Janeiro (emissora de televisão no Rio de Janeiro) e a TV Globo São Paulo (emissora de televisão em São Paulo).

Identificação[editar | editar código-fonte]

Logotipo[editar | editar código-fonte]

Logotipo utilizado pela Rede Globo entre 1975 e 1981. Este foi o primeiro logotipo da emissora a ter sido criado pelo célebre designer Hans Donner.

O primeiro logotipo foi criado em 1965, que inicialmente era uma rosa-dos-ventos, cujas pontas lembram o número 4, canal da emissora no Rio de Janeiro. Foi criado por Aloísio Magalhães, um dos grandes responsáveis pela expansão do design no Brasil.

Porém ele já foi substituído em 1969, dando lugar a um círculo com 3 linhas geográficas, que fazem alusão ao nome "Globo", e foi utilizado até 1975. No mesmo ano, ganhou uma variação pela qual esse logotipo ganhou, ao seu lado, 9 anéis, que significava as 9 emissoras afiliadas da época, formando assim a "Rede Globo".

O conceito atual do logotipo nasceu em 1975, e é composta de uma esfera azul com um retângulo de cantos arredondados e extremidades desiguais. Dentro desse retângulo, assenta-se uma pequena esfera de tamanho médio.

O projeto é de autoria do designer austríaco Hans Donner. Segundo ele, a esfera representa o mundo, e o retângulo, uma tela de televisão que exibe o próprio mundo.

Duas variações acinzentadas da marca a substituíram: em 1981 e 1983, respectivamente.

A partir de 1985, em comemoração aos 20 anos da emissora, seu logotipo era o número 20 metálico tridimensional cujas laterais formam o logotipo da Globo.

O jornalista William Bonner e a recém eleita presidente Dilma Rousseff em entrevista para o Jornal Nacional.

Em 1986, o logotipo ganhou formas mais tridimensionais, utilizadas até hoje. Consiste em uma esfera metálica oca, com uma abertura em forma da tela de televisão, e a segunda esfera posicionada em seu centro. Do lado de dentro da esfera, um mosaico de triângulos formam um espectro nas cores azul, verde, amarelo e vermelho. Obs.: Algumas vinhetas mostraram que a segunda esfera também tinha as mesmas características da primeira, dando uma ideia de infinitude da forma.

Em 1990, em comemoração aos 25 anos, foi colocado a formação de um 25 no ar e o Globo se encaixando no meio, enquanto o 25 girava.

Em 1993, a esfera da marca deixa de ser cinza e passa a ser azul claro; e perde o efeito opaco, ganha reflexo. As linhas do reflexo sofreram pequenas alterações com as mudanças posteriores e duraram até 2008.

Em 1995, aos 30 anos da emissora, foi o logotipo da Globo de lado com o retângulo e a bola média simbolizando o número 0 e do lado esquerdo formou o 3. No mesmo ano, o logotipo ganha mais brilho e perde a cor azul clara para um azul mais escuro.

Durante o ano de 1999, a marca teve duas variações diferentes durante a campanha "Uma Nova Emoção a Cada Dia." Ambas tem alterações apenas na área do espectro colorido da tela, que ganha ondulações de água sobre ela: uma tem o efeito de uma gota sobre um lago e a outra tem ondas como as de um oceano.

Em 2000, ganha um tom azulado, menos brilhoso, e seu reflexo é levemente simplificado.

Com os 40 anos em 2005, veio uma marca com tonalidade mais leve e clara. O uso de fundos pretos para o logo deixa de ser predominante, em prol de cores mais claras.

Em 2008, o logo se adapta à TV digital - que começara no Brasil meses antes - com a forma da tela substituída de 4:3 para 16:9. Os triângulos do mosaico colorido da tela são substituídos por linhas horizontais - que nas vinhetas são formados por prismas triangulares. Os reflexos foram refeitos do zero - mais minimalistas - que, segundo Hans Donner, representa a forma de um sorriso.

Em 2011, foi criado um logotipo único para as emissoras próprias da mesma: TV Globo Rio de Janeiro, TV Globo São Paulo, TV Globo Brasília, TV Globo Minas e TV Globo Nordeste.

É comum que a cada cinco anos, a emissora implemente um logotipo "especial" em comemoração a cada aniversário.

Slogan[editar | editar código-fonte]

Como uma forma de identificação, com o tempo a Rede Globo lançou diversos slogans. Sempre acompanhado de uma menção comercial ou um anúncio, mencionado antes ou após a frase de identificação propiamente dita, prática que, atualmente permanece.

Cobertura[editar | editar código-fonte]

Torre HDTV da Globo na Alameda Santos, em São Paulo.

A Rede Globo opera sua programação simultâneamente na televisão analógica e digital, em definição padrão e alta definição. Em 2 de dezembro de 2007, as transmissões em alta definição (1080i) começaram no mercado de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte seguido de outras capitais a partir fevereiro de 2008. Antes disso, a Rede Globo operava sua programação em definição padrão (480i).[32][33]

Em Recife (PE), as transmissões em alta definição da TV Globo Nordeste começaram apenas em 2009, mas não em todos os programas. Em 2011, o padrão digital começou a ser utilizado nos telejornais locais da TV Globo Nordeste, entre eles o NETV.

A Rede Globo é formada por 122 emissoras (sendo 5 emissoras próprias e 117 emissoras afiliadas), além da transmissão no exterior pela TV Globo Internacional e de serviço mediante assinatura no país.

A Globo é transmitida em áreas metropolitanas através de um número de estações de propriedade e operadoras, incluindo a Globo-RJ (Rio de Janeiro), a Globo-SP (São Paulo), Globo-DF (Brasília), Globo Minas (Belo Horizonte) e a Globo Nordeste (Recife). A programação também é levada para outras regiões do Brasil por 147 redes afiliadas, de propriedade de empresas de terceiros. A Rede Globo através de sinal terrestre cobre 98,53% do território do Brasil, além de cobrir seu sinal por cabo através de todas as afiliadas, e também por TV paga via satélite, em parceria com as principais afiliadas, além de ter cobertura 100% nacional através de antena parabólica.[3]

Audiência[editar | editar código-fonte]

Audiências Média Mensal[editar | editar código-fonte]

Janeiro/2013 Fevereiro/2013 Março/2013 Abril/2013 Maio/2013 Junho/2013 Julho/2013 Agosto/2013 Setembro/2013[34]
Globo 14,0 13,8 14,9 14,9 14,6 14,8 16,6 16,2 15,9
Record 5,6 5,7 6,2 6,1 5,8 6,1 6,4 6,3 5,6
SBT 5,3 5,0 5,4 5,6 5,4 5,5 5,7 5,9 6,0

OBS: Audiência relativa a Grande São Paulo, segundo IBOPE.

Distribuição internacional[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: TV Globo Internacional

Fundada em 1999 e agora com mais de 620 mil assinantes a partir de 2012,[35] a TV Globo Internacional opera canais de televisão por satélite em todo o mundo, inclusive nas Américas, Oceania (mais espeficicamente na Austrália), Europa, Oriente Médio, África e Japão, trazendo uma mistura de entretenimento, notícias e programação esportiva provenientes dos canais TV Globo, GNT, Globo News, Canal Viva, Canal Futura e SporTV para brasileiros e outras pessoas que falam português (lusófonos). Duas fontes distintas alimentam a programação internacional ao vivo e diretamente para os telespectadores do mundo a partir do centro da rede de transmissão localizado no Rio de Janeiro, a TV Globo Internacional Europa/África/Oriente Médio e a TV Globo Américas/Oceania.[36] Um terço da TV Globo Internacional Ásia é originária do Japão pelo IPC[37] e baseia-se em material gravado no início do dia da TV Globo Américas/Oceania, que é repetido em uma programação mais apropriada para o fuso horário do Extremo Oriente. Desde 2007, a TV Globo também opera um canal '"premium" que se origina a partir de Lisboa, Portugal, chamado TV Globo Portugal. A TV Globo Portugal é diferente da programação da TV Globo na Europa devido a acordos contratuais com outras redes de televisão portuguesas, principalmente a SIC, que detém primeiro direitos para usar parte da programação da TV Globo, como as novelas.

A TV Globo Internacional nos Estados Unidos é feita tanto pelo serviço de satélite (Dish Network, DirecTV) (que também oferece o canal da Globosat de futebol brasileiro Premiere Futebol Clube) e por cabo (Comcast em Miami, Boston e New Jersey; RCN em Boston e Atlantic Broadband em Atlanta). No Canadá, está disponível através de Rogers Cable e pela NexTV, serviço de IPTV. No México e em outros países latino-americanos pode ser vista no satélite SKY.[38]

Em 2007, a Rede Globo se juntou com a Telefé da Argentina para um "intercâmbio" entre os participantes dos reality shows Big Brother (do Brasil) e Big Brother (da Argentina).

Em 21 de maio de 2009, houve uma parceria entre a Rede Globo e a TV Azteca do México para iniciar a gravação de suas novelas no país. A aliança Globo-TV Azteca se deu a partir de uma terça-feira do dia 11 de maio de 2010 com a transmissão da novela A Favorita em espanhol no canal Azteca 13 às 12:00h.[39]

A partir de uma parceria entre Globo e Telemundo, estreia em julho de 2013, nos Estados Unidos, a versão hispânica de Fina Estampa, novela de Aguinaldo Silva que foi um sucesso de audiência no Brasil. A Globo já exporta suas produções para diversos países.

A espansão da Telemundo deve representar também a expansão do público das telenovelas da rede, que hoje, já marcam presença em cem países. Ainda não se sabe, mas a Telemundo África poderá ser mais um canal para a chegada de novelas da Rede Globo ao continente.[40]

A TV Globo Internacional é transmitida na Austrália e na Nova Zelândia através da UBI World TV.

Internet[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Globo.com

Globo.com é o portal de internet da empresa e tem uma grande biblioteca de vídeos históricos, além de fornecer parte do conteúdo atual gravado, noticiários de TV ao vivo e shows especiais, como o Big Brother Brasil. Também difundiu os jogos da Copa do Mundo FIFA de 2006 em 480i e 480p. O portal também oferece acesso aos produtos de grande conglomerado de mídia como revistas, jornais e rádio ao vivo. O domínio atraiu pelo menos 1,8 milhões de visitantes anualmente, até 2008, segundo um estudo do Compete.com[41] e, atualmente, é classificado como o 104º site mais acessado no mundo, segundo o Alexa.[42]

Críticas[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Críticas à Rede Globo

Sendo a maior rede de televisão do Brasil e a segunda maior do mundo, a Rede Globo possui um histórico de controvérsias em suas relações na sociedade brasileira. Entre as principais controvérsias históricas das Organizações Globo estão o apoio à ditadura militar instaurada no país em 1964, regime que teria rendido benefícios ao grupo midiático, em especial para o canal de televisão. A própria Globo reconheceu, 49 anos depois, que o apoio o golpe de Estado e ao regime subsequente foi um "erro".[43] Outras polêmicas incluem acusações de que a emissora fez coberturas tendenciosas do movimento das Diretas-Já e das eleições presidenciais brasileiras de 1989, 2006 e 2010, além de ter recebido notificações da Receita Federal por sonegação fiscal ente 2010 e 2012.[44] Além disso, um documento de 15 de setembro de 2006, liberado pelo site WikiLeaks em 2013, cita que a Rede Globo repassou à UNESCO apenas 10% do valor arrecadado desde 1986 com a campanha Criança Esperança. A emissora afirmou "desconhecer" essa informação e afirmou que "todo o dinheiro arrecadado pela campanha é depositado diretamente na conta da Unesco".[45][46]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

  • Valério Cruz Brito; César Ricardo Bolano. Rede Globo. Quarenta ano de poder e hegemonia. [S.l.: s.n.] 
  • Genésio Lopes. O Super Poder. O Raio X da Rede Globo. [S.l.: s.n.] 
  • Romero Costa Machado. Afundação Roberto Marinho. [S.l.: s.n.] 
  • Daniel Herz. A História Secreta da Rede Globo. [S.l.: s.n.] 
  • Luís Carlos Cabral. O Nacioanl. Rede de Intrigas. [S.l.: s.n.] 

Referências

  1. Globo repete pior ano de sua história no país; cai número de TVs ligadas
  2. TV Globo e Você
  3. a b c «Globo Network Institutional». Organizações Globo. Consultado em 19 de novembro de 2007 
  4. «Estagiar». Organizações Globo. Consultado em 19 de novembro de 2007 
  5. «Rede Globo se torna a 2ª maior emissora do mundo». OFuxico. Consultado em 12 de maio de 2012 
  6. «BRAZIL - The Museum of Broadcast Corporations». Consultado em 30 de maio de 2011 
  7. About Rede Globo no estudo Donos da mídia.
  8. a b «sobre TV - Rede Globo» 
  9. Memória Globo. «Enchente no Rio de Janeiro - 1966» 
  10. «Microfone: Rede Globo» 
  11. JIMENEZ, Keila (25 de março de 2010). Globo fatura 7 bilhões em 2009. Caderno 2. Jornal O Estado de S.Paulo
  12. «Globo fatura R$ 7,5 bilhões em publicidade em 2010». UOL. Consultado em 20 de outubro de 2012 
  13. «Como Avenida Brasil injeta dinheiro na Globo». Exame.com. Consultado em 20 de outubro de 2012 
  14. «O Ébrio». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  15. a b SOUZA, pp.177-178
  16. «O Rei dos Ciganos». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
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  18. «Anastácia, a Mulher sem Destino». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  19. Maia, Maria Carolina. «Em Insensato Coração, Gilberto Braga tem seu momento mais Manoel Carlos» 
  20. Ricco, Flávio (17 de janeiro de 2011). «Globo ganha audiência com mudanças de horário». Coluna do Flávio Ricco. UOL Televisão. Consultado em 23 de janeiro de 2011 
  21. a b «Rosinha do Sobrado». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
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  23. Redação G1 (27 de setembro de 2010). «Nova novela das 18h, 'Araguaia' estreia nesta segunda-feira». G1. Globo.com. Consultado em 28 de janeiro de 2011 
  24. «Ilusões Perdidas». Memória Globo. Globo.com. Consultado em 29 de janeiro de 2011 
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  30. «As novelas de maior audiência dos últimos 10 anos». Yahoo!. Consultado em 20 de outubro de 2012 
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  33. Folha de S. Paulo. Rede Globo diz que vai investir em alta definição, e não em multiprogramação
  34. Globo é a única emissora a perder audiência em setembro
  35. «Institucional». TV Globo Internacional. Consultado em 20 de outubro de 2012 
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  38. Assine Globo Internacional. TV Globo Internacional.
  39. «"La Favorita" Estreia na TV Azteca no México». TV Magazine. Consultado em 20 de outubro de 2012 
  40. Rede hispânica Telemundo vai desembarcar na África
  41. Globo attracts almost 2 m visitors online yearly
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