As Grandes Interpretações de Barbra Streisand
As Grandes Interpretações de Barbra Streisand | |||||||
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Coletânea musical de Barbra Streisand | |||||||
Lançamento | 1968 | ||||||
Gravação | 1962 a 1968 | ||||||
Gênero(s) | Pop tradicional, jazz | ||||||
Gravadora(s) | CBS | ||||||
Cronologia de Barbra Streisand | |||||||
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As Grandes Interpretações de Barbra Streisand é uma coletânea musical da cantora e atriz estadunidense Barbra Streisand. Lançada exclusivamente no Brasil, em 1968 (em mono), pela gravadora CBS, reúne doze canções lançadas previamente em álbuns de estúdio de Streisand.
A coletânea traz algumas canções inéditas em um fonograma brasileiro da cantora, uma vez que alguns de seus primeiros discos não chegaram a ser editados no país. Após o primeiro álbum, intitulado The Barbra Streisand Album, seu segundo lançamento brasileiro foi People, de 1964.[1] Dessa forma, faixas dos álbuns The Second Barbra Streisand Album (1962) e The Third Album (1963), só poderiam ser adquiridas através de discos importados.
A foto utilizada na capa do álbum é a mesma do disco de 1966 de Streisand, intitulado Je m'appelle Barbra, que traz a cantora prestando homenagem a música e artistas franceses.[2] A fotografia é de Richard Avedon, duas fotos dessa sessão apareceram na edição de dezembro de 1965 da revista Harper's Bazaar.[2]
Concomitantemente, um compacto duplo também intitulado As Grandes Interpretações de Barbra Streisand, foi lançado no mesmo ano e possuía quatro faixas, a saber: "People", "Cry me a river", "A Taste of Honey" e "As Time Goes By"[3] O álbum foi lançado posteriormente nos formatos K7[4] e CD.[5]
A recepção dos críticos especializados em música foi favorável. O álbum recebeu uma cotação de "muito bom" do periódico O Jornal.[6] O crítico do jornal O Estado de Florianópolis o considerou ideal "para quem gosta da boa música norte americana".[7] O jornalista Sylvio Malheiros indicou o disco na seção "Som & Imagem", do jornal A Cruz.[8] Haroldo Costa, do Diário de Notícias, escreveu que como as canções advém de diferentes fases da artista, é possível notar suas diversas nuances como intéprete.[9] Segundo ele, a cantora consegue ir "com tranquilidade de um gênero para outro", e afirmou que "a colocação de sua voz, a dramaticidade que impõe quando necessário", são alguns dos trunfos que a conduziram ao sucesso.[9]
Comercialmente, o álbum tornou-se um sucesso no país. Na parada musical do jornal paulista Cidade de Santos atingiu a posição de número 8 como o mais vendido da semana.[10] Em 1970, apareceu na posição de número 35 da lista da Nopem dos "50 L.P. C.S e C.D." mais vendidos no Brasil daquele ano.[11]
Lista de faixas
[editar | editar código-fonte]- Créditos adaptados da contracapa do LP As Grandes Interpretações de Barbra Streisand, de 1968.[12]
N.º | Título | Compositor(es) | Álbum original | Duração | |
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1. | "Free Again" | R. Colby / M. Jourdan / A. Canfora / J. Baselli | Je m'appelle Barbra | 3:43 | |
2. | "Yesterdays" | Otto Harbach, Jerome Kern | Color Me Barbra | 3:05 | |
3. | "My Melancholy Baby" | Ernie Burnett, George A. Norton, Maybelle E. Watson | The Third Album | 3:02 | |
4. | "As Time Goes By" | Herman Hupfeld | The Third Album | 3:46 | |
5. | "The Shadow of Your Smile" (Love Theme from The Sandpiper) | P.F. Webster / J. Mandel | My Name Is Barbra, Two... | 2:45 | |
6. | "Second Hand Rose" | G. Clarke / J.F. Hanley | My Name Is Barbra, Two... | 2:09 | |
7. | "People" | Bob Merrill, Jule Styne | People | 3:40 | |
8. | "Cry me a River" | A. Hamilton | The Barbra Streisand Album | 3:37 | |
9. | "A Taste of Honey" | R. Marlow; B. Scott | The Barbra Streisand Album | 2:51 | |
10. | "My Coloring Book" | Kander e Ebb | The Second Barbra Streisand Album | 4:11 | |
11. | "My Name is Barbra" | Leonard Bernstein | My Name Is Barbra | 0:53 | |
12. | "Gotta move" | Peter Matz | My Name Is Barbra | 2:01 |
Tabelas
[editar | editar código-fonte]Tabelas anuais
[editar | editar código-fonte]Tabela musical (1970) | Posição |
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Brasil (Nopem)[11] | 35 |
Referências
- ↑ Pinto, Rossini (25 de junho de 1965). «A grande Streisand». Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. Consultado em 19 de setembro de 2021
- ↑ a b Howe, Matt. «Je m'appelle Barbra». Barbra-Archives. Consultado em 13 de novembro de 2022. Cópia arquivada em 14 de novembro de 2022
- ↑ (1968) Créditos do álbum As Grandes Interpretações de Barbra Streisand por Barbra Streisand [Compacto duplo]. Brasil: Columbia Records (56372).
- ↑ (1968) Créditos do álbum As Grandes Interpretações de Barbra Streisand por Barbra Streisand [K7]. Brasil: Columbia Records (5096).
- ↑ (1968) Créditos do álbum As Grandes Interpretações de Barbra Streisand por Barbra Streisand [CD]. Brasil: Columbia Records (746.145/2-464491).
- ↑ Taylor, Daniel (11 de abril de 1968). «Elza a Bábara». O Jornal. Rio de Janeiro. Consultado em 26 de outubro de 2021
- ↑ «Discos populares: As grandes interpretações de Barbra Streisand - CBS - 37543». O Estado 15856 ed. Florianópolis. 24 de março de 1968. p. 2. Consultado em 24 de outubro de 2023
- ↑ Malheiros, Sylvio (21 de abril de 1968). «Som & Imagem». A Cruz 02607 ed. Rio de Janeiro. p. 3. Consultado em 24 de outubro de 2023
- ↑ a b Costa, Haroldo (7 de maio de 1968). «Discos». Diário de Notícias 13943 ed. Rio de Janeiro. p. (14). Consultado em 24 de outubro de 2023
- ↑ «Os sucessos da semana». Cidade de Santos 00325 ed. São Paulo. 20 de maio de 1968. p. 8. Consultado em 24 de outubro de 2023
- ↑ a b Vicente, Eduardo. «Listagens Nopem 1965-1999». Academia.edu. Consultado em 13 de novembro de 2022. Cópia arquivada em 13 de novembro de 2022
- ↑ (1968) Créditos do álbum As Grandes Interpretações de Barbra Streisand por Barbra Streisand [LP]. Brasil: Columbia Records (37543).