Usuário:DAR7/Testes/Geografia da América/América Latina

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América Latina

Mapa da América Latina
Mapa da América Latina


Localização da América Latina no globo terrestre.
Gentílico {{{gentílico}}}
Vizinhos Ásia, África, América Anglo-Saxônica, Antártida, Europa e Oceania
Divisões  
 - Países 21
 - Dependências 10
Área  
 - Total 21 069 501  km²
 - Maior país Brasil Brasil (8.514.876,599 km²)
 - Menor país El Salvador El Salvador (21.041 km²)
Extremos de elevação  
 - Ponto mais alto Aconcágua, Argentina, 6962 m
 - Ponto mais baixo Laguna del Carbón, Argentina, -105 m
População  
 - Total 569 milhões habitantes
 - Densidade 27 hab/km² hab./km²
Idiomas Espanhol, português, francês, quíchua, aimará, náuatle, Línguas maias, guarani, Crioulo haitiano, papiamento, Línguas tupis.

A América Latina (em castelhano: América Latina ou Latinoamérica; em francês: Amérique latine) é uma região do continente americano que engloba os países onde são faladas, primordialmente, línguas românicas (derivadas do latim) — no caso, o espanhol, o português e o francês — visto que, historicamente, a região foi maioritariamente dominada pelos impérios coloniais europeus Espanhol e Português.[1] A América Latina tem uma área de cerca de 21 069 501 km², o equivalente a cerca de 3,9% da superfície da Terra (ou 14,1% de sua superfície emersa terrestre).[2] Em 2008, a sua população foi estimada em mais de 569 milhões de pessoas.[2] Os países do restante do continente americano tiveram uma colonização majoritariamente realizada por povos europeus de cultura anglo-saxônica ou neerlandesa (ver América Anglo-Saxônica).[3] Vale ressaltar algumas exceções, como Québec, que não é um país independente, mas uma província de maioria francófona que pertence ao Canadá;[4] o estado da Luisiana, que também foi colonizado por franceses, mas pertence aos Estados Unidos[5] e os estados do sudoeste estadunidense, que tiveram colonização espanhola.[6]

A América Latina compreende a quase totalidade das Américas do Sul e Central: as exceções são os países sul-americanos da Guiana e do Suriname e a nação centro-americana de Belize, que são países de línguas germânicas. Também engloba alguns países da América Central Insular (países compostos de ilhas e arquipélagos banhados pelo Mar do Caribe), como Cuba, Haiti e República Dominicana. Da América do Norte, apenas o México é considerado como parte da América Latina.[7] A região engloba 20 países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, Cuba, Equador, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Uruguai e Venezuela.[8]

A expressão "América Latina" foi utilizada pela primeira vez em 1856 pelo filósofo chileno Francisco Bilbao[9] e, no mesmo ano, pelo escritor colombiano José María Torres Caicedo;[10] e aproveitada pelo imperador francês Napoleão III durante sua invasão francesa no México como forma de incluir a França — e excluir os anglo-saxões — entre os países com influência na América, citando também a Indochina como área de expansão da França na segunda metade do século XIX.[11] Deve-se também observar que na mesma época foi criado o conceito de Europa Latina, que englobaria as regiões de predomínio de línguas românicas.[12] Pesquisas sobre a origem da expressão conduzem, ainda, a Michel Chevalier, que mencionou o termo "América Latina" em 1836, durante uma missão diplomática feita aos Estados Unidos e ao México.[13] Nos Estados Unidos, o termo não foi usado até o final do século XIX tornando-se comum para designar a região ao sul daquele país já no início do século XX.[14] Ao final da Segunda Guerra Mundial, a criação da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe consolidou o uso da expressão como sinônimo dos países menos desenvolvidos dos continentes americanos, e tem, em consequência, um significado mais próximo da economia e dos assuntos sociais.[14]

Convém observar que a Organização das Nações Unidas reconhece a existência de dois continentes: América do Sul e América do Norte, sendo que esta última se subdivide em Caribe, América Central e América do Norte propriamente dita, englobando México, Estados Unidos e Canadá, além das ilhas de Saint Pierre et Miquelon, Bermudas e a Groenlândia.[14] As antigas colônias neerlandesas (e, atualmente, países constituintes do Reino dos Países Baixos) Curaçao, Aruba e São Martinho não são habitualmente consideradas partes da América Latina, embora sua língua mais falada seja o papiamento, língua de influência ibérica (embora não considerada latina).[14]

Etimologia[editar | editar código-fonte]

O termo foi utilizado pela primeira vez em 1856, numa conferência do filósofo chileno Francisco Bilbao[9] e, no mesmo ano, pelo escritor colombiano José María Torres Caicedo em seu poema Las dos Américas ("As duas Américas", em português)[10].

O termo "América Latina" foi usado pelo Império Francês de Napoleão III da França durante sua invasão francesa no México (1863-1867) como forma de incluir a França entre os países com influência na América e excluir os anglo-saxões. Desde sua aparição, o termo evoluiu para designar e compreender um conjunto de características culturais, étnicas, políticas, sociais e econômicas.[15]

História[editar | editar código-fonte]

Primeiros povos[editar | editar código-fonte]

Teotihuacan, atual México, vista da via de entrada dos mortos a partir da pirâmide da Lua.

É provável que os primeiros povos vieram da Ásia para a América, cerca de 20 mil anos anteriores à chegada de Cristóvão Colombo ao hemisfério ocidental.[16] Esses habitantes primitivos possivelmente vieram da Ásia à América, passando por uma ponte feita de terra, na era glacial, ou passando de barco pelo Estreito de Bering, ou, então, atravessando ilha por ilha, nas Aleutas.[17] Dirigindo-se para o sul, se espalharam progressivamente pela América.[17]

Esses habitantes de origem asiática, denominados, hoje, de índios americanos, ou ameríndios, vagueavam pela terra, perseguindo os animais para matar e tirando os peixes da água.[18] Depois de uma grande quantidade de gerações na América, novos modos de vida foram desenvolvidos por certas tribos.[19] Ao invés de vaguear, ergueram comunidades agrícolas.[19] Foram os primeiros habitantes que plantaram cacau, milho, feijão, favas, batatas, abóbora e tabaco.[20] Nas regiões em que ótimas colheitas foram conseguidas pelos agricultores que viviam tranquilamente, o crescimento populacional foi acelerado.[19]

A cultura maia foi a mais antiga civilização de alto desenvolvimento no ocidente.[19] Teve início na América Central mais de cem anos antes da época em Jesus Cristo nasceu.[21] Por volta de 600 a.C., os maias criaram um calendário e um alfabeto de ideogramas.[22] Haviam criado, também, estilos arquitetônicos, esculturais, e trabalhos metálicos.[23] Tiveram uma boa estrutura de governo[24] e conheciam muito bem astronomia[25] e agricultura.[26]

Durante a invasão espanhola da América Latina, no século XVI, aí prosperavam três grandes civilizações ameríndias: a maia, na América Central (a qual era influenciada pela tolteca, do México, a partir do século X d.C.); a asteca, no México, e a inca no Equador, no Peru e na Bolívia.[27] Essas civilizações exerceram muita influência na prosperidade latino-americana que veio depois dessa contribuição dada pelos primeiros povos da região.[19] O ouro e prata existiam em suas minas, e isso fez com que os dominadores espanhóis conquistassem os povos indígenas na maior rapidez possível.[19]

Panorama de Machu Picchu, uma antiga cidade do Império Inca em meio aos Andes peruanos, na América do Sul.

Exploração e colonização[editar | editar código-fonte]

A Espanha reclamou para ela mesma a maioria do atual território latino-americano, logo após a chegada de Colombo à essa área, em 1492. Terras também eram reivindicadas por Portugal. Em um grande quantidade de vezes, ambos os países desejavam as mesmas terras. Para que estes conflitos fossem resolvidos, uma linha demarcadora foi traçada pelo papa Alexandre VI, em 1493. Essa linha geodésica, a qual percorria de norte a sul, ultrapassava mais de 400 km a oeste das ilhas dos Açores e de Cabo Verde. Os espanhóis e os portugueses exploravam somente uma diminuta porção do ocidente. Estavam de acordo em que a Espanha podia ter o total das terras que descobrisse a oeste dessa linha e Portugal o total das terras a leste. A referência desse acordo residia somente nas terras que não fossem governadas por um adepto do cristianismo.

Porém, os portugueses não gostaram da ideia da linha por acreditar que concedia para a Espanha uma área territorialmente muito extensa. Em 1494, o Tratado de Tordesilhas, pela qual a linha era deslocada mais de 1 500 km a oeste, foi assinada por Portugal e Espanha. A Portugal competia a parte leste continental, pela qual, hoje, enorme porção do território brasileiro é representada. As terras da Espanha localizavam-se na parte ocidental e estendiam-se entre o México e o ponto mais ao sul do continente sul-americano.

De 1492 até 1502, Cristóvão Colombo viajou quatro vezes para a América e criou uma grande variedade de colônias menores nas Antilhas. Pedro Álvares Cabral, navegador português, atingiu o litoral brasileiro. Cabral achou ter descoberto uma ilha e a reclamou para sua pátria. O navegador italiano Américo Vespúcio, que denominou a América, viajou em uma grande variedade de vezes às Antilhas e à América do Sul, entre 1497 e 1503, perante as bandeiras da Espanha e Portugal. Os litorais brasileiro, uruguaio e argentino foram explorados por Vespúcio, além da exploração de quase o total do litoral argentino por Fernão de Magalhães, em 1520.

Colonização[editar | editar código-fonte]

Movimentos de independência[editar | editar código-fonte]

Conflitos regionais[editar | editar código-fonte]

Era contemporânea e integração[editar | editar código-fonte]

Geografia[editar | editar código-fonte]

Imagem de satélite do continente americano.

A América Latina está toda localizada no hemisfério ocidental, sendo cortada pelo Trópico de Câncer, o qual atravessa o centro do México, pelo Equador, o qual corta o Brasil, Colômbia, Equador e pelo qual é tocado o norte do Peru; pelo Trópico de Capricórnio, o qual corta o Brasil, o Paraguai, a Argentina e o Chile.[28][29]

Está distribuída irregularmente pelos hemisférios norte e sul, devido à extensão da maioria de suas terras ao sul da Linha do Equador.[28][29] Quase todas as terras da América Latina, estão localizadas na zona climática intertropical; uma porção menor está situada na zona temperada do norte e uma área muito grande localiza-se na zona temperada do sul.[28][29] Tem como limites: ao norte, com os Estados Unidos; ao sul; com a junção das águas salgadas dos oceanos Atlântico e Pacífico; a leste, o oceano Atlântico; e a oeste, o oceano Pacífico.[28][29]

Relevo[editar | editar código-fonte]

A mesma ordem de formas de relevo, é apresentada, no sentido norte-sul, em todas as latitudes, pela América Latina.[30][31] Dessa forma, há cinco unidades geomorfológicas mais importantes:[30][31]

Monte Aconcágua, na região andina da Patagônia, a maior montanha do continente americano, com quase sete mil metros de altura.
Vista do litoral de Cancún, no México.
As elevadas cordilheiras latino-americanas apresentam altitudes acima de 5 mil metros e picos revestidos por neve e derivam ainda de demais surgimentos de tectonismo, como terremotos, da atividade de uma grande variedade de vulcões, certos dos quais prontificados para que entrem em ação.[30][31]
No México, a cordilheira é denominada de Sierra e constitui ambas as cristas horizontais (linhas no relevo pelas quais são reunidas os pontos de maior altitude), que recebem o nome de Sierra Madre Ocidental e Sierra Madre Oriental.[30] Na América Central, essa cordilheira é formada por serras, como as de Isabela e Tatamanca.[30] Na América do Sul, aparecem os Andes, cujo ponto culminante é o pico Aconcágua, com 6 959 metros, na Argentina. Assim como na Sierra Madre, cristas, dentre as quais estão localizados planaltos de soerguimento, chamados na região de altiplanos, com altitudes acima a 3 mil metros, são apresentadas pelos Andes.[30][31]
  • Grandes planícies banhadas por rios, na América do Sul (Amazônica, do Orinoco, do Magdalena, Platina, do Pantanal ou Chaco, entre outros), que situam-se dentre as cordilheiras ocidentais e os planaltos orientais.[30][31]
  • Planaltos de desgaste na porção oriental da América do Sul, cujas altitudes são menores, que pouquíssimas vezes ultrapassam 2 mil metros, devido à formação do relevo regional por pedras de grande antiguidade, de grande desgaste pela erosão e pelas quais não são apresentados surgimentos de tectonismo. Pertencem a este relevo os planaltos das Guianas e Brasileiro, tendo como pontos culminantes os picos da Neblina (3 014 metros), 31 de Março, da Bandeira, das Agulhas Negras, etc.[30][31]
  • Baixadas litorâneas banhadas pelo oceano Atlântico, as quais quer são estreitas e somem, possibilitando o aparecimento de falésias ou litorais elevados, quer aparecem muito longas, originando grandes balneários naturais.[30][31]

Clima[editar | editar código-fonte]

Todos os climas regionais são dependentes de uma grande quantidade de fatores: latitude, altitude e relevo disposto, massas de ar, continentalidade, maritimidade, correntes marítimas, entre outros. Uma pequena ou grande latitude determina caso uma região está mais perto ou mais longe do Equador e, assim sendo, caso faça maior ou menor calor. Além disso, por causa do relevo, faixas térmicas diferenciadas, de acordo com a altitude, são possivelmente apresentadas por esta região.[32][33]

Mapa climático da América do Sul de acordo com a classificação climática de Köppen-Geiger.

Baseando-se nisto, é simples a dedução de que em quase o total da América Latina são predominantes temperaturas elevadas e quais essas se reduzem quando se dirigem ao polo Sul. Por esse motivo, a porção sul da América Latina, denominada de Cone Sul, é uma área de verões brandos e invernos gelados.[32][33]

Por ser longamente disposto no sentido norte-sul, fazendo com que o território da América esteja situado em latitudes diferenciadas, ele é climaticamente muito diversificado.[33][32] Na América Latina, sobressaem os climas tropicais, úmidos ou secos, surgindo, em certos pontos, o tropical de altitude. Cercado por essa ampla extensão tropical, há um pedaço de clima equatorial, também grandemente vasto, que se marca por pequena amplitude térmica, temperaturas altas e chuvas permanentes.[33][32] Desde o Trópico de Capricórnio, na América do Sul, os climas predominantes são modificados gradativamente depois que a latitude aumenta, começando a predominar os tipos climáticos temperados e frios.[33][32] A temperatura influi mais sobre a temperatura na porção ocidental, em que faixas de terras quentes, temperadas e frias são apresentadas pelas cordilheiras. Estas faixas desaparecem à proporção que é reduzida a distância relacionada ao polo sul, em que mesmo ao nível do mar já localizam-se regiões continuamente frias.[33][32] Na América Latina, os ventos colaboram para que seja alterado o regime chuvoso e as próprias temperaturas. Em certos países sul-americanos, especialmente nos dos centro-sul, a diminuição térmica embruscada tem muita nitidez durante a chegada da frente fria.[32][33]

As altas temperaturas da região equatorial são atrativos, no inverno, das massas de ar frio, as quais, em geral, causam chuvas e posterior diminuição da temperatura quando ela passa. No verão, no hemisfério sul, as temperaturas de maior elevação acontecem no centro da América do Sul, o que atrai ventos do oceano Atlântico.[32][33]

Como qualquer região em que predomina o clima tropical, vastos contrastes são apresentados pela América Latina: certas áreas de grande umidade e demais de desertos ou semidesertos. As primeiras são frequentes na porção equatorial da América do Sul ou em regiões de litoral. Já as regiões de deserto aparecem acima de tudo no momento em que os ventos de umidade são impedidos de passar para o sertão pelo relevo. Há certos desertos (quantidade menor de 250 mm chuvas ao ano) na América Latina: Mexicano; de Atacama, do Chile ao Peru; e da Patagônia, no sul da Argentina. Regiões de semideserto nos planaltos mexicanos e no polígono das secas, na Região Nordeste do Brasil são apresentadas por essa porção das Américas.[32][33]

Uma quantidade chuvosa muito pequena é recebida por estas regiões de estiagem devido ao seu isolamento litorâneo pelo relevo disposto, dificultando que contatem com os ventos de umidade. O deserto de Atacama constituiu-se porque a corrente marítima de Humboldt influencia, e isso, quando esfria as águas do Pacífico, causa a condensação de nuvens que se saturam de vapor de água em cima do nível do oceano, fazendo elas chegarem secadas no continente.[32][33]

Hidrografia[editar | editar código-fonte]

Imagem de satélite do Delta do rio Amazonas.

Como seu relevo é disposto, a maior parte dos rios americanos, e especialmente latino-americanos, drenam no sentido oeste-leste, porque o paredão da cordilheira dos Andes faz eles se dirigirem ao Atlântico.[34]

Sendo, geralmente, uma região de grande umidade, a América Latina tem, na maioria de sua extensão, uma grande rede hidrográfica. Sobressaem: na América do Norte, o rio Grande, na fronteira Estados Unidos-México;[35] na América Central, em Honduras, rio Patuca;[36] na América do Sul, em sua parte norte, destacam-se os rios Madalena, na Colômbia, e Orenoco, na Venezuela, que desembocam no mar das Antilhas e pelos quais é banhada uma importante região agropecuária da fachada norte do continente, bem como demais rios principais os quais são projetados em suas porções central e sul, como o grande Amazonas e os rios Paraná, Paraguai e Uruguai, os quais compõem a bacia Platina, desembocando totalmente no oceano Atlântico.[34][37]

Ao contrário da América do Norte, imensos lagos não são apresentados pela América Latina, no entanto, essa região tem numerosas lagoas em seu litoral, acima de tudo na vertente do Atlântico, como a lagoa dos Patos, no Brasil, lagoas de inundação nas planícies Amazônica e do Orenoco; e lagos de altitude, como o Titicaca, do Peru até a Bolívia.[34][37]

Vegetação[editar | editar código-fonte]

A maioria da vegetação a qual cobria a América Latina até o século XVI desapareceu.[38] Porém os países mais antigos desmatavam áreas considerada "mato" na Idade Média para ocupar e ampliar as áreas férteis e já desmatavam as terras desocupadas desde tempos antigos, já que a maioria do território brasileiro ainda é coberto por matas nativas e a grande parte do território dos Estados Unidos é coberto por florestas nativa e o percentual é o mesmo desde o Século XIX, o desmatamento trouxe mais áreas agrícolas, mas não trouxe enrequecimento econômico, que só aconteceu após a Revolução Industrial[39][40], porém desde 1970, muito tempo após a industrialização do continente europeu, passaram a recuperar as florestas desmatadas na época anterior as Primeira e Segunda Guerras Mundiais, porém a exceção ao desmatamento do território no Velho Mundo e na Ásia é o Japão, onde 68% da vegetação ainda está preservada e possui uma densidade populacional maior que da América Latina[41][42][43]. Só se preservou a cobertura vegetal nos lugares de pouco interesse econômico ou em regiões de relevo íngreme, no entanto, de qualquer forma, é de grande facilidade a reconstituição da vegetação original, porque ela resultou do clima e do tipo de solo em que foi desenvolvida. Dessa forma, podem ser identificadas na região:[38][44]

Amazônia, a mais rica e biodiversa floresta tropical do mundo. segundo vários ambientalistas.

Demografia[editar | editar código-fonte]

Ver artigo principal: Demografia da América Latina
A Cidade do México é o centro de uma das maiores metrópoles do mundo, com mais de 20 milhões de habitantes.

Muitas e diversas culturas são apresentadas pela América Latina, por causa da mistura de línguas, etnias e costumes.[45] Apesar do predomínio do espanhol como língua oficial dos países da América Latina,[46] são falados também português,[46] francês[46] e, em certas regiões, até mesmo inglês[47] e neerlandês.[48] Existem também muitas línguas nativas, merecendo destaque o quíchua, legado dos incas e idioma que se fala no Peru, Equador, Bolívia e Argentina.[46]

Línguas românicas oficiais na América Latina: português em laranja; espanhol em verde e francês em azul

A etnia dos habitantes da América Latina é muito variável de país a país.[49] Apesar da intensidade da mestiçagem, existem nações em que a maior parte dos habitantes é branca (Argentina[50] e Uruguai),[51] demais em que quase o total dos habitantes é de origem negra (Haiti,[52] República Dominicana,[53]) e certas onde está fortemente presente o sangue índio (Peru,[54] Bolívia,[55] México,[56] Equador[57] e Paraguai).[58]

Existem países mestiços de verdade (Colômbia[59] e Venezuela)[60] e demais como o Brasil, no qual há regiões de população com predomínio de brancos e demais pelas quais a maior parte de negros, mestiços ou índios é apresentada.[61]

Em 2016, foi feita uma pesquisa que mostra que a população da América Latina é descendente de nobres. De acordo com o estudo, entre os século XV e XVI vieram muitos pessoas que pertenciam as elites do Império Espanhol e do Império Português que vieram para contribuir para a formação da América Latina.[62]

Religiões[editar | editar código-fonte]

A maioria da população professa o catolicismo romano, mas em alguma parte desses países latino-americanos é crescente o número de protestantes, popularmente chamados no Brasil como evangélicos.[63] Há também minorias de judeus, muçulmanos, hinduístas, budistas, espíritas — já que o Brasil é o país com o maior número de adeptos dessa religião —, e praticantes de cultos afro-brasileiros.[63]

Um pesquisa realizada em toda a América Latina, divulgada em 2014 relatou que o número de protestantes na região já chegava a 19% da população latino-americana, enquanto os católicos estariam em 69%.[64]

Idiomas[editar | editar código-fonte]

O Espanhol é o idioma predominante da vasta maioria dos países latino-americanos. O Português é a língua oficial somente do Brasil, porém é falada por mais de 34% da população da América Latina; e o Francês é falado no Haiti, em algumas ilhas do Caribe e na Guiana Francesa. Ainda há o neerlandês, falado em ilhas caribenhas e no Suriname; todavia, o neerlandês não é uma língua latina e, sim, germânica. Portanto, sob este aspecto, a inclusão destes países na América Latina é controversa.

Em diversas nações, principalmente as caribenhas, existem os idiomas crioulos, que derivam de línguas europeias e línguas nativas do país, antes da colonização. Em outras, existe uma grande quantidade de falantes das línguas indígenas, como o México, o Peru, a Guatemala e o Paraguai. Nestes casos, é comum os governos nacionais ou regionais reconhecerem estes idiomas não-europeus como idiomas oficiais, ao lado do idioma europeu predominante. Por exemplo, o Quíchua é reconhecido no Peru como idioma oficial, ao lado do Espanhol. O Guarani também é idioma oficial no Paraguai juntamente com o Espanhol.

Afora os idiomas nativos e os idiomas europeus predominantes, existem idiomas de comunidades europeias, que migraram para a América do Sul depois do século XIX.

Problemas sócio-econômicos[editar | editar código-fonte]

Favela em Caracas, Venezuela.

Politicamente, a América Latina não é uniformemente apresentada em consideração aos seus aspectos humanos. Há muitos anos, a região era politicamente instável. Mas nos anos 1980, uma grande variedade de países passou por um período de ditaduras militares e, atualmente, há eleições livres em quase a América Latina inteira, apesar da existência de focos tensos em certos países onde grupos de tendências políticas de oposição rivalizam pelo poder.[65]

Os países da América Latina, em sua totalidade, são subdesenvolvidos, apesar de certas nações serem industrialmente e tecnologicamente avançadas, sendo que o capital transnacional controla a maior parte de tudo isso, como é o caso do Brasil, México e Argentina. Mas a economia da maior parte dos países da América Latina é a agricultura que se baseia nas técnicas primitivas e numa distribuição desigual de terras, pela qual os grandes fazendeiros são privilegiados.[65]

Como uma grande quantidade de diferenças entre os países latino-americanos marcam a região, entendemos que a importância da expressão "América Latina" é mais para que diferencie, no continente americano, a parte subdesenvolvida da porção rica e industrializada do que para que evidencie uma noção unitária.[65]

Política[editar | editar código-fonte]

Países[editar | editar código-fonte]

País Capital Maior cidade Língua População

hab

Território

km²

PIB (2006)[66]Bilhões USD

correntes

PIB (2006)

per capita[66] USD (PPP)

 Argentina Buenos Aires Buenos Aires Espanhol 40 403 943 2 766 889 212 595 12 080
 Belize Belmopan Belmopan Inglês 314 275 22 966 2 307 7 800
 Bolívia La Paz (administrativa) e

Sucre (constitucional e judicial)

La Paz Espanhol,

Quíchua e Aimará

9 627 269 1 098 581 11 221 2 931
 Brasil Brasília São Paulo Português 201 032 714 8 514 876 1 998 706 10 073
 Chile Santiago do Chile Santiago do Chile Espanhol 16 800 000 756 950 145 845 12 811
 Colômbia Bogotá Bogotá Espanhol 47 387 109 1 141 748 135 883 8 260
Costa Rica San José San José Espanhol 4 327 000 51 100 21 466 11 862
 Cuba Havana Havana Espanhol 11 382 820 110 861 40 000 4 100
El Salvador San Salvador San Salvador Espanhol 6 881 000 21 041 18 654 5 600
Equador Quito Guayaquil Espanhol 13 363 593 272 045 41 402 4 835
França Guiana Francesa Caiena Caiena Francês 190 842 86 504 N/D N/D
 Guatemala Cidade da Guatemala Cidade da Guatemala Espanhol 14 655 189 108 890 30 299 4 335
Haiti Porto Príncipe Porto Príncipe Francês e

Crioulo haitiano

7 500 000 27 750 4 473 1 840
Honduras Tegucigalpa Tegucigalpa Espanhol 7 205 000 112 492 9 072 3 300
 México Cidade do México Cidade do México Espanhol 106 202 903 1 958 201 840 012 11 369
Nicarágua Manágua Manágua Espanhol 5 487 000 130 000 5 301 3 100
 Panamá Cidade do Panamá Cidade do Panamá Espanhol 3 232 000 75 517 17 103 8 593
 Paraguai Assunção Assunção Espanhol e

Guarani

5 734 139 406 752 9 527 5 339
 Peru Lima Lima Espanhol,

Quíchua

28 675 628 1 285 215 107 000 7 856
República Dominicana Santo Domingo Santo Domingo Espanhol 8 900 000 48 734 31 600 9 377
Uruguai Montevideo Montevidéu Espanhol 3 415 920 176 215 19 127 11 969
 Venezuela Caracas Caracas Espanhol 27 730 469 916 445 181 608 7 480

Consolidação política[editar | editar código-fonte]

Relações internacionais[editar | editar código-fonte]

Estados Unidos[editar | editar código-fonte]

Outros países[editar | editar código-fonte]

Organização dos Estados Americanos[editar | editar código-fonte]

  Membro fundador
  Membro subsequente
  Membro suspenso
  Não-membros

Buscando soluções conjunturais para os problemas dos países da América Latina, foi fundada a Organização dos Estados Americanos (OEA), o qual possui uma função igual à exercida pela Organização das Nações Unidas à nível mundial.

Fundada em Bogotá (Colômbia) no dia 30 de abril de 1948, a OEA é um agrupamento de quase todos os Estados americanos (exceto Honduras, que excluiu-se em 2009) e seus princípios básicos são:

O total destes princípios e resoluções, no entanto, ficou especialmente no plano das intenções, porque uma pequena quantidade de resultados concretos foram conseguidos. Isto é explicado, parcialmente, devido à não dialogação dentre os paísesem bases igualitárias, porque as nações mais ricas contam com meios seguros para que seus interesses sejam prevalecidos. Em certos momentos, é constatado que certas disposições antevistas nestes acordos não são observadas.

Além disso, os Estados Unidos interferiram, de maneira direta e indireta, em países da América Latina — como, por exemplo, a ilha de Granada foi invadida em 1983, ou o Panamá, em 1989 — sem que outros países que integram a OEA tenham posicionado com maior firmeza da OEA.

Mercosul[editar | editar código-fonte]

Estados do Mercosul
  Estados-membros
  Estados associados
  Estados observadores

Reunindo Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela, o Mercosul vigorou a partir de 1º de janeiro de 1995. Esse bloco econômico é como se fosse o Nafta, na América do Norte e a União Europeia, na Europa, mas muito menor do que isso.

Propõe basicamente o estabelecimento de uma zona de livre comércio dentre seus membros, diminuindo progressivamente as tarifas de importação até que estas sejam eliminadas. Num segundo passo, estabelecer-se-á uma união alfandegária, na qual é definida uma tarifa comum para importar produtos de países da América — a TEC, Tarifa Externa Comum. Os piores problemas que a impedem de funcionar plenamente são as expressivas diferenciações dentre seus membros, nas características econômica, populacional e social.

Mas, não obstante essas diferenças, o Mercosul significa a seus dez países-membros excelentes chances para expandir negócios, para acessar mercadorias menos caras e para fortalecer perante demais países e blocos econômicos. Segundo as grandes potências do bloco — Brasil e Argentina, os países de maior industrialização e agricolamente mais variados —, é possível, neste caso, a penetração em novos mercados, porque, devido às suas diferenciações geográficas, suas economias são complementadas em uma grande variedade de setores. Para a população, mercadorias de qualidade confiável a preços mais baixos são acessíveis.

O Paraguai e o Uruguai, por seu turno, que representam economias menos ricas, também podem crescer no Mercosul. No Paraguai, a energia que a usina hidrelétrica de Itaipu gera a preços menores e que se associa a uma política de isenção de impostos, possivelmente atrai capitais e impulsiona o crescimento de seu humilde parque industrial. O Uruguai, cuja população é mais escolarizada, planeja o desenvolvimento principalmente dos setores de telecomunicações, financeiro e turístico, atividades pelas quais, por tradição, é empregada muita mão-de-obra.

As grandes esperanças, o imenso interesse que se desperta e as verdadeiras chances que concretizam e fazem crescer as metas fixadas levaram o Mercosul a transformar-se numa alternativa desejável para que seus membros negociem e cresçam. Demais países já tiveram interesse em entrar no Mercosul, como Chile e a Bolívia, do bloco andino, exemplificando.

Subdivisões[editar | editar código-fonte]

Economia[editar | editar código-fonte]

Infraestrutura[editar | editar código-fonte]

Cultura[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

Notas

Referências

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Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ligações externas[editar | editar código-fonte]