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Aeronave de ataque

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Aeronave de ataque, avião de ataque, bombardeiro de ataque ou bombardeiro leve é um tipo de avião militar projetado para atacar alvos terrestres e marítimos com alta precisão, utilizando uma variedade de armamentos, como bombas, mísseis e canhões. Desempenham um papel crucial em operações de apoio aéreo aproximado, interdição aérea e operações de contra-insurgência. Estes aviões são usados frequentemente para enfraquecer as capacidades inimigas antes ou durante as ofensivas terrestres.[1]

Utilização[editar | editar código-fonte]

As aeronaves de ataque costumam ser mais lentas e menos manobráveis ​​do que os caças, mas carregam mais armamento e são capazes de operar em bases menos preparadas. Podem ser usadas para atacar uma variedade de alvos, incluindo tropas inimigas, veículos blindados, fortificações e infraestrutura.[2]

Histórico de desenvolvimento[editar | editar código-fonte]

O conceito de aeronave de ataque surgiu durante a Primeira Guerra Mundial, mas foi na Segunda Guerra Mundial que essas aeronaves começaram a se especializar e ganhar importância estratégica. Desde então, os projetos e tecnologias evoluíram significativamente, culminando em aeronaves altamente sofisticadas e especializadas, como o Super Tucano A-29 do Brasil, o A-10 Thunderbolt II dos Estados Unidos e o Su-25 Frogfoot da Rússia.[3]

Aeronaves de ataque[editar | editar código-fonte]

Brasil[editar | editar código-fonte]

Embraer A-29 Super Tucano: Esta aeronave turboélice de ataque leve é utilizada pela Força Aérea Brasileira para missões de apoio aéreo, vigilância de fronteiras e treinamento avançado de pilotos. O Super Tucano é conhecido por sua manobrabilidade, resistência e capacidade de operar em pistas não preparadas, sendo empregado em diversas forças aéreas ao redor do mundo​.[4]

Aeronave de ataque Embraer EMB-314 Super Tucano
Embraer EMB-314 Super Tucano

China[editar | editar código-fonte]

Hongdu L-15 Falcon: Esta é uma aeronave de treinamento avançado que pode ser equipada para missões de ataque leve. Desenvolvida pela Hongdu Aviation Industry Corporation, a L-15 é parte do esforço da China para modernizar suas forças armadas com aeronaves versáteis que podem cumprir múltiplas funções​.[1]

Aeronave de ataque Hongdu L-15 Falcon
Hongdu L-15 Falcon

Estados Unidos[editar | editar código-fonte]

Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II: Conhecido como "Warthog", o A-10 é famoso por sua durabilidade e poder de fogo. Projetado para ataques ao solo e apoio aéreo aproximado, o A-10 pode operar sob intensas condições de combate e é equipado com um canhão rotativo de 30 mm, além de uma vasta gama de bombas e mísseis​.[1]

Aeronave de ataque A-10 Thunderbolt
Fairchild Republic A-10 Thunderbolt II

Rússia[editar | editar código-fonte]

Sukhoi Su-25 Frogfoot: Desenvolvido na década de 1970, o Su-25 é uma aeronave de ataque ao solo robusta, projetada para operar em ambientes hostis e proporcionar apoio aéreo aproximado às forças terrestres. Ele é amplamente utilizado por vários países e conhecido por sua durabilidade e capacidade de carregar uma grande variedade de armamentos​.[5]

Aeronave de ataque Sukhoi Su-25 Frogfoot 22 Red
Sukhoi Su-25 Frogfoot

Referências

  1. a b c Magalhães, André (31 de janeiro de 2021). «A-29 Super Tucano: A aposta em um caça leve que deu certo». Aeroflap. Consultado em 17 de junho de 2024 
  2. Shohan, Abdus (maio de 2016). «Design and Optimization of a Ground Attack Aircraft» (PDF). IOSR Journal. IOSR Journal of Mechanical and Civil Engineering (IOSR-JMCE) (13). Consultado em 17 de junho de 2024 
  3. Galante, Alexandre (18 de dezembro de 2019). «16 anos do Embraer A-29 Super Tucano». Poder Aéreo – Aviação, Forças Aéreas, Indústria Aeroespacial e de Defesa. Consultado em 17 de junho de 2024 
  4. Magalhães, André (31 de janeiro de 2021). «A-29 Super Tucano: A aposta em um caça leve que deu certo». Aeroflap. Consultado em 17 de junho de 2024 
  5. Defesa, Redação Forças de (12 de abril de 2023). «Embraer lança o A-29N Super Tucano na configuração OTAN». Poder Aéreo – Aviação, Forças Aéreas, Indústria Aeroespacial e de Defesa. Consultado em 17 de junho de 2024