Ézio
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Ézio Leal Moraes Filho | |
Data de nascimento | 15 de maio de 1966 | |
Local de nascimento | Mimoso do Sul, Espírito Santo, Brasil | |
Nacionalidade | brasileiro | |
Data da morte | 9 de novembro de 2011 (45 anos) | |
Local da morte | Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil | |
Altura | 1,81 m[1] | |
Pé | canhoto | |
Apelido | Super Ézio | |
Informações profissionais | ||
Posição | atacante | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1986—1988 1989 1990 1990—1991 1991—1995 1995—1996 1998 1998 1998 |
Bangu Olaria Americano Portuguesa Fluminense Atlético Mineiro CFZ-RJ Rio Branco-ES Inter de Limeira |
10 (1) ? (?) 5 (5) 13 (1) 236 (118) 63 (21) ? (?) ? (?) ? (?) |
Ézio Leal Moraes Filho (Mimoso do Sul, 15 de maio de 1966 — Rio de Janeiro, 9 de novembro de 2011) foi um futebolista brasileiro que atuou como atacante.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Revelado pelo Bangu em 1986,[2][3] aos 20 anos, Ézio passou por alguns clubes de pequeno porte do futebol brasileiro até se transferir para o Fluminense, em 1991. Apesar de ter sido um jogador que não prezava pela qualidade técnica,[3] Ézio se destacou no tricolor carioca, onde recebeu o apelido de "Super-Ézio" do radialista Januário de Oliveira.[2][3] À época de sua contratação, o Fluminense passava por um período difícil, de crise financeira e escassez de títulos.[3] Sua chegada foi determinante para uma mudança nesse cenário: em seu primeiro ano no clube, ajudou a equipe a conquistar a Taça Guanabara de 1991.[2][3] Atuou pelo Fluminense de 1991 a 1995, participando de 236 jogos e marcando 118 gols pelo clube,[2][4][5] número que o torna o décimo maior artilheiro da história do tricolor carioca.[5] Muitos desses gols podem ser creditados ao fato de o jogador nunca desistir do gol.[3]
Notabilizou-se pela média de gols marcados no Flamengo, maior rival do Fluminense.[4] Foram 12 gols marcados no clube rubro-negro, o que o torna o terceiro maior artilheiro do Fla-Flu.[3]
Seu relacionamento com o Fluminense era tão intenso que Ézio chegou a assinar contratos em branco com o clube. "Era coisa de maluco. Eu assinava qualquer papel no início da temporada e depois discutia os valores. Nunca criei empecilho para renovar acordo, tamanha era a vontade de permanecer no Fluminense."[4] Com o Fluminense, Ézio conquistou as Taças Guanabara de 1991, 1993 e o Campeonato Carioca de 1995, além de ter disputado a final da Copa do Brasil de 1992,[2] marcando, inclusive, um dos gols da primeira partida.
Vítima de seguidas lesões, Ézio deixou o Fluminense em 1995,[3][4] transferindo-se para o Atlético Mineiro, onde ficou quase um ano parado, devido a uma lesão no joelho.[3] As seguidas lesões o obrigaram a encerrar sua carreira, em 1998.
Ézio Leal Moraes Filho se tornou um dos maiores artilheiros do Fluminense com mais de 100 gols marcados, além disso é o terceiro maior artilheiro do Tricolor das Laranjeiras em brasileiros, ao lado de Doval.
Habilidoso e com forte presença na área, buscava o gol a todo instante e, por isso, mereceu o apelido carinhoso da torcida, e do locutor esportivo Januário Oliveira, de "Super Ézio". Apesar de todas as dificuldades, ele sempre marcou gols importantes em clássicos, participou do vice-campeonato da Copa do Brasil quando o Fluminense foi derrotado com um pênalti duvidoso marcado no final da partida. Integrou também o elenco que foi Campeão Carioca em 1995, único título conquistado pelo jogador. Posteriormente foi negociado com o Atlético Mineiro, onde marcou 21 gols.
O destaque de Ézio fica por conta, também, de que conseguira ser um ídolo tricolor numa fase difícil para o Fluminense, grave crise financeira ainda assolava o clube e culminaria na série de rebaixamentos, ainda assim o "Super Ézio" não se abalava, sempre chamado pela torcida ele estava lá, firme e forte.
Jogou pelo Fluminense de 1991 a 1995 marcando 118 gols em 236 jogos. É o décimo-primeiro maior artilheiro da história do clube como também é um dos maiores artilheiros da história do Fla-Flu, com 12 gols.
Morte
[editar | editar código-fonte]Ézio morreu no dia 9 de novembro de 2011 em decorrência de um câncer, após internação em um hospital de Jacarepaguá. O ex-jogador tinha dois tumores: um no pâncreas e outro no fígado. A doença foi descoberta em outubro de 2010.[6]
Títulos
[editar | editar código-fonte]- Bangu
- Taça Rio: 1987
- Fluminense
- Taça Guanabara: 1991, 1993
- Campeonato Carioca: 1995
Referências
- ↑ «Ézio Leal Moraes Filho». Galo Digital. Consultado em 14 de agosto de 2011
- ↑ a b c d e «Que fim levou? ÉZIO, O SUPER ÉZIO...Ex-atacante do Flu, Bangu, Lusa e Galo». Terceiro Tempo. Consultado em 27 de julho de 2023
- ↑ a b c d e f g h i Shalom, David (8 de Setembro de 2010). «Ídolo do Fluminense, "Super-Ézio" diz que apelido projetou sua carreira». R7. Consultado em 14 de Agosto de 2011. Arquivado do original em 15 de setembro de 2010
- ↑ a b c d Costa, FAbrício (2 de Julho de 2008). «Lembra dele? Super Ézio, o herói do Flu nos anos 90, vira decorador de imóveis». GloboEsporte.com. Consultado em 14 de Agosto de 2011
- ↑ a b «Capítulo VI – Estatísticas». Site oficial do Fluminense. Consultado em 14 de Agosto de 2011
- ↑ Morre aos 45 anos o ex-jogador Ézio, do Fluminense Portal Folha.com (ed. de 10 de novembro de 2011)