Xesús Ferro Ruibal

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Xesús Ferro Ruibal
Xesús Ferro Ruibal
Nome completo Xesús Ferro Ruibal
Nascimento 28 de setembro de 1944 (79 anos)
Rebón, Moraña
Nacionalidade Galiza
Espanha
Ocupação Linguista, Teólogo, Latinista e Escritor
Principais interesses Linguistíca, Teologia, Latim e Literatura/Literatura galega

Xesús Ferro Ruibal, nascido em Rebón, Moraña, Galiza, Espanha em 28 de setembro de 1944, é um lingüista, teólogo, latinista e escritor galego.

Trajetória[editar | editar código-fonte]

Concluiu os estudos de Filologia e Teologia no Seminario de Santiago de Compostela em 1965, e de Filologia clássica em Roma em 1969. Colaborou na tradução à Língua galega do Novo Testamento em 1978 e o restante da Bíblia em 1989, obra esta última pelo que recebeu o Prêmio Nacional de Tradução em 1990.

Em 17 de Junho de 1995 foi elegido membro numerário da Real Academia Galega, a proposta de Constantino García González, Carlos Casares Mouriño e Andrés Torres Queiruga, e ingressou em 04 de Maio de 1996. Como cabia esperar, em seu discurso de ingresso versou sobre a fraseologia: Cadaquén fala coma quen é. Reflexións verbo da fraseoloxía enxebre,[1] e foi respondido por Carlos Casares.

Desde o ano 2000 dirige o projeto de Fraseologia galega do Centro Ramón Piñeiro para a Investigação em Humanidades, onde edita periodicamente os Cadernos de Fraseoloxía Galega, que já vão pelo número 12 (2010).

Em 2008 recebeu o Prêmio Lois Peña Novo.[2]

De 2007 a 2011 dirigiu e apresentou na TVG 470 epsódio do programa Ben falado!, microespaço de cinco minutos de duração dedicado à Língua galega.

Foi colaborador no Dicionário da Real Academia Galega.[3]

Vida pessoal[editar | editar código-fonte]

No pessoal, Xesús Ferro está casado e tem dois filhos.

Obra[editar | editar código-fonte]

  • 1983: Dido e Eneas. Xénese, nacemento e vida de dous personaxes polémicos da Eneida em Concepción Arenal. Ciencias y Humanidades.
  • 1987: Refraneiro galego básico pela Editorial Galaxia.
  • 1988: A Igrexa e a lingua galega pelo Conselho da Cultura Galega.
  • 1989: Latín de onte a hoxe pela Edicións Xerais de Galicia, (em colaboração).
  • 1990: Lingua galega e relixión, em Grial 107, 335-357.
  • 1992: Os papiros do Medulio, Contos do Castromil nº 28.
  • 1992: Diccionario dos nomes galegos, Ir Indo Edicións (em colaboração)
  • 1995: Refraneiro galego da vaca, Centro de Investigacións Lingüísticas e Literarias Ramón Piñeiro (em colaboração)
  • 2003: Notas para unha bibliografía paremiolóxica galega em Cadernos de Fraseoloxía Galega 4, 35-58 (em colaboração).
  • 2003: Refraneiro do Seminario de Santiago (1947-1958) em Cadernos de Fraseoloxía Galega 4, 173-343 (en colaboración).
  • 2004: Explicitación e implicitación fraseolóxica. Notas galegas em Cadernos de Fraseoloxía Galega 6, 57-80.
  • 2006: Locucións e fórmulas comparativas ou elativas galegas em Cadernos de Fraseoloxía Galega 8, 179-264.
  • 2010: Xosé Chao Rego: renacer galego. (Actas do Simposio-Homenaxe), Fundación Bautista Álvarez de Estudos Nacionalistas.
  • 2010: O libro da vaca. Monografía etnolingüística do gando vacún, Centro Ramón Piñeiro para a Investigação em Humanidades, ISBN 978-84-453-4948-9 (em colaboração com Pedro Benavente Jareño)[4]

Prêmios[editar | editar código-fonte]

Referências

Ligações externas[editar | editar código-fonte]

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Ver também[editar | editar código-fonte]


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