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Jornadas de Junho
Período 2013
Local  Brasil + de 500 cidades

• Internacional — pelo menos 27 cidades

Causas • Aumentos nas tarifas de transporte público;[1][2]

• Transporte público insuficiente e de má qualidade;[1][2]
• Violência policial;
• Baixo investimento em serviços públicos;
• Gastos públicos em megaeventos esportivos internacionais;[1][2]

Objetivos • Diminuição do valor das tarifas de transporte público;

Tarifa zero;
• Sistemas de transporte público de boa qualidade e que atendessem toda a população;
• Maior investimento em serviços públicos;
• Fim da violência policial;
• Democratização da mídia;[3]
• Pautas de categorias em greve;

Características Manifestações;

Ação direta;
• Autodefesa de massas e Black bloc;
• Ocupações;
Greve
• Depredação e ataque a símbolos do capitalismo e do poder;
Ciberativismo e mídias alternativas;
Barricada;
• Destruição e incêndio de ônibus;
• Pichações, cartazes e faixas;

Resultado • Cancelamento do aumento da tarifa de transporte público;

• Aprovação de lei que garantia royalties do petróleo para a saúde e educação;
• Impedimento de diversos projetos de lei impopulares, como a "Cura gay";

As Jornadas de junho de 2013,[4][5] também referenciadas como Levante popular de 2013,[6][7][8][9] Insurreição de 2013,[6][9][10][11] ou Protestos no Brasil em 2013, foram uma série de mobilizações de massa ocorridas simultaneamente em mais de 500 cidades do Brasil no ano de 2013.[9] Pode-se caracterizar como a primeira insurreição ou levante popular de proporções realmente nacionais no país, tendo acontecido em todas suas regiões.[6][7][8][9] Chegaram a contar com até 89% de apoio da população brasileira.[12] Ainda que os maiores atos de rua deste periodo tenham ocorrido no mês de Junho, com a participação de milhões de pessoas, massivas mobilizações ocorreram também por todo ano, em diversas cidades, tendo um novo ápice no mês de outubro.[13][14][15]

Descrição[editar | editar código-fonte]

Reivindicações[editar | editar código-fonte]

Teve como críticas principais o aumento das tarifas de transporte públicos,[11] a violência policial, a falta de investimentos em serviços públicos (como saúde e educação), os gastos com os megaeventos esportivos,[11][9][13][16] o poder dos oligopólios de comunicação, a hegemonia e dominação de partidos políticos sobre os movimentos populares e as falhas da democracia representativa.[6][7]

Reivindicou principalmente a tarifa zero nos transportes públicos,[11] o fim da violência policial,[11] maior investimentos em serviços públicos, assim como revindicações trabalhistas e classistas.[6][7] Categorias em greve também reivindicaram suas próprias pautas.[17] Sendo uma mobilização de abrangência nacional, cada localidade também adicionou elementos locais, como o fim das Unidades de Policias Pacificadoras (UPP) na capital fluminense após o assassinato de Amarildo Dias de Souza, pedreiro morador da favela da Rocinha.[9]

Em momentos pontuais, algumas pautas difusas também estiveram presentes, em geral levadas por pessoas sem conexão com os movimentos sociais e influenciadas pelos oligopólios de comunicação, como a contrariedade a Pec 37, porém eram minoritárias.[18]

Métodos[editar | editar código-fonte]

Os métodos e táticas utilizados foram protestos de massa, assembleias populares,[11][19] midia alternativa[20] e ciberativismo,[21][11][22] autodefesa de massas e Black Bloc,[23][24][25] ocupações,[26][27][28][29] greves,[17][30] barricadas,[31][32] destruição e incêndio de ônibus,[33][34] pichações, cartazes e faixas. Houve também depredação e ataque a símbolos do capitalismo e do poder[6] como agências bancárias,[31] grandes lojas,[31] viaturas policiais,[31][35] assembleias legislativas,[31] centros militares.[34][33][6] Portanto, destacou-se a prática de violência não letal por parte dos manifestantes, rompendo com o monopólio estatal da violência, apesar da caracterização como vandalismo pelos oligopólios de comunicação.[9][5][23] Além disso, em 2013 houve o maior número de greves já registrados no Brasil até então, o que somado ao perfil do proletariado marginal a frente das mobilizações,[36] faz com que se caracterize este como um levante proletário.[17][37][30][38] O levante pode ser entendido como "uma tentativa popular de auto-instituição através da ação direta".[6][23]

Conquistas[editar | editar código-fonte]

Essas mobilizações foram vitoriosas em sua crítica principal, cancelando o aumento das tarifas de transportes públicos naquele ano em diversas cidades,[6] e também em outra política econômica, a aprovação de uma lei que garantia royalties do petróleo para a saúde e educação públicas. Além disso, projetos de leis impopulares, como a chamada "cura gay", foram abandonados.[9]

Repressão[editar | editar código-fonte]

Entretanto, os participantes sofreram uma violenta repressão por parte dos governos estaduais e federal (Partido dos trabalhadores à época),[6] com tiros de bala letal[39][40][14] e armas menos letais[40][14][41][42] (tiros de bala de borracha,[40][43][16] bombas de efeito "moral" e lacrimogênio,[32][14] agressão com cacetete[44][45], uso de armas de eletrochoque[46]), prisões e detensões arbitrárias,[40][14][20] falsos flagrantes,[14][47] prisões políticas,[48][49][50] prisões em massa,[50][51][52] infiltração policial e militar,[14][50] vigilância presencial e pela internet,[40][14][20] difamação midiática,[20] inqueritos e processos judiciais.[20][49][48][37][40] A ação policial, especialmente após os protestos do dia 13 de junho de 2013, recebeu duras críticas, inclusive de ONGS de direitos humanos.[53][54][55] Os anarquistas, autonomistas e marxistas não-institucionais foram considerados os mais perigosos pelo Estado.[6]

Similaridades[editar | editar código-fonte]

A crítica a democracia representativa, que pela esquerda à época vinha ganhando força no mundo, desde o levante de Chiapas (1994), passando pelas revoltas em Seattle (1999)[24] e depois em Gênova (2001), Argentina (2001), Bolívia (2003), Equador (2003)[56], França (2005), Grécia (2010-2012), Espanha (2011) e Turquia (2013),[57] assim como os movimentos de ocupação no formato do de Wall Street (2011); demonstraram uma limitação da social-democracia progressista e neoliberais no poder tanto em avançar com políticas e mudanças mais radicais em prol da população, assim como um limite em sua capacidade de controle sobre os movimentos populares mais autônomos.[6][58] Os métodos, a forma e as reivindicações dos protestos se assemelharam principalmente ao Caracaço na Venezula (1989).[58][59]

Influenciou mobilizações após 2013, como o Não vai ter Copa em 2014,[9][19][50] e o movimento estudantil, com a Mobilização estudantil em São Paulo em 2015,[60] e a Mobilização estudantil no Brasil em 2016.[61]

A insatisfação social ocasionou a diversificação das causas dos manifestantes para além das tarifas de ônibus. Na foto, protesto ocorrido na cidade do Recife (PE).

Origens e contexto[editar | editar código-fonte]

  • livro: os limites do progressismo
  • artigo Cordeiro sobre o critério de classe
  • outros artigos acadêmicos já usados na descrição e introdução

Diferentes narrativas[editar | editar código-fonte]

O levante popular foi complexo e expressivo, de forma que diferentes perspectivas ideológicas o perceberam de maneiras até mesmo antagônicas. As notícias jornalisticas, em sua maioria, foram definidas posteriormente por acadêmicos como fontes não confiáveis para se entender com amplitude e profundidade os eventos de 2013, pois os oligopólios de comunicação estariam comprometidos em parte com a visão governista e outra parte com a ultraliberal, contrarias já de antemão aquela mobilizição social, suas pautas e métodos. Importante salientar que jornalistas de grandes redes de televisão e jornais foram regularmente expulsos de atos de rua quando identificados como tal por manifestantes, sendo obrigados a olhar tudo a distância ou "escondidos". Portanto, uma análise mais próxima dos fatos poderia ser feita a partir dos próprios governados trazendo uma visão de dentro para fora: jornalismo cidadão, mídias alternativas, estudos acadêmicos, movimentos participantes.[62][63][64][65]

Revolucionária[editar | editar código-fonte]

  • Esteve a frente das mobilizações

Esquerda estatista[editar | editar código-fonte]

  • (oposição de esquerda ao governo)
  • reprimida por neofascistas e populares

Governista[editar | editar código-fonte]

  • pt, pcdob
  • vandalismo
  • antipartidarismo
  • golpismo
  • fascismo
  • direita na rua
  • expulsos

Ultraliberal[editar | editar código-fonte]

  • (oposição de direita ao governo)
  • hegemonia narrativa dos oligopólios de mídia

Destacam-se aqui os comentários de Arnaldo Jabor, atribuido como um símbolo do pensamento ultraliberal no Brasil. Foi o discurso hegemônico dos oligopólios de comunicação. Teve 3 fases:

  • Tentativa de ignorar as mobilizações.
  • Tentativa de direcionar o movimento.
  • Defesa da criminalisação dos insurgentes, criando a falsa dicotomia de vândalos e bons manifestantes.

Fascista[editar | editar código-fonte]

  • neofascismo
  • grupelhos sem inserção à época
  • mal sucedidos
  • vigiados, perseguidos e expulsos pelos revolucionários




Repercussão[editar | editar código-fonte]

Oligopólios de comunicação nacional[editar | editar código-fonte]

Manifestação em Juiz de Fora no dia 20 de junho: em destaque, manifestante com cartaz acusando a Rede Globo de "vandalismo mental" e convocando as pessoas à rua.

Parte da imprensa foi criticada pela falta de cobertura ao vivo dos protestos. Os canais a cabo GloboNews, BandNews TV e Record News foram acusados pela revista Carta Capital de ignorar as manifestações em São Paulo, enquanto exibiam matérias sobre os protestos na Turquia em 2013.[66] O Observatório da Imprensa notou que só após as agressões direcionadas à imprensa que certos grupos midiáticos começaram a "enxergar os excessos da polícia" e divulgar que há vândalos e violência em ambos os lados do conflito.[67] O repórter da Globo, Caco Barcellos, da equipe do programa Profissão Repórter, foi expulso com as pessoas gritando "a Globo é mentirosa" por um grupo de manifestantes que se concentravam no largo da Batata, zona oeste de São Paulo no dia 17 de junho. Depois do ocorrido, outros jornalistas da emissora não usaram o logotipo nos microfones (a canopla).[68] A revista Veja também foi alvo dos manifestantes durante os protestos.[69]

Alguns meios de comunicação internacionais criticaram a cobertura dos grandes grupos de comunicação no Brasil, tida como parcial em favor da "versão oficial". Segundo o portal francês Rue89, a mídia brasileira não hesitou ao "caracterizar os manifestantes como vândalos" logo no início.[70][71]

Como as convocações são feitas pela internet e os manifestantes são essencialmente jovens da "era da internet", muitas vezes há mais confiança destes nestes meios do quê em televisão ou jornais.[72] Incomodam aos participantes, segundo entrevista com alguns deles, a manipulação que a Globo sempre faz onde foca-se mais na violência e vandalismo, bem como a redução do número de manifestantes anunciados por ela.[72] Participantes vêem os meios tradicionais, mainstream, como obsoletos, face ao surgimento de meios que não podem os calar mais.[72] Funcionários da Globo são os mais hostilizados, e isso obrigou a emissora e mudar as diretrizes das matérias que iam ao ar, orientando os repórteres a retirarem o selo da TV Globo dos microfones. Na cidade de Juiz de Fora, os manifestantes que se reuniram em frente ao Parque Halfeld, no centro da cidade, e vaiaram o repórter da TV Integração (afiliada da Rede Globo) junto à xingamentos e palavras de ordem, impedindo-o de gravar a matéria sobre as manifestações na cidade.[73] A emissora se manifestou a esse respeito divulgando uma nota oficial que foi ao ar no Jornal Nacional, horário nobre, lida por Patrícia Poeta:

Manifestante pede por compreensão da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro
Soldados da polícia militar atiram em direção de manifestantes na Avenida Paulista, em São Paulo, em 13 de junho.

Os protestos ganharam cobertura midiática imediata no Brasil. Ao se referenciar aos protestos do dia 11 de junho, no dia posterior ao das manifestações (12 de junho), o jornal Folha de S.Paulo criticou as manifestações, acusando os manifestantes de vandalizarem vias da cidade[75] - no dia seguinte, 13 de junho, defendeu em seu editorial que os manifestantes "são jovens predispostos à violência por uma ideologia pseudorrevolucionária, que buscam tirar proveito da compreensível irritação geral com o preço pago para viajar em ônibus e trens superlotados" e que "lançam mão de expediente consagrado pelo oportunismo corporativista: marcar protestos em horário de pico de trânsito na avenida Paulista, artéria vital da cidade. Sua estratégia para atrair a atenção pública é prejudicar o número máximo de pessoas"[76] O jornal também defendeu as intervenções da polícia.[76] No dia 14, porém, reconheceu a truculência da polícia, após ter sete de seus repórteres feridos pelas ações da corporação[77][78] - uma delas levou um tiro de borracha no rosto, levando o jornal a repudiar "toda forma de violência" e "a falta de discernimento da Polícia Militar no episódio".[79] No dia seguinte, publicou editorial no qual afirma que a polícia "protagonizou [...] um espetáculo de despreparo, truculência e falta de controle ainda mais grave que o vandalismo e a violência dos manifestantes, que tinha por missão coibir".[80]

Entre o dia 6 de junho e o dia 2 de julho, partindo de manifestantes e policiais, houve 53 ataques a profissionais de imprensa, seis detenções, 13 danificações totais ou parciais a veículos da mídia convencional e uma sede sofreu duas tentativas de ataque (RBS de Porto Alegre).[81][82][83]

Bloqueio da Tropa de choque na Avenida Augusta, no dia 18 de Junho.

Oligopólios de comunicação e seus jornalistas foram rexaçados pelas manifestações.[84][85][86]

Em entrevista ao Estado de S. Paulo, no dia 11 de junho, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), afirma que a interrupção do trânsito durante um protesto é um ato de vandalismo e, dessa maneira, deve ser tratada como um "caso de polícia".[87]

O jornal O Estado de S.Paulo tomou um posicionamento similar ao da Folha de S.Paulo em 13 de junho: em editorial, chamou os organizadores dos protestos de "baderneiros", acusou os manifestantes de "aterrorizar a população" e disse que o vandalismo "tem sido a marca do protesto", além de considerar "moderada" a reação da PM e cobrar ainda mais rigor das polícias nos próximos protestos.[88]

Em comentário feito no dia 12 de junho, o jornalista Arnaldo Jabor, no Jornal da Globo, afirmou que a grande maioria dos manifestantes seria composta por jovens de classe média e que a manifestação seria decorrente de ignorância política e do estímulo dos protestos na Turquia. Em tom provocador, Jabor questionou por que não lutam contra a PEC 37 que, em sua opinião, seria um motivo mais legítimo. Por fim, finaliza dizendo que os manifestantes talvez nem sequer saibam o que é a PEC 37 e que não valham sequer os R$ 0,20 do aumento das passagens.[89] No dia 17, em sua seção na Rádio CBN, se desculpou por suas declarações, afirmando que temia que a energia fosse gasta com uma reivindicação boba, mas que viu que o problema era muito maior.[90][91]

Fotógrafo foge de bombas de gás lacrimogêneo lançadas pela Polícia Militar de São Paulo durante os protestos em São Paulo, em 7 de junho.

O jornal O Globo, no dia 12 de junho, falava dos protestos no Rio como "a marcha da insensatez", e no dia 13, que havia "apoio de partidos" ao Movimento Passe Livre, como se isso fosse algo absurdo.[92] Também, na edição do dia 13, dizia que os organizadores eram responsáveis pelos atos de vandalismo, ainda que estes dissessem não ter controle da situação.[92] No mesmo parágrafo, acusava as causas de serem artificiais, alegando que os mais afetados pelos problemas não são os manifestantes, como se apenas fossem válidos protestos para coisas que afetem diretamente os protestantes.[92]

No dia 13 de junho, a Folha de S.Paulo tinha um editorial que pedia à polícia para "retomar a Paulista", e o Estadão dizia que "chegou a hora do basta", pedindo à polícia "mais rigor" na repressão aos protestos.[92] De acordo com o Observatório da Imprensa, ao fim do dia obtiveram o que foi solicitado, e que talvez tenha sido o motivo principal para a virada da cobertura: funcionários da imprensa também foram atingidos.[67][92]

De acordo com o Observatório da Imprensa, pontos importantes da virada da cobertura foram: uma descrição feita por Elio Gaspari, da Folha e do Globo, sobre a forma em que uma equipe da tropa de choque deliberadamente provocou tumulto; um vídeo de um PM quebrando a própria viatura; e a legenda na Globo News colocada, durante a noite, sob imagens dos conflitos: "Polícia fecha a Avenida Paulista para evitar que manifestantes fechem a Avenida Paulista", o que, segundo o autor do texto no Observatório, dava margem para se imaginar também a manchete “Polícia usa violência para evitar violência de manifestantes”.[67]

Manifestante em Juiz de Fora, 22 de junho, com cartaz que dizia "Os governantes agora somos nós!".

A revista semanal Veja São Paulo acusou, em 14 de junho, o MPL de provocar "doses de barulho e de confusão inversamente proporcionais ao seu tamanho".[93] Também afirmou, na mesma edição, que os manifestantes protestam "sempre nas artérias principais da cidade, para chamar atenção, causando a maior balbúrdia possível e prejudicando um incalculável número de cidadãos que não consome drogas, trabalha oito horas por dia, não desfruta de imunidade sindical, sofre com o trânsito e quer viver em paz, com segurança, tendo assegurado seu sagrado direito de ir e vir".[93] Porém a Veja São Paulo reconheceu que a polícia está despreparada para lidar com situações semelhantes e que ela "perde a razão quando exagera na força".[94]

Manifestante com lata de tinta spray próximo a um ônibus em São Paulo, em 7 de junho.

Atores como Carmo Dalla Vecchia, Fernanda Rodrigues, Mayana Neiva, Miguel Rômulo e Paulo Vilhena postaram, no dia 16 de junho, fotos em redes sociais nas quais aparecem de olho roxo, em referência ao ataque a jornalistas com balas de borracha no protesto do dia 13 de junho em São Paulo. Os atores também publicaram textos em solidariedade aos manifestantes e criticaram a ação da PMESP. As imagens fazem parte do protesto fotográfico "Dói em Todos Nós", do fotógrafo Yuri Sardenberg,[95] que pretende mobilizar uma campanha para que todos tenham uma foto, nas redes sociais, com o olho roxo.[96] Em 20 de julho fotógrafos de Belém (Pará) fazem a primeira exposição no país sobre os protestos, tendo sido uma das manifestações artísticas pioneiras neste assunto.[97]

Internacional[editar | editar código-fonte]

Manifestação em Lisboa, em 18 de junho, em solidariedade aos protestos realizados no Brasil.

Em 18 de junho, houve manifestações de apoio em Lisboa, Coimbra e Porto.[98]

A manifestação de 80 mil pessoas em Fortaleza no dia 19 de junho,[99] próximas ao Castelão, ganhou mais destaque fora do país do que a vitória brasileira no jogo da Copa das Confederações.[100] Por exemplo, a CNN escreveu 7 parágrafos sobre o jogo e 12 sobre as manifestações do país.[100]

O jornal El País disse em 19 de junho que os manifestantes são os filhos rebeldes de Lula e Dilma, que dominam melhor a Tecnologia da Informação e não só questionam como discordam das coisas que recebem.[101] Como exemplo, mencionou um caso em que Lula uma vez disse, e depois se arrependeu, que o sistema de saúde no país tinha chegado quase à perfeição e que algumas pessoas até queriam ficar doentes só para usarem os serviços, mas que foi constatado pelos usuários que o melhor era ficar saudável mesmo.[101] Disse também que, apesar de "os pais" provavelmente decidirem ouvir os "filhos", existe o risco de que estes não queiram mais escutar os pais e prefiram falar por conta própria.[101] Acrescentou que os aspectos positivos dos protestos poderiam servir de exemplo aos países vizinhos.[101]

Protesto de estudantes brasileiros em Salamanca, Espanha, em 20 de junho.

Após os acontecimentos do dia 13 de junho, protestos em solidariedade aos participantes das manifestações de São Paulo foram marcados em Portugal, França, Alemanha (com protestos em Colônia, Hamburgo, Berlin, Frankfurt e Munique),[102] Irlanda, Canadá, dentre outros países, perfazendo um total de 27 cidades fora do Brasil.[103] Manifestantes da Turquia também expressaram em mensagens apoio aos protestos no Brasil.[104]

Os protestos receberam destaque nas principais agências de comunicação internacionais, que ressaltaram a "truculência" da polícia brasileira e o "clima de insegurança" presente na véspera de grandes eventos esportivos a serem sediados no país.[70][105] Dentre os grupos midiáticos que cobriram os protestos incluem-se o jornal espanhol El País,[106][107] o francês Le Monde[108] e a rede de notícias norte-americana CNN.[109][110] Para a rede britânica BBC, as manifestações trariam complicações para a realização da Copa das Confederações, especialmente no caso de protestos análogos que ocorreram na cidade do Rio de Janeiro.[111][112][113] O jornal americano The New York Times concordou e destacou os confrontos entre os manifestantes e a polícia. O periódico também comparou o movimento com a Revolta do Vintém de 1879 no Rio de Janeiro, uma série de protestos populares contra o aumento das passagens dos bondes.[114] A revista alemã Der Spiegel anunciou, em 14 de junho, que houve "batalhas de rua por causa de sete centavos" (R$0,20 convertidos em Euro).[115]

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse em um comício que os recentes protestos em seu país eram parte de uma conspiração por parte de forças estrangeiras desconhecidas, banqueiros e meios de comunicação locais e internacionais, e que "o mesmo jogo está sendo jogado sobre o Brasil. Os símbolos são os mesmos, os cartazes são os mesmos, Twitter, Facebook, são os mesmos, a mídia internacional é a mesma." Erdogan afirmou ainda que "eles estão fazendo o máximo possível para conseguir no Brasil o que não conseguiram aqui. É o mesmo jogo, a mesma armadilha, o mesmo objetivo."[116]

Em Seattle um homem foi preso[117] acusado de levar armamentos para fazer uma manifestação em suporte aos protestos no Brasil.[118][119][120]

Resposta governamental[editar | editar código-fonte]

No dia 17 de junho, data em que se intensificaram as manifestações, a presidente Dilma Rousseff se reuniu com o ministro da justiça para acompanhar a atuação policial.[121]

Ainda em 17 de junho, integrantes do governo federal fizeram declarações públicas sobre o movimento. Segundo a ministra da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Helena Chagas, Dilma Rousseff teria afirmado considerar as manifestações "legítimas e próprias da democracia", sendo "próprio dos jovens se manifestarem".[121] Já o ministro do esporte, Aldo Rebelo, em tom mais ríspido, elogiou a atuação das polícias estaduais e afirmou que o governo não iria tolerar as manifestações no país que atrapalhem ou tentem impedir os jogos da Copa das Confederações FIFA.[122]

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, anuncia na noite de quarta-feira de 19 de junho de 2013 a suspensão do aumento das tarifas de transporte público no município.[123]

Na manhã do dia 18, o governador de Minas Gerais, Antônio Anastasia, encontrou-se com a presidente Dilma Rousseff e solicitou apoio da tropa nacional, recebendo 150 pessoas para auxiliar a Polícia Militar durante os atos.[124] Os militares da Força Nacional são destinados a atuar somente nas áreas dos estádios, não podendo ser transferidos para outros lugares das cidades.[125] Os totais de militares enviados para os estados são mantidos em sigilo,[125] e os tempos de permanência são decididos pelos governos estaduais.[126]

À tarde, falando pela primeira vez sobre os protestos,[127] Dilma Rousseff disse na NBR que seu governo "está ouvindo essas vozes pela mudança", "está empenhado e comprometido com a transformação social" e "compreende que as exigências da população mudam quando nós mudamos também o Brasil".[128] O ex-presidente Lula elogiou esse discurso no dia seguinte.[129] À noite, a ministra chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, divulgou estudo mostrando que algumas medidas de desoneração adotadas pelo governo federal desde janeiro de 2013 propiciavam a redução das tarifas de transporte coletivo. Para São Paulo, o estudo apontava possibilidade de redução em R$ 0,23. Todavia, a ministra em seguida pediu desculpas e negou essa possibilidade.[130]

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, caracterizou no dia 18 de junho os atos de vandalismo que ocorreram durante as manifestações uma atrocidade.[131] No dia 19, considerou pela primeira vez a possibilidade de rever o preço da passagem, dizendo que vai se subordinar às pessoas pois seu trabalho como prefeito é fazer o que a cidade quer que ele faça, após reunião com Lula e Dilma.[132] Entretanto, na manifestação daquele dia, a polícia outra vez usou balas de borracha e gás lacrimogêneo, mesmo tendo o tal prefeito prometido anteriormente que esse tipo de munição não seria mais utilizado contra os protestos.[132]

Estadão caracterizou a reunião como "operação de salvamento" ao prefeito, e que ocorreu logo após o prefeito encontrar-se com representantes do Movimento Passe Livre.[129] Lula disse depois, em outra reunião, que o PT errou ao se distanciar da juventude, e que agora pagava este preço.[129] O ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, deveria assumir o papel de interlocutor com os jovens, e o partido estudava novos programas para beneficiar esta parte da população.[129] Setores do partido entendem que os discursos precisam ter direcionamento diferente da redução da miséria pois o tema já não é o bastante para responder aos anseios dos manifestantes.[129]

2ª manifestação em Juiz de Fora em 20 de junho: à direita, homem segura cartaz com os dizeres "Psicólogo não cura gay... Psicólogo cura homofóbicos!!!", em resposta à aprovação, pela Comissão de Direitos Humanos e Minorias, do projeto de "cura gay" no dia 18.[133]

Em 20 de junho, foi noticiado que o governo estava preparando uma operação na qual membros da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) monitorariam os protestos no país naquele dia, acompanhando a movimentação dos manifestantes no Facebook, Twitter, Instagram e WhatsApp.[134] De acordo com o jornal Estado de S. Paulo, o que levou à decisão foi o fato do Gabinete de Segurança Institucional não ter avisado ao governo sobre a ocorrência das manifestações.[134] A revista Época Negócios disse que o sistema Mosaico passaria a medir e analisar as manifestações, que já acompanha 700 temas definidos pelo ministro-chefe do GSI, general José Elito Carvalho Siqueira.[134]

Neste dia, a TV Senado preparou uma estrutura para transmitir ao vivo as manifestações em Brasília, mas foi proibida pelo senador Renan Calheiros de última hora e tiveram de se limitar à reprodução de boletins na Internet.[135] Alguns membros da redação ficaram revoltados com a censura.[135]

Pronunciamento presidencial[editar | editar código-fonte]

Pronunciamento de Dilma Rousseff à nação em 21 de junho de 2013.

No dia 21, a presidente cancelou uma viagem que faria ao Japão a partir de domingo e convocou uma reunião de emergência com o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e outros ministros, para avaliar a proporção e alcance dos protestos.[136] Michel Temer, vice-presidente, e Henrique Alves, presidente da câmara dos deputados, encurtaram suas estadias na Rússia para chegarem à noite em Brasília.[136] O jornal Folha de S.Paulo disse que na reunião seria discutida a posição do governo em relação aos protestos, as medidas possíveis de serem adotadas pelo Ministério da Justiça a respeito de incidentes ocorridos e possivelmente até um pronunciamento da presidente em rede nacional.[137] A reunião, que começou às 9h30,[138] durou três horas, e após ela Dilma continuou em outra reunião em seu gabinete sobre o mesmo tema.[139] Determinou que nenhum ministro deveria sair de Brasília.[139] Nenhum comunicado foi emitido à imprensa imediatamente após o fim do encontro.[140] O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, disse em outro evento daquela manhã que o governo teria de correr atrás para satisfazer ao novo padrão de exigência e que a presidente deveria se pronunciar em breve.[140]

No fim da tarde um pronunciamento da presidente foi gravado durante uma hora, onde ela procura tranquilizar os manifestantes.[141] A transmissão em rádio e TV foi marcada para as 21h daquela noite, com duração de 10 minutos, onde se falaria das manifestações e da Copa das Confederações.[142][143][144][145]

No pronunciamento, Dilma prometeu conversar com prefeitos e governadores para realizar um pacto de melhoria dos serviços públicos [146] e a criação de um Plano Nacional de Mobilidade Urbana.[147] Prometeu destinar 100% do dinheiro dos royalties do petróleo à educação, a trazer médicos estrangeiros para ampliar o atendimento do SUS e a se encontrar com os líderes das manifestações pacíficas.[147] Disse ser favorável às reivindicações democráticas, reconheceu a necessidade de "oxigenar" o sistema político e prometeu uma ampla reforma que amplie o poder popular.[147]

Sobre os investimentos para a Copa, a fala presidencial argumentou que:

Além disso, criticou os vandalismos e pediu respeitos aos espectadores dos jogos.[149] Em relação aos protestos contra a diretriz econômica de seu governo, ela afirmou que " quem define os rumos da política econômica brasileira trabalha no terceiro andar do Palácio do Planalto, e não na Esplanada dos Ministérios".[150]

Em seu livro de memórias intitulado Hard Choices, Hillary Clinton, a ex-Secretária de Estado dos Estados Unidos, classificou a atuação de Rousseff durante os protestos de junho de 2013 como um exemplo de ação democrática: "Em vez de desprezar ou bater e prender manifestantes, como fizeram muitos outros países, incluindo a Venezuela, Dilma se juntou a eles, reconheceu as suas preocupações e pediu que trabalhassem com o governo para resolver os problemas".[151]

Os cinco pactos e o plebiscito[editar | editar código-fonte]

No dia 24 de junho, após encontro com membros do Movimento Passe Livre, Dilma reuniu-se com 26[152] prefeitos e 27[152] governadores para apresentar cinco pactos nacionais, dos seguinte temas,[153] entre os três níveis do governo[152]:

  • transporte público[154]: investimentos em corredores de ônibus, VLTs e metrôs, e a criação de um Conselho Nacional de Transporte Público onde usuários e sociedade civil participassem.[153] Foi considerada a desoneração de PIS e COFINS para o diesel de ônibus[153] e para a energia elétrica de trens e metrôs.[152][154] Considerou que tanto a desoneração quanto o Conselho poderiam ocorrer a níveis estadual e municipal ou metropolitano além do federal.[152] Defendeu que a matriz de transportes passe a ser sobre trilhos, e criticou governos anteriores que não tomaram essa medida;[154]
  • reforma política[154] e combate à corrupção[152]: foi proposta a criação de um plebiscito para que uma assembleia constituinte exclusiva para isto seja criada.[152][153] Também, pediu que os governos façam o mais rapidamente possível a implementação da Lei de Acesso à Informação,[154] e disse que transformar corrupção dolosa[154] em crime hediondo seria uma iniciativa fundamental;[152]
  • saúde[154]: aceleração dos investimentos já contratados para construção de UPAs, UBS e hospitais[153] e ampliação do sistema que troca dívidas de hospitais filantrópicos por mais atendimentos[154] Dilma defendeu que os médicos recebam incentivos para irem trabalhar nas regiões mais pobres e remotas, e que caso isso não resolvesse, que médicos estrangeiros fossem levados para esses lugares,[153] exclusivamente para o SUS.[154] Falou que este aspecto enfrentaria oposição dos médicos, mas disse querer deixar claro que não é algo hostil e desrespeitoso à classe médica, mas uma ação limitada e emergencial, que o Brasil é um dos países que menos emprega médicos estrangeiros e que de qualquer forma a saúde dos brasileiros deve prevalecer sobre quaisquer interesses.[154] Disse que iria ainda tomar uma série de outras medidas para melhorar as condições de trabalho nos hospitais públicos;[153]
  • educação[154]: 100% dos royalties do petróleo para educação, e 50% do pré-sal;[153]
  • responsabilidade fiscal[154]: manter as medidas de estabilidade econômica e controle da inflação para que o Brasil continue protegido da crise mundial.[152][153]

No dia seguinte, porém, a proposta de convocar uma Constituinte foi descartada pelo governo, após ser rejeitada pelo vice-presidente, pela OAB e pela oposição.[155][156] O plebiscito foi escolhido como a forma de convergência para a reforma.[156] Também nesse dia, um pacote de 17 medidas prioritárias foi definido pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, que ameaçou suspender o recesso legislativo do meio de julho se elas não fossem apreciadas.[157]

No dia seguinte, 26, foi aprovado no Senado o projeto de lei que torna corrupção em crime hediondo, seja passiva ou ativa, e inclusive a exigência de benefício para si mesmo ou para outra pessoa em função do cargo exercido, seja cobrando por um serviço para o qual o estado não exige pagamento ou seja pela apropriação mais geral de valores ou bens.[157] Dilma reuniu-se com dirigentes de cinco centrais sindicais, para, entre outras coisas, pedir apoio dos sindicalistas para a realização do plebiscito e convencer a suspensão da greve geral marcada para 11 de julho, mas não teve sucesso: a primeira questão deixou os convidados divididos, e a segunda foi recusada.[158] Para a presidente, a questão da reforma política é primordial, precisando ser discutida logo para que entre em vigor para as eleições de 2014.[158] A presidente e a cúpula do PT defendem o financiamento público de campanha eleitoral para impedir abuso de poder econômico, mas os demais políticos não entram em consenso.[158] Os sindicalistas saíram irritados da reunião por considerar que foram chamados para ouvir planos mirabolantes do governo para tirar a atenção de si próprio, ao invés de ouvir o que disseram e realizar o que foi solicitado.[158] Os pontos que estes levaram foram: fim do fator previdenciário, 10% do PIB para a saúde e outros 10% para a Educação, jornada de trabalho de 40h, reforma agrária, transporte público de qualidade, valorização das aposentadorias, mudanças nos leilões de petróleo e veto ao PL 4330, sobre terceirização, entre outros.[159] Na reunião dos sindicalistas que decidiu os pontos a serem apresentados, o vice-presidente da UNE contou que a organização, em reunião no dia 24, decidiu que suas pautas para a mobilização do dia 27 seriam: 10% do PIB para a educação e 100% dos royalties do petróleo; contra o Estatuto do Nascituro e contra a cura gay; pela democratização das mídias; pela reforma política e pelo passe livre estudantil.[carece de fontes?]

No dia 2 de julho, foram apresentadas ao Congresso as sugestões de temas da presidente para a elaboração do plebiscito.[160] Os partidos de oposição, entretanto, sugeriam referendo.[160]

  • financiamento de campanhas;[160] De acordo com José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, a consulta deveria definir se será público, privado ou misto;[161]
  • sistema eleitoral.[160] De acordo com José Eduardo Cardozo, ministro da Justiça, a consulta deveria definir se será mantido o voto proporcional ou alterado para voto distrital, distrital misto, distritão ou em dois turnos como a OAB e outros propunham.[161]
  • manutenção das coligações partidárias;[160]
  • fim do voto secreto no Congresso.[160] De acordo com Renan Calheiros, presidente do Senado, é assunto praticamente resolvido;[161][162]
  • fim da suplência de senador.[160] De acordo com Renan Calheiros, presidente do Senado, é assunto praticamente resolvido;[161][162]

De acordo com Henrique Eduardo Alves, presidente da Câmara, uma proposta paralela de reforma política será desenvolvida em 90 dias pelos parlamentares, por precaução, para o caso de ocorrer algum imprevisto com o plebiscito.[162] Michel Temer, então vice-presidente da República, disse que deveria haver um mês ou um mês e meio de propaganda eleitoral para informar a população sobre cada um dos pontos.[161]

No dia 9 de julho, a Câmara dos Deputados recusou o plebiscito e decidiu criar um grupo de trabalho para debater o tema em improrrogáveis 90 dias, podendo depois ser realizado um referendo.[163] Apenas PT, PCdoB e PDT continuaram apoiando o plebiscito,[163] e decidiram buscar as 171 assinaturas necessárias para criar um projeto de decreto legislativo para a realização dele. O presidente da Câmara respondeu que, se isto for conseguido, o plebiscito valerá para 2016 e não 2014.[164]

Cronologia[editar | editar código-fonte]

Antecedentes em 2012[editar | editar código-fonte]

  • Outubro:
    • No Rio de Janeiro foi fundado o "Fórum de Lutas contra o aumento das passagens", que organizou manifestações contra o aumento até julho de 2013. As manifestações em 2012 somente cessaram após o então prefeito, Eduardo Paes, adiar para 2013 o segundo aumento do ano, de R$2,75 para R$3,00.[carece de fontes?]

2013[editar | editar código-fonte]

Protesto contra o aumento das tarifas de ônibus em Porto Alegre, no dia 18 de fevereiro de 2013.
  • Janeiro:
    • Em Porto Alegre, atos foram organizados às vésperas das empresas de ônibus pedirem aumento de 15,8% no preço da passagem.[carece de fontes?]
  • 25 de março:
    • Em Porto Alegre entrou em vigor um reajuste de 7% na tarifa de ônibus, levando essa de 2,85 para 3,05 reais. Com isso, os protestos gaúchos ganharam força.[171][172]
  • 4 de abril:
    • A Justiça de Porto Alegre concedeu liminar que suspendeu o aumento na tarifa de ônibus, porém as manifestações continuaram.[171][172]
  • 8 de maio:
    • Em Goiânia, ocorre o primeiro ato organizados pelo movimento "Frente Contra o Aumento".[173] As manifestações na cidade anteciparam-se ao anúncio oficial do aumento da tarifa, que ocorreu apenas no dia 21 de maio.[174]
  • 15 de maio:
    • Grupos de Natal rearticularam o movimento "Revolta do Busão" e organizaram protesto neste dia, após a prefeitura de Natal anunciar um aumento de 20 centavos na passagem de ônibus para o dia 18 de maio. No ato, houve violência policial e reação popular. Alguns manifestantes foram presos e outros foram feridos.[175][176][177][178][179]
  • 16 de maio:
    • Em Natal, houve o segundo dia consecutivo de protestos.[180]
    • Em Goiânia também ocorreu um protesto, onde pelo menos um manifestante foi agredido com um soco na cara por um policial. Com a repressão policial, agências bancarias foram depredadas.[181]
  • 28 de maio:
    • Em Goiânia, com o aumento das tarifas de R$ 2,70 para R$ 3,00, ocorreu o ápice dos protestos. Na Praça da Bíblia, Setor Leste Universitário, quatro ônibus foram destruídos (dois incendiados e dois depredados) e treze outros veículos sofreram algum tipo de dano. Na ocasião, 24 estudantes acabaram detidos por vandalismo e desobediência.[carece de fontes?]
  • 6 de junho:
    • Manifestações em São Paulo começaram a ganhar força.[182][183]
    • Em Goiânia, estudantes interditaram ruas do centro, queimaram pneus, lançaram bombas caseiras e quebraram os vidros de um carro da polícia militar.[carece de fontes?]
    • Em Porto Alegre, mesmo após diminuição da tarifa, houve novo protesto em solidariedade aos manifestantes de outras cidades do Brasil. Neste, manifestantes usando máscaras depredaram agências bancárias e ônibus, picharam muros e acenderam sinalizadores.[184]
      Manifestação chamada peloMovimento Passe Livre (MPL) em São Paulo, 7 de junho.
  • 7 de junho:
    • Em São Paulo, um protesto foi realizado na Zona Sul de São Paulo, às 7 horas da manhã, bloqueando uma das faixas no sentido Centro, causando engarrafamento na ida das pessoas para o trabalho. Antes que a polícia chegasse ao local, os manifestantes fizeram uma barricada com fogo e dispersaram.[185][186]
  • 10 de Junho:
    • No Rio de Janeiro, ocorre uma manifestação após aumento da tarifa de ônibus na cidade de R$ 2,75 para R$ 2,95. Nesta, pontos de ônibus foram destruídos e ao menos 34 manifestantes foram detidos.[54]
  • 13 de Junho:
    • Em Goiânia, as tarifas voltaram a custar 2,70 reais, após liminar judicial.[187]
    • Em São Paulo, após aumento da tarifa de ônibus de 3 para 3,20 reais, milhares de pessoas participaram de um ato[188] que foi duramente repirmido pela polícia no cruzamento da rua da Consolação com a Maria Antónia, naquela que ficou conhecida como "Batalha da Consolação".[189][190] Houve confrontos, depredações de ônibus, de carros e de vitrines de lojas.[54][191][192] Fernando Haddad (PT), então prefeito, falou em entrevista que não negociaria o valor da passagem.[191]Nesse dia, mais de duzentas pessoas foram detidas.[193] Foram detidos 60 manifestantes por porte de vinagre, que era utilizado para aliviar os efeitos do gás lacrimogêneo e spray de pimenta.[194][195][196][197]
    • No Rio de Janeiro, a polícia militar utilizou spray de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar ato com milhares de pessoas. Manifestantes revidaram, arremeçando pedras, fazendo barricadas com fogo no meio da rua, depredando ponto de ônibus e agências bancárias. Três pessoas ficaram feridas e uma pessoa foi presa em suposto flagrante, acusada de colocar explosivo em uma estação de metrô. Um casal se recusou a se retirar do meio da rua para normalizar o trânsito de veículos, sendo indiciado por crime de desobediência. Além disso, foram detidas 16 pessoas, que foram liberadas após prestaram depoimento.[191]
    • Em Niterói, ocorreu um ato com 4 mil pessoas após aumento da tarifa de ônibus de 2,75 para 2,95 reais na cidade. A polícia tentou proibir o uso de máscaras, jogou bombas de efeito moral e de gás lacrimogêneo, além gás de pimenta. Intoxicadas, ao menos duas pessoas tiveram que ser socorridas. Um manifestante foi detido. Algumas das palavras de ordem entoadas foram "Boi, boi, boi, boi da cara preta, abaixa a passagem ou pulamos a roleta" e "Não quero Copa, nem estádio de R$ 1 milhão, eu quero é mais dinheiro para saúde e educação". A manifestação causou um caos no trânsito da cidade a noite.[191][198]
    • Em Maceió, ocorreu ato antes do anúncio do reajuste. As empresas de ônibus pediram na Justiça a elevação do preço da passagem de R$ 2,30 para R$ 2,85.[191]
    • Em Porto Alegre, ocorreu confronto em ato com milhares de pessoas. Manifestantes bloquearam avenidas com barricadas, quebraram vidros e picharam prédios. Por outro lado, os PMs usaram gás lacrimogêneo, balas de borracha e bombas de efeito moral.[191]
    • Em São Paulo, milhares de pessoas comparecem a uma manifestação.[carece de fontes?]
  • Centenas de milhares de manifestantes se reuniram no centro do Rio de Janeiro, da Avenida Rio Branco até a região da Cinelândia.
    15 de junho:
    • Em Brasília, um ato ocorreu no dia da abertura da Copa das Confederações FIFA de 2013, que aconteceu no estádio Mané Garrincha. O ato se centrou na pauta contra a Copa do Mundo FIFA de 2014. Palavras de ordem contra a Copa foram entoadas "Copa do Mundo eu abro mão, quero dinheiro para saúde e educação”. A manifestação chegou até uma das entradas e foi reprimida pela polícia, com balas de borracha, bombas de efeito moral e gás lacrimogênio. Oito policiais foram feridos por pedradas, e oito manifestantes foram detidos. Dois manifestantes foram atingidos por tiros de bala de borracha, e um chegou a ser levado do local em uma ambulância.[199][200][201]
  • 16 de junho:
    • No Rio de Janeiro, manifestantes que participaram de ato próximo ao estádio Maracanã durante jogo da Copa das Confederações, entre México e Itália, foram encurralados dentro da Quinta da Boa Vista pela polícia.[202]
  • Protesto do dia 17 de junho na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo.
    17 de Junho:
    • Em Minas Gerais, um desembargador do TJMG publicou decisão que proibia manifestantes de bloquearem vias públicas. Sindicatos e entidades envolvidas que desrespeitassem a decisão ficariam sujeitos a multa de 500 mil reais em caso de descumprimento.[203][204] Isso não impediu que 12 mil pessoas se reunissem na mesma tarde na Praça Sete, no centro de Belo Horizonte, e fechassem duas avenidas.[205]
    • Milhares de manifestantes saíram às ruas em São Paulo em pontos como o Largo da Batata e Marginal Pinheiros.
      No Rio de Janeiro houve um ato com centenas de milhares de pessoas. Houve confronto em frente à Assembleia Legislativa, onde cerca de 80 policiais correram e se refugiaram após cerco e ataque dos manifestantes, que tentaram invadir a Assembléia arremeçando pedras, coquetéis Molotov e rojões contra a policia, que respondia com balas letais e de borracha, gás lacrimogêneo e spray de pimenta. O cerco durou horas e barricadas foram feitas no entorno. Pelo menos um carro foi queimado, vidraças de lojas foram quebradas, agências bancarias depredadas, pilastras da Assembléia foram pichadas. Também houve enfrentamento no Largo do Paço Imperial.[206][207][208][209] Ao menos 7 manifestantes ficaram feridos por balas letais. 20 policiais ficaram feridos e aguardaram socorro dentro da Assembléia.[210] A batalha da ALERJ foi o exemplo mais radical de domínio de um centro de poder neste ciclo de mobilizações.[211]
    • Em São Paulo, um ato se dirigiu para o Palácio dos Bandeirantes, onde houve tentativa de invasão.[206][212][213] Em Bauru, o interior de São Paulo, também houve um ato, sem incidentes.[214] Caco Barcellos e sua equipe da Globo foram expulsos do protesto.[72][215][216]
    • Em Belo Horizonte, Minas Gerais, ocorreu ato com milhares de pessoas. Houve confronto quando os manifestantes chegaram próximo do cerco policial ao redor do estádio Mineirão, onde as seleções de futebol de Nigéria e Taiti jogavam pela Copa das Confederações. Também houve conflito entre manifestantes e polícia perto do campus da Universidade Federal de Minas Gerais e ônibus foram pichados. A policia reprimiu o ato usando balas de borracha e gás lacrimogêneo. Ao menos 10 manifestantes ficaram feridos. Um homem e uma mulher caíram de um viaduto e se feriram.[206][217][218] Em Juiz de Fora, houve ato sem incidentes. O trânsito ficou comprometido por 5 horas.[219]
    • Em Brasília, centenas de milhares de ativistas invadiram a área externa da Esplanada dos Ministérios e centenas deles subiram no teto do Congresso Nacional.[206][220]
    • Manifestantes ocupam o Congresso Nacional, em Brasília.
      Em Fortaleza 5 mil pessoas participaram de ato em solidariedade aos manifestantes de outras cidades. Houve pichações durante o trajeto. Ao final, fizeram uma reunião para decidir sobre protestos que estavam para acontecer no dia 19, data do jogo entre Brasil e México no estádio Castelão, pela Copa das Confederações.[221]
    • No centro de Porto Alegre, manifestantes destruíram um ônibus, puseram fogo em lixo e foram reprimidos pela polícia com gás lacrimogêneo.[206]
    • Nas cidades de Vitória e Vila Velha, no Espírito Santo o movimento, que reuniu 20 mil pessoas, começou na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e seguiu para a residência oficial do então governador, Renato Casagrande, na Praia da Costa, já no município de Vila Velha. A polícia reprimiu o ato com gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e balas de borracha. Manifestantes revidaram arremeçando pedras. Os ativistas correram para o Centro de Vila Velha, e jornalistas, resgatistas dos Bombeiros, médicos do Centro de Reabilitação Física do Espírito Santo e moradores de Vila Velha foram encurralados pela polícia. Portões foram arrancados, lixo foi espalhado e carros foram destruídos. Um policial foi ferido, uma repórter foi roubada e uma pessoa foi presa.[222][223][224][225]
    • No Paraná, houveram manifestações em várias cidades, como Curitiba,[226] Londrina, Maringá, Ponta Grossa,[227] Foz do Iguaçu, Francisco Beltrão e Pato Branco.
  • 18 de Junho:
    • Em São Paulo, durante um protesto, um carro da Rede Record que fazia transmissão ao vivo foi incendiado pelos manifestantes.[228][72]
  • 19 de Junho:
    • Supremo Tribunal Federal decide derrubar decisão do TJMG, do dia 17 de junho do mesmo ano, que proibia manifestantes de bloquearem vias públicas. Sindicatos e entidades envolvidas que desrespeitassem a decisão do TJMG ficariam sujeitos a multa de 500 mil reais em caso de descumprimento.[229]
    • No Rio de Janeiro, o governo municipal anuncia a suspensão do aumento das tarifas de transporte público na cidade.[230]
Bope na repressão às manifestações do Rio de Janeiro.
Manifestação do dia 20 de junho, em Natal.[231]
  • 20 de junho:
    • Foram registrados atos em: Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espirito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Paraiba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.[232]
    • No Rio de Janeiro, houve a maior manifestação de 2013, com 1,2 milhão de pessoas,[233] que preencheu toda extensão da Avenida Presidente Vargas, em suas 4 vias. O confronto teve inicio em frente a Prefeitura, onde estava a cavalaria da Polícia Militar. O embate se extendeu por kilometros, até a Praça Cinelândia e Lapa, assim como nos arredores do trajeto. Os manifestantes fizeram barricadas de fogo, arremeçaram pedras e fogos de artifício, usaram escudos improvisados, fizeram pichações e depredações (lojas, agências bancárias e câmeras de controle de velocidade de carro). Em certo momento, o blindado da Policia Militar, conhecido como caveirão, foi atacado pelos manifestantes e teve que se retirar. A polícia utilizou helicopteros, blindados, cavalaria, motos, armas letais e armas de baixa letalidade na repressão ao ato.[234][235][236] Um carro do SBT ser incendiado pelos manifestantes.[237] Foi preso neste dia Rafael Braga, que trabalhava como catador de latinhas, sendo acusado de porte de Molotvs, porém depois ficou provado que eram apenas garrafas plásticas contendo desinfetante. Ficou conhecido como o primeiro condenado (em 1ª instância) das Jornadas de junho.[238][239][240]
    • Em Brasília, milhares de pessoas invadiram a área externa da Esplanada dos Ministérios.[241] Após o lançamento de rojões, sinalizadores e pedaços de madeira pelos manifestantes, os policiais responderam com spray de pimenta e bombas de gás lacrimogêneo. Em fuga, os manifestantes se concentraram em frente ao Palácio Itamaraty. Algumas pessoas entraram no espelho d'água do palácio e subiram na escultura Meteoro, de Bruno Giorgi. Diversos vidros do palácio foram apedrejados, holofotes foram destruídos, paredes foram pichadas e uma bomba incendiária foi arremeçada, queimando parte da fachada do prédio projetado por Oscar Niemeyer. Tendas foram queimadas, e a Catedral de Brasília, apedrejada.[241]
    • Em Natal houve um grande protesto, com dezenas de milhares de manifestantes, convocado pelo movimento Revolta do Busão, articulado em 2012 e que já vinha desde 15 de maio organizando constantes protestos contra o aumento da tarifa, tendo sido o ato desse dia o maior deles na cidade.[242]
    • Em Campinas, São Paulo, a manifestação reuniu milhares de pessoas e terminou em confronto entre manifestantes e polícia. Um carro da PM e 12 ônibus foram depredados.[243] Ficaram feridos 15 guardas municipais e 15 manifestantes deram entrada na UPA.[244]
    • Em Ribeirão Preto, interior do estado de São Paulo, um empresário acelerou o carro contra uma manifestação, atropelando treze pessoas e matando o estudante Marcos Delefrate, de 18 anos.[245][246]
    • Em Belém, por causa da repressão policial a um protesto, morre a trabalhadora Cleonice Vieira de Moraes, gari, com parada cardíaca após inalar gás lacrimogênio.[247][248]
    • Em Salvador, dois ônibus da FIFA foram apedrejados,[249] além de pelo menos outros dois ônibus comuns.[250] Além disso, o hotel que servia de base para a FIFA durante a Copa das Confederações foi vandalizado e um grupo tentou entrar no estabelecimento, sendo confrontado pela polícia.[249]
  • Manifestação em São Paulo no dia 20 de junho, na Avenida Paulista.
    29 de junho:
    • Na câmara municipal de Belo Horizonte foi votada a PL 317 que reduziria a passagem em 10 centavos e isentaria a BHTRANS de 2% do ISS que geraria 8 milhões a mais para a BHTRANS que fatura 1,2 bilhão de reais ao ano. Uma proposta pedia a redução em 20 centavos e a outra abriria as contas de faturamento da BHTRANS. Ambas foram vetadas e os manifestantes não foram autorizados a entrar na sessão. Assim, teve inicio a ocupação da câmara, durando até 7 de Julho de 2013.[254] Os ocupantes fizeram uma reunião com o prefeito Márcio Lacerda, que posteriormente anunciou a redução da passagem de ônibus na capital.[carece de fontes?]
  • 11 de julho:
    • Ocorreu o "Dia Nacional de Luta", organizado por centrais sindicais,[255] centenas de organizações de trabalhadores, categorias em greve, movimentos sociais e partidos de esquerda[255][256] Esta foi a quarta greve geral do país desde a Independência há 190 anos.[257] Entre as pautas dos trabalhadores estava o marco regulatório dos meios de comunicação, que levou a um ato próprio em frente à sede da Rede Globo em São Paulo,[258][259][260][260] Nessa manifestação um laser verde apontado para as janelas da emissora, mirado na cara do repórter Carlos Tramontina, que apresentava ao vivo o SPTV, obrigou-o a mencionar os protestos feitos do lado de fora.[260] As denúncias de espionagem na internet por agências estadunidenses fizeram o Marco Civil da Internet (PL 2.126/2011) ser uma reivindicação também.[260] De acordo com um dos defensores da PL, a Globo inseriu um trecho no texto que deveria ser removido, mas o resto todo deveria ser aprovado.[260]
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